Capítulo 02

A colheita do café da fazenda dos amigos Pedro e Camilo, findou e a safra já está pronta para ser entregue ao comprador .

Cosme e Damião, após uma pausa para descanso volta para o batente.

(caminhando em direção da lavoura)

COSME: Daqui a pouco as carretas chegarão para levar o café .

DAMIÃO: No lugar do café, ficará um montante de dinheiro.

COSME: Com esse dinheiro poderá acarretar uma sucessão de aborrecimentos.

DAMIÃO: Vamos lá meu irmão, defender nosso ordenado.

(Casa de Pedro)

Na horta colhendo verduras para o almoço, Dyana e Cida, conversam como se fossem irmãs.

DYANA: Sabe Cida, estou tão feliz!

CIDA: Estou vendo patroinha.

DYANA: Já disse pra você não me chamar assim. Somos amigas, quase irmãs.

CIDA: Verdade. . . Mas, o que está lhe deixando tão feliz assim?

DYANA: Estou nas nuvens! Luiz disse que hoje logo após a entrega do café ao comprador, ele irá me pedir em casamento.

CIDA: Jura. . . Amiga que legal! Mas será que seu Pedro vai dar a mão da filhinha dele em casamento para o filho de seu Camilo?

DYANA: O que você acha Cida? Nossos pais são amigos de longa data e ainda são sócios. Você ainda tem duvidas.

CIDA: É! Não tenho mais dúvidas! Vamos lá terminar o almoço que seu pai já está quase chegando para o almoço.

(Chegam na cozinha)

SÔNIA: Até que em fim! Pensei que estivessem colhendo verduras para o jantar.

DYANA: Eu e Cida estávamos conversando mamãe.

CIDA: E o papo estava tão bom dona Sônia que esquecemos do almoço.

SÔNIA: Vocês duas vivem de segredinhos. . . Ainda vou ouvir o que tanto falam secretamente!

CIDA: Dyana estava me dizendo que hoje acontecerá algo muito importante.

SÔNIA: Algo importante? O queé?

(Para não estragar a surpresa do pedido de casamento de Luiz para Dyana, elas inventam uma justificativa para a fala de Cida. )

DYANA: Uai mamãe, o que poderia ser? . . . A venda do café, esqueceu que é hoje que o comprador virá buscar toda a colheita.

SÔNIA: Ah! Então era esse o assunto das duas? . . . Agora chega de prosa e vamos terminar este almoço logo.

No armazém onde toda a colheita está sendo preparada para ser entregue, Luiz, Filipe e Valter acompanham tudo de perto.

FILIPE: Nossos pais foram mesmo sortudos.

LUIZ: É verdade! Foi uma boa colheita.

VALTER: Os meus patrões, vão ficar com o bolso cheio de dinheiro.

FILIPE: Hoje irão receber apenas a metade do valor .

LUIZ: Isso mesmo, a outra metade só daqui a 3 meses. E pelo o que eu estou planejando, os pagamentos desta safra serão marcadas por boas decisões.

VALTER: Sinto cheiro de surpresa no ar.

LUIZ: Aguarde meu amigo. Aguarde!

(Pedro e Camilo a caminho de casa)

PEDRO: Vamos embora Camilo, o almoço já deve estar pronto.

CAMILO: Sim vamos. . . Vou pegar Luiz no armazém pra gente ir almoçar.

PEDRO: Também vou chamar Filipe e Valter para o almoço.

E assim fizeram. Ambos foram almoçar com suas respectivas famílias.

(Casa de Camilo)

LUIZ: Sabe pai, estou pensando em pedir a mão de Dyana hoje a noite em casamento.

CAMILO: Que bom meu filho. Eu e sua mãe abençoaremos essa união. Não é Santa?

SANTA: Só de pensar que meu filhinho já vai casar me da vontade de chorar. . .

LUIZ: Vou me casar, mamãe! Não irei me mudar ou morrer. . . Além do mais, Dyana é uma moça boa.

SANTA: Eu sei meu filho! Estou sentindo coisas de mãe ciumenta.

CAMILO: Toda mãe é assim meu filho, não se preocupe. Com esse casamento, vamos unir ainda mais nossa família com a família do amigo Pedro.

DAMIÃO: Tudo parece tranquilo. Amizade sem qualquer suspeita.

COSME: E os jovens Dyana e Luiz? Quanto amor, quanta ansiedade pelo noivado e casamento.

DAMIÃO: Hoje a noite, após carregarem as carretas com o café, muitas emoções irão fluir.

CONTINUA. . . . . . . . . . . . . . .