O rockeiro negro, com cabelos compridos e roupas rasgadas, se chamava João. Ele era ateu e revoltado com a religião, pois acreditava que ela era a responsável pela morte de seus pais. Quando ele tinha apenas 10 anos, seus pais morreram em um acidente de carro, quando o motorista do carro que os atropelou fugiu do local sem prestar socorro. O motorista do carro era um pastor de uma igreja evangélica, que estava embriagado no momento do acidente.

 

João cresceu sozinho e se tornou um roqueiro de sucesso. Ele era conhecido por suas letras agressivas e críticas à religião. Ele também era conhecido por seu comportamento violento, pois costumava se envolver em brigas com religiosos.

 

Um dia, João estava tocando em um bar quando conheceu uma prostituta chamada Maria. Maria era uma jovem bonita e simpática, e João logo se apaixonou por ela. Maria era uma mulher forte e independente, e ela não se deixava intimidar pela fama ou pelo comportamento violento de João.

 

João e Maria começaram a namorar, e João começou a frequentar o bordel onde Maria trabalhava. Ele se sentia atraído por aquela vida de excessos e libertinagem, e ele começou a se transformar em uma pessoa mais violenta e cruel.

 

João começou a assassinar prostitutas em outros bordéis da cidade. Ele as matava de forma brutal, e ele sempre deixava um bilhete em cada crime, com a frase “Algo sinistro vem aí”.

 

A polícia não conseguia identificar o assassino, e a cidade ficou em pânico. Os religiosos diziam que os assassinatos eram uma punição divina, e que João era um instrumento do diabo.

Um dia, João estava no bordel onde Maria trabalhava, quando ele a viu conversando com um homem misterioso. O homem era alto e elegante, e ele estava vestido com um terno preto. João sentiu um frio na espinha ao olhar para o homem.

 

O homem misterioso se aproximou de João e disse:

 

Eu sei o que você está fazendo.

João ficou surpreso.

 

O que você quer dizer?

Eu sei que você está assassinando prostitutas.

 

E daí?

 

Eu estou aqui para ajudá-lo.

 

Ajudar? Em quê?

 

Em sua vingança.

 

João ficou intrigado.

 

Vingança?

 

Sim, vingança contra aqueles que mataram seus pais.

 

João ficou em silêncio por alguns instantes.

 

Eu não quero vingança.

 

Claro que quer. Você está matando prostitutas como uma forma de vingança.

 

Não é bem assim.

 

Então, por que você está fazendo isso?

 

João não sabia responder. Ele só sabia que algo dentro dele o compelia a matar.

 

Eu não sei.

 

Eu posso ajudá-lo a descobrir.

 

O homem misterioso estendeu a mão para João. João olhou para a mão do homem, e ele viu que ela estava cheia de sangue.

 

João recuou.

 

Não, obrigado.

 

Está bem. Eu entendo. Mas eu vou estar aqui, se você mudar de ideia.

 

O homem misterioso se virou e saiu do bordel. João ficou olhando para a porta, pensando nas palavras do homem.

 

João sabia que o homem misterioso estava certo. Ele estava matando prostitutas como uma forma de vingança, mesmo que ele não admitisse. Ele estava tentando punir o mundo por sua dor e sofrimento.

 

João decidiu que precisava fazer algo para mudar. Ele precisava encontrar uma forma de lidar com sua dor e seu ódio, sem recorrer à violência.

 

João conversou com Maria sobre o que estava acontecendo. Maria o apoiou e o ajudou a procurar ajuda profissional.

João começou a frequentar uma terapia, e ele começou a aprender a lidar com suas emoções de forma saudável. Ele também começou a se envolver em atividades sociais e comunitárias, e ele encontrou um novo propósito na vida.

 

João nunca esqueceu o homem misterioso, e ele sempre se perguntou o que teria acontecido se ele tivesse aceitado a ajuda dele. Mas ele sabia que havia tomado a decisão certa. Ele havia encontrado uma forma de se redimir, e ele havia encontrado a paz.

João olhava para a cidade a seus pés, do alto do prédio. Ele estava sozinho, como sempre. Ele gostava de estar sozinho.

 

Era uma noite fria e chuvosa. O vento soprava forte, fazendo as luzes da cidade piscarem. João sorriu. Ele adorava a chuva.

 

Ele se lembrou de como era antes. Ele era um serial killer sádico. Ele matava por prazer. Ele gostava de ver o medo nos olhos das suas vítimas.

 

Ele tinha parado de matar há alguns anos. Ele tinha encontrado uma mulher e se apaixonado. Eles se casaram e tiveram duas filhas.

 

Mas João nunca esqueceu o que ele era. Ele sempre se sentiu diferente dos outros. Ele sempre se sentiu como um monstro.

 

A mulher de João era uma mulher boa. Ela não sabia o que ele era no passado. Ela nunca saberia.

 

João suspirou. Ele não podia ficar com ela. Ele não a merecia.

 

Ele se virou e começou a descer as escadas. Ele sabia o que tinha que fazer.

 

Ele tinha que voltar a matar.

 

**

 

João passou as próximas semanas planejando seu primeiro assassinato. Ele escolheu uma jovem mulher que morava sozinha.

 

Ele a seguia todos os dias, observando seus hábitos. Ele sabia quando ela saía de casa e quando voltava.

 

Ele sabia que ela estava sozinha à noite.

 

Uma noite, João esperou que ela saísse de casa para trabalhar. Ele a seguiu até o ponto de ônibus.

 

Quando ela estava sozinha, ele a atacou. Ele a levou para um lugar isolado e a matou.

 

João sentiu um prazer intenso ao matar a jovem mulher. Ele sentiu a adrenalina correr pelo seu corpo.

 

Ele sabia que tinha voltado ao que era. Ele era um serial killer sádico.

 

**

 

João continuou a matar. Ele escolheu suas vítimas com cuidado. Ele sempre matava mulheres jovens e bonitas.

 

Ele gostava de vê-las se contorcerem de dor. Ele gostava de ouvir seus gritos de agonia.

 

A polícia não conseguia pegar João. Ele era muito inteligente. Ele sempre deixava pistas falsas.

 

A cidade estava em pânico. As mulheres estavam com medo de sair de casa.

 

**

 

Um dia, João estava seguindo uma jovem mulher quando viu um homem atrás dela. O homem estava armado.

 

João sabia que o homem ia matar a jovem mulher. Ele não podia deixar isso acontecer.

 

João atacou o homem. Ele o derrubou e tirou a arma dele.

 

A jovem mulher ficou chocada. Ela não sabia o que estava acontecendo.

 

João a ajudou a se levantar. Ele a levou para um lugar seguro.

 

A jovem mulher agradeceu a João por salvá-la. Ela disse que ele era um herói.

 

João sorriu. Ele não se sentia um herói. Ele se sentia um monstro.

 

Ele sabia que tinha que parar de matar. Ele não podia continuar fazendo isso.

 

**

 

João se entregou à polícia. Ele confessou todos os seus crimes.

 

Ele foi condenado à prisão perpétua.

 

João está na prisão há muitos anos. Ele nunca mais matou ninguém.

 

Ele ainda se sente um monstro. Ele sabe que nunca vai ser perdoado pelo que fez.

 

Mas ele está tentando se redimir. Ele está tentando ser uma pessoa melhor.

 

Ele sabe que nunca vai ser o mesmo. Mas ele está tentando encontrar um novo caminho.

 

 

 

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