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The Black List : Episódio 1×08 – Hoboken

Jade

 

A internet estava uma loucura, como sempre. Todos comentavam o surto de Austin. Jade não sabia o que fazer naquela situação além de socar a cara do irmão.

Na manhã seguinte ao ocorrido, a primeira coisa que Jade fez foi olhar o celular. E lá estava a enxurrada de mensagens e tweets sobre o que Austin fizera. E nenhuma mensagem de Mason, o que ela tinha achado bem estranho.

Ela desceu as escadas ainda de camisola, agradecendo por ser sábado e que seu pai ainda estava em sua viagem de negócios. Os únicos na mesa eram Austin e Victoria.

– Bom dia. – disse Victoria. – Já sabe o que seu irmão aprontou?

– Sei. – Jade puxou a cadeira sem tirar os olhos do rosto de Austin. Ele parecia muito mais abatido do que na noite em que ela o encontrou no cemitério. – Qual o seu problema, Austin?

– Ele me provocou. – ele falou entre os dentes. – Falou de Kelly.

– Isso era óbvio que ia acontecer. – Victoria bebeu um pouco de seu café. Jade estranhou que sua mãe parecia bem calma, enquanto ela mesma estava borbulhando em puro ódio. – Mas você não escuta, não é?

– Eu só queria um pouco de paz. – Austin colocou as mãos sobre o rosto.

– Você só atraiu, de vez, todos os holofotes da mídia sobre você. – Jade disse. – Não duvido que aquela maldita do TMX não esteja falando horrores de você.

– Onde está a droga do Mason quando isso acontece? – perguntou Victoria. – É a função dele, remediar toda a mídia.

– Ele não pode estar em todos os lugares ao mesmo tempo, mamãe. – murmurou Jade. – Além disso, não há o que remediar. Se prepare, Austin, as coisas vão ficar realmente sérias pro seu lado.

Nesse momento, as portas que davam para a sala onde estavam se abriram e Mason surgiu com o celular na mão e com uma expressão terrível no rosto.

– Bem na hora. – disse Victoria. – O que nos diz?

– Está uma loucura. – Mason se sentou, suspirando. – Todo mundo tá comentando sobre o tal paparazzi e também saiu uma matéria…

– Que matéria? – Austin perguntou.

– Sobre as mensagens. – Mason entregou o celular para Jade. – Petra já sabe. Já sabe até sobre aquela sobre o sangue de Kelly.

– Que merda é essa?! – gritou Victoria, ela quase quebrou a xícara em sua mão. – Que história é essa?

Mason olhou para Jade, que olhou para Austin. Eles não tinham contado para Victoria sobre a última mensagem.

– Pois é. – disse Mason. – Recebemos uma mensagem falando que a família Evans está com sangue nas mãos. O sangue de Kelly – ele suspirou. – e o sangue de toda Nova York.

Victoria parecia ter entrado em um estado de transe, ela colocou as mãos sobre o rosto e gaguejou :

– De onde tiraram isso?

– Não sabemos. – Mason murmurou. – Principalmente sobre “o sangue de Nova York”. Não entendi essa parte.

Os três Evans ficaram em silêncio. Jade abaixou o rosto e suspirou.

– Tudo isso é loucura. – ela disse. – O que vamos fazer?

– Austin tem que se pronunciar. Logo. – Mason disse. – Um vídeo. Ou um simples tweet. De alguma forma, se desculpar e…

– Pagar pelos danos ao paparazzi. – disse Jade. – Como sempre.

– Exato. – Mason estava digitando no celular. – O twitter está uma loucura. Não postem nada até Austin se pronunciar.

Austin mantinha as mãos sobre o rosto, os olhos vermelhos. Parecia que ele tinha tido uma noite péssima.

– Tenho que ir na casa de Kelly. – ele disse. – Hoje.

– Você enlouqueceu. – disse Victoria, ela parecia ter despertado do transe. – Depois do que você fez? Tem sorte de ter conseguido chegar em casa sem ser preso.

– Jade e Mason vão comigo. – ele ignorou a mãe.

– Eu – Mason começou mas logo foi cortado por Austin.

– Vamos logo depois do café.

J.J

 

J.J tinha sérias prioridades em sua vida. E a primeira delas era ajudar Eleonor com as contas de casa. Naquela manhã, ele acordou com o som de sua irmã limpando a casa. Ela tinha esse hábito, de todo sábado de manhã limpar a casa.

– Ei, me ajude aqui. – ela disse quando viu J.J indo até o banheiro. – Preciso que limpe o banheiro. Ah, mas primeiro pode fazer um pouco de café?

– Você está bem? – tinha um tempo que ele não conseguia conversar com a irmã, toda vez que ele chegava em casa ela ainda estava no trabalho. – Não consigo falar com você direito tem quase uma semana.

– Estou, sim. – ela parou no meio do corredor, o rosto cheio de olheiras. – Bom, o emprego tem tirado um pouco do meu sono.

– Alguma coisa nova? – ele começou a escovar os dentes.

– Não. Victoria Evans disse que para que eu ganhasse mais dinheiro, eu teria que dobrar o meu expediente. Preciso pagar as contas desse mês, Jonathan.

– Hm.

– E as pizzas? Quer dizer, as caixas das pizzas? – ela perguntou, voltando a esfregar o chão.

– Bem. – ele suspirou, cuspindo a pasta de dente na pia. – Recebi uma proposta melhor.

Eleonor foi até o irmão, esperançosa. J.J viu em seu rosto que provavelmente ela estava esperando um novo emprego como, sei lá, pizzaiolo ou entregador de pizzas.

– Sério? Tipo?

– Sabe das mensagens que os alunos da Harper estão recebendo, certo?

– Sim? – o rosto de Eleonor mudou. – O que tem a ver?

– Então – ele sorriu. – essa família Evans anda meio encrencada por causa das polêmicas dos filhos. E as mensagens estão expondo eles pouco a pouco.

– Fala logo, Jonathan.

– Uma jornalista quer que eu a mantenha informada sobre as mensagens. O que eu preciso é encaminhar as mensagens que eu receber desse tal anônimo para ela. E assim, ela vai publicando e fazendo matérias…é para aquele tal TMX.

Eleonor franziu a testa, engolindo em seco. Não era o que ela esperava realmente. Ela virou o rosto e esfregou a mão no queixo.

– Isso não é legal, Jonathan.

– Eu não ligo pra esses Evans, El. – ele disse. – Precisamos do dinheiro. E eles nunca vão saber que sou eu o informante.

– Quanto ela te pagou?

– Mil dólares. – ele foi até o quarto, pegou da mochila um envelope cheio de notas de 100. Eleonor prendeu a respiração quando viu. – O bastante para pagarmos as contas, né?

– Droga. – ela disse. – Eu falei para você não se envolver com esses filhos da puta. A mãe deles é minha patroa!

– É só manter segredo. – J.J riu. – Não vão descobrir.

– Não pode contar a ninguém. – Eleonor pegou o envelope e começou a contar o dinheiro, desesperada. – Meu Deus, Jonathan. Não pode contar nem a Maria e Park.

– Pode deixar. – ele disse, sério. – Não vão saber.

Sam

 

Investigar se J.J e Maria tinham algo a ver com as mensagens anônimas seria difícil para Sam. Primeiro por serem seus amigos e isso poderia acabar com a amizade entre os três, apesar dele não achar que eles estavam envolvidos com isso.

Mas Sam ainda pensava nas vantagens que poderia ter com os Evans se descobrisse alguma coisa. Ele precisava mudar de vida urgentemente, e pra conseguir isso, ele precisava se aproximar das pessoas certas.

No dia anterior ele havia passado um bom tempo conversando com os garotos do time após a escola, eles estavam muito ansiosos para o baile. Mas tinha um porém.

– Papai nunca vai deixar trazermos álcool pra festa. – disse Travis.

Sam, Travis e Harry estavam sentados nas arquibancadas, enquanto o time de líderes de torcida treinavam. Já estava quase anoitecendo.

– Precisamos pensar numa forma de trazer uma diversão a mais pra essa festa. – disse Sam.

– Sim. – Harry concordou. – Eu não sou de beber. Mas concordo que tem muita merda acontecendo nessa escola. A festa vai virar um enterro.

Os três riram alto. Sam pensou em como levaria bebida para o baile sem ser percebido, porém seria mais fácil do que ele pensava.

– É simples. Já fiz isso na minha antiga escola. – disse Sam. – Cada um traz uma garrafinha, sabe, daquelas pequenas? Uma garrafinha dessas de vodka ou tequila dentro do ponche e pronto, tá feita a festa.

– Tinha bailes na sua antiga escola? – Travis perguntou.

– É claro. – Sam riu. – Aposto que eram melhores que os bailes daqui.

– Com certeza. – disse Harry.

– Sem dúvidas. – Travis também riu. – Mas aqui temos seguranças. Um monte de fotógrafos e paparazzis na porta…

– Sério? – Sam disse. – Ah, esqueci que estudo numa escola cheia de gente famosa.

– Nem todo mundo. – Harry disse. – Mas é sério. A maioria vem por causa da Jade. E agora, depois que vazou essa foto do cemitério…

– Putz, verdade. – Travis resmungou. – Mas esquece eles. Temos que pensar nos seguranças.

Sam coçou a cabeça. Os seguranças realmente seriam um problema, principalmente para ele que era um simples bolsista. Para ser expulso não custava muito.

– Os seguranças não vão monitorar os armários, vão? – Sam perguntou. – Podemos esconder em algum lugar dentro da escola. Trazemos durante o período das aulas, antes do baile. E durante o baile, podemos buscar as garrafas.

– Hm. Perigoso…tem as câmeras. – Harry disse.

– O banheiro. – Travis levantou o dedo.

– Nojento. – disse Sam. – Temos o vestiário do time.

– Vai estar fechado. – Harry e Travis disseram juntos.

– Droga. Vou ter que concordar com a ideia do banheiro, então. Mas onde?

Os três começaram a investigar o banheiro masculino ainda naquele dia. Vasculharam todas as cabines, atrás de brechas que pudessem esconder uma quantidade boa de bebida. E não acharam.

– Não tem como. – Travis estava irritado. – O que nos resta é aguentar o enterro que vai ser essa festa.

– Ok. Tenho um plano. – Harry suspirou, um pouco irritado. – Pode ser que dê certo.

– Diz logo. – Travis resmungou.

– Sei um lugar, nas arquibancadas, que posso esconder as garrafas. – Harry olhou pra Sam e Travis. – Confiem em mim. E sem perguntas.

– Fechado.

– Que lugar é esse? – Travis perguntou.

– Sem perguntas, Travis. – Harry cruzou os braços. – Só confia em mim.

Harry não contou para os dois onde era esse tal lugar nas arquibancadas que ele poderia esconder as garrafas de bebida. Até aquela manhã de sábado, quando Sam estava trabalhando na mercearia dos pais e recebeu a visita inusitada do amigo.

– O que? – Sam se assustou.

– Vim comprar umas coisas, porra. – Harry riu. – Não posso?

Sam ficou intrigado com a visita de Harry até o negócio de seus pais. Harry morava no mesmo bairro que Sam, o Brooklyn, mas mesmo assim estranhou a presença do amigo.

– Falou naquele dia que seus pais tinham um comércio no Brooklyn. Minha mãe pediu para que comprasse algumas frutas. Me perguntei “por que não ir na mercearia do Sam”? – ele disse, pegando uma cesta no canto da mercearia.

– Fique à vontade, cara. – riu Sam. – Soube das últimas?

– Sim. – Harry balançou a cabeça. – Austin está passando dos controles, sabe? Toda essa história está passando dos limites.

– Não acha estranha essa postura dele?

– Sinceramente? – Harry começou a pegar umas maçãs. – Não. Já vi Austin agressivo umas vezes.

– Ah. Isso eu não sabia. – Sam murmurou. – Mas agressivo de agredir os outros?

– Sim. – Harry encarou Sam. – Ele se descontrola muito fácil. E aí, já descobriu alguma coisa dos seus amigos bolsistas?

– Não. – Sam franziu a testa. – Cara, acho que J.J e Maria não tem nada a ver com isso tudo.

– Também acho. Mas sei lá, é estranho, sabe? Nunca falei com eles, pra falar a verdade. Mas que é estranho é.

– J.J é mais fechado. Maria é fã das fofocas dos Evans. Não acho que ela queira destruir essa família. Nem J.J, ele não tem motivo algum pra isso.

Harry continuou escolhendo as frutas, pensando que talvez Sam tivesse razão.

– E o nosso plano das bebidas? – Sam voltou ao assunto. Harry suspirou bem alto, chamando a atenção de Sam.

– Tudo nos conformes. Já conseguiu sua garrafinha? Consegui um cantil antigo lá de casa, Travis também.

– Vodka? – Sam perguntou.

– Sei lá, eu não sou de beber. – Harry trouxe a cesta para Sam pesar as frutas.

– Melhor vodka. Tequila é bom como shot. – Sam riu.

– Meu Deus. Vocês são dois bêbados. – Harry gargalhou alto.

Jade

 

Austin tocou a campainha da casa dos pais de Kelly. Jade parecia estar mais tensa do que o próprio irmão, ela mal conseguia respirar.

Kelly morava com seus pais em Hoboken, um pouco distante de Manhattan. Ela havia começado a trabalhar para os Evans no café de Victoria. Ela conheceu Austin durante uma visita ao apartamento da família, em um jantar de comemoração pela nova filial que Victoria iria abrir.

Os dois começaram a namorar pouco tempo depois, viviam viajando para o exterior e parecia que os dois iam ficar juntos para o todo sempre. Até casamento já tinha sido proposto, mas Kelly preferiu adiar para depois da formatura de Austin.

Até o momento da gravidez e do aborto.

Kelly morreu durante o procedimento, que foi financiado e proposto por Morgan e Victoria. Um filho naquele momento iria causar um grande problema à família, porém o que aconteceria após tudo aquilo seria bem pior.

A morte de Kelly trouxe muito sofrimento para os seus pais, dois aposentados que viviam com o filho caçula, Carl. Eles quiseram denunciar e coloca os Evans na justiça pela morte da filha.

O casal decidiu acabar com todos os problemas depois de receberem uma boa, incrível, proposta de Morgan Evans. Os dois e o filho, ficariam calados, e receberiam uma quantidade de dinheiro todo mês. Assim, pagando os estudos de Carl e o triplo de suas aposentadorias.

Toda a situação das mensagens sobre Kelly trouxe Austin, Jade e Mason até aquela porta, na casa dos pais de Kelly em Hoboken. Demorou um tempo até que alguém atendesse, os dois irmãos estavam um pouco incomodados pelo risco de ter algum paparazzi atrás dos arbustos.

Foi o irmão de Kelly que atendeu. Os cabelos loiros e as sardas de Carl, agora mais velho, surgiram no portão.

– O que vocês querem?

– Oi, Carl. – disse Austin. – Podemos entrar?

Jade se surpreendeu com o irmão, ele parecia bem calmo. Mais calmo do que ela até.

– Pra que? – Carl só deixava praticamente metade da porta aberta. – Já não basta ter matado a minha irmã? Quer invadir a minha casa também?

Austin ficou vermelho. Ele fecho os punhos e suspirou. Mason teve que se intrometer:

– Oi, Carl. Queremos só conversar. Aconteceu algumas coisas que pensamos na possi-

– Quem é você? – Carl perguntou. – Nunca te vi.

– Sou Mason. Amigo de Jade e de Austin. Sei de todo o problema sobre sua irmã. Queríamos só entrar pra conversar.

Carl revirou os olhos e abriu a porta para os três passarem. Jade prendia a respiração, o clima estava pesado demais.

A sala tinha um cheiro intenso de incenso, Carl se sentou no pequeno sofá verde que estava encostado em um canto do cômodo. Jade, Austin e Mason se sentaram nas poltronas em frente a Carl.

– Como estão seus pais? – perguntou Jade.

– Viajaram. – Carl disse, sério. – Foram visitar minha tia na Califórnia.

– Legal. – sorriu Jade. – Espero que estejam bem e se divertindo.

– Bem. – Carl debochou, rindo. – O que fizeram foi muito grave. Meus pais recebem a droga do dinheiro de vocês mas vivem uma vida de merda.

– Como assim? – Mason perguntou.

– Eles são amaldiçoados todos os dias. Kelly faz um imensa falta na nossa família. Eles estão velhos, pagando o preço todos os dias…

– Eles estão passando mal? – Mason disse. – Podemos ajudar se quiser.

– Não preciso do dinheiro sujo de vocês. – Carl praguejou.

– Ei. – Austin disse, bem alto. – Não fale assim com a gente, seu idiota. Pagamos a merda dos seus estudos, a droga da aposentadoria dos seus pais. Foi opção deles em aceitar.

– E é por essa opção que eles pagam o preço de venderem a alma de Kelly. – Carl se levantou.

– Se acalme. – disse Jade para Austin. – Por favor, Carl, sente-se. Viemos perguntar algumas coisas.

Carl começou a andar pela sala, resmungando coisas inaudíveis. Mason franziu a testa e olhou para Jade.

– Recebemos umas mensagens anônimas. – Jade disse, olhando nos olhos de Carl. – Sobre Kelly.

– E? – Carl parou e olhou para a garota. – O que tenho a ver com isso?

– Pensamos – Mason estalou os dedos. – que há a possibilidade…bem pequena, na verdade. De Kelly estar viva e por trás dessas mensagens.

– Ou você mesmo estar por trás disso. – Austin virou-se para encarar Carl.

Um sorriso largo surgiu no rosto do irmão de Kelly, ele gargalhou bem alto. Austin virou o rosto para a parede, Jade percebeu que ele estava se segurando para não socar o garoto.

– Não tenho nada a ver com isso. – Carl riu. – E Kelly não faria isso.

– Como pode saber? – Jade perguntou. – Não viu o corpo dela, viu?

– Não. O caixão estava fechado. – Carl se aproximou. – Kelly está morta.

– Então poderia ser você o anônimo. – Austin disse. – A sua raiva, toda a sua postura…tudo indica que pode ser você.

– Eu não perderia o meu tempo. E nem colocaria a vida dos meus pais e os meus estudos em risco por conta disso. Se eles optaram em receber o dinheiro, apesar de tudo, que recebam. Eu não dou a mínima para vocês.

– Ele tem razão. – Mason sussurrou para Jade. – Eles tem uma vida boa graças a vocês, por que colocaria tudo isso em risco?

– Não acredito. – disse Austin. – Você tá escondendo alguma coisa.

– Pois investigue. – Carl se aproximou de Austin, Mason interveio. – Seu brutamontes filhinho do papai.

– Não. – disse Mason. – Carl, entraremos em contato qualquer coisa. Era só isso.

Carl mordeu o lábio e observou Austin, que estava ardendo de raiva e encarando o garoto.

– Não vejo a hora de ver todo o seu império cair. – ele murmurou. – Vai ser lindo de assistir. Quem quer que seja esse anônimo, tem meu apoio.

Jade encarou Carl. Mason puxou o braço de Jade e de Austin, indo em direção à rua. Jade parecia ter ficado paralisada naquela posição, precisou do puxão de Mason para acordar e seguir em frente.

Os três saíram da casa de Kelly e ouviram Carl fechar o portão atrás deles, o garoto parecia ter ficado bastante irritado. Jade deixou o ar entrar em seus pulmões para tirar todo aquele cheiro terrível de incenso.

Nesse momento, tudo parecia ter andado em câmera lenta. Um carro de polícia, três policiais segurando os braços de Austin. Mason parecia ter pulado para trás, ele abriu a boca mas Jade não ouviu nenhum som, sua mente estava ocupada observando as algemas no pulso do irmão, que tinha uma expressão horrível no rosto.

E assim, ela conseguiu distinguir as palavras que saiam da boca do policial que algemava Austin:

– Austin Evans, você está preso por tentativa de homicídio e lesão corporal durante a noite de ontem. Você tem o direito de permanecer em silêncio até a chegada de seu advogado.

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