Do Autor

Marcelo Maia

 

Colaboração

Tiago Santos

 

NO CAPÍTULO ANTERIOR

 

NIDO – Adentra o hospital correndo, com uma expressão de tristeza e chorando apoia-se no balcão e desaba em choro – ISABEL…

 

[FIQUE AGORA COM O CAPÍTULO DE HOJE]

 

CENA 01 – CONTINUAÇÃO IMEDIATA DO CAPÍTULO ANTERIOR.

 

RECEPCIONISTA – Quem é Isabel senhor?

NIDO – Chorando – É minha filha… Foi um acidente de carro.

RECEPCIONISTA – Hoje? É isso?…

NIDO – Por favor, ajude minha filha…

RAUL – Vê o desespero do senhor NIDO – Senhor? – colocando a mão sobre o ombro do mesmo.

NIDO – Assustado – Você é médico, por favor, ajude minha filha. Eu amo demais a minha princesa.

RAUL – Comovido com o desespero do pai – Você é o pai da Isabel?

NIDO – Isso… Sou o pai dela. Como ela está? Aonde ela está?

RAUL – Eu estava na hora do acidente. Chamamos a samu… Não tenho muitas noticias ainda. Pediram para aguardar.

NIDO – Eu estou desesperado… Ela é tão delicada. Foi feio o acidente. – Começando a ficar calmo.

RAUL – Olha… Não vou mentir para o senhor. Não foi uma batidinha de leve não. Ela não está muito machucada, mas o airbarg do carro não foi acionado. Por isso desacordou na hora.

NIDO – Meu deus, minha filha… Eu amo demais ela! Ela não pode me deixar…

RAUL – Desesperado com o que ouve – NÃO, ela não vai nos deixar não!!

NIDO – Olha para o rapaz e imediatamente franze as sobrancelhas – Nos deixar? […] Afinal você é o que dela?

DE ALTA DO HOSPITAL, DORA CHEGA NO EXATO MOMENTO E DIZ:

DORA – ELE… Não é nada dela! Ele é MEU! – Enfatiza.

NIDO – Quem é você?

DORA – Prazer. – Estende a mão para NIDO e também tem o mesmo gesto – Me chamo Dora, sou a pessoas que a sua filha quis matar…

NIDO – Larga a mão de Dora e imediatamente questiona – Como assim quis matar?

DORA – Ahh você não sabia?… Ela estava dirigindo no celular…

RAUL – DORA!! – Chamando atenção.

DORA – Mas ele tem que saber a verdade meu amor… Não é senhor?

NIDO – Minha filha não quis matar  ninguém… Isso eu tenho certeza.

DORA – Sorrindo – Ah não?

NIDO – Não…

DORA – Então a culpa é minha? É isso?…

NIDO – Você não está bem?… Viva, e falando até pelos cotovelos… Então! Dê graças adeus. Já minha filha… Não tenho noticias…

DORA – Boa sorte pra vocês aí… Vamos Raul, chega de hospital por hoje.

RAUL – Não Dora, eu vou ficar, Chama um carro no aplicativo.

DORA – se exalta – Ficou loco é?… Prefere ficar com uma pessoa  que você não conhece?

RAUL – Eu a conheço…

DORA – Você vai comigo sim?… Você é meu marido!!

TODOS NO HOSPITAL OBSEVAM A BRIGA…

RAUL – Para de ser escandalosa, eu não sou mais seu marido… Vai embora logo! Já está de alta. Deixa eu ajudar quem precisa!

DORA – Sorrindo – Eu não preciso né?… Cínico.

RAUL – Dora chega, por favor!

DORA – Eu vou meu amor, mas agente precisa conversar.

RAUL – Tá bom Dora em outro momento conversamos Ok.

DORA – Feliz – Jura?

RAUL – Prometo!

DORA – Certo… Tchau pra vocês… Vou descansar! – Sai de cena.

NIDA – Perguntando para Raul – Ela é tão educada assim?

RAUL – Era pior. – OS DOIS SORRIEM.

RECEPCIONISTA – O senhor pai da Isabel?

NIDO – Sou eu!…

RECEPCIONISTA – O médico está lhe esperando, fim do corredor a esquerda.

NIDO – Obrigado… – Caminha rápido até a sala.

 

CENA 02 – SALA DO MÉDICO/ INT.

 

NIDO – Batendo na porta – Licença…

  1. JORGE – Toda!

NIDO – Como se chama?

  1. JORGE – Sou o Doutor Jorge… E o senhor?

NIDO – Nido… Meu nome é Nido, sou pai da Isabel! Por favor, me dê boas noticias…

  1. JORGE – Então… acabei de assumir o plantão… Estou com a ficha dela em mãos. Quem assinou foi a doutora Katia. Sente-se, por favor.

NIDO – Senta-se – Como está minha filha doutor.. Estou muito aflito.

  1. JORGE – Vai ficar tudo bem!

NIDO – Mas se… Como você diz isso com tanta certeza!

  1. JORGE – Não confia em deus? Não é um homem de fé?

NIDO – Sou… Sempre fui!

  1. JORGE – Então ela vai ficar bem!!

NIDO – Deus te ouça!

  1. JORGE – Acalmou o coração senhor?… Já já irei visita-la. E logo você terá noticias. Ok?

NIDO – Serei eternamente grato!

 

CENA 03 – CONT. HOSPITAL/ RECEPÇÃO/INT.

 

Entrando Rui, correndo e ofegante…

RUI – Oi, queria noticias de uma paciente?

RECEPCIONISTA – Nome, por favor?

RUI – Isabel Guerra… Ela deu entrada aqui hoje.

RECEPCIONISTA – Você é o que da vítima?… Parente?

RUI – Namorado!

Ao ouvir, Raul, lembra que a caminho do orfanato Isabel se dizia solteira. E enciumado imediatamente diz:

RAUL – Namorado?

RUI – vira-se – Sim, por quê?

RAUL – Ela me disse que era solteira!

RUI – Quem é você?…

RAUL – Sou um grande amigo dela. Que ajudou na hora que mais precisou!

RUI – Mas eu sou o namorado dela!

RAUL – Ela nunca falou de você! Estranho né?…

RUI – Estranho é você querer cuidar da minha vida! Não acha?…

RAUL – Sorrindo, olha fixamente nos olhos de RUI e sussurra – Sinto cheio de mentira!

RUI – Falou comigo rapaz?

RAUL – Não!!!

RUI – Ótimo. – vira-se novamente – Então… Posso vê-la.

RECEPCIONISTA – Infelizmente não… Neste momento ela está em cuidados médico.

RUI – Aos gritos – COMO EU NÃO POSSO VER MINHA NAMORADA?…

RECEPCIONISTA – Senhor é essas as informações que eu tenho. Não está liberada a entrada de ninguém!

RUI – OK! Senta no sofá da sala de espera. Fica frente à frente com Raul.

 

CENA 04 – QUARTO/ HOSPITAL/ INT.

 

  1. JORGE, adentra o quarto em que Isabel está internada e imediatamente olha para moça. Foi amor a primeira vista!

Naquele momento o sentimento do médico foi deixado de lado. O rapaz pega na mão de Isabel, e observa o estado dela!

  1. JORGE – Eu vou te ajudar viu!! Estarei ao seu lado o tempo que for preciso!! – Se emociona.

A mesma está totalmente intubada, com diversos aparelhos pelo corto!

 

** UM DIA DEPOIS…

 

CENA 05 – MANSÃO DOS GUERRAS/ CLOSE/ INT. DIA.

 

LUBY – No celular – Atende…

LIA – Alô?

LUBY – Lia, querida!! Como vai?

LIA – Lubyanka?

LUBY – A própria! Quanto tempo! Ainda morando em São Paulo?

LIA – Como conseguiu meu número?

LUBY – Quem tem dinheiro querida, tem tudo! Você deveria saber!

LIA – Foi a Julia né?… Sabia que ela iria me trair.

LUBY – Porque me odeia tanto?… O que eu te fiz?

LIA – Você quer mesmo que eu refresque sua memoria querida irmã?

LUBY – Você sabe que eu sou inocente!

LIA – Você fez o que fez e se julga inocente! Só pode tá brincando né?

LUBY – Tudo foi por amor!

LIA – Por dinheiro! Aquilo tudo foi por dinheiro! Você sabe mais que ninguém!

LUBY – Você também tem culpa… – LIA DESLIGA O CELULAR. – Maldita… Ela também tem culta! Não vou pagar por nada sozinha!

 

CENA 06 – DELEGACIA/ INT. TARDE/ SALA DELEGADO.

 

DELEGADO CARDOSO – Boa tarde…

DORA – É importe?

DELEGADO CARDOSO – Claro que é? Afinal tem uma pessoa acamada no hospital!

DORA – Mas eu não fiz nada… Como vocês viram, estava na minha mão e correta! Quem avançou o sinal vermelho não foi eu!

DELEGADO CARDOSO – Entendo, mas ocorreu um acidente certo?

DORA – Sim…

DELEGADO CARDOSO – O que não entendemos é porque você não quis prestar queira! Se você se diz correta!

DORA – Vai mudar alguma coisa se eu prestar a queixa?

DELEGADO CARDOSO – Sim, você estará no seu direito!

DORA – Sorrindo – Eu sempre estou no meu direito!… Mais quer saber, eu vou prestar sim. Quero abrir um b.o contra aquela maluca que quase me matou.

CLOSE EM DORA.

 

[CONTINUA NO PRÓXIMO CAPÍTULO]

 

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