“Quero Ser Feliz Também”

 

[CENA 01 – HOSPITAL/ Q. DE PAULA/ TARDE]
(Paula continua olhando para o pai, aguardando uma resposta)
PAULA – Cadê a Carla, pai?
FREDERICO – É melhor sentarmos, filha. (segura na mão dela, a puxa para cama, os dois sentam-se)
PAULA – Por que o senhor ficou com essa cara? Aconteceu alguma coisa com a minha irmã? Onde ela está?
FREDERICO – Você sabia que sua irmã estava lutando contra um aneurisma, e… na noite que você foi sequestrada… (fica em silêncio, com receio de dá a notícia e Paula passar mal)
PAULA – E…? O que aconteceu, pai?! Estou ficando preocupada com esse seu silêncio.
FREDERICO – Após saber que você tinha sido sequestrado, as dores de cabeça da sua irmã haviam voltado com tudo. Ela passou seus últimos dias praticamente deitada na cama, se lamentando de dor.
PAULA – Como assim seus últimos dias?
FREDERICO – Eu não estava com ela no momento, mas na mesma noite que houve o acidente, a Carla acabou não resistindo, filha. O aneurisma que ela tinha acabou estourando! (Paula choca-se com a notícia, levanta da cama)
PAULA – Não pode ser! Não, não pode ser verdade, pai! Diz que isso é alguma brincadeira?!
FREDERICO – (sério) Eu não brincaria com isso, filha! (levanta e caminha até ela) Sua irmã infelizmente acabou falecendo. (Paula se desespera e começa a chorar, Frederico a abraça)
PAULA – Por quê? Por quê isso tinha que ter acontecido com ela?
FREDERICO – Sua irmã foi muito guerreira por ter lutado contra isso por meses.
PAULA – Mesmo assim, pai. Ela não merecia isso. Ela estava tão feliz que havia se casado com Miguel, parecia tão bem. Não merecia ter terminado assim.
FREDERICO – Infelizmente não temos como decidi o nosso fim, filha! (sai dos braços de seu pai)
PAULA – E quanto ao Pedro ou o Miguel? Como eles estão?
FREDERICO – Bem. Depois que Carla faleceu, eles vieram para o Rio de Janeiro. Os dois ficaram em luto por alguns dias, Miguel bem mais que Pedro.
PAULA – O senhor também?
FREDERICO – Eu passei um tempo aqui, mas não podia deixar o sítio sozinho. Então Pedro e Miguel ficaram aqui. No entanto, Miguel acabou voltando para São Paulo com a irmã. Pedro como não podia ficar sozinho, ele acabou indo morar com o Felipe?
PAULA – Com o Felipe? Mas por quê? Carla contou a verdade para eles?
FREDERICO – Que verdade?
PAULA – Que o pai de Pedro é o Felipe! (Frederico dessa vez quem se surpreende)

[CENA 02 – PRAIA/ TARDE]
(Paulo se afastou dos garotos, que continuam em círculo próximo do mar. Ele está ao telefone com o irmão)
PAULO – Eu encontrei os colegas deles, só que eles não estão aqui?
FELIPE AO TELEFONE – E onde eles estão, Paulo?
PAULO – Bem, de acordo com os amigos… os dois saíram juntos desde que chegaram e até agora não deram notícias.
FELIPE AO TELEFONE – (preocupado) Você acha que os dois devem estar…?
PAULO – Eu não sei. Mas, se eu viesse para uma praia com uma garota que eu gosto, certamente eu iria preferir ficar sozinho.
FELIPE AO TELEFONE – Espero que os dois não tenham cometido nenhum erro. Não acredito que isso esteja acontecendo novamente.
PAULO – Eu vou dar uma volta pela praia, ver se eu os encontro. Assim que os encontrar, levarei eles até aí.
FELIPE AO TELEFONE – Por favor, Paulo, os procure. Não deixe que eles errem mais do que já podem ter errado. Os encontre e os levem direto para casa, deixa que a história eu vou contar.
PAULO – Está bem. (Paulo desliga, observa o pessoal tocando e cantando, e caminha pela praia atrás dos garotos)

[CENA 03 – HOSPITAL/ Q. DE PAULA/ TARDE]
(Frederico senta-se na cama, surpreso)
FREDERICO – Como assim o Felipe é o pai de Pedro?
PAULA – A Carla não contou antes de morrer? (Frederico nega) Claro. Ela é muito parecida com a mamãe. Duvido nada que tenha escrito algum bilhetinho e escondido por aí.
FREDERICO – Não, não escondeu. Eu e Miguel reviramos as coisas dela atrás de uma pista de quem seja o pai de Pedro, mas não encontramos nada.
PAULA – Então ela contou que o pai dele estava vivo?
FREDERICO – Sim, contou. Mas antes de dizer quem era, ela acabou não resistindo.
PAULA – (caminha até o pai, senta-se ao lado dele) Isso é uma longa história, pai. O que eu posso resumir é que o Felipe é o pai biológico do Pedro.
FREDERICO – Meu Deus! Mas os dois são irmãos?! Eles não podem ter tido algo!
PAULA – Foi uma noite apenas. Carla conheceu o Felipe em uma festa, os dois se envolveram um pelo o outro e acabaram ficando. Bastou uma vez só para isso acontecer.
FREDERICO – E sua irmã escondeu isso por esses anos todo? Mesmo após ter descoberto que o Felipe era meu filho?
PAULA – Sim. Quando ela descobriu isso, ela entrou em depressão. Creio que o senhor se recorda desse momento.
FREDERICO – Sim, até ela não queria cuidar do Pedro. Ele precisou ir para o hospital.
PAULA – Isso. Bem, minha irmã entrou em choque ao saber que tinha dormido com o irmão dela, e o pior que tinha engravidado. Ela ficava dizendo que Deus tinha castigado ela levando a filha que ela teve na hora do parto. E que da mesma forma que perdeu a menina, deveria ter perdido o garoto. A questão é que isso durou pouco tempo. Graças a Deus a Rosário veio de São Paulo e conversou com ela.
FREDERICO – Sim, disso eu me lembro também. O que a Rosário contou para ela que a fez sair desse estado?
PAULA – (levanta-se novamente, se afasta um pouco de Frederico) Isso é outro segredo que a minha irmã preferiu guardar.
FREDERICO – Tem mais.
PAULA – Nossa família é cheia de segredos, pai. Enfim, após a Rosário ter conversado com a Carla, ela na mesma hora começou a cuidar de Pedro, e tudo voltou ao normal.
FREDERICO – (levanta-se, curioso) O que a Rosário contou para a sua irmã?
PAULA – Esse na verdade já era um segredo da mamãe. (faz um pouco de suspensa) A verdade é que, a Carla não é filha do senhor. (Frederico choca-se ainda mais)

[CENA 04 – ILHA/ TARDE]
(Alice e Pedro estão deitados abraçadinho, olhando para o céu. Ambos estão vestidos)
PEDRO – Logo escurece, é melhor voltarmos para a beira da praia, se não o cara da lancha vai embora e nos deixa aqui.
ALICE – Eu não teria problema algum em passar uma noite nesta ilha com você.
PEDRO – Mesmo assim, melhor irmos. Ficamos tempo demais separados do pessoal, eles devem estar preocupados. (levanta-se)
ALICE – Ou não. Talvez devam está imaginando que estamos bem, um cuidando do outro. (levanta-se também, fica de frente para ele)
PEDRO – Você realmente quer assumir o nosso relacionamento?
ALICE – Depois dessa tarde que eu passei com você, é o que eu mais quero nesta vida. (se aproxima dele e o beija)
PEDRO – (sorri ao término do beijo) Vamos então?
ALICE – Vamos! (segura na mão dele e os dois voltam para a beira da praia)

[CENA 05 – HOSPITAL/ Q. DE PAULA/ TARDE]
FREDERICO – Como assim a Carla não é minha filha?
PAULA – (olha para cima) Muito obrigada viu, mamãe e irmãzinha. Por terem deixado a mim contar toda a verdade. (olha para o seu pai) De acordo com a Rosário, quando o senhor e a mamãe estavam morando juntos, ela acabou tendo uma recaída com um amigo dela. Rosário não disse quem era esse amigo, nem sei se o senhor deve conhecer. O fato que na época, como o senhor estava focado no trabalho, e minha mãe acabava ficando muito tempo sozinha em casa, ela acabou não resistindo e rolou com esse amigo. (Paula fica em silêncio, esperando por alguma resposta de seu pai, Frederico porém não diz nada) Não se foram muitas vezes, mas a Carla acabou sendo concebida nessas escapadas da mamãe.
FREDERICO – Eu não a culpo. (senta-se na cama novamente) Eu realmente não passava muito tempo em casa. Estava focado na empresa onde eu trabalhava, em ganhar o respeito dos meus chefes. E também dava algumas certas escapadas com a mãe de Felipe.
PAULA – Então digamos que ambos têm culpa no cartório.
FREDERICO – Sim. Nesse caso, só você é minha filha?!
PAULA – Até onde eu sei sim. Ao menos isso tirou a Carla da depressão e a ajudou a cuidar do Pedro novamente.
FREDERICO – Imagino então que o Felipe não sabe disso?
PAULA – Não. Minha irmã era muito teimosa, por mais que eu tenha pedido para ela contar a verdade, ela queria por queria esconder. Embora eu tinha certeza que ela o amava.
FREDERICO – Mas os dois não ficaram apenas uma noite?
PAULA – Sim, mas eu me lembro da química que rolava entre eles naquela noite. (Paula lembra-se do momento que Felipe a deixou em casa junto com a irmã, e do que rolou em seguida também) Esses dois se amavam. Infelizmente, parece que a vida não quis que os dois continuassem. Talvez ela tenha percebido a bagunça que era a nossa família e decidiu afastá-los.
FREDERICO – Isso é surreal! Parece história de novela.
PAULA – É pai, só que isso é vida real. E estamos vivenciando tudo isso.
FREDERICO – Precisamos ir até a casa do Felipe agora. Todos precisam saber da verdade, principalmente o Pedro.
PAULA – Será que antes poderíamos passar em casa. Estou com saudade de lá.
FREDERICO – Claro. (Frederico levanta, Paula volta a arrumar suas coisas)

Anoitecendo…

[CENA 06 – PRAIA/ NOITE]
(o pessoal acendeu a fogueira, e continuam em círculo ao redor dela, conversando, tocando e cantando. Após andar pela a praia quase toda e sem sinal de Pedro ou Alice, Paulo volta em direção aos garotos)
PAULO – (se aproximando de Ramon) Pedro e Alice não deram sinal ainda?
RAMON – Até o momento não.
ANDRÉA – Eles talvez estejam em alguma ilha, sei lá.
RAMON – Pode ser.
DÁCIO – Ou alguma coisa aconteceu e estamos aqui imaginando que os dois estão juntos.
ÉSTER – Os dois estão juntos, tenho certeza. Quando a Alice quer uma coisa, ela consegue. (Paulo não curte muito esse comentário)
PAULO – Pior que nenhum dos dois estão atendendo o telefone?
RAMON – Deve ser porque deixamos nossos celulares dentro das barracas.
PAULO – Se eles realmente estão em alguma ilha, agora à noite será difícil procurá-los.
ANDRÉA – Relaxa, por que não descansa um pouco e se senta aqui com a gente. Pelo seu cansaço, parece que você passou a tarde inteira andando.
PAULO – (caminha pelo círculo a procura de uma vaga, e senta-se ao lado de Manuela) Foi quase isso. Venho procurando esses dois a tarde inteira.
MANUELA – Deve ser sério então o que você pretende falar com eles?
PAULO – Muito. Porém a minha missão é encontrá-los e levá-los para casa.
RAMON – Então enquanto eles não aparecem, vamos aproveitar a noite com música. (começa a tocar seu violão)

[CENA DE MÚSICA – QUERO SER FELIZ TAMBÉM (NATIRUTS)]

Cresça, independente do que aconteça 1
Eu não quero que você esqueça
Que eu gosto muito de você

Chego, e sinto o gosto do teu beijo 2
É muito mais do que desejo
Me dá vontade de ficar
Seu olhar
É forte como água do mar
Vem me dar
Novo sentido pra viver
Encantar a noite

Quero ser feliz também 3
Navegar nas águas do teu mar
Desejar para tudo o que vem
Flores brancas
Paz e Iemanjá

Cresça, independente do que aconteça
Eu não quero que você esqueça
Que eu gosto muito de você

Chego, e sinto o gosto do teu beijo 4
É muito mais do que desejo
Me dá vontade de ficar
Seu olhar
É forte como água do mar
Vem me dar
Novo sentido prá viver
Encantar a noite

Quero ser feliz também 5
Navegar nas águas do teu mar
Desejar para tudo o que vem
Flores brancas
Paz e Iemanjá

Quero ser feliz também
Navegar nas águas do teu mar
Desejar para tudo o que vem
Flores brancas
Paz e Iemanjá

1. Ramon começa a tocar, todos já entram no ritmo tranquilo da música.
2. Alan puxa Ana para dançar na areia, os dois levantam e começam a dançar lentamente.
3. Paulo observa Ramon tocando, assim como Andréa. Dácio observa Ana e Alan dançando. Marcelo levanta e caminha até sua barraca.
4. Ramon observa Andréa, sorri. Manuela levanta e também vai até sua barraca. Ana e Alan continua se divertindo logo atrás deles.
5. Ramon encerra a música, e é aplaudido pelo pessoal. Ana e Alan se abraçam, em seguida voltam para a fogueira.

[CENA 07 – CASA DE PEDRO/ SALA/ NOITE]
(Frederico e Paula entram em casa. Paula caminha pela sala, observa os móveis cobertos, emociona-se)
PAULA – Por quanto tempo eu fiquei em coma?
FREDERICO – Faria 3 meses semana que vem.
PAULA – E quanta coisa aconteceu de lá para cá! As minhas roupas continuam no meu quarto?
FREDERICO – Sim. Decidi não mudar nada lá, porque tinha esperanças de vê-la acordada novamente.
PAULA – (pega um porta retrato onde tem ela, Carla e Cíntia) E pensar que tínhamos uma vida simples e tranquila.
FREDERICO – (brinca) Espero que eu não tenho sido o responsável pelo fim desta tranquilidade.
PAULA – (solta um leve sorriso) Não, não é papai. Na verdade, se o senhor não tivesse voltado, nem sei o que teria sido de nós. (coloca o porta retrato no lugar) Eu só vou tomar um banho, trocar essa roupa de hospital e a gente vai até a casa do Felipe.
FREDERICO – Está bem. (Paula sobe para o quarto, Frederico vai até a cozinha)

[CENA 08 – PRAIA/ NOITE]
(após a música, alguns decidiram dá uma volta pela praia, enquanto outros estão comendo ao redor da fogueira. Paulo continua na fogueira, junto com Marcelo, Manuela e suas amigas. Andréa e Ramon estão nas barracas)
RAMON – (olha para Paulo, mexendo no celular) O que você acha que aconteceu para o tio da Alice ter vindo até aqui, atrás dela e do Pedro?
ANDRÉA – Do jeito que essa Alice é mimadinha, duvido nada que na hora que o papaizinho dela descobriu que a filha dele fugiu da escola com um grupo de alunos, ele veio atrás dela, saber se a menininha estava bem.
RAMON – Será?
ANDRÉA – Quer apostar quanto? Meninas patricinhas igual a Alice, vivem dentro de um castelo, que na primeira oportunidade que saem, tem uma cavalaria indo atrás. (voltam a juntar mais comida. Na beira da praia está Dácio e Daniel conversando, logo atrás deles Ana e Alan)
ANA – (os observa) Quem convidou aquele garoto que está com o Dácio?
ALAN – Se não me engano, ele era aluno da escola.
ANA – Ah é, agora lembro. Devo já ter o visto algumas vezes pelos corredores.
ALAN – Mas o que você tem que desde que chegamos, percebi que você não tira os olhos de cimas deles dois?
ANA – Você não acha estranho os dois estarem sempre juntos?
ALAN – Talvez ele esteja apenas fazendo companhia para o amigo.
ANA – Não Alan, é bem mais que isso.
ALAN – Tipo o que? (Ana pensa em contar que Dácio é gay, mas acaba dizendo nada, apenas continua os observando se afastando)
DANIEL – (observa o mar) Se estivéssemos sozinhos nesta ilha, tiraria minha roupa aqui mesmo e iria nadar nesse mar pelado.
DÁCIO – (ri) Por te conhecer bem, sei que está falando a verdade.
DANIEL – E você iria comigo!
DÁCIO – Aí já não sei. Teria que ter um motivo bem forte para me fazer entrar nesse mar.
DANIEL – O fato de está comigo sem roupa não conta? (os dois riem) Está anotado, precisamos tomar banho de mar pelado.
DÁCIO – Quem sabe um dia. Agora mudando um pouco de assunto, será mesmo que Alice e Pedro estão bem? Já anoiteceu e até agora os dois não apareceram.
DANIEL – Relaxa, vai ver que aquela garota lá está certa e os dois estão em alguma ilha por aí, aproveitando. Possivelmente iremos vê-los só amanhã de manhã.
DÁCIO – O tio dela vai ficar aqui?
DANIEL – Pelo visto sim. Agora, pare de se preocupar com esses dois, e vamos começar a se divertir também. (olha para trás e repara que estão distante do grupo, se aproxima de Dácio, coloca seu braço ao redor do pescoço dele) Acho que é a hora de termos nosso tempinho juntos.
DÁCIO – (também olha para trás, sorri e coloca seu braço ao redor de Daniel também) Concordo. (os dois continuam caminhando)

[CENA 09 – CASA DE ALICE/ SALA/ NOITE]
(Viviane está na sala sozinha, mexendo no celular. Campainha toca, a empregada vai atender, e reconhecendo quem é, permite Frederico e Paula entrar)
FREDERICO – Boa noite, Viviane!
VIVIANE – (levanta-se do sofá, surpresa) Frederico? Boa noite, querido. Que surpresa você aqui. (repara em Paula) Paula? (sorri) Quer dizer então que você despertou do coma! (caminha até ela e a abraça)
PAULA – Oi! Sim, despertei.
VIVIANE – Que maravilha. Você deve está mais tranquilo agora, né Frederico?
FREDERICO – Sim, meu coração de pai se acalmou depois que vi minha filha em pé novamente. Mas, em seguida meu coração de avó se preocupou com uma coisa.
VIVIANE – Com o que? (nesse momento, Felipe chega em casa, um pouco ansioso)
FELIPE – O Paulo já chegou em casa, mamãe?
VIVIANE – Ainda não, filho.
FELIPE – (repara em Frederico e Paula) Desculpem, não sabia que a senhora estava tendo visitas. Paula? (a abraça) Você saiu do coma, que bom!
PAULA – Pois é, sai e já foram me atualizado dos últimos acontecimentos.
FELIPE – Então, você sabe que a Carla…
PAULA – Sim. E viemos aqui para te contar uma coisa.
FELIPE – Que o Pedro é o meu filho, né!
PAULA – (surpresa, assim como Frederico e Viviane) Você já sabia?!

[CENA 10 – PRAIA/ NOITE]
(Ana e Alan voltam para a fogueira, assim como Andréa e Ramon. Os únicos que continuam dando uma volta é Dácio e Daniel. Paulo continua ansioso)
PAULO – E esses garotos que não voltam. Estou começando a ficar preocupado com esse sumiço.
RAMON – É, devo concordar que também estou.
ANDRÉA – Eu ainda acho que os dois estão em alguma ilha por aí, aproveitado. Se duvidar, eles só apareceram amanhã pela manhã.
PAULO – Espero que não. (nesse momento, observa-os se aproximam de mãos dadas) Aqueles ali são eles? (levanta-se, tentando observar melhor)
RAMON – Sim, são. E pelo que os dois vem juntinhos, algo rolou entre aqueles dois.
PAULO – (fica sério ao imaginar o que teria acontecido entre os dois, Pedro e Alice se aproximam, soltam suas mãos) Eu estava à procura de vocês!
ALICE – Tio? O que faz aqui.
PAULO – Vim leva-los para casa. Seu pai precisa ter uma conversa séria com vocês dois. (Alice e Pedro se entreolham, preocupados)

Continua no Capítulo 34…

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