—Inácio, o Darlan seguiu seu pai e flagrou o momento que ele me roubou um beijo.

—Como é? Ele te beijou a força, mãe?

—Anderson me beijou, foi um momento dele, mas isso não importa…

—Sim, importa, quem o doutor Anderson pensa que é para te beijar sem o seu consentimento? Isso é crime, mãe.

—Inácio, eu o correspondi.

—O quê?

—Sim, ele me beijou, mas eu o correspondi talvez me senti envolvida com o que ele disse…

—Mãe esses anos todos sempre o evitou, o que houve? Por que se deixou levar pela lábia dele? Será que não ver que é tudo mentira, que quer te iludir e te enganar?

—Talvez eu tenha aceitado aquele beijo como um impulso, seu pai me disse que vai se divorciar da Verônica.

—Acredita nisso? Eu não. Não se esqueça que ele te prometeu que ia deixa-la e ficar com você, mas acabou casando com ela. Não caía nas mentiras dele de novo, mãe.

—Foi só um beijo, já passou.

—O Marcos te ama, ele sim te fará feliz.

—Tem razão, filho.

—E por que o pai batia no Darlan?

—Por nada.

—Mãe, não me esconda nada.

—Eu não quero arrumar mais confusão. Esqueça tudo que viu, filho.

—Não, me fale o que ele fez ou eu mesmo vou atrás dele e perguntar.

—O Darlan começou a me insultar e o Anderson perdeu a paciência e bateu nele.

—Te insultou? Eu vou quebrar a cara dele… —seguiu em direção a porta e Fernanda o segura pelo braço.

—Não, filho, o seu pai já deu a lição nele dando aquela surra, aliás, eu acho que invés de ajudar piorou a situação.

—Ninguém te insulta, mãe! Antes tem que me enfrentar!

—Filho, vamos evitar mais problemas. —segurou o rosto dele. —O seu irmão está ameaçando o seu pai, disse que se ele não der a parte das terras da fazenda para ele vai contar a mãe das vindas para Corumbá e sobre você.

—Ela sabe que eu existo.

—Não sabe dessa casa e nem da pensão.

—Já disse que ele não precisava mais dá pensão e essa casa podemos nós mudar. Pra mim quanto mais eu ficar longe do doutor Anderson é melhor.

—Seu pai insiste em continuar dando a pensão.

—Mãe, isso é uma desculpa para continuar tendo acesso a você. O dinheiro dessa pensão, essa casa e as vindas dele para Corumbá nunca foram por mim e sim por você.

—As mentiras de Anderson só nós trazem sofrimento e ainda bem que as verdades estão se revelando.

—Mãe, seja sincera comigo: você ainda o ama?

—Não, não o amo.

—Ama o Marcos?

—Amo. Eu amo o Marcos.

Inácio olha para mãe desconfiado.

—Espero que seja verdade.

—E por que eu mentiria?

—Não aceito que ame o Anderson. Você pode amar qualquer homem menos ele.

—Você não pode determinar isso, filho. Sou livre pra amar o homem que eu quiser.

—Se você e o Anderson ficarem juntos, eu juro que não vou aceitar esse relacionamento e quem sabe assim ele realiza a vontade dele e ter você só pra ele.

—Quer me dizer que se algum dia eu e o Anderson voltarmos a ficar juntos você vai se afastar, filho?

—Vou. Escolha ou eu ou ele. —saiu em direção ao corredor.

 

 

No casarão, Darlan estava em seu quarto e olhava para o espelho e o seu rosto machucado.

—Eu vou me vingar de todos. Aquelas terras serão minhas! Minhas!

 

 

De manhã na sala estava Anderson e Luana sentados no sofá e Rafael sentado na poltrona.

—Que confusão, cunhado.

—Eu perdi o controle e dei uma surra nele.

—Se descontrolou, perdeu a razão e com certeza piorou tudo.

—O que eu podia fazer? Ele começou a agredir verbalmente a Fernanda e ainda tentou se engraçar com ela. O meu sangue ferveu.

—É por um lado também te entendo, irmão. E agora o que vai fazer?

—Não, sei, eu vou tentar conversar com ele…

Anahí parece agitada e entra na sala.

—O Darlan foi embora.

—Como assim, filha? —perguntou Luana.

Os três olham para a índia apreensivos.

—Ele me mandou uma mensagem na rede social dizendo que pegou um voo hoje de madrugada para capital.

—Ele vai contar pra Verônica. —disse Anderson.

—Se prepara, irmão.

 

 

De tarde em Campo Grande na mansão Gouveia, Darlan entra na sala principal e encontra Verônica que se assusta ao ver a face machucada do filho.

—Darlan! O que aconteceu, filho? —tocando no rosto dele.

—Mãe, o pai me bateu.

—Por que? Onde vocês estavam?

—Em Corumbá.

—O que vocês foram fazer lá?

—Eu descobrir que o pai tem uma amante e um filho bastardo.

—Não é possível.

—Eu sei que você já sabe, mãe. O pai me falou. Ele continua tendo um caso com ela. Veja as fotos. —entrega o celular a mãe.

—Não! Maldita rameira pantaneira! —olhava as fotos do celular.

—Ele me deu uma surra porque o segui e o flagrei beijando a amante.

—Ele me jurou, me prometeu que nunca mais ia colocar os pés naquela maldita cidade. —chorando. —Eu sempre suspeite, mas nunca quis acreditar. —se senta no sofá e passa a mão no rosto. —Traída! Mais uma vez traída! Que ódio!

—Mãe, olha pra mim. —se ajoelhou e colocou o rosto sobre os joelhos dela. —Você precisa se divorciar dele. Ele não te merece, mãe.

—Darlan, filho, eu só aguentei tudo por você.

—Já não sou mais uma criança, mãe. Eu tenho um plano e vamos nós vingar dele.

—Qual?

 

 

Na fazenda, Anahí e Inácio estavam encostados em uma cerca.

—Estou preocupada com o Darlan.

—Não devia. Ele insultou minha mãe e fez bem a surra que levou.

—Não o entende? Isso tudo está mexendo com ele.

—Pra você é fácil defende-lo, não é? Fui eu que passei esses anos todos escondido neste pantanal e conhecido como o filho bastado do Anderson Barreto.

—Inácio, eu não estou diminuindo o seu lado.

—Anahí, você não devia confiar tanto no seu namorado. Ele é um duas caras e vai te fazer sofrer.

—O que você sente é ciúmes.

—Ciúmes de você?

—Sim, ciúmes.

—Quer saber? Vai lá pra capital, vai atrás dele pra ver senão te manda de volta em dois tempos.

—Tá impossível ter uma conversa com você, Inácio. —saiu irritada.

—Eu com ciúmes daquela guria? —se senta em cima da cerca.

Anderson se aproxima.

—Guri do mato!

—Outro pra tirar minha paciência.

—A gente precisa conversar. —se encostou na cerca ao lado do filho.

—Sobre a surra que deu no seu filho legítimo? Minha mãe já disse tudo, das ameaças, do interesse dele nas suas terras, dos insultos que ele disse a ela. E espero que o Darlan não se atreva a insultar a minha mãe de novo porque vou ser pior do que você. Acabo com a raça daquele playboyzinho.

—Eu vou me divorciar da Verônica.

—Sim, o que eu tenho com isso? —desceu da cerca e ficou em frente ao pai.

—Quero lutar por sua mãe. Sei que o Marcos está investindo nela há algum tempo. Eu amo a Fernanda e quero me casar com ela.

—Por que isso agora? Depois de tantos anos quer iludir e encher a minha mãe com fantasias? Você não a ama, nunca amou, satisfez o seu desejo de homem e depois a abandonou pra casar com a granfina.

—Tem razão, eu errei e tenho direito de consertar o que fiz de errado.

—Existem coisas que não tem conserto. Quer um conselho? Esqueça minha mãe, deixe que ela seja feliz com o Marcos ou qualquer outro que a queira fazer feliz e que a ame de verdade. Ela não te ama, entenda de uma vez por todas. Ela me disse.

—Eu vou lutar por ela. A Fernanda me ama mesmo que diga que não, eu sei que ela me ama.

—Quem ela ama é o Marcos.

—Não foi isso que parecia ontem quando nós beijamos.

—Está brincando com ela e com os sentimentos dela mais uma vez.

—A gente se ama e aceite, guri.

—Não se atreva a engana-la de novo porque você vai se ver comigo.

Inácio pula dentro da cerca e sai em direção a um cavalo.

—Guri do mato! Ainda não terminei a conversa! Inácio!

O celular dele toca, tira do bolso da calça e ver na tela o nome de Verônica e atende.

—Fala, Verônica.

Do outro lado da linha estava Verônica em sua suíte máster e andando de uma lado por outro.

—Anderson! O Darlan acabou de chegar em casa e me contou tudo!

—Verônica, me deixe explicar…

—Como teve coragem de bater no seu filho? Como?

—Ele mereceu…

—Mereceu? Nosso filho te flagrou aos beijos com sua amante, aquela rameira pantaneira! 

—Eu quero o divórcio.

—Sou te dou o divórcio com uma condição.

—Qual?

—Passe as suas terras para o Darlan, caso contrário eu não te dou o divórcio.

—Isso é tudo chantagem do Darlan, não é? Pois o diga que não vou dá as minhas terras a ele.

—Então, não vou te dá o divórcio.

—Verônica, não deixe que o Darlan te manipule, ele não tem nada o que se meter neste assunto que só diz respeito a nós dois.

—Que ódio de você, Anderson! Como teve coragem de me enganar esses anos todos? Como?

—Eu vou voltar pra capital, vamos conversar com calma e resolver essa situação.

—Eu te odeio, Anderson Barreto! Te odeio! —desligou.

 

 

Na estrada da fazenda estava Inácio a cavalo ao lado de Lino que também se encontrava a cavalo.

—Quanto problema que esse teu irmão arrumou pra você, Inácio.

—É, eu queria que ele não voltasse mais, ficasse por lá na capital.

—E você passou anos esperando pelo dia que o conhecesse.

—Pra você ver, Lino, como é a vida. Hoje eu acho que foi até melhor não ter crescido com ele, isso me livrou de problemas.

—Como podem ser irmãos e serem tão diferentes.

—Coisas da natureza. O que me dá mais raiva é que ele é um fingido, um duas caras e a Anahí não percebe isso, fica defendendo ele…

—Ela tá gostando dele. Eu já vi os dois aos beijos por aí, pelo jeito é forte o que há entre eles.

—Como ela não ver quem ele é? Na frente dela, ele se faz de bom moço, mas por trás é mau-caráter, um cínico.

—É ele quer conquistar ela, quando conseguir o que quer a máscara dele cai, é sempre assim.

—Eu não quero que ela sofra, Lino. A Anahí é pura, inocente, apaixonada, eu a conheço e sei o que ela espera de um relacionamento e não é o que vai encontrar com o safado do Darlan.

—Anahí já é adulta, escolha dela se quiser continuar se iludindo com o teu irmão. Inácio, a gente se conhece e cresceu juntos igual irmão, me fala a verdade: você gosta da índia, não é? Essa tua briga com o Darlan não é só por causa da encrenca com teus pais, e sim porque tá mordido de ciúmes. —deu uma gargalhada.

—Você também, Lino? O que deu em todo mundo ficar dizendo que eu sinto ciúmes da Anahí? Eu gosto dela sim, mas como irmão e somente desse jeito.

—Hum, sei.

—Será que um homem e uma mulher não podem ser somente amigos? Eu a amo como irmão. E quem fica achando o contrário devia tomar de conta da sua própria vida ao invés de deduzir o que não existe.

—Tá bem, não está mais aqui quem falou. —Lino disse risonho.

 

 

De noite na casa de Fernanda, a mesma se encontrava conversando com Tânia no sofá.

—Que confusão, amiga.

—Eu fiquei sem reação quando vi o Darlan entrando em casa falando um monte de coisa pra mim e até tentou me agarrar.

—Aquele rapaz é um problema, um sem vergonha. O Anderson fez bem em ter dado um surra nele quem sabe assim aprende a te respeitar.

—O pior é que o Darlan flagrou eu e o Anderson se beijando e isso foi o motivo maior dele ter ficado tão agressivo.

—Nanda, esse beijo foi forçado ou correspondido?

—Não vou mentir para você, Tânia, eu correspondi aquele beijo.

—Amiga, caiu na conversa de novo do Anderson? O que aconteceu? Você passou esses anos o evitando.

—Tânia, eu não sei explicar, agir por impulso e talvez seja porque o Anderson me disse que vai se divorciar da mulher.

—E você acredita nisso?

—Eu não sei.

—Fernanda, você se machucou tanto nesta estória, amiga. E tem o doutor Marcos, ele gosta de você.

—Tudo bem, eu sei que errei, fui fraca, mas não vou permitir cair de novo nas mentiras do Anderson.

—Você ainda o ama.

—Como é possível que depois de tudo que ele fez ainda o amo? Como? Será que há algo de errado comigo?

—Nanda, o amor não tem explicações, simplesmente se ama, porém, na minha opinião o amor próprio vem em primeiro lugar.

 

 

Na sala do casarão estava Luana, Anahí e Florzinha sentadas no sofá, Rafael sentado na poltrona e Jacinta em pé ao lado.

—Anderson voltou para capital. —falou o fazendeiro tragando um cigarro de palha.

—Será que o Darlan ainda volta? —perguntou a índia.

—Acho que ele volta. —respondeu Florzinha.

—Rafael, se o Anderson entregar a parte dele dessas terras, o que vamos fazer? —perguntou a fazendeira.

—Vamos aceitar, vai ser difícil, mas não há nada a fazer. Tanto que o meu irmão no passado ficou ameaçando que venderia a parte deles caso contasse a Verônica e a família sobre a ribeirinha e o Inácio, que agora ele se ver ameaçado pelo outro filho por causa das terras isso me parece mais uma praga.

—É, tem razão, marido.

—Os Barreto sempre foram uma família unida. Desculpa, gente, mas eu não consigo imaginar esta fazenda dividida, não aceito. —falou Jacinta.

—Eu te entendo, Jacinta. —disse Luana.

—Talvez o Darlan esteja confuso com tudo que está acontecendo e quem sabe depois que as coisas se esclarecerem entre ele e o tio Anderson, ele mude de ideia e nem queira mais essas terras. —falou Anahí.

—Filha, o Darlan já veio pra cá com essa intenção. Anderson me disse que ele lá na capital já vinha com essa conversa de querer essas terras.

—Mas pai, vamos esperar tudo se acalmar e quem sabe o Darlan tenha até boas intenções…

—Anahí, quando se está apaixonada é impossível enxergar os defeitos do outro. Eu já sei que está de namorico com o Darlan, nunca fui de me meter na sua vida e nas suas escolhas. Antes de tomar partido do seu namorado espere um pouco mais para conhece-lo melhor e esse é o conselho do seu pai e decisão é tua seguir ou não.

—Eu vou conversar com o Darlan. E insisto que não o julguem porque não é fácil descobrir que vivia em uma mentira esses anos todos, poxa, ele flagrou o pai aos beijos com a mãe do Inácio, descobriu que tem um irmão, gente, ele deve estar muito confuso com toda essa situação.

Rafael, Luana e Jacinta se comunicam com olhar e demonstram que perceberam que a paixão de Anahí por Darlan a fazia cegar as verdadeira intenções dele, poderia se dá o desconto neste caso, afinal, quando se está nas primeiras auroras da paixão é quando acontece um súbito encanto com nuances de ingenuidade do amante ao seu amado que o eleva ao patamar ou pedestal quase inatingível ao transvestir das figuras como do santo, do mártir, da vítima ou do herói, que com o passar das horas e chegando ao entardecer esta imagem se transfigura com as verdades reveladas pelas estradas da vida. Caro leitor ou leitora, ninguém consegue viver por trás de uma máscara por toda uma vida porque a verdade pode até demorar aparecer entretanto ela sempre se revela, se despe sem pudor como uma musa a frente do artista.

 

 

Os raios da manhã anunciava o novo dia na cidade morena Campo Grande, e Anderson acabara de chegar na mansão Gouveia, entrou na sala e subiu as escadas e entrou na sua suíte máster e encontra Verônica olhando para a janela e de costas para ele.

—Verônica.

—Como pode ser tão cínico, Anderson Barreto? —se vira para ele.

A face de Verônica demonstrava-se esgotada como se tivesse chorado a noite toda e não conseguido dormido bem.

—É melhor acabarmos com esse sofrimento.

—Sim, para você é tão fácil. Conseguiu o que tanto queria e agora que já não sou mais útil a você me joga fora como algo descartável.

—Verônica, esse casamento não devia ter acontecido…

—O que ela tem que eu não tenho? —começa a chorar. —O que aquela maldita rameira pantaneira tem que você mesmo depois de anos não a esquece? —gritou e bateu as mãos com força sob o peitoral de Anderson.

—Se controle, Verônica! —segura as mãos dela e a afasta.

—É fácil pedir que eu me controle. A louca, a descontrola sempre foi eu, não é? É fácil botar a culpa em mim. Como eu fui burra! Como fui idiota! Eu me fiz de cega esses anos todos, eu sabia, eu desconfiava dessas suas viagens repentinas que estava se encontrando com a miserável da sua amante!

—Verônica, eu não passei esses anos todos tendo um caso com a Fernanda, isso não é verdade.

Ela dá uma risada irônica.

—Não minta! Chega de mentiras, Anderson!

—Não é mentira, é verdade. Depois que nos casarmos eu fui sim a Corumbá, via a Fernanda porque temos um filho juntos. Ela nunca permitiu que houvesse algo entre nós, ela me evitou todos esses anos.

 —Mentira!

—Acredite se quiser. Nunca ouve nada entre nós dois.

—Você me prometeu que nunca mais iria pôr os seus pés naquela cidade, que não ia mais vê-la e nem aquele bicho do pantanal que você teve com ela! Mentiroso! É que você só sabe fazer é mentir!

—Eu tentei, eu juro que tentei não voltar mais lá, mas não conseguir. A amo e mesmo que ela me evitasse, mesmo que ela me renegasse não podia ficar sem vê-la.

—Eu te odeio, Anderson! Te odeio! —ela andava pelo quarto com as mãos sob a cabeça nervosa.

—Verônica, vamos evitar mais sofrimentos. Vamos nós divorciar de forma amigável.

—Amigável? De você não quero nem amizade. Traidor! —ela começa a dá tapas nele.

—Para com isso, Verônica, se controla! —ele tenta segura-la.

—Te odeio, Anderson! Odeio você e aquela pantaneira! —continuava a dá tapas.

Logo, escutasse a voz de Tomás atrás da porta.

—O que está acontecendo aqui? Abram a porta! —tentava abrir o trinco da porta que estava fechada.

 —Agora chegou a hora da sua máscara cair, Anderson Barreto.

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