“Amei te Ver”
[CENA 01 – CASA DE PEDRO/ SALA/ NOITE]
(já tem alguns segundos que Miguel fez o pedido de casamento para Carla, ainda continua de joelho, olhando para ela aguardando uma resposta)
MIGUEL – Esse seu silêncio significa um sim?!
CARLA – (sem saber o que fazer) Não esperava por isso, Miguel. Você não acha que está muito rápido?!
MIIGUEL – (se levanta, desfazendo o sorriso) Então é um não?
CARLA – Não, só fui pega de surpresa. Não estou conseguindo pensar em uma resposta agora.
MIGUEL – Bem, normalmente, só há duas respostas para este tipo de pergunta. Sim ou não.
CARLA – Preciso pensar. Não tenho a sua resposta agora, sinto muito.
MIGUEL – (esconde ficar decepcionado) Realmente, que maluquice a minha. Mal começamos a namorar, nem te apresentei para minha família… Você tem razão, esquece o que acabou de acontecer.
CARLA – Eu adorei este dia, de verdade.
MIGUEL – Então, até amanhã! (a beija, dá um breve sorriso)
CARLA – Até. (Miguel vai embora, Carla fecha a porta, caminha até o sofá e fica pensativa)
[CENA 02 – CASA DE SAMUEL/ Q. DE DANIEL – SALA/ NOITE]
(Daniel está no quarto trocando mensagens com Henrique, seu pai parte na porta)
SAMUEL – (entrando no quarto) Filho, posso entrar?
DANIEL – Claro, pai. (desliga o celular) Já estava descendo para jantarmos.
SAMUEL – Vim avisar que irei sair com os amigos…
DANIEL – Tranquilo. Sem problema, janto aqui mesmo no meu quarto, tenho um trabalho daqui a pouco, a Thabata também vai vim pra cá.
SAMUEL – Que bom, então. Você tá bem próximo da sua prima, hein. Certeza que nunca rolou nada entre vocês?
DANIEL – Pai, não começa… eu e a Thabata somos primos, tá rolando nada.
SAMUEL – Sabe que não precisa esconder nada de mim, filho. E mesmo assim, iria adora ter ela como nora.
DANIEL – Não se preocupa, que assim que eu tiver afim de alguém, irie contar para o senhor.
SAMUEL – Mesmo assim, quando eu chegar irei direto para o meu quarto. Não vou atrapalhar o trabalho… (fazendo sinal de aspas com as mãos) … de vocês. (caminha até Daniel, beija a testa dele e volta para porta)
DANIEL – Aproveita a noite, pai!
SAMUEL – Você também! (sai, Daniel pega o celular e volta a trocar mensagens com Henrique)
[CENA 03 – CASA DE ALICE/ Q. DE ALICE/ NOITE]
(Alice está conversando com suas amigas por vídeo chamada pelo computador)
ALICE – Novamente Rute não está aqui com a gente! Alguém sabe o por que dela não está aqui?
THALITA – Segundo a mensagem que ela me enviou, ela não está se sentindo bem.
ALICE – Tô achando que preciso dá uma lição na Rute.
THALITA – Talvez ela não esteja bem mesmo, Alice. Quando ela melhorar ela deve voltar a ser a Rute de sempre.
ALICE – Ela está estranha a semana inteira, meninas. Tem algo errado, tenho certeza.
ÉSTER – Você acha que ela está escondendo algo da gente?
ALICE – É o que irei descobrir agora. (pega seu celular e liga para Rute)
RUTE PELO TELEFONE – Oi.
ALICE – (colocando no viva voz) Tudo bem, Rute?
RUTE PELO TELEFONE – Não estou me sentindo bem. Desculpa não está conversando com você.
ALICE – O que você tem?
RUTE PELO TELEFONE – É um mal estar apenas. Logo deve passar. Você vai ver, semana que vem estarei bom.
ALICE – Se você não nos contar agora o que está acontecendo, nem pense em falar com a gente novamente.
RUTE PELO TELEFONE – Sério que você vai fazer esse joguinho comigo?
ALICE – Você quem decide, ou conta o que está acontecendo ou iremos parar de falar com você.
RUTE PELO TELEFONE – Quem saber de uma coisa, Alice?! Faz o que você quiser. Não tô com cabeça para essas birrinhas de garotinha mimada… (Thalita e Éster ficam surpresas com o que acabam de ouvir) Tchau. (desliga)
THALITA – Uau…
ALICE – Quem ela pensa que é pra desligar assim na minha cara? Ah, mas ela vai ver que não devia me ter como inimiga…
ÉSTER – O que você está pensando em fazer, Alice?
ALICE – Quero todas bloqueando a Rute de todas as redes sociais. De agora em diante, Rute não faz mais parte do nosso grupo.
THALITA – Você tem certeza, amiga… A Rute é uma das nossas…
ALICE – Era. Ela era uma das nossas, antes de fazer isso. O que vocês estão esperando, hein? (repara que nenhuma está mexendo no celular) Querem que eu bloquei vocês também? (nesse momento todas pegam seu celular e bloqueiam Rute) E aí de vocês se eu souber que vocês andam dando atenção para ela.
[CENA 04 – CASA DA LETÍCIA/ SALA/ NOITE]
(Cássia está andando de um lado para o outro, olhando para o celular, quando a campainha toca)
CÁSSIA – Ele chegou! (caminha até a porta animada) Oi!
EDUARDO – Oi, boa noite.
CÁSSIA – Boa noite. Não quer entrar?
EDUARDO – Só vim entregar a pizza, você sabe disso.
CÁSSIA – Verdade. Mas, entra um pouco, quando eu pego o dinheiro. (Eduardo pega sua mochila e entra, mas mesmo assim fica ao lado da porta) O dinheiro está lá em cima, já volto. (caminha em direção ao quarto. Eduardo caminha um pouco pela sala, olha em direção a escada e pensa em subir e ir em direção ao quarto de Letícia, porém, logo escuta Cássia voltando, então caminha em direção a porta novamente) Voltei, e aqui está. O dinheiro da pizza, e uma gorjeta para o entregador, pela pontualidade.
EDUARDO – Obrigado, na verdade a pizzaria que agradece pela fidelidade da cliente.
CÁSSIA – Quem manda ter a melhor pizza da cidade. Sem contar, que tem o melhor entregador também. (Eduardo fica sem jeito, coloca sua mochila nas costas, Cássia abre a porta e ele sai) É… você vai fazer alguma coisa amanhã?
EDUARDO – Não, por que?
CÁSSIA – Sei lá, tava pensando que talvez, você quisesse ver um filme amanhã, dá uma volta…
EDUARDO – Pode ser.
CÁSSIA – Sério? Então você aceita…
EDUARDO – Por que não?! Acho que vai ser divertido. (sorri para Cássia e vai embora logo em seguida. Cássia entra na casa, se joga no sofá toda feliz)
[CENA 05 – CASA DE SAMUEL/ Q. DE DANIEL – SALA/ NOITE]
DANIEL – Ele disse que vai demorar um pouco, mas que já saiu de casa.
THABATA – Sabe que eu sou a favor do lance de vocês, só que você não acha que será um pouco perigoso ele vir pra cá? Vai que seu pai entra e pega vocês dois aqui dentro.
DANIEL – Ele não vai entrar. Quando ele sai com os amigos dele, geralmente chega tarde e vai direto para o quarto.
THABATA – Mesmo assim, ainda acho perigoso. Mas enfim, pior que agora vou ter que escolher outro lugar, né. Pois meus pais acham que vou ficar aqui.
DANIEL – Ué, por que não vai dormir na casa do Carlos. O seu chush da sala…
THABATA – Mandei mensagem pra ele, só que ele não está me respondendo. Mas, tô confirmando aqui com a Aline.
DANIEL – Desculpa te dá esse trabalho todo, mas realmente isso foi em cima da hora. Do nada ele pediu pra vir aqui.
THABATA – Fica tranquilo, primo. E mesmo assim, eu viria pra cá de qualquer jeito, temos um trabalho pra concluir, lembre-se disso.
DANIEL – Eu sei, prometo que amanha irei focar nisso com você. Hoje, quero aproveitar com o Henrique.
THABATA – Será que hoje vai rolar?
DANIEL – Não sei, né… nós dois, sozinhos neste quarto, a noite toda, tudo pode acontecer…
THABATA – Quero saber de tudo amanhã, e não esquece, sei que vocês estão num love bonitinho, mas prevenção em primeiro lugar.
DANIEL – Sim, tenho uma caixa cheia de camisinha que sempre meu pai me dá e vou colocando lá.
THABATA – Menos mal. (Daniel recebe uma mensagem) É ele, né?
DANIEL – É, diz que tá chegando.
THABATA – Então é melhor eu colocar meu pé na estrada.
DANIEL – Confirmou mesmo com a Aline?
THABATA – Confirmei. Irie dormir na casa dela.
DANIEL – Bom, então te acompanho até a porta, que também quero me arrumar um pouco antes do Henrique chegar.
THABATA – Olha ele, querendo ficar cheiroso pra primeira noite do casal. Está certo, primo. (os dois saem do quarto, vão em direção à sala)
DANIEL – Me manda mensagem quando chegar na casa da Aline.
THABATA – Tá, pode deixar.
DANIEL – (abrindo a porta) Boa noite.
THABATA – Boa noite, primo. Aproveita. (Thabata vai embora, Daniel fecha a porta, corre em direção ao quarto e começa a tirar a roupa)
[CENA 06 – CASA DE PEDRO/ COZINHA/ NOITE]
(Carla e Paula estão na cozinha conversando)
PAULA – Uau, dessa vez devo dizer que ele se precipitou.
CARLA – Fiquei sem resposta, Paula. O ver ajoelhado na minha frente, me pedindo em casamento… fiquei sem o que fazer.
PAULA – Você já pensou na resposta?
CARLA – Não. Não posso dá uma resposta dessas assim, de uma hora pra outra.
PAULA – E sobre o jantar?
CARLA – Ele não me disse nada sobre isso ainda.
PAULA – Ah, mudando um pouco de assunto, a Camila veio hoje aqui.
CARLA – Sério? Tô com tanta saudade da minha amiga, tanto tempo que a gente não se fala. Como ela está?
PAULA – Está bem, veio ela e o filho. Ela queria te apresentar para ele. Mas ela garantiu que amanhã viria visitar você.
CARLA – Amanha então quero preparar um almoço especial para a minha amiga. Recompensar por ela ter vindo me visitar, e não ter me encontrado.
PAULA – Não se preocupa que quanto a isso, eu expliquei pra ela que você havia saído com o Miguel. Aliás, apesar do seu dia ter terminado assim, com pedido de casamento e tudo, como foi o passeio com o Miguel?
CARLA – Foi legal, ele me mostrou alguns lugares legais do Rio, só que desculpa irmã, não estou muito afim de contar do meu dia…
PAULA – Pelo visto, não conseguirá dormir pensando nesse pedido.
CARLA – Pode ter certeza que não. Só que preciso esconder essa cara com quando o Pedro descer. Não quero que ele fique sabendo disso. Por falar nele, vou lá em cima chama-lo. (levanta da mesa em direção a sala)
PAULA – Vou preparar a mesa por enquanto.
[CENA 07 – EMPRESA/ SALA DE FELIPE/ NOITE]
(Felipe e Rita estão terminando de se vestirem, Felipe aparentemente um pouco sério)
RITA – Que cara é essa? Nem parece que acabou de ter feito um sexo gostoso sobre essa mesa.
FELIPE – Que vou chegar atrasado ao jantar com minha família.
RITA – Isso se resolver fácil. Só você inventar que tinha uns assuntos pra resolver na empresa.
FELIPE – Se iremos continuar fazendo isso, quero que não seja mais aqui.
RITA – (se aproximando dele sensualmente) Só você marcar o horário e o local, que estarei lá!
FELIPE – (se afasta dele, sentando em sua cadeira) E também eu quem vou avisar quando será a próxima. Nada de visitas surpresas, não posso correr o risco de sermos descobertos novamente.
RITA – Ok então. (volta para o outro lado da mesa) Será como o patrão quiser.
FELIPE – Então, se não tem mais nada pra fazer aqui, é melhor você ir.
RITA – Sem nenhum beijinho? (se inclina sobre a mesa)
FELIPE – Tenho que fechar algumas coisas aqui. (Rita se afasta, chateada)
RITA – Então tá. (sai sem dizer nada)
[CENA 08 – CASA DE SAMUEL/ SALA – Q. DE DANIEL/ NOITE]
(Daniel está andando de um lado para o outro, aguardando Henrique chegar. Campainha toca, ele caminha apressado até a porta)
DANIEL – Que bom que chegou. Entra, antes que alguém te veja. (Henrique entra, Daniel olha um pouco ao redor ver se não tem ninguém na rua, fecha a porta e volta para a sala)
HENRIQUE – Tem certeza que não correrá nenhum risco de seu pai chegar?
DANIEL – Tenho, pode ficar tranquilo!
HENRIQUE – Sendo assim, temos a casa inteira só pra nós hoje. (se aproximando dele)
DANIEL – A casa inteira. (sorri e o beija, Henrique o empurra em direção ao sofá, os dois caem nele, e começa a esquentar o clima)
HENRIQUE – (levantando a camisa de Daniel) Tô muito afim de ficar com você hoje.
DANIEL – Estou vendo. Só que você não acha melhor irmos para o quarto, mais confortável…
HENRIQUE – Estava esperando só você pedir… (os dois sorriem, voltam a se beijar, levantam do sofá e vão em direção ao quarto)
[QUARTO DE DANIEL]
DANIEL – (abre a porta e deixa Henrique entrar) Sinta-se à vontade.
HENRIQUE – Bonito o seu quarto.
DANIEL – O dono dele também.
HENRIQUE – (ri) O dono dele também! (caminha até ele, o beija, e aos poucos vai empurrando até a cama, os dois caem na cama) Quero muito ficar com você. E tem que ser hoje.
DANIEL – Que você tá com muita vontade, eu tô vendo, que fogo é esse rapaz?!
HENRIQUE – Você que me dá isso em mim. (tira a camisa, e depois tenta tirar a de Daniel, volta a beijá-lo, e o percebe um pouco nervoso) Estou indo rápido demais? (retira uma camisinha do bolso) Tenho camisinha, não se preocupa.
DANIEL – Também tenho uma caixa cheia ali em cima, mas não é isso…
HENRIQUE – É porque é a sua primeira vez! Claro… (sai de cima dele) …desculpa ir assim com essa pressa, essa vontade… É que realmente queria que ficasse hoje.
DANIEL – E eu quero também. (se aproxima dele) Quero muito! Só que do jeito que tu tava indo, parecia que logo iria acabar. E eu não quero que esse momento acabe rápido, pelo contrário, quero que ele dure muito. (o beija)
HENRIQUE – Você está certo! Afinal temos a noite toda pela frente, não precisamos ter pressa. (os dois voltam a ser beijar, se deitam na cama, e dessa vez, Henrique, em um ritmo mais calmo, consegue tirar a camisa de Daniel)
[CENA 09 – LANCHONETE/ NOITE]
(Samuel está sendo em uma mesa com outros dois amigos. Os dois estão rindo e bebendo, com exceção de Daniel)
LAURO – Nosso ensino médio foi foda, caras. Bons tempos aqueles.
VICTOR – Isso, porque tu passava o rodo na escola.
LAURO – É que o papai aqui tinha lábia, né! Sabia como chegar nas garotas. E outra, meu filho puxou demais pra mim. Toda noite ela tá levando uma para o quarto. Realmente tem a quem puxar, né. Eu também não era o único que corria atrás das garotas não, o Samuel aí, quando batia o olho em uma, não desistia por nada.
SAMUEL – Só que eu não conseguia levar elas pra cama, né. O único que tinha essa tal lábia aqui, era tu.
VICTOR – E teu filho, Samuel? Também é pegador assim?
SAMUEL – Não, o Daniel é mais na dele. Embora ele ultimamente não tenha desgrudado da prima.
LAURO – Mas ele já pegou ela?
SAMUEL – Ele diz que não, mas tenho minhas dúvidas.
LAURO – Certeza que já pegou. Afinal, quem nunca deu uns amassos na prima aqui, né. (os três riem)
SAMUEL – Tá de brincadeira! (observa dois caras de mãos dadas, sentados em uma mesa um pouco a frente deles)
VICTOR – Ultimamente essa pouca vergonha tem ficado escancarado.
LAURO – (dizendo alto, olhando direto para o casal) Pensei que esse local fosse um lugar familiar. (o casal ouve, ignoram e continuam de mãos dadas) Se eu pudesse eu dava um fim nesses viados tudo.
VICTOR – Não vai criar confusão, cara.
LAURO – Se eu visse isso lá fora, eu iria lá e quebrava a cara dos dois, pra ver se toma vergonha e virá homem.
SAMUEL – Ignora. Finge que não estão aqui, não deixa essa anormalidade estragar nossa conversa. (Samuel e Victor decidem ignorar, Lauro continua encarando-os)
[CENA 10 – CASA DE EDUARDO/ Q. DE EDUARDO/ NOITE]
(Eduardo está sentado na cama, com o seu violão ao lado. Ele pensa na música que cantou com Letícia dias atrás)
EDUARDO – Quando irei cantar outra contigo?! (pega o violão e começa a cantar Amei Te Ver, durante a música serão mostrando cenas entre Henrique e Daniel)
[CENA DE MÚSICA – AMEI TE VER (TIAGO IORC)]
Ah, quase ninguém vê 1
Quanto mais o tempo passa
Mais aumenta a graça em te viver, iê
Ah, e sai sem eu dizer 2
Tem mais do que te mostro
Não escondo quanto gosto de você, êh iêh êh
O coração dispara
Tropeça, quase para
Me encaixo no teu cheiro
E ali me deixo inteiro
Eu amei te ver
Eu amei te ver
Eu amei te ver (x2)
Ah, quase ninguém vê
Quanto mais aumenta a graça
Mais o tempo passa por você, êh
Ah, e sai sem eu dizer 3
O tanto que eu gosto
Me desmancho quando encosto em você, êh iêh êh
O coração dispara
Tropeça, quase para
Me encaixo no teu cheiro
E ali me deixo inteiro
Eu amei te ver
Eu amei te ver
Eu amei te ver (x2)
O coração dispara
Tropeça, quase para
Me enlaço no teu beijo
Abraço teu desejo
A mão ampara, acalma 4
Encosta lá na alma
E o corpo vai sem medo
Descasca teu segredo
Da boca sai, não para
É o coração que fala
O laço é certeiro
Metades por inteiro
Não vou voltar tão cedo 5
Mas vou voltar porque
Eu amei te ver
Eu amei te ver
Eu amei te ver
Eu amei te ver
Eu amei te ver
Eu amei te ver (x3)
- Eduardo começa a tocar, e olhar para frente, mas em sua mente está Letícia.
- Daniel e Henrique estão sem roupa, um de frente ao outro, se olham por um tempo, se beijam. Henrique estende a mão para a mesinha ao lado da cama, pega a camisinha e a abre.
- Eduardo está sorrindo, tocando animado.
- Daniel está de bruços, Henrique está em cima dele, e ambos fazem movimentação embaixo das cobertas.
- Até o final da música, a cena fica em Eduardo tocando. Após terminar de cantar, Eduardo fica olhando pra frente, pensativo.
[CENA 11 – CASA DE PEDRO/ Q. DE PEDRO – SALA/ NOITE]
(Pedro está pela milésima vez tentando falar com Carol)
PEDRO – Estranho, ela não está atendendo desde de manhã. Será que aconteceu alguma coisa?
CARLA – (batendo na porta e entrando em seguida) Oi, filho. Tem uma pessoa que quer te ver lá embaixo.
PEDRO – Quem é?
CARLA – Melhor você descer e ver com os próprios olhos. (Pedro levanta da cama e desce para sala com Carla)
PEDRO – (caminhando até o sofá, surpreso ao reconhecer quem é) Carol?!
CAROL – (sorrindo) Oi, Pedro! Saudades?
Contínua no Capítulo 16…