Não era apenas uma voz.

Não era apenas sonho.

Aqueles olhos azuis já estiveram de frente aos meus, e aquele mar foi testemunha da promessa.

Pensei várias vezes em ser devaneios de uma alma carente e perdida, que para fugir do mundo solitário encontrou uma saída.

Naquela praia me prostrava todos os dias de minha vida, a cumprir a promessa a minha amada referida.

Entre o sim e o não és o que aconteceu.

Você surgiu das nuvens como vinda dos céus, ali a promessa se cumpriu, e o amor nasceu.

(Ellen dos Santos)


Porque amar significa ser livre.
Porque amar significa partir e ficar,
Perder-se de si para se encontrar no outro,
Um espelho, uma metade perdida.
Porque amar significa lutar,
Significa sacrificar,
Significa vencer até mesmo o tempo.

 

É cedo demais para que haja muitas pessoas por ali.

A essa hora, os únicos sons que escuta são os de seus próprios passos que, lentos, parecem querer acompanhar o ritmo das ondas do mar.

Quanto tempo? Há quanto tempo que aquele caminho se tornou conhecido? Há quanto tempo aquela se tornara a sua rota todas as manhãs, torcendo para que aquele dia fosse diferente, para que aquele dia, que era exatamente igual ao anterior, os seus passos não fossem os únicos a acompanhar o mar?

A promessa ainda estava fresca em sua mente, quase como se tivesse sido feita ainda ontem. E a verdade é que talvez permanece assim por muitos e muitos dias ainda, quem sabe para sempre. Até que as palavras que ecoavam em sua mente se tornassem uma verdade incontestável, até que a pessoa a quem buscava estivesse ali, como as palavras retumbavam em sua mente prometiam que estaria.

Seria mentira se dissesse que se lembrava de quando fora que começara a ouvir aquela voz. Era ainda uma criança na época, uma criança que fora levada de psicólogo em psicólogo por conta de sua voz misteriosa que lhe sussurrava em sonhos. Uma criança que não conseguia explicar porque exatamente tinha que ir àquele lugar em especial, porque tinha que esperar ali, muito menos porque aquele encontro, marcado em um momento do qual simplesmente não conseguia lembrar nem um único detalhe, era tão importante.

Ela vinha em sonhos. Todos muitos parecidos uns com os outros. Viera tantas vezes que agora, parado ali, na beirada da areia, não era nada difícil para Lorenzo se recordar do timbre. Das exatas palavras, sussurradas durante tanto tempo em seus ouvidos.

Em todas essas vezes, em todos os sonhos. Ele nunca conseguia vê-la. Nunca tivera a chance de ter um único vislumbre de seu rosto, o que era definitivamente frustrante, mas a voz estava sempre presente. Sussurrando palavra atrás de palavra, até que ele as tivesse decorado, até que fosse grande o suficiente para saber que, no fim das contas, era melhor parar de contar sobre aquilo para os pais. Grande o suficiente para honrar o compromisso firmado todos os dias, esperando por aquele em que ela apareceria por fim.

Como tantos dias antes, ali estava ele, sem deixar que os pensamentos racionais de que aquilo era uma loucura completa se infiltrasse em sua mente.

Não, não podia ser apenas uma loucura. Não, não era apenas coisa da sua mente solitária e desesperada por companhia. Não, simplesmente não podia ser, ele sentia que não era o caso, e por isso continuava a fazer aquele mesmo trajeto, de volta ao mar que não parecia disposto a lhe sussurrar qualquer segredo, apenas esperando por uma chance de vê-la. Uma chance que, Lorenzo tinha plena certeza, apagaria qualquer dúvida de seu coração, fechando uma ferida que já estava ali antes mesmo que ele conseguisse entender como era fácil para um ser humano se machucar.

***

Acha que é possível? – A voz dela não é mais alta que um sussurro e, se não estivessem tão próximos como naquele momento, talvez ele não tivesse escutado o que ela dissera.

Antes de responder, os olhos dele se voltaram para ela, castanho encontrando azul. Os olhos dela eram como água do mar. Límpidos, cristalinos, e pareciam ter a capacidade de enxergá-lo por inteiro, cada mínima parte de sua alma nem tão bonita assim, e, naquele momento em especial, exibiam um brilho que misturava curiosidade e preocupação em igual medida.

Honestamente, ele não sabia como responder aquela pergunta, embora entendesse perfeitamente bem o motivo dela o ter inquirido.

Seria bom ter uma garantia assim. Seria um conforto saber que, mesmo que as coisas dessem terrivelmente errado, mesmo que seus planos fracassassem, ainda haveria uma nova chance, ainda haveria uma possibilidade de sua história dar certo, mesmo que não fosse daquela vez, mesmo que a vida não os concedesse tanto tempo juntos quanto realmente gostariam de ter.

O silêncio cresce entre os dois, cada um perdido em seus próprios e confusos pensamentos. Aquele talvez seja o último momento antes que as coisas se compliquem, talvez a última chance de dizer o que está entalado em sua garganta, as palavras que quer se assegurar que ela saiba, mas ainda assim, o silêncio continua presente, como se, de uma hora para a outra, desaprendesse como se faz para falar.

– Eu queria acreditar que temos chances, eu… – As palavras dela param por um momento, como se, assim como acontece com ele, fosse difícil para ela organizar os próprios pensamentos, as próprias emoções. – Eu queria que as coisas fossem diferentes, e, quando ouvi aquela conversa das pessoas no salão, sobre reencarnar muitas e muitas vidas… fiquei pensando se teríamos uma história diferente, em um outro momento, quem sabe até em outro tempo.

A essa altura o azul se desviou do castanho, voltando-se uma vez mais para as ondas do mar, como se de alguma forma o oceano pudesse lhe oferecer a resposta que procura, as respostas que ambos procuram.

Um amor que florescera de uma amizade inocente, cultivada por anos e anos… Um amor que parecia capaz de mover montanhas para unir as duas metades daquele mesmo coração, mas que, ao que parecia, havia encontrado um adversário a altura.

Para dizer honestamente, fora um verdadeiro milagre que tivessem chegado até ali, batalhado por aquele momento de paz em suas vidas repentinamente tão agitadas, mas não eram ingênuos para acreditar que o instante de tranquilidade fosse perdurar. Não, mesmo que não tivessem tocado em uma única palavra sobre o assunto, mesmo que guardassem as preocupações em um canto escuro da mente, os dois sabiam que era apenas uma questão de tempo para que a realidade batesse na porta.

Mesmo repassando a conversa sobre reencarnação que tinham entreouvido, mesmo que repassasse cada mínima palavra, ele ainda não sabia no que acreditar. Não sabia se algo assim poderia ser realmente possível, e no fim, mesmo que não fosse admitir em voz alta, tinha medo de que não fosse nada além de lenda. Tinha medo ao pensar que aquela vida, a de um amor impossível, seria a única que teriam juntos.

As palavras lhe escaparam antes que tivesse pensado muito no que estava dizendo, como se movidas pela necessidade de tirar aquele ar de tristeza que parecia pairar como uma pesada nuvem de chuva sobre a cabeça dos dois, como se quisesse trazer esperança a ela, uma promessa, talvez sem fundamento algum, que sua história não terminaria com a separação, que as coisas não seriam tão terríveis quanto o futuro que se anunciava:

– Se for verdade, nós nos encontraremos aqui. Se for verdade, não importa quanto tempo passe, quantas vidas sejam necessárias, nós nos encontraremos aqui, para continuar de onde paramos…

– Para recomeçar – ela responde, os olhos de oceano mais uma vez voltados em sua direção.

Leva um segundo a mais para que a resposta venha, um segundo a mais que ele perde apenas encarando aqueles olhos capazes de o lerem como se sua alma fosse um livro aberto.

Demora um instante imensurável para que as palavras venham porque, por um momento, é como se o tempo simplesmente parado de contar e tivesse ficado ali para assistir a aquele momento, para testemunhar a promessa que, com toda certeza, tinha a força de um antigo juramento.

– Para recomeçar – responde, a voz não mais que um fio quando sua cabeça se move em direção a dela, os olhos quase fechados quando as testas se encostam e as respirações se misturam.

– Promete? – Os olhos de ambos estão fechados agora, tão próximos que conseguem sentir o coração do outro martelar agitado, um verdadeiro contraste com a calmaria do mar.

– Prometo – diz, seus lábios tão próximos que é quase como se a vida fluísse de um para o outro, suas essências se misturando para formar um único e especial perfume.

Quando se trata dela, ele não hesita em fazer promessas. Quando se trata da história deles, não há nada no mundo que vá impedi-lo de cumprir o que prometeu, nem mesmo a incerteza do que os aguardaria quando a morte enfim viesse reivindicar seus corpos.

Como se para selar a promessa feita, a última distância que se erguia entre eles é desfeita em um único movimento e os lábios se encontram, reafirmando em todos os idiomas conhecidos e esquecidos as palavras que o vento agora se incumbia de carregar para as árvores, contando-lhes a história do casal que, mesmo sem saber qual exatamente seria o seu destino daquela vez, assegurara-se de que haveria uma próxima.

Quando se separaram, as cores de seus olhos voltando a se misturar em uma aquarela digna dos melhores e mais renomados artistas, foram as palavras dele que romperam o silêncio:

– Eu amo você – disse, sentindo vontade de reafirmar o que sentia para garantir que ela não se esquecesse, que guardasse a verdade daquele sentimento consigo onde quer que os ventos a levassem.

– Amo você – ela respondeu, como se a necessidade de falar fosse, no fim das contas, compartilhada por ambos.

***

Os sapatos ficaram na areia, e os passos se tornaram ainda mais silenciosos do que antes conforme Lorenzo caminhava até a beira da água, um pouco mais gelada do que ele imaginara que seria, já aceitando que aquele dia será igual a todos outros, imaginando que ela não viria.

Em todos os sonhos, a promessa se repete. Em todos os sonhos ela o faz prometer, reforçando o local de encontro, o lugar que Lorenzo sabia, sentia ser aquele mesmo que existissem várias e várias outras praias pelo mundo.

Mesmo assim, lá estava ele de novo, perdido na canção do mar, o coração martelando em expectativa pelo que não acontece, pela promessa que, uma vez mais, não é cumprida.

O que aconteceria se parasse de vir? O que aconteceria se simplesmente desistisse daquela ideia, da promessa que não consegue se lembrar de onde foi que surgiu, mas que o impele a ir até aquelas águas dia após dia?

Apesar das palavras que giram em sua mente, é como se o coração se apertasse, se ferisse, com a simples ideia de abandonar a busca, mesmo que Lorenzo não saiba o nome, e nem sequer se lembre do rosto, da pessoa que procura.

Talvez os médicos estivessem certos no fim das contas, e aquilo tudo não passasse de uma loucura, uma peça pregada por sua própria mente para ajudar a lidar com a solidão, com o vazio que sempre sentiu fazer morada dentro de si, quase como se uma parte sua, uma parte vital, estivesse faltando.

Como pode saber? Talvez, ainda em seus tempos inocentes de criança, tenha inventado aquela voz, aquela presença e, conforme o tempo passava e ele crescia, alimentara tanto aquela fantasia dentro de si que acabara acreditando que era real.

Talvez ela não exista de verdade. Talvez a voz que sussurra quando seus olhos se fecham seja apenas isso, apenas uma voz criada por sua própria mente, e ao pensar naquela ideia seu coração dói, como se soubesse de mais verdades do que aquelas que a mente é capaz de lembrar.

Ele deveria ir embora. Ela não veio, talvez nunca venha, e ficar ali, encarando aquele azul tão familiar, de nada irá adiantar.

– Qual o seu nome agora?

A voz. A mesma voz que ouvira a vida inteira em seus sonhos, a mesma voz que fazia com que ele prometesse de novo e de novo que a encontraria ali, nas areias daquela praia.

Está próxima, tão próxima que Lorenzo tem certeza de que a pessoa a quem pertence está a apenas passos de distância. Tão próxima que somente ouvi-la é o suficiente para fazer seu coração acelerar, retumbando no peito tão forte e alto quanto um trovão.

Será que ela pode ouvi-lo bater?

Será que ele apenas imaginara que acordara e fizera sua rota de sempre até a praia para esperá-la, e na verdade continua a dormir, mais uma vez imerso em um sonho no qual apenas ouvirá a voz, sem nunca poder ver o rosto a quem pertence?

“Agora”.

O que ela quisera dizer com aquelas palavras? Será que, ao contrário dele, ela conseguia se lembrar do que quer que os tinha levado até ali? Será que ela o reconhecera, quando ele sequer era capaz de se lembrar dos traços de seu rosto?

Ele deveria se virar.

Sim, tem que se virar para ver, para descobrir se dessa vez será diferente, mas mesmo com esses pensamentos girando e girando em sua cabeça, nenhum movimento é feito por seu corpo. Ele continua ali, parado, plantado no lugar, como se estivesse com medo de que um único movimento errado pudesse desfazer a ilusão daquele momento.

– Lorenzo. – O nome sai de sua boca antes que ele tenha controle do que está fazendo, mas seu corpo continua plantado no lugar, paralisado enquanto o coração fica mais e mais acelerado, definitivamente ansioso pelo que quer que esteja prestes a acontecer.

– É… é um nome bonito. – As palavras dela parecem sair um tanto tremidas, como se, no fim das contas, ele não fosse o único a estar com o coração quase saltando pela boca. Ele pensa em dizer alguma coisa, qualquer coisa, mas antes que possa fazer isso, a voz dela volta a cortar o silêncio, os passos leves a acompanhando conforme ela, seja quem for, se aproxima de onde ele está:

– Eu tinha medo de vir, sabia? Cheguei a me arrumar várias e várias vezes para sair de casa. Cheguei a caminhar quase até o ponto que visito em sonho. Eu ficava me perguntando se você estaria aqui, se lembraria da promessa que repetimos em sonho, ou se sequer se importava com ela. Eu tinha medo de você não estar aqui, de ser só uma loucura da minha cabeça, mas… você está aqui.

As palavras parecem transmitir certo alívio, e Lorenzo se pergunta se aquele não é o mesmo tipo de sentimento no momento em que ouvira aquela voz de novo, no momento em que se dera conta de que, desta vez, não se tratava de um sonho, do eco distante de uma lembrança enterrada.

– Vim todos os dias. Desde que adquiri idade suficiente para sair sem supervisão, vim todos os dias. Mas sempre acabei sozinho, eu… cheguei a pensar se não estava mesmo ficando maluco como alguns médicos que me atenderam insistiam em dizer.

– Acha que isso é loucura? – A voz era baixa, quase o sussurro de uma confissão, como se ela também tivesse se feito essa mesma pergunta muitas e muitas vezes antes.

– O que na vida não é completamente maluco? – As palavras arrancam uma risada dela, e mesmo que ainda não tenha se virado para olhá-la, Lorenzo consegue sentir sua presença ao lado dele, o perfume, um cheiro que ele conhece de memória, que já procurou em mais lugares do que se lembrara de contar, inebriando seus sentidos quase que imediatamente.

O silêncio se interpõe entre os dois por um momento, talvez menos do que alguns segundos, mas depois de todo aquele tempo, depois de toda a busca para que aquele momento enfim acontecesse, Lorenzo não queria aquilo, não queria que o silêncio se interpusesse entre os dois, então simplesmente permitiu que as palavras fluíssem, enfim colocando seu corpo em movimento, decidido a acabar com aquele mistério, com aquela ansiedade, de uma vez.

– Você ainda não me disse o seu nome…

– Luna. Meu nome é Luna, mas… não é como se precisássemos disso, não é? Dos nomes. Não é como se eles fossem importantes, nós… já nos conhecemos. – As palavras acompanharam o olhar que seguiu cada movimento dele, cada fôlego que deu até que estivesse ali, de frente para ela, os olhos fixos no azul que parecia ter saído direto do mar que agora ficava as suas costas, um perfeito guardião de reencontros.

Linda.

Essa foi a primeira palavra que lhe veio à mente quando olhou para Luna, quando discerniu seus traços e acompanhou o trajeto das lágrimas que rolavam por seu rosto bonito, a pele morena parecendo brilhar com o sol da manhã.

Era ela. A dona da voz. Era ela, Lorenzo não tinha a menor dúvida disso. Cada batida de seu coração acelerado servia de confirmação. Cada segundo que o olhar se prolongava, servia apenas para que ele se desse conta de que ela estava certa, eles já se conheciam, e vê-la ali era suficiente para fazer o seu coração se aquietar, ainda que as batidas continuassem fortes e agitadas, já não havia mais o incomodo da ausência.

– Eu senti sua falta, Luna. Senti muito a sua falta e, até estar aqui, diante de você, eu não havia me dado conta do quanto esse sentimento era imenso. – Mais uma vez, ele não controla o que diz, como se apenas olhar para aqueles olhos azuis fosse o suficiente para que as palavras saíssem.

A distância entre os dois era agora praticamente nula, cada centímetro que os separava parecia errado, parecia um caminho grande demais para se estar afastado.

As palavras perderam a vez em seus lábios, e Luna, por outro lado, parecia também estar à procura das dela, as lágrimas de algo que era uma mistura quase homogênea de alivio e alegria ainda descendo por seu rosto, gêmeas àquelas que ardiam nos olhos castanhos dele.

O toque veio antes da fala. Devagar, como se ainda quisesse se assegurar de que aquilo que viviam era de fato real, a moça ergueu a mão, os dedos passeando pelo rosto de Lorenzo como se o desenhasse, como se a intenção fosse gravar na memória cada mínimo detalhe que o compunha.

Desta vez, é ela a responsável por eliminar a pouca distância restante. Desta vez, são os seus olhos que se fecham primeiro, a testa encostada a de Lorenzo, um suspiro que pareceu levar embora um peso enorme de seus ombros finos escapando de seus lábios.

Quando fala, as palavras não passam de um fio de voz, e mesmo que eles ainda tenham muito a conversar, mesmo que ainda tenham muito a descobrir e a entender, naquele momento são tudo que ela precisa dizer, tudo que ele precisa ouvir.

O resto virá depois. Com calma, com tempo, quando a emoção enfim der uma trégua, quando a ausência acumulada tiver, enfim, se esvaídos de seus corpos e corações, porque, mesmo que tenha demorado, mesmo que nem sequer tenham a lembrança completa daquele dia, a promessa feita um dia estava enfim comprida, e as duas metades daquele coração partido, enfim se reuniam uma vez mais.

– Eu também, Lorenzo. Eu também senti muito a sua falta.

FIM


 

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  • Que obra mais lindaaaaaa Ju!!! Ameiiii demais!!! Que escrita maravilhosa, você me surpreende cada vez mais. Parabéns meu bem, ficou divino!!❤️❤️❤️

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