CENA 1. CASTELO. NOITE

A guerra começou. As tropas inimigas apontavam do alto da colina de Veseli. O confronto seria inevitável. O rei Augusto deveria tomar uma atitude rapidamente.

AUGUSTO – Mensageiro! Quero que vá urgentemente para a casa de Leopoldo e chame ele e Rogério! Precisamos montar as tropas de Veseli imediatamente!

MENSAGEIRO – Perfeitamente, majestade.

Daniela chega. Está apreensiva.

DANIELA – O que faremos? Armando conclamou a guerra contra toda a Europa! Nosso exército nem está pronto para a batalha.

Ela começa a chorar.

AUGUSTO – Calma, minha filha. Se Deus quiser passaremos dessa.

 

CENA 2. CASA DE LEOPOLDO. NOITE

Sabendo da importância de sua mensagem, o mensageiro chegou em tempo recorde na casa de Leopoldo. Ele e o príncipe Rogério ficaram muito apreensivos quando ouviram a notícia.

ROGÉRIO – Leopoldo, vá ao castelo imediatamente Vou convocar imediatamente a Liga Camponesa para a batalha.

LEOPOLDO – Vossa Alteza acha que eles estão prontos para guerrear?

ROGÉRIO – (tenso) Tenho muitas dúvidas. Mas é o que temos preparado. Veseli não vai sucumbir sem lutar.

LEOPOLDO – Isso mesmo! Cairemos, mas cairemos lutando!

 

CENA 3. POVOADO DE VESELI. NOITE

Rogério passa pelo povoado montado em seu cavalo. Com um instrumento de sopro, chama os soldados da Liga Camponesa.

ROGÉRIO – ATENÇÃO, SOLDADOS!! A GUERRA COMEÇOU! AS TROPAS INIMIGAS JÁ DESPONTAM NA COLINA DE VESELI.

Prontamente, os camponeses da Liga Camponesa se puseram à disposição para guerrear pelo reino.

 

CENA 4. COLINAS DE VESELI. NOITE

O campo já está pronto. O terreno também. Uma horda de guerreiros já estavam a postos e prontos para atacar Veseli. À frente dos guerreiros estava o general Ferko.

FERKO – ATENÇÃO, GUERREIROS!! PREPARAR!!

Os guerreiros começam fazer o grito de guerra. Nesse momento o exército improvisado de Veseli, composto em sua maioria dos camponeses da Liga, chega ao campo em frente ao exército húngaro. Eles são liderados pelo príncipe Rogério.

ROGÉRIO – Atenção, soldados! Vamos enfrentar esse exército da melhor forma que pudermos! Podemos não ser maioria em números, mas temos Deus do nosso lado. POR VESELI!

Os camponeses gritam “POR VESELI!”

FERKO – Isso vai ser um massacre sem precedentes. Veja, príncipe, nosso exército é muito mais bem preparado que esse bando de caipiras do seu lado. Renda-se e fará o melhor para o seu reino.

ROGÉRIO – Jamais! Essa guerra se tornou inevitável, e se nos rendermos agora só iremos sofrer ainda mais pela sua tirania.

FERKO – Então eu não tenho outra alternativa. ATENÇÃO, HOMENS! ATACAAAAR!!

E começa a carnificina. O exército bem treinado de Ferko tomou a iniciativa e começou os ataques ao exército de Veseli. O lado do pequeno reino estava organizado assim: na linha de frente estavam os soldados mais bem treinados do exército, da guarda do rei Augusto e do Conselho dos Anciãos. Mas o número de soldados dessas repartições não seriam suficientes nem para começar um confronto. Então, logo atrás deles, estavam os lutadores da Liga Camponesa, munidos de armas de menor potencial, como paus, pedras, foices e pequenos explosivos.

Infelizmente não foi o suficiente para vencer o poderoso exército de Ferko. Após algumas horas de batalha, o saldo não era nada positivo para os veselinos. Alexandre e Patrício estavam na batalha e confabulavam a respeito do que fazer.

ALEXANDRE – Não iremos conseguir vencer dessa forma.

PATRÍCIO – Temos que recuar e planejar melhor os ataques. Vou falar com o príncipe Rogério.

ALEXANDRE – Não precisamos dele pra nada!

PATRÍCIO – Ele é o nosso líder. É dele que vem as decisões, você querendo ou não, Alexandre. Não estou mais te reconhecendo. Esse ciúme de Rogério está te fazendo perder a cabeça.

Alexandre fica sem resposta. Nesse momento uma espada atravessa um soldado logo ao lado dos dois. Eles se empertigam e voltam à realidade.

 

CENA 5. BUNKER DE VESELI. NOITE

Uma tragédia estava acontecendo e Rogério estava muito preocupado. O rei Augusto estava auxiliando o príncipe a tomar a melhor decisão.

AUGUSTO – Meu Deus, Meu Deus! Nunca imaginei que estaria vendo isso na minha vida. O meu reino todo destruído. Como vamos fazer para recuperar isso?

ROGÉRIO – Para recuperar, precisamos que alguém sobreviva. O General Ferko já avisou que não vai aliviar para o nosso exército.

AUGUSTO – Eles estão muito obstinados. Nosso reino não tem tantos atrativos assim para que eles queiram tanto destruir-nos.

ROGÉRIO – Armando foi muito irresponsável ao declarar guerra a toda a Europa. Já mandei nosso exército francês vir para Veseli, mas como Vossa Majestade sabe, o caminho é muito longo. E durante o caminho já houve batalhas.

AUGUSTO – Eu não entendo nada de guerras, Rogério. Em todos esses anos de reinado, nunca guerreei com nenhum outro país. E olha que os tempos não eram exatamente de paz na Europa.

ROGÉRIO – Mas então, o que vamos fazer?

 

CENA 6. CASA DE ODETE. NOITE

Odete estava muito apreensiva. Estava rezando para tudo aquilo acabar.

ODETE – Oh, minha Nossa Senhora, proteja meu filho, por favor! Ele é tudo o que tenho na minha vida. Se perder ele, não sei o que será de mim.

Alice e Alfredo observavam. A ex-rainha não iria perder a oportunidade de importunar sua rival.

ALICE – Querida, Alexandre não é tudo o que você tem na vida. Esqueceu do grande baú com o tesouro que eu lhe presenteei?

ODETE – Como tem coragem de ser irônica em um momento desse? Alexandre está na guerra! Na guerra, você tem noção do que é isso?

ALICE – Eu só quero saber do baú. E quando conseguir vou sair dessa pocilga o mais rápido possível.

Odete ignora Alice e continua rezando.

 

CENA 7. CAMPO DE BATALHA. NOITE

General Ferko está radiante. Nem em suas projeções mais otimistas ele achou que seria tão fácil vencer Veseli. E ele gostava daquilo. Gostava de matar. Atravessar as pessoas com sua espada era o sentido da sua vida.

Mas o rei Augusto precisava fazer alguma coisa. Escoltado pelo pequeno exército, Augusto foi falar com Ferko.

AUGUSTO – General, quero falar com o senhor. Podemos resolver essa guerra agora mesmo.

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