Capítulo escrito por: Charlotte Marx
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Malva joga o cabelo para o lado e apruma o decote contemplando a paisagem.
– Segura esse guarda-chuva direito, gluglu da mãe! Francamente, maninha, essa reforma que você fez, unindo as duas instituições, ficou péssima! Medonha para ser mais exata. Estou cansada de ficar aqui fora, vem irmã, vamos entrar, quero jantar contigo.
E tornou a virar-se para ela. Joaquina estava pasma com o segurança. Malva provocou.
– Não ligue para ele, só está desmaiado. Forjamos a cena, não se preocupe, era só para causar na minha volta triunfal! Agora entra logo, que estou morta de fome!
E saiu disparate. Joaquina não acreditou no que estava acontecendo.
***
Pedro não consegue conter as lágrimas e abraça forte o filho. Elvira o repreende.
– Você não deveria fazer isso! Esse rapaz é ingrato! Pregou-nos uma peça só para se arriscar nessa aventura sem volta!
Lucas rebate.
– Como você é insensível, foi justamente por isso que eu não contei nada. Você se lembra o que fez naquela noite na rodoviária, quando me seguiu e quase entregou Ezequiel para a polícia? Sendo que ele estava tentando me ajudar a descobrir quem foi o responsável pela tragédia da minha vida.
Elvira o ridiculariza.
– Como você é dramático! Nem parece que foi educado pelas melhores instituições do país! Será que não entende? Que isso não ia dar em nada? Não vê que a pessoa que matou o seu pai pode nem estar mais entre nós. Ao invés de você seguir em frente e tocar a sua vida, você fica preso a um passado que só te afunda cada vez mais, olha só aonde você veio parar? Eu tenho certeza, Lucas, que se George estivesse vivo ele teria muita vergonha de ter um filho como você!
Lucas precipita-se para dar um tapa em sua face, mas ela o segura pelo pulso.
– Você vai bater de novo em sua mãe, é isso?
Ele bate na porta, dizendo que deseja voltar para a cela. A Matriarca dá sua sentença final.
– A questão é o seguinte, nós vamos te ajudar a sair daqui se nos prometer que não vai mais se envolver com essa história, se vai voltar com a gente para São Paulo e se sujeitar a ficar sobre a vigilância vinte e quatro horas de nossos seguranças.
O mocinho ri.
– Viver numa prisão em liberdade? Dispenso. Prefiro sinceridade e transparência, aqui é bem melhor.
Elvira empina o nariz.
– Faça como preferir! Você não mudou nada mesmo!
E saiu da delegacia, enquanto o rapaz era levado de volta para a cela.
***
Denise sorri ao constatar que a grade da estação de tratamento está aberta. Ezequiel questiona.
– Tem certeza que não quer que eu entre com você?
Ela confirma e retira as sandálias, caminhando pelas pontas dos pés até o único cômodo aceso no segundo andar: a administração das empresas terceirizadas, escondendo-se em um canto ao ver que seguranças tomavam conta da porta. A sorte foi que nesse canto, um estreito corredor continha algumas frestas na parede que davam a visão perfeita do interior. Pôs os olhos e percebeu: Sam, Robson, Marcos Van Gogh, Otto Santiago e Claudia Veloso, a presidente da Petrobrás conversando sobre os últimos acontecimentos, desesperou.
***
Hector acorda depois de um terrível pesadelo com Luana totalmente picotada, naquela casa de campo, cobrando que ele seja ético, pelo menos uma vez na vida. Corre para o banheiro lavar o rosto. Ele não podia mais compactuar com aquela mentira diabólica que Sam fazia questão que ninguém soubesse. Mas se contasse? Seria a próxima vítima! Não podia ficar em cima do mundo, precisava agir. O que faria? Resolveu ir até a casa de Fátima pedir seus conselhos.
MAIS TARDE…
Rogério (o diretor do hospital, amigo dos irmãos), Laila e Jesus chegam finalmente a Doce Recanto de carro. Ele estava ainda, incrédulo com a revelação da sobrevivência de Lucas, mas ao contrário de Jesus, encarara a notícia não como uma traição e sim bravura. A jovem alivia-se.
– Ainda bem que conseguimos convencer Débora a ficar, seria uma maluquice ela abandonar o tratamento, comprometer a recuperação dela. Eu sei que é o irmão dela, mas ela não pode se esquecer dela. Vamos para delegacia agora, Rogério?
O homem negou.
– Doutor Paredes chega logo de manhã à cidade! Vamos pousar num hotel aqui perto e esperá-lo lá na porta, às nove. Não iria adiantar nada chegarmos sozinho, só um profissional como ele para por fim a essa injustiça.
***
Denise põe os ouvidos na fresta para ouvir melhor e choca-se ao descobrir que o túnel construído na antiga casa dos Carvalho tinha por objetivo traficar órgãos de crianças, abusados pela própria mãe de Lucas. Mas algo a deixa mais afoita, a revelação de um plano sórdido para depor o vice-presidente, o qual era um neoliberal, para instaurar uma ditadura totalitária de extrema direita, acabou apoiando em falso e despedaçou ainda mais a parede, fazendo os cinco pararem para olhar e acionarem a segurança. A sorte foi que ela conseguiu saltar em uma janela há tempo e numa marquise conseguiu escapar, revelando tudo que descobrira a Ezequiel.
***
A chuva já havia cessado. Malva saboreia um pernil junto com Astolfo (seu filinho de criação, vulgo gigolô), de frente para Joaquina, ainda paralisada com aquela cara de pau. A vilã percebe.
– Que foi, irmã? Nem tocou na comida! Tudo bem que Gertrudes exagerou no tempero como sempre, mas não a culpemos, a raça dela tende a erros mesmo!
Joaquina bate na mesa irritada.
– Eu não admito que propague esse seu preconceito pavoroso, sua racista! Assassina de criança! Golpista baixa! Desgraçada! Você foi à responsável pela morte do André! Afastou meu filho vinte anos de mim para depois convencê-lo a dar um golpe em mim! Eu não sei por que eu não parto essa sua cara no meio, agorinha!
Astolfo se levanta peitando a velhaca, mas Malva rindo o impede.
– Deixa para lá, amor. Não vale a pena sujar as mãos com essa lagarta enferrujada! Se quer saber da verdade, Joaquina, o seu filho me ligou, implorando para poder voltar e se vingar de você, eu só tentei reparar o mal que eu o fiz no passado, resolvendo ajudá-lo, nada demais.
– Deixa de ser cínica, sua demônia! Você ficou falando no ouvido dele, convencendo para ele me tirar da diretoria para implantar as suas medidas desumanas no meu colégio!
Malva ri.
– Desumanas não! Corajosas! Ousadas! Você fica tratando esses seus filhos com muitas regalias! Parece apego por nunca ter conseguido impedir que se fossem os seus legítimos!
E gargalha. Joaquina rebate.
– Pelo menos eu tive a chance de tê-los, de parir, de ouvir aquele tão radiante choro ao nascer, quanto você é seca por dentro, tem um útero disfuncional e podre igual a sua personalidade!
Lágrimas percorreram os olhos da vilã, ela ousara tocar em seu ponto fraco.
– Eu tenho inteligência, minha sister. Por que só uma gênia para fazer o que eu fiz com aquele seu bebê há vinte cinco anos atrás, trocando-o na maternidade por um sem vida, subornando uma médica e uma enfermeira para te contar a verdade! Achou mesmo que eu só fui capaz de forjar a morte do seu primogênito? Não me conhece nada, querida.
A anciã petrificou-se com aquele segredo.
***
Sozinho naquela cela, Lucas recordou-se de quando conheceu Robson naquele jardim da madeireira, após ele salvá-lo do trabalho forçado do Reformatório, sendo pego por Marcio Guerra e jogado na cadeira elétrica. Foram tantos momentos juntos, ele apresentando seu castelo, confessando-lhe suas malandragens, o beijo naquela noite na floresta, o abraço quente na fogueira, a lutinha de barros, o apoio de quando Débora ficou por um triz entre a vida e morte. E aquela despedida tão dolorosa, mas real. Seria tudo aquilo fingimento desde o início, não podia ser? Eram crianças, crianças que estavam descobrindo o mundo, dois seres ligados pelo sofrimento de seus passados, ele próprio pela morte precoce de seus pais de uma forma brutal e Robson por conviver de perto com a prostituição. Essa personalidade monstruosa que ele construíra fora depois, talvez de criação, talvez de influência de convívio, sentiu certa pena, não daquelas que superam a revolta, um dó por ele ter perdido aquele conteúdo que o fazia único, amável e humano. Plangeu e deixou-se deslizar pela parede áspera do cárcere, tapando os ouvidos para os presidiários que aplaudiam sua derrota, seu sofrimento. Clamou.
– Perdoem pai! Eles não sabem o que fazem!
***
– O que você está dizendo, Malva? Você trocou o meu bebê!
Malva sorriu.
– Eu não sei por que a surpresa! Esse é o seu problema, sabia? Você me subestima muito e acaba se esquecendo do óbvio, enquanto você, lerda, está indo, eu estou voltando. Troquei sim aquele placebo horroroso! Nem sei por que não o capturei e o afoguei numa privada ali mesmo! Não seria justo comigo, depois de tudo que nossos pais faziam por você, que eu permitisse que criasse aquele feto maldito.
Joaquina grudou no cabelo dela, fora de si, puxando-o com desejo de arrancá-los até jorrar sangue, mas esqueceu Astolfo que lhe deu uma paulada na cabeça por meio de um taco atrás da porta e deixou-a sangrando ali mesmo. Ao ver a irmã sofrendo no chão, Malva tombou a mesa em cima dela com as travessas quentes, encarando-a.
– Aprende uma coisa! Comigo você não pode!
E saiu, deixando-a largada, agonizando ali.
***
Marília percebendo que não havia linha no telefone de casa saiu para a rua, desesperada, implorando por ajuda. Sam e Robson voltavam de carro. O mauricinho ria no banco do carona.
– Mel Deus! Aquela parede velha me deu um susto naquela hora! Eu jurei que estávamos sendo espionados por alguém da oposição.
– Eu também!
Eles estão virando a esquina quando Sam avista a mulher.
– Robson! É a sua mãe de criação! O que ela está fazendo fora da cama?
O flautista se desespera, parando o carro imediatamente. A anciã grita por ajuda aos mendigos.
– Meu filho me trancafiou em casa! Vocês precisam me ajudar! Ele não quer que eu conte à polícia que minha outra filha está desaparecida!
Assim que se aproximam, o mauricinho dispara.
– Não liguem para ela! Está louca!
Marília se vira e se apavora ao ver Robson, agarrando na veste dos mendigos.
– Por favor, me ajudem! Não deixem eles me levar! Socorro!
E desata a correr desesperada até um orelhão próximo, todavia, mal chega a tocá-lo quando Robson a contém com os braços, tapando-lhe a boca. O mauricinho ordena.
– O que está esperando para apagar essa cabra? Esmurre a cara dela!
E o jovem obedece e anciã cai desacordada na calçada. Ele a pega nos braços e a leva para o carro. Sam se satisfaz.
***
Paçoca acorda ao escutar os gritos desesperados de Gertrudes batendo em sua porta. Ela, que deixara o jantar pronto mais cedo, acabara de ver Malva na propriedade, ao acordar para tomar um copo de água e constatara sua armação contra Joaquina que agonizava na cozinha. O ex-traficante correu ao telefone e chamou o resgate.
NO OUTRO DIA…
Rogério, Laila e Jesus que conseguiram localizar Ezequiel e Denise, de acordo com as informações que Débora lhe passara, batem ponto cedo na porta da delegacia. Doutor Paredes, sempre pontual, aparece para a reunião com o delegado.
– Veja bem! O senhor não pode manter o meu cliente sobre o pretexto de prisão preventiva, se há provas concretas que o retiram do cenário do crime como as filmagens do hospital que estava internado, inclusive, por responsabilidade do próprio filho da vítima.
O delegado tenta se defender.
– Não tinha provas contra ele, eu não podia mantê-lo preso.
Ezequiel se irrita.
– Como você tem a cara de pau de dizer isso na minha frente? Seu bosta! Você me ajudou a flagrar a tentativa de assassinato que o Sam estava tentando fazer sufocando o Lucas com o travesseiro!
O profissional se explica.
– Aquilo não foi uma tentativa de assassinato, Sam só queria ajudá-lo a dormir melhor.
O bandido perde a paciência e parte para cima do homem, Rogério e Denise o impedem de prosseguir. O delegado se exalta.
– O senhor está preso por desacato a autoridade, se não se controlar!
Paredes faz sinal para tirarem dali.
– Por favor, delegado, o jovem só ficou um pouco estressado perante as circunstancias, poderia agilizar a liberação do meu cliente, por favor.
– Eu faço isso sim, mas saiba que é um erro, Doutor Paredes!
Lucas é vaiado quando descobre que vai ser liberado, ele pega seus pertences e se felicita ao perceber que a galera de seus amigos o aguarda do lado de fora. Corre para abraçar Rogério, confessando-lhe.
– Robson é uma farsa! Ele mentiu e me manipulou todo esse tempo!
Denise o envolve juntamente com Laila, a qual quando se identifica, causa comoção no mocinho.
***
Marcos está trocando de roupa, na mansão, afrouxando sua gravata, quando Dalila ingressa ao aposento.
– Só estamos nós dois em casa, anda, fala a verdade para mim. Foi você que encomendou a morte da minha mãe, não foi?
Seu pai começa a rir psicoticamente daquele questionamento. Não sabia como poderia ter se encantado por aquele indivíduo durante tanto tempo.
– Como você é sem sal! Esse espírito de heroína não combina com você, sério! É lógico que fui eu, ainda tem dúvida? Subornei o diretor executivo do jornal da manhã para contratar um faxineiro para fazer o trabalho sujo e não é que deu certo? Fernandinha beira mar foi para junto do papai do céu. Tchau, tchau Filinha!
E saiu cantarolante pelo corredor, a menina ficara assustada com a maneira como ele lidou com a situação, era um maníaco.
***
O sêxtuplo chega ao apartamento de Ezequiel e Denise não resolve prolongar sua descoberta para o restante do pessoal.
– A situação é mais grave como imaginávamos! Aquele túnel na sua antiga casa, Lucas, nada mais que serviu para sua mãe Carla transferir corpos das crianças que ela abusava para uma equipe ligada ao governo que traficara órgãos de crianças.
Lucas se escora em um móvel, atordoado com o que ouvira.
– Como é?
Denise confirma.
– Sim! Ela vendia órgãos!
O mocinho rebate.
– Mas isso não tem sentido algum! A casa foi construída muito tempo antes de morarmos lá. É muita coincidência que ela descobriu o túnel e decidiu usá-lo para esse fim!
Ezequiel palpita.
– Você mesmo não estava achando, cara, que o tal buraco era para espionagem dos movimentos que seu pai organizava? Pois então, é uma análise que também pressupõe o uso ser posterior a criação do túnel!
Lucas se corrige.
– Cheguei a cogitar isso sim! Por que nem eu, nem Débora saberemos responder essa pergunta, por que quando nascemos já morávamos naquela casa. Mas é estranho acreditar numa construção posterior, um túnel que passasse embaixo da cidade inteira sem ninguém perceber, sem haver nenhum registro na internet sobre isso, uma notícia, ao menos. E além do mais, faltou uma peça chave nesse quebra-cabeça, que sabe dessa informação de qualquer maneira: Ivette Bolonha, a antiga proprietária.
Laila se pronuncia.
– Você pretende procurá-la?
Lucas confirma.
– Sim, mas não agora! Preciso antes ir atrás do legista responsável pelo caso da Fernanda e fazê-lo confessar que foi Sam ou Robson que o entregou um objeto com as minhas digitais para ele montar a acusação.
Jesus Van Gogh ainda está passado com aquela informação.
– Esse sujeito nem parece meu irmão! Fala sério! Ele perdeu completamente o juízo! Oh! Minha querida mãe! Que sorte teve em morrer antes de ver esse caos!
Denise rebate.
– Há coisas mais importantes para gente nos preocupar!
Lucas esboça um tom de curiosidade. Ela confessa.
– Otto Santiago, o presidente da Câmara dos Deputados está planejando um golpe de estado para derrubar por meio do impechmann o vice-presidente e instalar sua ditadura nazi-fascista.
Closet no rosto do cardiologista imobilizado.
***
Hector confessa a Fátima que não se sente bem escondendo o assassinato de Luana que vive tento alucinações e pesadelos com a jovem atingida com a britadeira e depois devorada a sangue frio por Sam. A amiga o alerta.
– Pensa que eu já não pensei em desistir de tudo? De fugir para bem longe? Mas ele é podre de rico, iria me encontrar e o pior não ia pensar duas vezes antes de me matar. Depois do que eu vi naquela fazenda, Hector, eu tive a exata certeza que meu apoio incondicional e o meu silêncio seriam os únicos garantidores da minha sobrevivência.
Hector a abraça.
– Nós precisamos encontra um jeito de nos livrar dessa história de uma vez por todas!
Ela se emociona.
– Como eu queria Hector!
***
Elvira acorda em seu quarto de luxo num hotel cinco estrelas em Doce Recanto quando percebe a presença de Otto e Claudia com duas metralhadoras apontada para cama, onde seu marido acorda aos berros da esposa.
– Eu não sei por que ainda poupo vocês dois! E ainda mantenho aquele filho bastardo de vocês vivo. Eu acabei de receber uma ligação de uma diretora de imprensa da Novilíngua, tratem de trocar de roupa depressa, aquele petulante pirou e pegou um helicóptero para Vitória, está indo dar esclarecimento da sua prisão e da ditadura que pretendo outorgar no país. Andem depressa! Aqueles aminimigos não vão ao golpe letal de audiência que a reportagem ao vivo vai promover ao canal. Preciso de impeçam que ele cometa essa atrocidade e ponha meu plano a perder!
MAIS TARDE…
Débora mexe no Whats e se enfurece ao não ter notícias de seu irmão e do pessoal. Ela se irrita com o desespero que a deixam e destrói os esparadrapos da medicação, trocando de roupa no banheiro e fugindo do hospital.
***
Lucas chega ao prédio da emissora, em que Fernanda morreu e sobe pelas escadas, incansavelmente, junto com seus amigos até o andar que estava agendado sua participação no Jornal da tarde. A apresentadora anuncia.
– E agora contaremos com a presença de Lucas Carvalho que dará esclarecimentos a…
Lucas frustra as expectativas ao quebrar a seqüencia do telejornal.
– Pelo amor de Deus, meu povo, vocês precisam agir, um golpe de poder está vindo por aí, pelo presidente da câmara dos deputados Otto Santiago, ele quer implantar um governo autoritário e fascista no poder. Deixar o Brasil, o nosso país, igual ao holocausto que matou milhares de pessoas, na Alemanha, lembram-se de Hittler?
Elvira chega desesperada e invade o estúdio com um laudo psiquiátrico.
– Vocês não podem acreditar nele!
Laila se apavora. Ezequiel se enfurece. Jesus se surpreende. Rogério não entende nada. Denise troca olhares com Lucas.
– Por favor, querido milhões de pessoa, perdoem-me meu menino, mas ele está fora de si, aqui está à autorização para um sanatório de doentes mentais! Ele sofre de esquizofrenia.
Lucas se revolta ao ouvir a declaração.
CONTINUA…
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