Do Autor

Marcelo Maia

Colaboração

Tiago Santos

 

NO CAPÍTULO ANTERIOR…

Chorando e desnorteada, Isabel sai dirigindo pelas ruas de São Paulo, não havia rumo.

A tristeza tomava conta de Isabel, até que seu celular toca, sem pensar duas vezes e pedindo por boas noticias ela atende.

ISABEL – Alô… – Ao passar do farol vermelho, o carro onde esta ISABEL bate com muita violência em outro carro.

[CLOSE EM ISABEL ENSAGUENTADA DENTRO DO CARRO]

 

FIQUE AGORA COM O CAPÍTULO DE HOJE.

 

CENA 01 – CONTINUAÇÃO DO CAPÍTULO ANTERIOR.

 

No outro carro que também foi atingido por Isabel, sai Dora, com poucos ferimentos e desesperada.

DORA – Socorro… – Senta no chão.

MUITAS PESSOAS CHEGAM PARA PRESTAR SOCORRO. ENTRE ELAS CHEGA A EQUIPE DE GUARDAS DE TRANSITO E RAUL ESTÁ JUNTO.

RAUL – Caminha até Dora com preocupação – Doralice?

DORA – Raul… Está doendo muito?

RAUL – Se machucou muito?… Quem te tirou do carro?

DORA – Eu mesma, estava com medo dele pegar fogo.

RAUL – Foi você quem provocou essa batida?

DORA – chorando – Não… Foi essa maluca aí. – Aponta para o carro da frente.

RAUL – Olha para o carro e imediatamente reconhece o mesmo – Eu conheço esse carro! – Sai correndo em direção ao carro.

DORA – Gritando – RAUL?…

RAUL – Ao chegar no carro de Isabel, vê a mesma sangrando e desmaiada, sem pensar duas vezes se desespera – Chamem a Samu, pelo amor de deus. Alguém ajuda… Ela está feria. –m Ele se próxima do vidro do carro de sussurra – Eu vou te tirar dai.

 

CENA 02 – RESTAURANTE/ INT.

 

CAIO – Chamando Carla – Preciso falar com você!

CARLA – Caio, aqui no trabalho não, você sabe disso!

CAIO – É importante, o Nido não pode saber. Vamos ali na minha salinha. – Os dois caminham em direção a sala.

NIDO – Aonde vocês vão?

CAIO – Uma pequena reunião, vamos adequar os pratos.

NIDO – Posso participar?

CAIO – Primeiro quero ver a proposta de Carla, e depois lhe passo. Pode ser?

NIDO – Sem problemas… Dúvidas, estarei aqui!

CAIO – Obrigado. – Vão em direção à sala e entram.

CARLA – O que foi que é tão importante assim…

CAIO – O Hospital ligou…

CARLA – Hospital… Como assim Caio? Que hospital?

CAIO – Então… Ligaram aqui, e me disseram que a Dona Isabel está internada?

CARLA – Falando alto – Internada?

NIDO – Abre a porta na hora – Quem está internada? O que  vocês estão escondendo.

CARLA – Senta – Eu tô passando mal…

NIDO – Fala logo Caio quem está internada?…

CAIO – Eu acabei de ficar sabendo…

NIDO – E quem é?

CARLA – A Isabel senhor Nido… Ela está internada!

NIDO – O que aconteceu com minha filha. – Preocupado – Onde ela está?…

CARLA – Fica calmo senhor Nido… Vamos te levar hospital.

NIDO – Chorando – Meu deus, minha filha… Pelo amor de deus… Será que a Luby já sabe?

 

CENA 03 – ESCOLA/ SALA DE AULA/ INT. – COLABORADOR

A aula está para começar, alguns alunos conversam, outros descansam e outros bagunçam.

Luana e Su entram juntas na sala, sérias elas interrompem os alunos.

AMANDA — Aula dupla simultaneamente agora, é isso mesmo? Estão querendo lançar moda é?

PÂMELA — Querida, se com um professor geral aqui já vai de mal a pior, com dois aí é que a escola desce a ladeira de vez.

LUIZ — Iiiiiii, a lá do que as mimadinhas tão falando?

PÂMELA — A verdade, se nem com um professor vocês conseguem absorver tudo, imagina com dois? É a terceira guerra declarada!

JAQUELINE — Meninos fiquem quietos, vocês não estão vendo como está a professora Luana e a professora Su? — Ela fica de pé diante da sua carteira. — Aconteceu algo professoras?

LUANA — Hoje eu não estou aqui como a temida, a professora vilã ou o que quer que seja que vocês me classifiquem, eu estou aqui como amiga de vocês. E é dessa forma que eu quero que vocês me vejam nesse momento, é isso que um professor é. Um amigo que te instrui pra vida.

SU — Meninos vocês precisam ser fortes! — Chora disfarçadamente, assustando os meninos.

LUIZ — Isso é discurso de quem vai embora em Luana. — Rí debochadamente. — Será que vão as duas e de quebra levam a chata da Isabel?

LUANA — Olha, você não fala assim da Isabel escutou? Aliás é sobre ela que eu quero falar. — Su contém Luana.

PÂMELA — Fala amada, estamos esperando. — Aflita.

AMANDA – De verdade, estou muito curiosa, o que aconteceu com a profa?

LUANA — Como amiga de vocês, eu quero que vocês contem comigo, que não se perturbem…

AMANDA — Para de enrolar e vai direto ao ponto.

IRÃ — Não fala assim Amandinha ela é minha sogri… sua mãe, sua mãe! — Quase se entrega.

Luana se desfaz em prantos.

Su consola a amiga e continua por ela.

SU — Sejam fortes meninos… (ela se mantem calada por 1 minuto) nossa amada professora Isabel sofreu um acidente e está acamada. — Chora.

A classe toda fica em choque e um silêncio nunca visto toma conta, mostrando a importância de Bel para eles e o forte baque que os abalou.

Estrela (a tia da escola) que alí passava entra emocionada e já derrubando todo o equipamento de limpeza, causando um estrago.

ESTRELA — Minha Bel o que? Ai meu Deus, já derrubei tudo aqui. — Imediatamente ela já chega abraçando as professoras e consolando.

JAQUELINE — Ela vai ficar bem né? — Comovida.

ESTRELA — Olha minha filha, elas quase não conseguem falar, mas eu falo. Vamos unir todas as nossas religiões e pedir pela Isabel, com tanta fé junta nossa menina fica bem logo. Está certo? Agora sorriam porque ela ainda não morreu.

Luana arregala os olhos e encara Estrela.

ESTRELA — Perdão, perdão! Eu não quis… melhor eu ficar calada.

DIOGO — Não vai fazer piadinha Luiz? Você a odeia. — Diz provocando o garoto problema.

LUIZ — Não gostar é uma coisa, desejar a morte ou que aconteça alguma coisa ruim é algo totalmente diferente.

DIOGO — E se fossemos fazer uma visitar coletiva a ela? Certeza que ela amaria. Ela nos ama e isso melhoria e muito o estado dela. — Propõe ele.

Lu, Su e Estrela se olham aparentando ter gostado da idéia.

 

CENA 04 – MANSÃO DOS GUERRAS/ SALA/ INT.

 

JULIA – Entra correndo no quarto – Tia…

LUBY – Que susto menina…

JULIA – Tá sabendo da novidade?

LUBY – Qual menina?

JULIA – O destino está ao seu favor… A Isabel acabou de sofrer um acidente… Se ela falecer, o Make será o único herdeiro.

LUBY – Sorrindo – Você está de brincadeira né?… Essa noticia é maravilhosa… Quem te contou?

JULIA – Deu na tv… Veja na internet a noticia.

TELEFONE TOCANDO…

LUBY – Atende ao telefone – Nido, o que está acontecendo com nossa filha?

NIDO – Ela sofreu um acidente, estou indo pra lá agora! Você me encontra lá?

LUBY – Claro meu amor… – Desliga o telefone.

JULIA – Como você é dissimulada… Finge tão bem…

LUBY – Fria só isso!

JULIA – Calculista também né!
AS DUAS DÃO RISADAS JUNTAS…

 

CENA 05 – CASA DE BRANCA/ SALA/ INT.

 

MAX – Mãe, você viu?

BRANCA – Vi agora no noticiário…

MAX – Nossa que triste… Será que ela está bem?

BRANCA – Tenho absoluta certeza que a Lubyanka está comemorando esse acidente.

MAX – Isso é óbvio…

BRANCA – Maldita… Mas a alegria dele está com os dias contatos.

MAX – O que você vai fazer?…

BRANCA – Destruir aquela mulher…

 

CENA 06 – CASA DE RAUL/ SALA/ INT.

 

NILDA – Mãe, você viu?

ROSA – O que menina?

WALDA – O acidente… Está mostrando na televisão!

ROSA – Sangue de jesus tem poder… Não vai me dizer que é com irmão de vocês?

NILDA – Não mãe, mas foi com uma linda moça… Parece que machucou muito.

ROSA – Meu deus, imagino a família dela como está agora.

WALDA – Deve ser um susto terrível. Mas deus está sempre no controle.

GIL – Tudo vai dar certo.

ROSA – Vai sim visse… Vamos mandar muitas energias positivas…

 

CENA 07 – HOSPITAL/ RECEPÇÃO/ INT.

 

NIDO – Adentra o hospital correndo, com uma expressão de tristeza e chorando apoia-se no balcão e desaba em choro – ISABEL…

 

[CONTINUA NO PRÓXIMO CAPÍTULO]-” ”>-‘.’ ”>

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