“Diz Pra Mim”

 

[CENA 01 – CASA DA ALICE/ SALA/ NOITE]
FELIPE – Quem convidou você aqui? Foi você Luana?
LUANA – Não.
VERÔNICA – Não preciso de convite para jantar com minha família.
VIVIANE – Ela também faz parte da família, Felipe!
FELIPE – (se aproxima dela) Eu avisei que não quero você nesta casa. Muito mais perto da minha família.
VERÔNICA – Você não quer criar confusão em frente à sua filha, quer?
FELIPE – (se afasta dela) Vou tomar banho. (sobe para o quarto com raiva. Luana vai logo atrás)
ALICE – (correndo até Verônica) Que bom que você chegou vô. (a abraça)
VERÔNICA – Não se preocupa, querida. Estou aqui agora.
[Q. DE FELIPE]
(Felipe entra no quarto enfurecido, joga a pasta sobre a cama e começar a tirar sua roupa. Luana entra logo em seguida)
LUANA – Eu juro que eu não a chamei aqui, Felipe.
FELIPE – Não importa quem a chamou. Importa que essa mulher está aqui dentro da minha casa, de novo.
LUANA – Se você quiser, eu posso conversar com ela e pedir que ela vá embora.
FELIPE – Como se ela fosse te obedecer.
LUANA – Então, pede para os seguranças tira-la daqui.
FELIPE – Não. Não quero que a Alice veja isso. Mesmo eu não gostando daquela mulher, ela é avó da Alice. E a Alice, também gosta muito da avó.
LUANA – Eu só queria ajudar.
FELIPE – Se você realmente quisesse ajudar, teria ficado na sala cuidando para que aquela mulher não bagunçasse mais a cabeça da Alice. (Felipe entra para o banheiro. Luana desce para a sala ressentida)

[CENA 02 – CASA DO PEDRO/ COZINHA/ NOITE]
(Pedro está arrumando à mesa, quando Carla e Paula estão terminando o jantar)
PEDRO – Eu gostei do meu tio. Será que eu posso sair com ele um dia, conhece-lo melhor. (Carla para de fazer o que estava fazendo e olha para a irmã, preocupada)
PAULA – Sim, mas melhor vermos isso depois. Felipe é dona de uma das maiores empresas da cidade, muito ocupado.
PEDRO – Porque eu nunca fiquei sabendo dele?
PAULA – Porque ele é fruto de um outro relacionamento do papai.
PEDRO – E porque a senhora não me contou naquele dia que eu o conheci?
CARLA – Eu não sabia como dizer, filho. Esses últimos anos, eu não tive contato com ele. Eu fui revê-lo naquele dia, junto com você.
PEDRO – Ontem ele veio aqui… ela sobre isso que vocês estavam conversando e eu interrompi?
CARLA – Era e também sobre outro assunto.
PEDRO – Sobre o que?
CARLA – O Felipe é primo do Miguel.
PEDRO – (surpreso) Nossa… e a senhora iria continuar escondendo isso até quando? Ou também iria esconder de mim, igual meu pai?
PAULA – Não confunda as coisas, Pedro. Sua mãe tem um grande motivo em não querer falar mais sobre seu pai.
PEDRO – Que motivo? O que está te impedindo de contar quem é meu pai, mãe? (Carla começa a passar mal) Está vendo tia. Ela não conta. Ela prefere guardar pra ela, do que compartilhar comigo. (sai da cozinha, enfurecido, Carla caminha até a mesa, meio tonta)

[CENA 03 – CASA DA ANA/ COZINHA/ NOITE]
(Junior e Ana estão jantando. Ana pensa na visão que teve ao tocar na foto de Dácio. Ela achando que algo esteja acontecendo com ela, decide conversar com o Junior)
ANA – Pai, o senhor me disse que a vovô ela vidente, né?
JUNIOR – Era o trabalho dela filha, agora se ela realmente via ou não o futuro, isso eu não sei. Por que pergunta?
ANA – Nada demais. (um curto silêncio volta a mesa) Ela já chegou a prever alguma coisa sua?
JUNIOR – Já. Ela previu eu com a sua mãe.
ANA – Então, ela realmente é vidente!
JUNIOR – Ou quase uma, já que a visão dela não se cumpriu por completa.
ANA – Como assim?
JUNIOR – É uma longa história, filha.
ANA – Será que tem alguma chance de eu ter herdando isso de ver as coisas dela?
JUNIOR – Não, acho que não. Por que? Você viu alguma coisa?
ANA – Não, não vi nada. Só curiosidade mesmo. Bem, estou satisfeita, vou para o meu quarto estudar.
JUNIOR – Está bem. Pode deixar que as louças são comigo hoje. (Ana sobe para o quarto, quando Junior termina seu jantar)

[CENA 04 – CASA DA ALICE/ COZINHA/ NOITE]
(Todos estão ao redor da mesa. Apesar de Verônica está com um sorriso estampado no rosto, e saboreando bem o jantar, o clima na mesa está bastante tenso)
VERÔNICA – E você já havia escolhido a música?
ALICE – Já sim. Mas, agora não adianta mais. Meu pai me proibiu de ir.
VERÔNICA – Por que fez isso, Felipe? Se o sonho da sua filha é ser cantora, por que está impedindo?
FELIPE – Ela sabe muito bem por que eu a proibi de ir nesse programa.
VERÔNICA – Mas não custa nada deixa a menina ir. Se você quiser, eu mesma vou com ela, a acompanho.
FELIPE – A Alice não vai a programa algum. Isto já está decidido. E você não tem o direito de se intrometer nos problemas dessa família.
MIGUEL – Gente, cuidado que tem criança nessa mesa.
FELIPE – Você não tem atividade de casa não, Alice?
ALICE – Não. Fiz todas hoje à tarde, com o maior esforço já que até a internet o sonho tirou de mim.
FELIPE – Então vai para o seu quarto, que os adultos precisam ter uma conversa.
ALICE – Eu não quero ir, quero conversar mais com a minha avó.
FELIPE – (sério) Alice, vai para o seu quarto!
VERÔNICA – Vai querida, vamos só conversar.
ALICE – (levanta da mesa e caminha em direção a Verônica) Boa noite vó.
VERÔNICA – Boa noite querida. (Alice sai da cozinha, sem dar boa noite a mais ninguém)
FELIPE – Estou te esperando no escritório. (Felipe se retira da mesa)
VERÔNICA – Não posso terminar nem a sobremesa? (Felipe já havia saído da cozinha) Felipe, sempre impaciente. (se retira logo em seguida)
MIGUEL – É… a conversa vai ser longa lá dentro.
[ESCRITÓRIO]
(Felipe está sentado em sua cadeira, quando Verônica entra, fecha a porta e se senta)
FELIPE – Eu já fui bastante complacente, em ter que te dar uma boa quantia pra você deixar a vida da Luana e a minha em paz. Mas, você ter aparecido aqui em casa sem ser convidada, ter jantando com a minha família, e continuar fazendo a cabeça da minha filha, isso eu não vou permitir.
VERÔNICA – Eu sinceramente não estou entendendo essa sua crise, Felipe. Será que eu não posso mais visitar minha família?!
FELIPE – Não somos a sua família.
VERÔNICA – Mas a Alice é minha neta, e eu só venho aqui, por causa dela. (arrogante) Porque se não fosse, eu jamais colocaria os pés no mesmo lugar que você.
FELIPE – Isso, que bom que parou de bancar a boa avó, e mostrou quem é. É com essa aí, com quem eu quero conversar.
VERÔNICA – Anda logo, o que você quer comigo? Vai me dar mais dinheiro para nunca mais vir aqui? Se for, o dinheiro eu posso até aceitar, mas não garanto que nunca mais pisarei aqui, pois é só a minha neta chamar, que eu virei.
FELIPE – Foi ela quem te chamou, não foi?
VERÔNICA – Quer saber mesmo? Foi sim. Foi a Alice, quem me convidou para jantar. Então, quanto é que você vai me pagar dessa vez para nunca mais pisar aqui?
FELIPE – Nenhum centavo.
VERÔNICA – Então tá. Deixa eu voltar pra mesa, e terminar meu jantar ao lado da minha família.
FELIPE – Faça isso que eu garanto que nem na cozinha você chega.
VERÔNICA – O que? Vai me expulsar? Quer mesmo que eu faça uma cena para a sua filhinha?
FELIPE – Estou cansado de você está se intrometendo na minha vida. Se esse for o único jeito para te ver longe daqui, correrei o risco com todo prazer. (pega o telefone e chama os seguranças)
VERÔNICA – Você realmente não vai querer fazer isso?!
FELIPE – Quer apostar pra ver? (alguns segundos depois, dois seguranças entram no escritório)
VERÔNICA – Eu posso até ir embora agora, mas a sua filha vai vir sempre atrás de mim. Ela está sobre a minha influência, e nada que você faça vai mudar isso. (Felipe faz sinal para que os seguranças a levem) Não toquem em mim. Eu conheço a saída. (Verônica sai e os seguranças a acompanham)
FELIPE – Vamos ver se eu não consigo tirar essa influência que você tem sobre a minha filha.

Amanhecendo…

[CENA 05 – CASA DA LETÍCIA/ Q. DA LETÍCIA/ DIA]
(Dácio bate na porta do quarto da Letícia, como ela já estava acordada, o permite entrar)
DÁCIO – Acordou cedo?
LETÍCIA – Não estou me sentindo bem.
DÁCIO – O que você está sentindo?
LETÍCIA – Só aquele mal está mesmo dos remédios.
DÁCIO – E pelo visto enjoos também, né? (olha para um balde ao lado da cama)
LETÍCIA – Não se preocupa. Você não está atrasado para ir para a escola?
DÁCIO – Estou indo já, passei aqui só para ver como você estava.
LETÍCIA – Estou bem tá, pode ir tranquilo.
DÁCIO – Vim dizer também que comecei ontem as buscas pela minha mãe.
LETÍCIA – Que bom, Dácio.
DÁCIO – Infelizmente, do pai do meu amigo, eu não consegui muita coisa.
LETÍCIA – (sonolenta) Você vai continuar procurando?
DÁCIO – Vou sim. Prometi pra ele que iria ajuda-lo.
LETÍCIA – (quase adormecendo) Você vai encontra-lo, eu acredito em você.
DÁCIO – Obrigado. (Letícia aos poucos cai no sono. Dácio, cobre a prima e sai do quarto logo em seguida)

[CENA 06 – CASA DO PEDRO/ COZINHA/ DIA]
(Carla está tomando o café da manhã sozinha, quando Paula entra)
PAULA – Bom dia.
CARLA – Bom dia.
PAULA – O Pedro já acordou?
CARLA – Ele já saiu para escola!
PAULA – Já saiu? Nossa, quis madrugar no portão da escola hoje.
CARLA – Quis mesmo foi evitar de falar comigo.
PAULA – Será que ele ainda está chateado pelo o que aconteceu ontem?
CARLA – O que você acha, Paula? Eu no lugar dele também estaria. Realmente, você tem razão. Já que eu não quero que os dois se aproximem como pai e filho, porque impedir que sejam sobrinho e tio.
PAULA – Demorou pra cair a ficha, não foi? Aproveita, que tudo ficou claro para você e conversa com o Pedro, quando ele chegar.
CARLA – É isso que eu vou fazer irmã.

[CENA 07 – CENTRO EDUCACIONAL GUSTAVO AUGUSTO / PÁTIO/ DIA]
ÉSTER – Você ainda está impedida de ir ao programa?
ALICE – Estou. Convidei até a minha avó para ir me ajudar a convencer meu pai, mas não adiantou. Talvez só piorou a situação.
ÉSTER – Mas o plano de dormir na casa da sua avó um dia antes das gravações ainda está de pé?
ALICE – Está. Se não conseguir convencer meu pai até segunda, é isso que eu vou fazer.
ÉSTER – Pode contar com a gente, Alice. Para o que precisar.
THALITA – Meninas, vocês viram a Rute?
ALICE – Ela não veio com vocês?
ÉSTER – Veio, mas depois que chegamos, eu não vi para onde ela foi.
ALICE – O que está acontecendo, meninas? Tenho reparado que a Rute tem andado muito estranha.
THALITA – Você não é a única. Ela não tem mais saído de casa, não tem mais entrado nos grupos da internet…
ÉSTER – Sem contar da aparência dela, que vamos combinar, não tem vestido mais nenhuma roupa que combine.
ALICE – Quando ela chegar aqui, vou ter uma conversa séria com ela.
(Rute está no banheiro da escola, devido aos enjoos que está tendo da gravidez)

[CENA 08 – COLÉGIO ESTADUAL OLIVEIRA SANTOS / PÁTIO/ DIA]
(Pedro está sentado em um banco do pátio, quando Dácio se aproxima dele para contar de sua pesquisa)
DÁCIO – Te encontrei. Não tenho bons resultados para a primeira pesquisa sobre o seu pai… (Pedro ainda não o notou) … mas, acho que o que consegui, deve te dar um sinal. Pedro? Está me ouvido?
PEDRO – Dácio! Desculpa, cara. Não te ouvi.
DÁCIO – Algum problema?
PEDRO – Ontem eu descobri que eu tenho um tio.
DÁCIO – Um tio!
PEDRO – É, minha mãe tem outro irmão.
DÁCIO – Você o conhece?
PEDRO – Ele foi lá em casa ontem, conversou com minha mãe, cheguei em casa e encontrei os dois conversando.
DÁCIO – E por que você está assim?
PEDRO – Por que mais uma vez, minha mãe mentiu para mim. E continua mentindo, em não querer contar sobre meu pai.
DÁCIO – Bem, se isso for ajudar um pouco. (entrega um papel para Pedro)
PEDRO – Que papel é esse?
DÁCIO – É a pesquisa que eu fiz sobre o seu pai.

[CENA 09 – CENTRO EDUCACIONAL GUSTAVO AUGUSTO / SALA/ DIA]
(Alice, Éster e Thalita já estavam na sala. A professora também. Rute chega à sala e pede para entrar)
RUTE – Licença, professora.
PROFESSORA – Onde estava, Rute?
RUTE – Parece que algo que eu comi não me fez bem, então fui ao banheiro colocar pra fora.
PROFESSORA – Você está se sentido bem? Se quiser pode ir a enfermaria, e não assistir a aula hoje.
RUTE – Não, estou bem já. (Rute caminha até a cadeira, que é atrás da Alice)
ALICE – (virando para falar com Rute) Precisamos conversar. Estamos achando muito estranho esse seu comportamento.
RUTE – Será que pode ser depois, não quero perder essa aula. (Rute começa tirar seu material da mochila, e Alice volta a olhar para frente)

[CENA 10 – CASA DA LETÍCIA/ Q. DA LETÍCIA/ DIA]
(Regina entra no quarto de Letícia, para dar o remédio dela)
REGÍNA – Letícia, vamos acordar. É hora do seu remédio. (como Leticia não acordou, ela coloca a bandeja com o remédio sobre a mesinha ao lado da cama e tenta acorda-la com as mãos) Letícia, acorda. Sabe que não pode passar da hora de tomar seu remédio. Letícia? Letícia? Ah meu Deus. (grita para outra filha) Cássia, corre aqui. Cássia! Não faça com isso a gente, menina. Cássia, vem aqui logo.

[CENA 11 – COLÉGIO ESTADUAL OLIVEIRA SANTOS / SALA/ DIA]
(É o intervalo, então Pedro e Dácio estão aproveitando para continua a conversa de minutos atrás)
DÁCIO – Pude descobrir pouca coisa dele, mas acho que com isso vai dar alguma pista.
PEDRO – Obrigado mesmo, Dácio. Isso aqui, já é muito mais do que a minha mãe contou pra mim.
DÁCIO – Você pretende ir nesse endereço?
PEDRO – Eu não sei onde é que fica.
DÁCIO – Se você quiser, posso ir com você.
PEDRO – Valeu de novo, cara. Você está sendo um grande amigo em me ajudar com isso.
DÁCIO – Será que vamos encontrar alguém lá?
PEDRO – Eu espero que sim. (olhando fixamente para o endereço, Ramon aparece ao lado de Pedro)
RAMON – Te vi cantando ontem lá na lanchonete do Ivo. Devo confessar que você me surpreendeu.
PEDRO – Agora está falando comigo?
RAMON – Não quero criar nenhuma treta em gente. Alias, na verdade quero te fazer um convite.
PEDRO – Um convite?
RAMON – Esteja nesse enderenço, as 14h. E você entenderá. (entrega um papel para Pedro, cumprimenta Dácio e vai embora)
DÁCIO – Você vai?
PEDRO – Não sei. Tenho assunto mais importante que isso. (mesmo pensando em querer jogar fora o papel, ele guarda no bolso e volta para sala junto com Dácio)

Mais Tarde…

[CENA 12 – CASA DO PEDRO/ SALA/ TARDE]
(Carla liga para Felipe, dizendo que quer conversar sobre Pedro. Sem perder tempo, Felipe abandona tudo que estava fazendo na empresa e vai até a casa dela)
CARLA – Que bom que você pode vir!
FELIPE – Confesso que não esperava a sua ligação.
CARLA – Bem, não quero prolongar essa conversa. Eu tenho que fazer o almoço ainda, e você provavelmente tem muitos assuntos para resolver na sua empresa…
FELIPE – Nenhum é mais importante que isso.
CARLA – Você está certo. Talvez será bom Pedro se aproximar de você. (Felipe se alegra) Mas antes, vou ter uma conversa com ele.
FELIPE – Claro. Primeiro você precisa explicar toda história para ele. Se precisar eu posso ajudar…
CARLA – Não, não precisa. Quero ter essa conversa só com ele.
FELIPE – Está certo. De qualquer forma, obrigado, Carla. Eu vou ser um bom tio para ele. Ah, não se preocupa. Não vou me intrometer na relação dele com o Miguel.
CARLA – Espero que não. (campainha toca)
FELIPE – Está esperando alguém?
CARLA – Não. (atende a porta)
MIGUEL – Oi. (a beija)
CARLA – O que faz aqui?
MIGUEL – Não posso mais visitar a minha namorada?
CARLA – Sim, mas por que não ligou? Vai que eu não estava em casa?
MIGUEL – É, só que você está. Eu posso entrar ou você está me escondendo alguma coisa? (Felipe aparece ao lado da Carla) Felipe? O que você está fazendo aqui?

[CENA 13 – CASA DE RAMON/ GARAGEM/ TARDE]
MÃE DE RAMON – (Ramon está organizando alguns equipamentos junto com o pessoal de sua banda, outros três colegas. Sua mãe entra, e logo atrás dela está Pedro) Filho, acho que seu amigo chegou. (permite Pedro passar na frente dela)
RAMON – E né que você veio? (a mãe de Ramon sai)
PEDRO – Pois é, quero saber qual é seu convite pra mim!
RAMON – Ficou curioso, né?! Mas antes, que tal cantar uma com o pessoal da minha banda. Antes, deixa eu apresentar você a eles. Pessoal, esse é o Pedro, meu colega de turma. Pedro, este o pessoal da minha banda, Neto, Gui, Davi e Jota.
PEDRO – Eu não vi aqui pra cantar, só quero saber que convite você tem pra fazer.
RAMON – Contarei depois que você cantar. (entrega o microfone para ele, depois caminha em direção a bateria) Está com medo? Um, dois, três… (começa a tocar, Pedro percebendo que é um desafio, aceita e começa a cantar)

[CENA DE MÚSICA – DIZ PRA MIM (MALTA)]

Você está na sombra do olhar 1
Pensei em te guardar, mas foi melhor assim
Na sombra do olhar
Tentei te encontrar, mas nada além de mim
De onde estou posso ver
O caminho que me leva a você

Diz pra mim o que eu já sei 2
Tenho tanta coisa nova
Pra contar de mim
Diz pra mim sobre você

Você está na sombra do olhar 3
Pensei em te guardar
Pra nunca mais ter fim
Na sombra do olhar
Tentei te encontrar, mas nada além de mim
De onde estou posso ver
O caminho que me leva a você

Diz pra mim o que eu já sei 4
Tenho tanta coisa nova
Pra contar de mim
Diz pra mim sobre você
É a hora certa pra recomeçar do fim

Diz pra mim o que eu já sei
Tenho tanta coisa nova
Pra contar
Diz pra mim o que eu já sei
Tenho tanta coisa nova
Pra contar de mim
Recomeçar do fim

1. Pedro começa a cantar, os demais colega de banda logo percebem que ele tem talento.
2. Ramon olha para os colegas, contente em mostrar para eles que foi ele quem encontrou Pedro.
3. Ramon está tocando bateria, e não para de olhar para Pedro.
3. Pedro se sente a vontade, e aos poucos começa interagir no palco com os demais colegas.

RAMON – Uau, isso foi incrível.
PEDRO – Pior que foi mesmo.
RAMON  Imagina, a gente cantando, uma multidão ao nosso redor cantando junto com a gente…
PEDRO – Então é isso? É esse o convite…
RAMON – É. Você quer entrar pra banda?

Continua no Capítulo 13…

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