“Você Tem um Filho!”

[CENA 01 – PRAÇA/ DIA]
VIVIANE – Anda Frederico, qual o resultado? Não me deixa mais ansiosa do que eu já estou! (Frederico continua olhando para o resultado) O Felipe é filho do Fernando?
FREDERICO – Não! (diz com um sorriso crescendo no rosto) Ele é meu filho. Deu positivo. O Felipe é meu filho Viviane, é o nosso filho.
VIVIANE – Não pode ser? Não, não acredito. (pega o teste da mão dele)
FREDERICO – Fizemos o teste. A prova esta aí, em sua mão! O Felipe é meu filho, Viviane. Meu filho! Eu quero me aproximar dele. Quero que ele me conheça melhor.
VIVIANE – Nem pensar. O Felipe não pode saber que ele não é filho do Fernando.
FREDERICO – Você não vai me impedir! Eu vou me aproximar do meu filho, você querendo ou não.
VIVIANE – Você não pode fazer isso. Ele perdeu o pai tem pouco tempo, ainda não superou essa perca.
FREDERICO – Eu sou o pai dele. E eu quero recuperar todos esses anos que não tivemos.
VIVIANE – Eu sei, eu sei. Então eu te peço um tempo. Deixa eu preparar ele, para esta informação.
FREDERICO – Não tente impedir meus direitos de pai, Viviane.
VIVIANE – Eu não vou te impedir em nada. Só estou pedindo um tempo.
FREDERICO – Está bem, eu vou te dar esse tempo.
VIVIANE – Tenho que ir. Sai cedo de casa, logo vão sentir minha falta.
FREDERICO – Eu quero ver ele!
VIVIANE – Melhor não. Melhor nós digerirmos essa informação, depois planejamos, uma maneira de contar para ele.
FREDERICO – Eu já digeri. Eu tenho um filho e quero me aproximar dele.
VIVIANE – Vamos com calma, Frederico, me dar esse tempo que eu te pedir, por favor. Tenho que ir. Tchau.
FREDERICO – Tchau! (Viviane entra no carro e Frederico fica que nem um bobo após sua saída, olhando o teste)

[CENA 02 – SHOPPING (SÃO PAULO)/ DIA]
(Fernanda e Vitoria estão em uma lanchonete. Quando são surpreendidas com a presença de Cláudio)
CLÁUDIO – Demorei muito? (diz rindo, ao lado de Vitoria)
VITORIA – Um pouquinho! Tava fazendo o que?
CLÁUDIO – Tava ajudando uma amiga.
FERNANDA – (surpresa) O que o Cláudio está fazendo aqui, Vitoria?
VITORIA – Eu o chamei aqui, para que vocês pudessem conversar.
FERNANDA – A gente não tem nada para conversar. Eu vou embora.
CLÁUDIO – Espera. (segura o braço da Fernanda, antes que ela levantasse da cadeira) Fica. Vamos conversar?
VITORIA – Bem, vou dar uma volta, enquanto vocês conversam. E não tente fugir, que eu te encontro de novo, Fernanda. (Vitoria sai, encarando Fernanda)
CLÁUDIO – Senta! Vamos conversar, por favor. (Fernanda senta, e Cláudio também de frente a ela)
FERNANDA – Eu não sei o que à Vitoria disse para você vir para cá, mas…
CLÁUDIO – Eu vim porque ficou algo mal resolvido entre a gente no Rio.
FERNANDA – Não tem nada acontecendo entre a gente. Você é meu primo, e nada mais do que isso.
CLÁUDIO – E aquele beijo? Não significa nada?
FERNANDA – Aquele beijo não era pra ter acontecido, nem era pra gente ter essa conversa.
CLÁUDIO – Você me ama Fernanda? (Fernanda fica surpresa com a pergunta)

[CENA 03 – CASA DA ROSÁRIO (SÃO PAULO)/ COZINHA/ DIA]
CARLA – Aí do nada, vocês se tornam melhores amigos?
CAMILA – Não é bem assim Carla, só ficamos conhecidos. Nem sei se eu vou voltar a vê-lo novamente.
PAULA – Ninguém sabe o dia de amanha.
CAMILA – Vamos mudar de assunto. Cadê sua madrinha que eu ainda não a vi?
CARLA – Ela está no comercio.
CAMILA – Seus primos também?
CARLA – Também!
CAMILA – Não vai ter problema né, eu ficar aqui? Não tem gente demais não?
PAULA – Imagina, qualquer coisa eu durmo no sofá!
CAMILA – Não precisa se incomodar, Paula, eu posso ficar no sofá, quero ninguém se incomodando comigo.
PAULA – Não é incomodo Camila, qualquer coisa durmo no sofá. Bem, vocês fiquem aí conversando, que vou tomar banho, daqui a pouco tenho curso. (Paula vai para seu quarto, deixando Carla e Camila sozinhas na cozinha)
CAMILA – Agora que a Paula saiu, pode me contar o que você tem?
CARLA – É bom mesmo a Paula não saber dessa história. Já tem o assunto do nosso pai, e esse é só meu!
CAMILA – Você realmente não está pensando em abortar, está?
CARLA – Já me veio em mente isso.
CAMILA – Você não pode fazer isso, amiga. É de uma vida que estamos falando.
CARLA – Eu não posso cuidar dessa criança sozinha. Um filho precisa de uma mãe e de um pai.
CAMILA – Nem sempre é verdade. Sua mãe criou você e sua irmã, sem seu pai. Você mesma se orgulhava por sua mãe ser essa mulher forte, que você dizia.
CARLA – Se ela pelo menos estivesse viva. Eu não sei se tenho a força, que minha mãe tinha. Eu não tenho condição para criar esta criança sozinha.
CAMILA – Calma, sei que é muita informação ao mesmo tempo, mas vamos encontrar uma maneira de resolver isso, sem tomar atitudes exageradas. (neste momento o celular de Carla toca)
CARLA – Alô?
MIGUEL PELO TELEFONE – Oi! Está muito ocupada?
CARLA – Não muito.
MIGUEL PELO TELEFONE – Eu queria saber apenas… se você… é… tem algum compromisso para hoje à noite?
CARLA – Hoje à noite?
MIGUEL PELO TELEFONE – É! A gente pode marcar algo pra fazer hoje? Claro, só como amigos.
CARLA – Desculpa, mas não estou bem para sair hoje.
MIGUEL PELO TELEFONE – Você está bem? Você está me parecendo meio triste?
CARLA – A gente pode marcar algo pra outro dia. É que hoje eu não estou me sentindo muito bem mesmo.
MIGUEL PELO TELEFONE – Está bem então, marcamos para outro dia.
CARLA – Então tá. Tchau. (desliga)
CAMILA – Quem era?
CARLA – É um amigo que eu conheci no ônibus vindo do Rio!
CAMILA – Então eu não sou a única que conhece “amigos” na rodoviária. E o que seu amigo queria?
CARLA – Ele tava querendo marca algo pra gente fazer hoje à noite. Mas não estou num momento bom para sair com alguém.
CAMILA – Ele é bonito?
CARLA – Nem sei, nem reparei.
CAMILA – Me parece que é. E que você está interessada nele!
CARLA – (brinca) E você, tá interessada em seu amigo de infância!
CAMILA – Não mude de história.
CARLA – Vamos ver quem mudou de história primeiro.

[CENA 04 – SHOPPING (SÃO PAULO)/ DIA]
FERNANDA – Eu tenho que ir.
CLÁUDIO – Me responde logo. (segura em seu braço novamente. Os dois levantam agora) Você me ama, Fernanda?
FERNANDA – Não, não te amo!
CLÁUDIO – E aquele beijo? (ela se solta)
FERNANDA – Aquele beijo não significou nada, Cláudio. Nem era pra ter acontecido.
CLÁUDIO – Se não significou nada, porque saiu de casa sem avisar para ninguém?
FERNANDA – Tava com vergonha. Do que você iria pensar depois daquilo.
CLÁUDIO – O que eu pensaria? Minha prima entra no meu quarto, me beija e vai embora no dia seguinte, assim do nada.
FERNANDA – Mas essa é a verdade. Não sei o que minha irmã inventou, mas eu não sinto nada por você. Não quero que você confunda as coisas com aquele beijo.
CLÁUDIO – Eu não estou confundido. É o que sua irmã disse…
FERNANDA – Minha irmã diz um bando de coisa sem pensar. Não acredite em nada que saia daquela peste.
CLÁUDIO – Então, tudo volta ao normal?
FERNANDA – Você continua sendo meu primo e nada mais que isso!
CLÁUDIO – Então, você pode voltar pra casa agora?
FERNANDA – Eu não sei. A titia não gosta muito da nossa presença lá.
CLÁUDIO – Aquela casa também é minha. E eu quero que vocês voltem pra lá. Minha mãe às vezes é meio mandona, até séria demais… mas no fundo ela é gente boa.
FERNANDA – Num dar, Cláudio. Já tínhamos combinado, eu e a Vitoria, amanha mesmo partiremos para Goiânia.
CLÁUDIO – Você tem certeza?
FERNANDA – Tenho. Não precisava você vir lá do Rio, pra cá.
CLÁUDIO – Eu só queria ter a certeza, de que estava tudo bem entre a gente.
FERNANDA – Está tudo bem, Cláudio.
CLÁUDIO – Eu posso passar à noite no hotel de vocês?
FERNANDA – Claro, vamos procurar a Vitoria antes.

[CENA 05 – CASA DO FREDERICO/ SALA/ DIA]
(Frederico chega em casa contente e vai direto para o sofá)
THOMAS – Onde estava? (descendo as escadas)
FREDERICO – Eu estou muito feliz e você não vai conseguir estragar meu dia.
THOMAS – E eu posso saber qual o motivo desta felicidade?
FREDERICO – Eu adoraria te contar, mas é melhor você ficar sem saber. Beatriz está no quarto? (subindo as escadas, mas deixa sua pasta em cima do sofá)
THOMAS – Está. Você já fez as planilhas deste mês?
FREDERICO – Já, estão na minha pasta. (Thomas, pega a pasta do cunhado e procura a planilha. Só que ele encontra outra coisa)
THOMAS – Um teste de paternidade? (Frederico ouve e desce os degraus que tinha subido correndo) O que é isso, Frederico? Um exame de paternidade em seu nome? (Frederico fica nervoso e tenta pegar o teste do cunhado)
FREDERICO – Isso é meu. (toma dele)
THOMAS – Então? Você vai me explicar que teste de paternidade é esse?
FREDERICO – (nervoso, guardando o teste em sua pasta) Isso não é da sua conta, Thomas.
THOMAS – Porque esse nervosismo? Tá escondendo alguma coisa? (Frederico continua em silêncio, planejando o que dizer para o cunhado) Não quer me dizer o que está acontecendo? Pois bem, para Beatriz eu acho que você vai ter que contar. (indo em direção a escada)
FREDERICO – Não precisa incomodar a Beatriz com este assunto.
THOMAS – Então você vai me contar, porque esse teste está em seu nome?
FREDERICO – Esse teste é meu!
THOMAS – Eu sabia. Quem é vagabunda que você engravidou? Ela tá pedido pra você assumir a criança, né? Sabia que você não prestava! Minha irmã vai saber desta história agora. (volta caminhar em direção a escada)
FREDERICO – (entrando em seu caminho) Não, não coloca a Beatriz nessa história.
THOMAS – Você não manda em mim.
FREDERICO – Espera. Eu te conto toda história, você precisa entender meu lado.
THOMAS – Eu não tenho que entender nada.
FREDERICO – Mesmo assim eu vou te contar. (ambos voltam para à sala) Eu tenho sim um filho com outra mulher. Mas só foi um caso do passado, antes mesmo de me casar com sua irmã. O filho dela hoje já um marmanjo! Ela veio até mim, querendo que eu assuma esse rapaz e eu não acreditando que ele seja meu filho, por causa da dúvida de ser estéril, eu a obriguei a fazer esse teste.
THOMAS – E pelo visto você não é estéril, já que deu positivo!
FREDERICO – Eu sei! Mais um motivo para não contar para sua irmã. Imagina o quanto ela ficaria arrasada em saber que o nosso problema de não termos filho, seja dela.
THOMAS – Eu não estou acreditando que você esta pedido para eu mentir para minha irmã.
FREDERICO – Não estou pedido para você mentir. Só estou querendo que você me dê um tempo, até que eu resolva essa situação. Eu mesmo vou contar para ela!
THOMAS – Será que vai mesmo? E se eu não estivesse encontrado esse teste em sua pasta, será que você iria mesmo contar para ela? Ou nunca saberíamos disso?
FREDERICO – Eu iria contar para ela cedo ou tarde. Você acreditando ou não eu amo sua irmã.
THOMAS – Ama? Estou vendo que tipo de amor você tem. Trair minha irmã com uma outra mulherzinha de rua, engravida essa mulher e esconde da família. Fico imaginando se essa mulher é a única? Vai saber quantos filhos você deve ter por aí?
FREDERICO – Eu não sou esse cara que você está pensando, Thomas.
THOMAS – Sabia que você só iria fazer minha irmã sofrer. Nunca confiei em você, deste que começou a trabalha na empresa.
FREDERICO – Quem fará ela sofrer será você se contar isso para ela! Eu vou resolver essa história! Só te peço um tempo. Quando tudo estiver resolvido, eu mesmo quero contar para ela.
THOMAS – Eu não sei. Me sentirei traindo minha irmã escondendo isso dela!
FREDERICO – Eu não pensaria assim. Imagina o sofrimento que você vai dar a ela contando?
THOMAS – O que você vai fazer com esse filho e essa mulher?
FREDERICO – Eu vou conversar com ela! O rapaz já é de maior, não tenho mais obrigação nenhuma de assumir ele. Vou oferecer qualquer quantia em dinheiro, para que ela e o rapaz possam construir um futuro digno! Eu preciso saber se você vai me dar esse tempo? Quando eu resolver tudo, eu prometo contar para a Beatriz! (Thomas fica pensativo)
THOMAS – Vou dar o tempo que você precisa. Mas se você estiver me escondendo mais alguma coisa, eu conto tudo para minha irmã. Você terá seu tempo. Se minha irmã não saber desta história por você, ela vai saber por mim. (Thomas sobe para o quarto. Frederico se senta no sofá aliviado)
FREDERICO – Graças a Deus!

Anoitecendo…

[CENA 06 – HOTEL (SÃO PAULO)/ Q. DAS MENINAS/ NOITE]
(Vitoria e Fernanda estão no quarto, quando o Cláudio está tomando banho)
VITORIA – Eu não acredito que você mentiu para o Cláudio? Você é doida, Fernanda? Você não ver, que ele veio do Rio pra cá, atrás de você?
FERNANDA – Ele veio por que você o chamou aqui. Se você não tivesse contado para ele onde eu estava, ele não viria atrás!
VITORIA – Eu faço esse trabalhão todo, para ver se eu consigo unir vocês dois e vem você e diz que é tudo um mal entendido. Você gosta ou não do Cláudio?
FERNANDA – Não, ele é nosso primo!
VITORIA – E daí? Quantos primos não tem uma relação por aí, até se casam, sem problema nenhum?
FERNANDA – O Cláudio não me ama, Vitoria.
VITORIA – Você pelo menos perguntou para ele?
FERNANDA – Pra quê pergunta se tá na cara. Somos primos e nada vai mudar isso.
VITORIA – Então tá! Já que não valeu a pena todo o meu esforço. Vamos pelo menos voltar pra casa da tia, né?
FERNANDA – Não! A gente vai voltar para casa dos nossos pais.
VITORIA – Tá brincando, né?
FERNANDA – Não! Amanha cedo voltamos para Goiânia!
VITORIA – Mas eu não vou nem amarrada!
FERNANDA – Vai, mesmo que eu tenha que ligar para o papai vir buscar a senhorita.
VITORIA – Ah não, Fernanda! Poxa meu, vamos voltar para o Rio? Prometo me comportar.
FERNANDA – Já tá decidido Vitoria, vamos voltar pra Goiânia sim, ponto final.

[CENA 07 – CASA DO FELIPE/ SALA/ NOITE]
VERÔNICA – Quer dizer que o Felipe está em São Paulo?
VIVIANE – Está Verônica e nem disse quando volta. (Viviane faz uma pausa e fica pensativa. Verônica chama sua atenção)
VERÔNICA – Viviane? Viviane? Você está bem? Por um momento parece que você estava perdida em seus pensamentos. Alguma coisa está acontecendo?
VIVIANE – Não é nada.
VERÔNICA – Como nada? Eu te conheço Viviane e tem alguma coisa te incomodando.
VIVIANE – Você promete guardar segredo?
VERÔNICA – Claro, pode confiar em mim.
VIVIANE – Eu fiz um teste de paternidade entre Frederico e Felipe.
VERÔNICA – (surpresa) Não acredito que você fez isso?
VIVIANE – Eu não estava mais aguentando esta duvida, precisava resolver isso, Verônica.
VERÔNICA – E o resultado já saiu?
VIVIANE – Já… e Felipe não é filho do Fernando.

[CENA 08 – HOTEL (SÃO PAULO)/ Q. DAS MENINAS/ NOITE]
(Cláudio termina seu banho, está enrolado de toalha dentro do banheiro e começa a lembrar do ocorrido de hoje mais cedo. Lembra de Camila e rir. Pega seu telefone que está no bolso da calça, pendurando em um gancho do banheiro, procura em suas ligações o número telefonado pela garota. Pensa um pouco e decide ligar)
CLÁUDIO – Alô? Com quem eu falo? Sou o cara que ajudou sua amiga hoje cedo! Isso, ele mesmo. É que ela tinha ligado para este número e como eu não tinha o número dela, liguei querendo saber se ela está com você? Eu posso falar com ela? Tá, eu espero! Oi, Camila. Não esqueci seu nome. (rir) Já está instalada na casa da sua amiga? Que bom! E a cabeça, como está? A minha ainda dói um pouco quando eu lembro… (rir) Mas enfim, eu liguei, porque amanha volto para o Rio e queria saber se você tinha algum plano pra hoje à noite? Ah, vai ficar com sua amiga. (diz um pouco decepcionado) Eu sei, entendo. Você volta quando para o Rio? Não sabe. Bem este é meu numero, quando você voltar, quem sabe a gente não marca alguma coisa para fazermos lá! Gostaria muito te ver de novo, sem acidente agora (rir novamente) Então tá! Desligar agora, deixar você com sua amiga. Tchau. (desliga e não esconde o sorriso no rosto)

[CENA 09 – CASA DE ROSÁRIO (SÃO PAULO)/ Q. DE HOSPEDES/ NOITE]
CARLA – Quer dizer que o carinha que você atropelou está querendo marcar um encontro com você?
CAMILA – Estava, mas eu não topei!
CARLA – Porque boba? Séria uma oportunidade para você conhecer São Paulo.
CAMILA – Você me chamou aqui para te apoiar ou sair com caras que eu atropelo na rodoviária?! (as duas riem)
CARLA – Você tem razão.

[CENA 10 – CASA DO FELIPE/ SALA/ NOITE]
(Viviane e Verônica continuam na sala conversando. Paulo vem descendo as escadas em silêncio e elas não percebem)
VERÔNICA – Eu não acredito no que você acabou de dizer?
VIVIANE – Eu peguei um fio de cabelo do Felipe e outro de Frederico. Fiz o exame com a ajuda de Frederico e deu positivo. O Felipe não é filho do Fernando!
VERÔNICA – E o que você pensa em fazer com essa informação?
VIVIANE – Eu nada! Mas o Frederico quer se aproximar dele. Quer recupera o tempo perdido.
VERÔNICA – Você não pode permitir isso Viviane, se o Felipe souber que ele não é filho do Fernando…
PAULO – (entrando na sala) Como é que é? O Felipe não é filho do papai?

Continua no Capítulo 24…

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