“A Mão do Destino”

 

[CENA 01 – HOSPITAL/ NOITE]
(Carla entrou em trabalho de parto, e foi levada para um bom hospital particular pelo seu pai. Ela está sendo levada para a sala de parto, com Frederico e Paula ao seu lado, porém, só um pode entrar)
FREDERICO – Eu posso entrar com ela doutor?
MÉDICO – Você é algum parente?
FREDERICO – Sou o pai.
MÉDICO – Então pode entrar.
PAULA – Trás notícias, papai!
FREDERICO – Pode deixar filha. (Frederico entra para a sala, acompanhando sua filha. Paula volta para a sala de espera. Indo para o mesmo hospital, Luana está sentindo muitas dores dentro do carro, já que sua filha vai vir ao mundo prematuramente. Para sua família, ela está entrando no nono mês de gestação, quando na verdade, está entrando no oitavo mês)
VIVIANE – Aguenta mais um pouco filha, estamos chegando.

[CENA 02 – CASA DA VERÔNICA/ SALA/ NOITE]
VERÔNICA – Vocês deviam marcar logo a data desse casamento. (Camila fica envergonhada)
CLÁUDIO – Se fosse por mim, já teria marcado… mas, ainda está cedo.
VERÔNICA – Cedo nada, eu e o seu pai, nos casamos com 4 meses de namoro.
CLÁUDIO – Ah mamãe, mas foi naquela época. As coisas hoje são totalmente diferentes.
VERÔNICA – Totalmente diferentes, está vendo querida, como ele me trata, como se eu fosse uma velha caduca. (seu celular toca) Licença. (se retira da mesa, e vai atender o telefone na sala) Oi, Viviane. Já está na hora!? Não, claro. Estou indo para ir. (desliga e sobe as escadas apressada)

[CENA 03 – HOSPITAL/ NOITE]
(Luana está na sala de parto, gemendo e gritando muito, sentido muitas dores… Lá fora, o médico conversa com Viviane)
MÉDICO – Vamos ter que fazer uma cesariana. O bebê está atravessado, e se não trazermos ela agora, ela não conhecerá o mundo aqui fora.
VIVIANE – Ah meu Deus, claro doutor, mas por favor, salve as duas, te peço.
MÉDICO – Não se preocupa, logo você estará com as duas. (o médico volta para à sala. Enquanto Luana se prepara para a cesariana, Carla está em uma outra sala de parto, sendo preparada para o parto normal de seus filhos)
FREDERICO – Estou aqui filha. E não vou sair do seu lado.
CARLA – Obrigada, pai.
FREDERICO – Primeira vez que você me chama de pai, desde que nós reencontramos. (ele se emociona, aperta a mão dela… as dores começam a voltar, e o médico começa a instruí-la)
MÉDICO – Força Carla, o primeiro já está vindo. (Carla começa a fazer força e a gritar, seu pai continua segurando à mão dela) Está quase Carla, mais um pouquinho. (ela grita mais forte, mesmo parecendo cansada, consegue trazer seu primeiro filho) Isso aí, Carla! Está quase, isso. (o médico consegue retirar o menino e entrega para as enfermeiras) É o menino. Agora, vou exigir mais um pouco de você Carla, sei que está cansada, mas temos que trazer a sua filha. (Carla tenta usar um pouco das forças que tinha, mas a vinda de sua menina, estava começando a dar trabalho)
ENFERMEIRA – Doutor, ela está perdendo a pulsação. (Carla começa a ficar fraca, pálida e não ter noção do que estava acontecendo ao seu redor)
MÉDICO – Carla? Reage, só mais um pouco, logo você vai estar com seus filhos. (Carla começa a ver tudo girando, começa a ouvir tudo embaralhado)
FREDERICO – Filha, eu estou aqui. Escuta a minha voz, falta pouco para você trazer sua menina, aguenta mais um pouco filha, está quase lá. (Frederico aperta mais forte a mão de Carla, e isso à faz reagir) Isso filha, eu estou aqui, trás sua menina pra gente. (Carla dar outro grito, e tenta usar um pouco das forças que sobraram)
[SALA DE ESPERA]
VIVIANE – Que bom que vocês vieram.
VERÔNICA – Alguma notícia?
VIVIANE – Ainda não. Só sei que vai ser cesariana.
VERÔNICA – Espero que dê tudo bem.
VIVIANE – Vamos rezar, e pedir que as duas saiam bem dessa. (Viviane e Verônica juntam as mãos, e começam a orar… Camila e Cláudio, que vieram juntos com Verônica, estão um pouco afastado delas)
CAMILA – Eu não sei porque você me trouxe para cá?
CLÁUDIO – Você é da família agora, Camila. E como daqui a pouco vou conhecer minha sobrinha, quero conhecer junto com você.
CAMILA – Será que está tudo bem? Elas parecem bem preocupadas.
CLÁUDIO – Eu também estou reparando isso. (Paula que tinha ido até a lanchonete do hospital, volta para sala de espera, e Camila a ver)
CAMILA – Aquela ali é a Paula? (caminha até ela) Paula, o que está fazendo aqui?
PAULA – A Carla entrou em trabalho de parto.
CAMILA – Também?
PAULA – Como assim também?
CAMILA – É que a irmã do Cláudio, também entrou em trabalho de parto. Mas como ela está, alguma notícia?
PAULA – Nenhuma. Estou ansiosa, querendo saber o que está acontecendo lá dentro.
CAMILA – E como vocês conseguiu chegar até esse hospital?
PAULA – O papai trouxe a gente. Ele tem um plano de saúde aqui. (na sala de parto de Luana, ela está anestesiada, olhando para o teto, apenas ouvindo tudo que está acontecendo ao redor da sala. Na sala de Carla, ela ainda coloca força para tentar tirar sua filha, mas está tendo algumas dificuldades)
MÉDICO – Ela não quer vir! Anda Carla, precisamos de você para trazê-la. (Carla tenta mais uma vez, mas suas forças estão acabando)
FREDERICO – Eu estou aqui filha. Aperta minha mão, não tem problema. Mas, vamos trazer sua menina para gente… (Carla respira fundo, grita com todas as forças que lhe restaram)
MÉDICO – Estou vendo a cabeça Carla, força, ela está vindo, força. (finalmente, Carla consegue trazer sua filha ao mundo, mas isso a deixou muito exausta, que desmaia logo em seguida. Os filhos da Carla nasceram. O menino e a menina foram levados para o berçário. Os médicos se preocupam com a menina, pois ela ficou um pouco mais tempo dentro do útero, sem oxigênio… O menino está fora de risco, é um garoto forte. A cesariana da Luana iniciou, e foi o mesmo médico que realizou o parto da Carla. Um tempo depois, sua filha vem ao mundo, e também foi levada para observação. Luana está no quarto, e não disse nenhuma palavra até agora)
VIVIANE – Está se sentido bem filha?
LUANA – Como é que ela está?
VIVIANE – As enfermeiras à levou para o berçário.
VERÔNICA – Daqui a pouco vão trazer sua filha.
VIVIANE – O que foi filha? Você parece triste?
LUANA – (começa ficar nervosa) Quero minha filha aqui comigo. Quero ter ela em meus braços. Trás minha filha mamãe, quero minha filha aqui comigo.
VERÔNICA – Calma filha. Logo vão trazê-la para você.
LUANA – Mas quero ela agora, se vocês não querem trazer minha filha, eu mesma vou busca-la. (tenta se levantar da cama, mas é impedida por Verônica e Viviane)
VIVIANE – Calma Luana, não faça esforços.
VERÔNICA – Você acaba de sair de uma cirurgia filha. Está bem, vou ver se eu posso trazer sua filha.
LUANA – Trás ela para mim mamãe. Eu quero ter minha filha em meus braços, quero ter ela aqui comigo.
VERÔNICA – Claro. Olha ela aqui para mim, Viviane. Estou indo filha. (Verônica vai até o berçário, tentar ver sua neta. Ela não entra no berçário, e chama a enfermeira, que sai para fora) Oi, sou a mãe da paciente Luana, que acabou de fazer uma cesariana, e queria ver se podia levar a menina dela para vê-la?
ENFERMEIRA – Ela não pode sair ainda, como ela nasceu prematura, vai precisar passar um tempo em observação.
VERÔNICA – E dar para perceber que ela não é de nove meses?
ENFERMEIRA – Olha, trabalho nesse hospital há quase 10 anos, já vi muitos recém-nascidos, e quando vi na ficha dela, que é de nove meses, posso garantir que não é. Posso está enganada ou a mãe não deve ter feito os cálculos corretamente, mas a menina, no máximo, deve ter oito meses. Sua pele é muito fina ainda, bem pequena para o normal de nove, o peso…
VERÔNICA – (interrompendo-a) Você pode me mostrar, qual desses bebês é minha neta?
ENFERMEIRA – Claro. É aquela ali, no lado esquerdo, na incubadora.
VERÔNICA – É, nem eu que não tenho muito conhecimento, percebo que ela não parece de nove meses.
ENFERMEIRA – Por isso ela não pode sair agora, tem que ficar em observação. (Verônica sabe que ninguém deve descobrir que essa criança não é filha de Felipe, e observando que há outras crianças em observação também em incubadoras, ela acaba tendo uma ideia)
VERÔNICA – Quantas crianças nasceram hoje?
ENFERMEIRA – Contando as últimas 24 horas, umas 4 crianças.
VERÔNICA – Quantas de nove meses?
ENFERMEIRA – Nove meses completo, só uma mãe que teve gêmeos. (aponta para um canto do berçário) Aquele menino ali, nasceu um garoto bem forte, saudável, e a menina… (aponta para outro lado do berçário, que também está na incubadora) … que ficou um tempo sem oxigênio no útero da mãe, teve que ficar em observação.
VERÔNICA – É, mesmo assim ela se parece uma menina saudável, não?
ENFERMEIRA – Sim, apesar da menina ser menor que o garoto, os dois nascerem bem saudáveis.
VERÔNICA – Você quer ganhar muito dinheiro? E não me refiro a qualquer quantia, mas sim, muito, muito dinheiro.
ENFERMEIRA – O que a senhora quer dizer?
VERÔNICA – (finge estar triste, e finge chorar) Minha filha está no quarto, querendo muito ver a filhinha dela. Ela ama muito o marido, e essa menina é a única coisa que mantem o casamento deles. E se alguma coisa acontecer com ela, minha filha talvez não aguente e queira fazer alguma besteira. (limpa uma lágrima que não tem) Ele pensa que a menina é de nove meses. Minha filha começou a sentir os sintomas muito cedo, mas na verdade ela não estava grávida ainda. Era tudo psicológico, da cabeça dela. Semanas depois, ela realmente engravidou, e só depois que o médico confirmou a gestação com algumas semanas a menos. Agora, se o marido dela descobrir que a criança é de oito, e não de nove, ele pode desconfiar que minha filha o enganou e que a menina não seja dele.
ENFERMEIRA – E porque não conta a verdade para ele?
VERÔNICA – Ele não acreditaria, ele é um pouco rude, cabeça dura, sabe. E minha filha o ama muito, não aguentaria se o casamento acabasse.
ENFERMEIRA – E o que você quer que eu faça?
VERÔNICA – Bem, é algo simples. E vai ficar somente entre a gente. (se aproxima mais dela) Quero apenas que você troque a menina, pela aquela que teve gêmeos.
ENFERMEIRA – Não posso fazer isso. Se descobrirem, posso perder o emprego e até ser presa.
VERÔNICA – Mas só vão descobrir se alguém contar. Eu não vou, você também não quer que descubram. Além do mais, vou dar uma boa quantia para você, que você nem vai mais precisar ficar trabalhando nesse hospitalzinho.
ENFERMEIRA – Não sei, muito arriscado.
VERÔNICA – Só tem a gente aqui, eu fico de olho caso alguém venha. Por favor, a outra mãe teve gêmeos, caso ela perca um, terá o outro. Minha filha, só terá uma oportunidade. (ela começa a fingir de novo que chora)
ENFERMEIRA – Mas, e se a criança dela sobreviver? Ela irá crescer em uma família diferente.
VERÔNICA – Caso isso aconteça, farei que encontrem a menina de volta.
ENFERMEIRA – Só que aí, vão descobrir da troca!
VERÔNICA – Não se preocupa, farei de tudo para não descobrirem de você. (a enfermeira fica pensativa, mas acaba aceitando. Ela entra no berçário, pega a neta de Viviane e a troca com a criança da mãe que teve gêmeos, retira as pulseirinhas, depois pega a ficha de cada uma, e troca também. Verônica que estava lá fora, sorrir, comemorando mais um plano certo dela)

[CENA 04 – CASA DO JUNIOR/ SALA/ NOITE]
(após mais um dia procurando emprego, Junior chega em casa exausto e decepcionado. Após tomar banho, ele passa no quarto de sua filha e repara que está dormindo. A beija e desce para a cozinha, jantar com sua mãe)
HILDA – Nenhuma vaga de emprego? (ele nega com a cabeça)
JUNIOR – Nada mamãe.
HILDA – Não fica assim. Ainda temos dois dias para organizar tudo, e nós mudarmos para nossa nova casa.
JUNIOR – E para onde nós vamos mamãe?
HILDA – Isso eu não sei. Mas não vamos ficar na rua filho, confia na sua mãe.

[CENA 05 – HOSPITAL/ NOITE]
[QUARTO DA CARLA]
FREDERICO – Parabéns filha, seus filhos são lindos.
CARLA – Eu quero vê-los. Quando posso tê-los em meus braços?
FREDERICO – Não sei, talvez daqui a pouco. Eles ficaram um pouco preocupados com a menina, mas, está tudo bem filha. Suas crianças nasceram fortes e saudáveis.
PAULA – Vamos lá ver meus sobrinhos pai?
FREDERICO – Daqui a pouco querida. Você está bem Carla?
CARLA – Estou sim, só quero ver meus filhos.
PAULA – Vamos pai, também quero ver meus sobrinhos.
FREDERICO – Está bem, vou levar você até lá. Vou tentar ver se consigo trazer eles para você, Carla.
CARLA – Obrigada, pai. (mas antes que Frederico e Paula saíssem do quarto, o médico entra)
CARLA – O senhor está trazendo minha filha doutor?
MÉDICO – Para falar a verdade, vim trazer uma notícia para você.
CARLA – O que foi? Aconteceu alguma coisa com meus filhos?
MÉDICO – A pior parte da minha profissão é ter que dar essa notícia para algum paciente.
FREDERICO – Aconteceu alguma coisa com as crianças?
MÉDICO – Sinto muito Carla, mas a sua filha, não resistiu.
[QUARTO DA LUANA]
(Luana está com sua suposta filha nos braços, Viviane está ao lado babando a suposta neta, e Verônica em frente à cama da filha alegre)
VIVIANE – Que linda menina, filha.
LUANA – (feliz) Minha filha. Tive tanto medo de te perder.
VIVIANE – Faltou só o Felipe neste momento.
LUANA – Ele vai voltar mamãe. No momento que ele descobrir que nossa filha nasceu, ele vai voltar.

[CENA 06 – APARTAMENTO DA CAMILA/ SALA – COZINHA – Q. DA ADRIANA/ DIA]
(Camila chega em casa com Cláudio)
CAMILA – Bonita sua sobrinha.
CLÁUDIO – Também achei. Mais uma mulher na minha vida. Percebeu que eu estou rodeado de mulheres?
CAMILA – Vai com esse pensamento, que você vai acabar perdendo uma. (Camila anda um pouco e repara que tem algo diferente na sala) Alguém entrou aqui?
CLÁUDIO – Do que você está falando?
CAMILA – Tem alguém neste apartamento. Shiii. (ela anda até a cozinha devagar, e Cláudio logo atrás dela)
CLÁUDIO – Não vejo ninguém.
CAMILA – Mas tem alguém aqui sim. (aponta para pia, com algumas louças sujas)
CLÁUDIO – Não tínhamos lavado?
CAMILA – Shiii, eu vou ver no quarto!
CLÁUDIO – Eu vou com você.
CAMILA – Você fica. Eu sei me defender. (ela anda com cautela, e ouve ruídos lá para dentro. Continua indo devagar, e ouve ruídos no quarto da Adriana. Pensando que seja ladrão, ela volta para sala e chama o Cláudio) Tem alguém no quarto da Adriana.
CLÁUDIO – Vou ligar para polícia.
CAMILA – Calma, precisamos logo prendê-lo, antes que ele fuja.
CLÁUDIO – Bom ideia, eu vou lá.
CAMILA – Eu vou atrás de você. (os dois começam andar com cautela até o quarto da Adriana, e Cláudio para em frente à porta do quarto. Cláudio encosta o ouvido na porta, e realmente ouve uns ruídos dentro dele. Ele avisa para Camila se afastar, que ele iria invadir o quarto, conta até três com as mãos e invade)
CLÁUDIO – Parado, pegamos você!
CAMILA – (surpresa) Adriana?
ADRIANA – (sorrindo) Surpresa!

[CENA 07 – HOSPITAL/ NOITE]
(Carla fica arrasada após saber o que houve com sua filha, Frederico está ao lado dela, tentando apoia-la)
CARLA – Porque isso sempre acontece comigo?
FREDERICO – São coisas naturais da vida.
CARLA – Nem pude segurá-la nos braços.
PAULA – Você vai ter a oportunidade de fazer isso com seu filho. Olha, estão trazendo ele. (a enfermeira entra no quarto com o filho da Carla nos braços. Ela entrega a criança pra Carla, que se emociona ao pegar o filho)
CARLA – Meu menino. Só eu e você agora.
FREDERICO – Já pensou no nome que vai dar para ele?
CARLA – Eu já tinha pensando no nome para os dois. A menina eu daria o nome de Manuela, e o menino vou chama-lo de Pedro.
PAULA – Bem-vindo ao mundo, Pedro.

[CENA 08 – APARTAMENTO DA CAMILA/ Q. DA ADRIANA/ NOITE]
CAMILA – Onde você estava sua maluca? (a abraça)
ADRIANA – Estava dando um tempo por aí. Quem é o carinha?
CAMILA – Adriana, esse é o Cláudio, meu namorado. E Cláudio essa é a Adriana, aquela amiga que eu te falei.
CLÁUDIO – Prazer.
ADRIANA – Prazer. Tirou a sorte grande, Camila! Tremendo gato seu namorado.
CAMILA – O que você estava fazendo esse tempo todo? Não mandou notícias. Onde estava?
ADRIANA – Já disse. Estava dando um tempo. Mas… além desta novidade, quais as novas?
CAMILA – Tem tantas.
CLÁUDIO – Bom, acho que você precisa colocar os assuntos em dia com sua amiga, então amanhã eu volto. (a beija)
CAMILA – Tchau. (Cláudio sai do quarto, e as duas se sentam sobre a cama)
ADRIANA – Esse namoro é sério mesmo?
CAMILA – (sorrir) É.
ADRIANA – Depois quero saber como vocês se conheceram viu. Você tem falado com a Joana?
CAMILA – (fica triste) Você nem sabe!
ADRIANA – O que foi?
CAMILA – A Joana morreu, Adriana!

Continua no Capítulo 52…

A Widcyber está devidamente autorizada pelo autor(a) para publicar este conteúdo. Não copie ou distribua conteúdos originais sem obter os direitos, plágio é crime.

Pesquisa de satisfação: Nos ajude a entender como estamos nos saindo por aqui.

Publicidade

Inscreva-se no WIDCYBER+

O novo canal da Widcyber no Youtube traz conteúdos exclusivos da plataforma em vídeo!

Inscreva-se já, e garanta acesso a nossas promocionais, trailers, aberturas e contos narrados.

Leia mais Histórias

>
Rolar para o topo