Diante do fato, Pedro pede o apoio de Camilo para comunicar a todos o ocorrido.

PEDRO (abre a porta e sai com Camilo e o delegado): Um bom dia a todos. Meu coração está dilacerado nesta manhã tão triste para mim e esperançosa para vocês. Mas a vida nos prega muitas surpresas. Ora agradáveis, ora não tão. Mas precisamos ter pulsos firme e coragem para encará-las e seguir enfrente.

D. TEREZINHA(Cochicha com Rosa): Alguma coisa deu errado com dinheiro desse povo.

ROSA: Vamos ouvir.

BENTO: Seu Pedro está muito abatido.

CAMILO: Por favor, ouçam e compreendam a situação em que o nosso amigo se encontra no momento. (coloca a mão no ombro de Pedro)

PEDRO: Quero dizer a vocês que o dinheiro que recebemos ontem como parte do pagamento do café, foi roubado nesta noite que passou. (todos se espantam) Alguém arrombou esta janela (aponta para a janela) e por ela entrou e levou o dinheiro.

Sonia e os filhos se aproximam de Pedro e o abraçam e choram.

CAMILO: peço que tenham um pouco de paciência. O amigo Pedro estará resolvendo essa situação e pagará a cada um de vocês.

PEDRO: Hoje ainda estarei buscando uma forma de pagá-los. Preciso que me deem prazo de uma semana. Ou talvez menos.

D. TEREZINHA (caminha até próximo a seu Pedro e. . . ): Posso falar seu Pedro.

PEDRO: Pode sim dona Terezinha.

D. TEREZINHA: Eu vi quem foi. Eu vi. . . Foi esse homem do olho ruim. (aponta para Camilo)

CAMILO: Que isso dona Terezinha? A senhora não gostar de mim é uma coisa, mas me acusar de roubo é muito grave.

PEDRO(se aproxima de Camilo): Não se preocupe amigo, deixe ela falar todos sabem que ela não tem a mente boa.

DELEGADO: Preciso falar com a senhora.

PEDRO(fala no ouvido do delegado): Ela não tem a mente boa. Vive falando asneiras. Sua mente é perturbada.

Cida vendo todo o sofrimento de Pedro. . . .

CIDA: Dona Sônia, vou preparar um chá de capim cidreira para seu Pedro.

SÔNIA: Vai sim, Pedro está muito agitado.

Valter, ao ouvir a acusação de D. Terezinha, se aproxima da mesma que está junto a seu Bento e dona Rosa, seus pais.

VALTER: Então a senhora viu quem foi dona Terezinha?

D. TEREZINHA: Vi sim, Menino. Mas ninguém acredita em mim. Foi aquele homem do olho ruim. Até seu pai e sua mãe não acredita. Quer saber? Isso vai sobrar só pro seu Pedro mesmo arcar com tudo sozinha. E eu vou pra minha casa comer meu franguinho caipira. (e sai)

ROSA: Pobre Terezinha. Sua mente está cada dia pior.

VALTER: Será mamãe. Ontem ela dormiu ali no galpãp e ele pode estar falando a verdade. Só que fica difícil pra acreditar nela.

BENTO: Não!O que ela fala, acusando o seu Camilo, é sem lógica. Ele e seu Pedro são muito amigos. Um não teria coragem de roubar o outro.

Os trabalhadores deram voto de confiança a Pedro, que prometera solucionara a questão do pagamento deles e se retiraram e . . .

PEDRO: Vamos Camilo até ao banco, tentar um empréstimo para o pagamento destes homens e mulheres.

CAMILO: Vamos sim.
PEDRO: Eu quero que o sr delegado acompanhe a gente para afirmar o acontecido ao gerente.

DELEGADO: Tudo bem !Eu acompanho vocês até ao banco.

Pedro toma o chá preparado por Cida e os três seguem para a cidade, afim de conseguirem empréstimo junto ao banco.

Luiz se aproxima de sua noiva Dyana e. . .

LUIZ: Estou com muita pena de seu Pai, meu amor.

DYANA: Também estou. Mas, papai é cabeça dura. Filipe, cansou de pedir a ele pra não deixar o dinheiro aqui em casa.

LUIZ: Isso foi feito por alguém que conhece e sabia onde o dinheiro estava.

DYANA: Impossível. Só nós . A minha e a sua família é quem sabia onde papai guardou aquele dinheiro.

LUIZ: Estranho. . . O fato é- alguém além de nós também sabia.

As esposas Sônia e Santa estão tristes com o acontecido.

SÔNIA: Queria acreditar que isso não aconteceu!Agora Pedro tem que pagar os trabalhadores a parte que seria dele , a de seu marido e também a parte que tocaria pra vocês.

SANTA: preocupa com isso agora Sônia. Os dois sempre se deram muito bem. Eles vão resolver isso da melhor maneira possível.

Bento e Rosa ao retornarem para casa pararam na porta da casa de dona Terezinha. . .

D. TEREZINHA: Já resolveram tudo lá?

BENTO: Seu Pedro e seu Camilo , foram pra cidade com o delegado pra ajustar um empréstimo no banco e pagar esse povo.

D. TEREZINHA: Não falo mais nada, ninguém acredita em mim mesmo!

ROSA: Mas acusar o seu Camilo é muito grave dona Terezinha.

D. TEREZINHA: Mas foi ele mesmo. Eu dormi no galpão, quando acordei, todos já tinham ido embora, foi quando vi aquele homem do olho ruim andando no quintal e colocando uma coisa na cabeça e abriu a janela e pulou por ele entrando na casa de seu Pedro e saiu com uma maleta na mão. Mas , fazer o que né? Todo mundo me acha caduca.

Sentados em cima da porteira perto da casa de dona Terezinha, Cosme e Damião. . .

COSME: Acreditar ou não acreditar?

DAMIÃO: Verdade ou mentira?

CONTINUA. . . . . . . . . . . . .

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