Insanidade

Em algum momento de nossas vidas, já escondemos algo de alguém. Nem que seja uma coisa mínima, mas já escondemos. Não adianta mentir, você também tem ou já teve os teus segredos, você já usou máscaras ou ainda usa, cabe a você decidir lidar com os teus segredos…

Para Leandro, uma verdade até então oculta pode está prestes a ser revelada.

— Diga-me uma coisa, Leandro… Por que você matou a Victoria?

Leandro se assusta com a pergunta de Isabelly e se levanta nervoso do sofá.

— O que é isso, Isabelly? O que pensa que tá dizendo?

— Eu não estou pensando nada, Leandro. Só estou tentando te proteger.

— Tentando me proteger? Não, você está fazendo uma acusação gravíssima.

— Não será uma acusação se você abrir logo o jogo pra mim.

— Escuta. Eu venho aqui para te pedir ajuda e é assim que você me trata? Me acusando da morte da Victoria?

— Por favor, Leandro, um viciado em heroína pode fazer qualquer coisa. Admita de uma vez por todas o que você fez. Eu sei perfeitamente bem que você é a pessoa mais qualificada de provocar a morte da Victoria.

= = FLASHBACK 1 == Dias antes da morte de Victoria.

Leandro e Victória estão ensaiando para um número em dupla.

— Você está indo muito bem, Victoria. Se continuar assim, poderá montar seu próprio número solo.

— Você acha? Obrigada, Leandro!

— Não tem de quê. Escuta, eu estava pensando se depois do ensaio a gente poderia…

— …Olha! O Miguel chegou! Depois nos vemos, Leandro.

Victoria sai e deixa Leandro desiludido.

= = FIM DE FLASHBACK ==

Leandro ressalta:

— Você tá colocando palavras na minha boca sem ter provas.

— Eu não preciso, Leandro. Eu conheço você… No fundo você sentia alguma coisa pela Victoria e nunca quis me contar.

== FLASHBACK 2 == Cena que não vimos no capítulo 1.

Fausto acaba de dar a notícia que Miguel e Victoria vão para a Califórnia e Miguel levanta Victoria do chão e fica girando com ela no colo.

Leandro está atrás de algumas cortinas vendo aquela cena e sua expressão parecia não estar gostando do que vê.

= = FIM DE FLASHBACK ==

Leandro está a cada vez se sentindo mais intimidado por Isabelly.

— Por favor, Isabelly! Chega!

— Tudo o que eu estou te pedindo é que me conte a verdade.

— Eu estou te contando a verdade.

— Não, Leandro ,você não está. Como você sabia o que estava escrito na carta que a Victoria estava lendo no camarim?

== FLASHBACK 3 == Minutos antes da morte de Victoria.

Victoria está lendo a carta que André a entregou totalmente intrigada até que Leandro chega.

— Victoria, já vai começar, pode ir subindo ao trampolim.

— Tudo bem, Leandro, eu já estou indo.

Victoria deixa a misteriosa carta em cima de uma cadeira.

Em seguida, uma cena que não vimos no capítulo 2 é que assim que Victoria saiu do camarim, Leandro pega a carta que Victoria deixou em cima da cadeira, como ele está com luvas, era impossível suas digitais ficarem na carta.

Ele abre e lê o que está escrito nela e apenas a deixa no mesmo local e se retira dali.

== FIM DE FLASHBACK==

Leandro se encontra com os olhos avermelhados e cada vez mais nervoso.

— Veja o que essa maldita heroína está fazendo com você, Leandro. Olha a situação que você se encontra… Você precisa parar com isso e abrir o jogo de uma vez por todas. Se o Eduardo descobrir o que você fez, vai ser muito pior.

— Espera, espera! Você vai contar pra ele?

— Não, Leandro. Eu não vou contar nada. Teu segredo se mantém guardado comigo. Mas eu te dou uma dica… Se entregue enquanto é tempo. Porque temos um inocente na cadeia pagando por um crime que não cometeu.

Leandro fica desnorteado e resolve sair do apartamento, Isabelly impactada prefere não reagir e se senta no sofá.

Penitenciária de Curitiba, 20h02.

Vemos Billy ainda no corredor do andaime completamente extasiado, ele engatinha lentamente para o vão e de repente uma mão segura com força na ponta do andaime, Billy se assusta e quando olha de perto, percebe que é Miguel pendurado.

— Billy, me ajuda aqui!

— Miguel, eu pensei que você tinha morrido.

— Rápido! O Granada caiu com o peso e eu consegui me segurar, mas posso cair a qualquer momento!

Billy puxa Miguel pelos dois braços de volta salvando-o do perigo. Ao vê-lo são e salvo, Billy beija a cabeça dele. Miguel estranha a atitude e pergunta:

— O que foi que te deu?

— Nunca pensei que diria isso. Mas estou feliz em te ver vivo.

Um verdadeiro cenário de medo paira no local, os dois tentam fugir por onde podem. Miguel questiona Billy.

— Você tem uma ideia?

— Sim, os garotos devem estar nos fundos do presídio agora.

— E como vamos chegar até lá?

— Pulando por uma das janelas.

— Quê?

Do lado de fora, o corpo de bombeiros continua incansavelmente tentando conter o incêndio. Susana chega de táxi, ela desce e corre desesperada até o local.

— Miguel! Miguel!

Os seguranças barram a entrada dela.

— Senhora, o que pensa que está fazendo?

— O meu filho está lá dentro. Precisa tirar o meu filho de lá!

— Ele é um funcionário?

— Não, ele é um dos presos.

— Lamento informar, mas se ele não foi um dos que já se entregaram amigavelmente… Com certeza foi morto pelo incêndio ou pelos próprios policiais.

— Ah não, meu Deus! Por quê?

Susana se lança por terra desesperada sem ter notícias do filho.

Na casa de André, este faz uma ligação à Luíza:

— Luíza, aconteceu uma tragédia!

— O que foi André?

— O presídio onde o Miguel tá preso teve uma rebelião e tá pegando fogo.

— Ah meu Deus! Não brinca com isso, André.

— Sim, eu estou com medo de acontecer alguma coisa.

— Calma, me espera na tua casa, eu vou pra aí e iremos juntos pra lá.

— Tudo bem, mas não demora.

Luíza desliga o celular, pega uma bolsa em cima da poltrona e corre até à porta.

No gabinete de polícia, Eduardo está terminando de revisar alguns papéis, ele fecha a pasta, pega o paletó e se aproxima da porta até que o telefone toca. Ele hesita em atender, mas volta atrás e decide tirar o telefone do gancho.

— Alô?

Apenas a expressão pálida de Eduardo foi suficiente neste momento.

Na casa de Joana, ela e seu marido Augusto estão na sala. Ele está sentado no sofá assistindo televisão enquanto ela tricota em uma poltrona. Ambos não conversam, foi quando Joana decide quebrar o silêncio entre os dois e questiona:

— Ontem você voltou a beber, não é?

— O que disse?

— Só quero que fale a verdade.

— Não é da tua conta, mulher!

— Eu sei bem… Porque quando amanheceu no dia seguinte, eu vi você encharcado de álcool, pensei que tinha parado, pensei que ao menos você escaparia.

— Já chega! O que você quer que eu faça? A nossa filha está morta e tudo o que sobrou agora foram apenas cinzas.

— Não desconte a tua frustração na morte da nossa filha! A Victoria jamais aprovaria essa tua atitude!

— E você acha que ela aprovaria as tuas ações, Joana?

— Eu não sei do que você está falando.

— Você finge ser uma beata devota, mas esconde os teus mais profundos pecados por trás de um crucifixo, você era quem deveria ter morrido no lugar da Victoria.

— Cale-se!

Joana enrola o crucifixo no pulso e esbofeteia a face de Augusto. Este último permanece intacto e a olha com desprezo.

— Eu sempre soube. Você odeia admitir não é mesmo? Odeia admitir a péssima mãe que você foi pra nossa filha. Tenho repulso de você, Joana.

— Vai queimar no inferno por essa tua ofensa.

— Ofensa? Chega de hipocrisia! A Victoria já está morta! Tira de uma vez por todas essa tua máscara e aceite a realidade de quem você realmente é.

— Eu não vou descansar até fazer com que todos eles paguem. Vão pagar por terem tirado a minha filha de mim! Sou capaz de matar para conseguir justiça.

— Ouviu o que acabou de falar?

Joana mantém silêncio.

— Você é uma pobre coitada, Joana.

Augusto prefere se retirar e deixa Joana sozinha em seus pensamentos de amargura.

No presídio, Billy consegue encontrar uma das janelas que dá acesso aos fundos do local. Miguel impressionado pergunta:

— Esse presídio não era pra ser de segurança máxima? Como podem deixar uma janela assim à “deriva”?

— Mas é de segurança máxima. Acontece que nenhum preso nunca veio aqui, além de mim, é claro.

Billy pula pela janela e cai rolando sobre o gramado. Ele grita de lá de baixo:

— Miguel! É a tua vez! Vamos!

— Droga, isso não vai ser legal.

Miguel pega impulso e salta pela janela. Billy o ajuda a se levantar.

— Você tá bem?

— Já estive em dias melhores.

— Bora dar o fora daqui.

Ao dar os primeiros passos, eles escutam um ruído de helicópteros se aproximando do muro. Billy percebendo do que se trata exclama:

— Puta que pariu! Fudeu tudo Miguel, a gente tá ferrado!

— E agora?

— Acabou pra nós.

Na casa de Alexandra, esta abre os olhos lentamente e ainda se encontra meio tonta, ao tentar se levantar da cama, percebe que suas mãos e pés estão amarrados. Ela começa a se sacudir angustiadamente tentando se livrar daquela situação, até que o seu marido chega sutilmente no quarto.

— Olha, a dama acordou!

— Pedro, o que você tá fazendo? Me tira daqui!

— Já ouviu falar de “Jogo Perigoso”? É um conto do Stephen King, o mestre do suspense. Na história, um casal decide ir para uma casa bem longe de tudo e de todos com o intuito de apimentar sua relação. Então para satisfazer os seus desejos sexuais, o marido amarrou a esposa na cama e ficou “brincando” com ela, isso é tão excitante, não acha?

— Não! Isso não tem nada de excitante. Me tira daqui agora!

— Ah meu amor! Agora que a brincadeira tá começando. Vou usar uma frase bem conhecida de um personagem ícone dos romances literários que até tem uma trilogia no cinema: “Eu tenho gostos peculiares, você não entenderia”.

— Você é louco!

— Louco? Acha loucura amar a mulher acima de qualquer coisa?

— Isso não é amor, se chama obsessão. Eu nunca fiz nada para que você chegasse a desconfiar de mim, sempre fui uma boa esposa…

Enquanto Alexandra conversa, Pedro sente uma forte dor de cabeça.

— … Eu sempre fiz de tudo por você, não é porque hoje eu não consigo mais ter filhos que não quer dizer que eu não te ame mais. Não sei o que aconteceu com você, mas eu quero o meu marido de volta.

Pedro continua a sentir uma forte dor de cabeça, Alexandra para de falar e observa o marido. Após isso, a dor de cabeça dele parece ter cessado, e ele olha em direção à Alexandra espantado.

— Alexandra? O que aconteceu?

— Você… Você me amarrou.

— Quê? Não, eu não posso ter feito isso com você.

Pedro imediatamente desata o nó das mãos e dos pés de Alexandra, esta se encontra completamente desnorteada diante do que acaba de ver, era como se Pedro tivesse se transformado em outra pessoa da água pro vinho.

— Pedro, você não está bem.

— Eu, eu não me lembro do que aconteceu. Eu estou muito confuso.

Alexandra coloca a mão no ombro de Pedro.

— Nós vamos amanhã mesmo procurar um médico. Você precisa se tratar.

No Circo MAXIMUS, Edgar termina de arrumar algumas coisas quando Gardênia se aproxima.

— O que o meu cavalheiro de armadura reluzente está fazendo por aqui?

— (Beijando a mão dela) Mon chéri. Um prazer em revê-la.

— Com o passar do tempo, você não perde a elegância, não é mesmo?

— Claro que não minha donzela. Mas o que traz a sua ilustre presença aqui no circo? Sendo que já não temos mais nada a fazer aqui até solucionar esse caos sobre a morte da Victoria.

— Ha! Mas não solucionaram? O Miguel é o culpado, gente. Todas as provas apontavam para ele, temos que aceitar a realidade e seguir em frente.

— Por falar em “seguir em frente”, quem veio aqui hoje foi o pai do Henrique.

— O que o estúpido do Israel veio fazer aqui?

— Queria me falar algumas coisas idiotas achando que o filho dele estivesse aqui, ainda tentou me ameaçar.

— Ele sabe que não pode te ameaçar, né?

— É claro que sim minha donzela, deixei bem claro que qualquer coisa, ele e a mulherzinha dele iriam se dar muito mal.

— Eu nunca fui com a cara daquela estúpida da Tatiana, era ela quem deveria ser a filha da louca da Joana, e não a Victoria.

Ouve-se uma voz.

— O que estão falando da Victoria?

Edgar e Gardênia olham para trás, é Nando quem aparece.

Gardênia: Ora, ora domador de leões. O que faz aqui?

Nando: Eu preciso falar com o Seu Fausto.

Edgar: Ele está descansando.

Nando: É urgente.

Gardênia: Por que você tá tão afoito?

Nando: Espera um pouco, vocês não estão sabendo?

Os dois respondem:

— O quê?

— O presídio onde o Miguel tá preso está em rebelião.

Enquanto isso, Miguel e Billy se encontram encurralados, pois os helicópteros começam a sobrevoar o gramado, faróis começam a ser ligados para identificar algum foragido.

— A gente tá ferrado, Miguel.

De repente eles ouvem um “psiu” em algum lugar dali. Eles percebem que se trata de Valter e Fosco que estão escondidos debaixo de uma viatura.

Valter: Aqui, Billy. Rápido!

Billy e Miguel correm e um dos faróis se prepara para iluminar seus passos, Fosco sai de debaixo da viatura para tentar ajudar.

Fosco: Merda! Eu vou lá!

Valter: Fosco, o que você tá fazendo?

Fosco corre até eles e empurra os dois para o lado, até que os faróis de um dos helicópteros o ilumina, ele tapa seus olhos devido o forte clarão e em seguida é metralhado brutalmente pelos policiais que estão no helicóptero. Billy e Miguel ficam de bruços no gramado tapando a cabeça. Billy grita:

— Fosco! Não!

Os helicópteros continuam a iluminar o local para tentar achar mais prisioneiros em fuga, Valter grita para os dois:

— Rápido! Corram pra cá antes que vocês sejam mortos!

Miguel e Billy se levantam e correm se desviando dos feixes de luz, por fim conseguem se esconder debaixo da viatura onde Valter se encontra. Billy fica totalmente impactado com o ocorrido.

— Mano, olha o que fizeram com o Fosco.

Na saída do presídio, Eduardo chega por ali e ao se aproximar, encontra Susana.

— Susana? O que você tá fazendo aqui?

— Eduardo! Eduardo, pelo amor de Deus! O Miguel tá lá dentro, tem que tirar meu filho de lá, por favor, eu imploro!

— Calma, calma, a gente vai dar um jeito sim.

No pátio do presídio, os três rapazes permanecem debaixo da viatura.

Valter: Billy,vai manter o plano?

Billy: Sim, vamos passar pelo buraco que passamos dias cavando e sair do lado de fora do muro.

Miguel: Espera, eu…

Billy: …Vamos embora Miguel!

Eles saem de debaixo da viatura pelo lado de trás e correm em direção ao muro, Billy destampa o buraco que está coberto por lonas, arames, e pedaços de concreto. Valter os apressa:

— Rápido! Se a gente passar por aqui vamos conseguir fugir sem problemas.

Eles olham para trás e viram que a polícia está no gramado próximo ao corpo de Fosco e buscam por novos foragidos, Miguel vendo aquela cena não pôde se conter.

— Galera, eu sinto muito!

Billy questiona:

— Miguel, o que você tá fazendo?

— Me desculpem, mas eu não posso fugir e viver como um foragido por um crime que eu não cometi. Vão vocês, obrigado por tudo!

— Não, espera! Volta aqui, Miguel! Miguel! Volta aqui, caralho!

Valter o apressa.

— Bora mano, eles vão pegar a gente! Rápido!

Billy fica atordoado com a decisão de Miguel e decide passar pelo buraco. A polícia verifica o local e Miguel aparece ante a eles em sinal de redenção.

— Não atirem, por favor! Eu me rendo! Eu me rendo!

Antes mesmo que Miguel pudesse explicar qualquer coisa, um dos policiais dispara em seu peito. Miguel se detém e arregala os olhos, ele olha para cima e avista os helicópteros sobrevoando, um filme se passa pela sua cabeça como em câmera lenta, ele se lembra de cada momento que passou com Victoria e com todos os seus amigos do circo, enquanto as lembranças vinham à tona, suas pernas enfraqueciam aos poucos até que ele se ajoelha no gramado e já se encontra fraco. Uma lágrima risca o seu rosto, ele tenta reunir forças para expressar alguma palavra.

— Vi… Victoria.

Foi quando outro disparo o sentenciou. Os policiais o cercam ao vê-lo totalmente abatido ao chão. Mais ali na frente está o corpo de Fosco completamente metralhado.

Do lado de fora do muro, Valter e Billy continuam fugindo, este último se detém na rua e olha para trás presenciando o fogo incessante saindo daquele presídio.

— Billy, a gente precisa fugir daqui! BILLY!

Billy se encontra em choque, pela primeira vez aquele preso sentiu compaixão por alguém, um sentimento que estava enterrado nele há muito tempo.

Na saída do presídio, André e Luíza descem de um Uber e procuram por Susana no meio da multidão. André avista ela e grita de longe.

— Dona Susana!

— André! Luíza! O que fazem aqui, meninos?

Luíza pegando em suas mãos responde.

— Nós ficamos sabendo de tudo.

— Eu não sei mais o que fazer. Estou preocupada demais!

Eduardo chega ofegante para os três.

— Susana!

— O que houve?

— Acredite, não vai querer ver isso.

O corpo de bombeiros sai do presídio com duas macas com um saco preto cobrindo duas pessoas. Um dos bombeiros exclama:

— Esses aqui foram apanhados tentando fugir pelos fundos do presídio. A tropa de choque precisou abatê-los e estão mortos.

Susana se aproxima rapidamente em direção às macas. Eduardo tenta detê-la.

— Susana, espere!

— Saiam da minha frente!

Ela fica frente a frente a uma das macas onde há um corpo ali encoberto por um plástico preto, ela para por alguns segundos, respira fundo e num impulso puxa o plástico de uma vez e quem ela mais temia ver está ali.

— Na… Não! NÃAAO! Meu filho! Meu filho, não! NÃO!

André e Luíza chegam perto e se derramam em lágrimas diante do que estão vendo.

Poderia o destino ter sido tão cruel a ponto de matar o único homem que amou Victoria intensamente? O único que poderia fazer justiça por ela? Talvez na melhor das hipóteses, Miguel encontrou o “melhor lugar”, talvez seu sofrimento precisava ter um fim.

Mas será que tudo que ele construiu até agora terminará assim? Nadou, nadou pra morrer na praia? E será que Susana vai suportar mais uma morte na família?

A magia literalmente acabou para eles?

Você decide.

 

 

 

 

Próximo Capítulo:

Sexta, 12 de Abril.

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