“Sem Canção”

 

[CENA 01 – CASA DE VERÔNICA/ Q. DE LUANA/ NOITE]
MULHER – Alô? Ninguém vai falar não? (desliga, Luana sem reação, coloca o celular na cama, pensativa)

[CENA 02 – CASA DE ALICE/ SALA/ NOITE]
VIVIANE – Desculpe senhora, mas eu não estou entendo suas acusações.
SARA – Minha filha tem sofrido humilhações contínuas de sua neta, e algumas amigas dela. E eu quero saber o porquê delas estarem fazendo isso?
VIVIANE – Você tem certeza do que está dizendo? Tem como provar isso?
SARA – Minha filha tentou cometer suicídio por causa disso!
VIVIANE – Isso é uma acusação bastante séria para você está fazendo assim sem provas. Sua filha pode ter cometido tal ato por outros fatores.
SARA – Não venha querer acobertar sua neta.
VIVIANE – Só quero entender direito essa história. Você chega do nada na minha casa, acusando minha neta sem ter provas. Também não estou defendendo-a, se ela realmente fez alguma coisa, ela será responsabilizada por isso. No momento, só quero que você me explique calmamente, o que está acontecendo.
SARA – Sei que estou meio exaltada, e assim não resolveremos nada. Está bem, como o seu filho não chegou ainda, contarei para a senhora.
VIVIANE – Por favor, queira sentar-se.
SARA – Não, obrigada. Prefiro ficar em pé.
VIVIANE – Como queira. Estou te ouvindo então! (Sara começa a contar desde o princípio a história de Manuela e Alice)

[CENA 03 – CASA DE VERÔNICA/ Q. DE LUANA/ NOITE]
(Luana pega seu celular novamente, disca o número para a enfermeira e liga)
MULHER – Alô?
LUANA – Oi.
MULHER – Quem fala?
LUANA – Me chamo Luana! Sou filha de Verônica, creio que está você deve conhecer. (a mulher fica alguns segundos em silêncio) Alô?
MULHER – Não conheço nenhuma Verônica.
LUANA – Espera, não desliga por favor. Eu sei da história da troca, eu sou a mãe da criança que você trocou.
MULHER – Não sei do que você está falando. (desliga)
LUANA – Alô? Senhora? (volta a ligar, alguns segundos chamando, a mulher decide atender) Por favor, não desliga. Só me escuta, por favor.
MULHER – O que você quer?
LUANA – Quero marcar um encontro com você, será que é possível isso?
MULHER – Para tratarmos sobre o que?
LUANA – Não se preocupa que só quero conversar, não irei comprometer a senhora em nada. (a mulher fica alguns segundos em silêncio, Luana pensa que ela voltou a desligar) A senhora está aí ainda?
MULHER – Quando?
LUANA – Eu mando o dia e o endereço por mensagem para senhora, pode ser?
MULHER – Está bem.
LUANA – Obrigada. Muito obrigada mesmo. (a mulher não diz mais nada, desliga. Luana comemora em cima da cama, pega o celular novamente e liga para Sérgio)

[CENA 04 – HOSPITAL/ NOITE]
EDUARDO – Existe uma cura para a Letícia, e você estava escondendo isso de todos.
REGINA – O câncer da Letícia não tem cura. E se tem, são as menores possível.
EDUARDO – Não adianta mentir. Provavelmente o Dácio deve ter contado à você sobre os exames, e o médico para qual eu levei, garantiu que há sim uma chance de cura.
REGINA – Vocês contaram isso para Letícia?
EDUARDO – Não. Queríamos fazer uma surpresa.
REGINA – Vocês querem realmente saber porque não contei para ela que existe uma cura?
EDUARDO – Sabe que eu estou bastante curioso para saber o motivo?!
REGINA – Porque não quero decepcioná-la.
EDUARDO – Conta outra!
REGINA – Vocês não acham que quando ela foi diagnosticada com câncer, eu não tratei de procurar uma cura. O médico que a avaliou até disse que sim, havia uma chance de uma cura, porém, era uma em um milhão. Eu não podia contar para ela que havia uma chance, criar expectativas na cabeça dela, e no final decepciona-la com essa cura que nunca irá chegar. É a mesma coisa que vocês farão se contar para ela que existe uma cura. Ficar alimentando algo impossível na cabeça dela. Você sabe como ela ficará, Dácio? (Dácio fica pensativo)
EDUARDO – Isso não cola na gente.
REGINA – Não ligo se vocês acreditam ou não. Só saibam que não será a mim quem vocês machucaram. (médico se aproxima de Regina) Alguma informação nova doutor?
MÉDICO – Será que poderíamos conversar em particular, Regina.
REGINA – Claro. (ela e o médico se afastam de Eduardo)
DÁCIO – Será que o caso dela piorou?
EDUARDO – Vamos torcer para que não. (observando Regina e o médico conversando afastado)
MÉDICO – A situação dela piorou e muito, desde a última vez que a visitei na sua casa.
REGINA – Mas eu venho dando os medicamentos nos horários certos. Ela tem repousado, como pode ter piorado?
MÉDICO – Eu desde o princípio avisei a você que ela precisa fazer um acompanhamento médico mais de perto. Nunca deveria ter concordado com essa sua ideia de trata-la em casa.
REGINA – Mas a situação dela piorou quanto?
MÉDICO – Digamos que até segunda ordem, ela não poderá voltar para casa!

[CENA 05 – CASA DE ALICE/ SALA/ NOITE]
(Sara e Viviane continuam conversando. Viviane está incrédula, em não querer acreditar o que Alice fazia com Manuela)
VIVIANE – (sentando-se no sofá, surpresa) É muita informação para mim. A Alice tem uma personalidade forte, mas ela não é de fazer isso.
SARA – Sei como deve ser difícil ter que ouvir todas essas coisas que sua neta fez, mas é a verdade. Querendo ou não, por culpa dela minha filha fez o que fez. Mas, graças a Deus, o pior não aconteceu.
VIVIANE – Nem quero imaginar como o Felipe ficará ao saber disso. (Felipe chega em casa nesse momento, observar Sara e caminha em direção a elas)
FELIPE – Boa noite!
VIVIANE – (levantam indo até ele, como se o quisesse prepara-lo) Boa noite, filho. Essa mulher veio conversar algo sobre a Alice com você.
FELIPE – (caminhando até Sara) Sobre o que você quer conversar com minha filha?
SARA – (ficando de frente com ele) É um assunto sério, melhor você sentar! (Felipe e Sara ficam se encarando)

[CENA 06 – LANCHONETE DO IVO/ NOITE]
(Pedro, Ramon e Andréa retornam para a mesa)
PEDRO – (olhando para a hora pelo celular) A noite foi boa gente, mas acho que tá na hora de encerrarmos.
ANA – Também acho!
RAMON – De qualquer forma, essa noite foi ótima.
PEDRO – Também gostei. (olha para todos) Vou sentir falta de vocês… Sei que eu disse que não quero uma despedida, porque não quero ver ninguém chorando, mas… conhecer cada um de vocês foi uma das melhores coisas que me aconteceu depois que cheguei aqui. Então, obrigado gente. Obrigado por me fazerem sentir em casa.
RAMON – Me chamem de sensível, mas vai ter abraço sim. (abraça Pedro)
ANA – Abraço em grupo?! (Ana, Alan e Andréa também o abraçam)
IVO – (aparecendo na mesa) Posso participar desse abraço também?
PEDRO – Claro que pode Ivo. (Pedro levanta da mesa e vai até Ivo e o abraça)
IVO – Faça uma boa viagem garoto. E não demore em nos visitar.
PEDRO – Pode ter certeza que não.
IVO – E saiba que independente de qualquer coisa, o nosso acordo vai estar sempre de pé.
ANA – (brinca) Isso vale também para aqueles que não cantam?
IVO – (rindo) Sim, vale para você também Ana. (Ana comemora) Bem, deixa eu atender as outras mesas. Até qualquer dia então, Pedro.
PEDRO – Até, Ivo. (ambos sorriem, e Ivo se afasta da mesa deles, em direção à cozinha, os garotos voltam a conversar)

[CENA 07 – CASA DE ALICE/ SALA – Q. DE ALICE/ NOITE]
(Sara conta para Felipe as mesmas coisas que contou para Viviane. Com uma expressão séria no rosto, Viviane continua no lado dele, pronta para caso ele surte)
SARA – É isso… vim aqui só para querer entender por que sua filha tem feito essas coisas com a minha.
FELIPE – Não acredito que a Alice foi capaz de coisas como essa.
VIVIANE – Precisamos ouvir a versão dela da história, filho.
FELIPE – Creio que esta mulher não seria capaz de sair da casa dela, essa hora da noite, para vim contar mentiras sobre a filha dela, ainda mais em um assunto tão sério desses.
SARA – Eu não estou mentindo, assim como filha também não.
FELIPE – Onde está a Alice?
VIVIANE – No quarto ou no estúdio, não sei. Ela disse que iria terminar de compor uma música para o programa.
FELIPE – Não se preocupa, irei conversar com ela, se realmente ela fez tudo isso com sua filha, pode ter certeza que ela será castigada.
SARA – Será que você não podia chamá-la, para conversarmos juntos?
FELIPE – Hoje não. Quero primeiro conversar com ela sozinho.
SARA – Mas…
FELIPE – Não se preocupa, que amanhã na escola conversaremos.
SARA – (vendo que Felipe está furioso por dentro, mesmo demostrando estar calmo) Sendo assim, vejo você e ela amanhã na escola então.
FELIPE – Está bem. Agora, a senhora pode acompanhar ela até a porta, mãe?! Vou conversar com a Alice. (pega sua pasta que havia colocado na mesa ao lado do sofá, e sobe em direção a escada)
VIVIANE – Converse tranquilo com ela, filho.
SARA – Eu vi que ela ficou furioso, mas se ela realmente…
VIVIANE – (interrompendo-a) Você apenas está fazendo o que toda mãe faria por seu filho, protegendo-o. Vem, eu te acompanho até a saída. (Viviane leva Sara até a porta, as duas se despendem e Sara vai embora, Viviane volta para a sala, apreensiva)
[QUARTO DE ALICE]
(Alice está sentada em sua cama, escrevendo alguns versos em seu caderno, Felipe entra sem bater no quarto)
ALICE – Casa tá pegando fogo, pai?! Porque para o senhor entrar desse jeito no meu quarto sem bater, só pode ser isso!
FELIPE – Precisamos conversar.
ALICE – Será que não pode ser amanhã, quero terminar essa música para o programa.
FELIPE – Não terá mais programa, Alice.
ALICE – Lá vem o senhor com essa história.
FELIPE – Depois do que eu descobri, não terá mais programa, não terá mais festa de aniversário, não terá mais nada.
ALICE – (para de escrever, e olha para Felipe) O que o senhor descobriu?
FELIPE – Vou perguntar apenas uma vez, e quero que você me responda a verdade. Você anda fazendo humilhações com uma garota chamada Manuela?
ALICE – Claro, a esquisitinha tinha que contar para a mãe dela.
FELIPE – Esquisitinha?! Pelo jeito que você a chamou, então é verdade.
ALICE – (volta a escrever em seu caderno) Não sei o que foram contar para o senhor, mas é tudo frescura de uma garota esquisita na escola.
FELIPE – Se realmente você fez o que a mãe dela acabou de me contar, não é frescura.
ALICE – Não fiz nada demais, pai. Foram só umas ou outras vezes, coisas bobas, que qualquer pessoa poderia suportar. Ela que não aguenta e fica com teatrinho.
FELIPE – A garota tentou cometer suicídio, Alice!!! Você acha isso teatrinho? Realmente eu não conheço a garota que está aqui na minha frente!
ALICE – Ah, se o senhor quer me dar uma lição de moral, que seja, só quero terminar minha música.
FELIPE – (furioso, pega o caderno das mãos dela, joga para o lado, gritando) Será que você pode parar de escrever bobagens nesse caderno.
ALICE – Bobagens?
FELIPE – Sim. Você não irá mais para esse programa. Você não terá mais festa de aniversário. Você não terá mais celular, internet, estúdio. Irei tirar tudo de você!
ALICE – O senhor não pode fazer isso!
FELIPE – Posso, e vou. Não vou perder minha filha. Não vou deixar que minha menina se transforme num mostro. Porque uma pessoa que faz isso com o outro… o que é que você tinha na sua cabeça, menina? Você não viu até que ponto essas suas atitudes levaram a outra a chegar? Imaginou se a menina tivesse morrido? Não iria pesar na sua consciência, que você teria sido a responsável por isso?
ALICE – Eu não sou responsável por nada. Ela fez aquilo sozinha, se ela quis se matar foi pelas próprias mãos dela.
FELIPE – (incrédulo ao ver a atitude da filha) Realmente eu não tenho ideia da garota com quem estou conversando agora. Você não é assim, Alice. Você não é a minha Alice.
ALICE – Sempre fui assim, pai. Se o senhor nunca viu esse lado meu, então porque o senhor, assim como minha não cumpriram seus papeis de serem pais.
FELIPE – (furioso, levanta a mão para dar um tapa na cara dela, porém acaba recuando) As coisas vão mudar de agora em diante. Não vou perder você. (sai do quarto, fechando a porta com força. Alice, levanta da cama, pega seu caderno, caminha até o computador, pensativa)

Amanhecendo…

[CENA 08 – CASA DE PEDRO/ COZINHA/ DIA]
(Carla está na cozinha, tomando seu café, pensativa. Pedro entra, trazendo-a para a realidade)
PEDRO – Bom dia, mãe.
CARLA – Bom dia, filho. Por que acordou cedo? Você vai para a aula hoje?
PEDRO – Não, na verdade acordei para ajudar a senhora na mudança.
CARLA – Não precisa, filho. Só vou arrumar nossas roupas, fazer as malas…
PEDRO – Pode deixar que eu mesmo preparo a minha.
CARLA – E mesmo assim, vou fazer isso só à tarde. Lembra que vou até a sua escola pedir uma transferência de colégio.
PEDRO – Eu até que pensei em ir com a senhora, porém, se eu for, terei que me despedir novamente do pessoal, enfim…
CARLA – Como foi ontem?
PEDRO – Foi bom. Apesar do pouco tempo que fiquei no Rio, fiz bons amigos.
CARLA – Que bom, filho.
PEDRO – E o Miguel, ele vai mesmo com a gente?
CARLA – Vai. Daqui a pouco deve tá aparecendo por aí.
PEDRO – Creio que ele vai gostar do sítio.
CARLA – Você precisa ouvir os planos que ele fez para vocês dois lá.
PEDRO – Ele fez planos?
CARLA – Fez, espera ele chegar aí para você ver!

[CENA 09 – CENTRO EDUCACIONAL GUSTAVO AUGUSTO/ DIRETORIA/ DIA]
(Sara e Manuela estão sentadas em frente ao diretor, ambos estão aguardando por Felipe e Alice)
MANUELA – (de cabeça baixa) Melhor eu esperar lá fora, mãe.
SARA – Não precisa ficar assim, filha. Você não está sozinha.
DIRETOR – Pode ficar tranquila, viu Manuela. Iremos resolver isso, pode deixar que todos que fizeram isso com você, irão ser punidos. (Alice e Felipe entram na sala, Alice dá uma encarada para Manuela, que volta a abaixar a cabeça. Ambos entram, e sentam em outras duas cadeiras que estavam ao lado de Manuela)
FELIPE – Bom dia a todos.
SARA – Bom dia.
DIRETOR – Bom dia.
FELIPE – Desculpem a demora.
DIRETOR – Sem problema. Bem, já que está todo mundo aqui reunido, acho que podemos começar a nossa reunião.

[CENA 10 – HOSPITAL/ DIA]
(Eduardo dormiu em uma das poltronas do hospital. Regina está acordada, tomando café ao lado dele, quando ver o médico se aproximando, levanta e vai até ele)
REGINA – Ela acordou?
MÉDICO – Sim. E pode receber visitas. (Eduardo acorda nesse momento, e ao ouvir a última parte, levanta rapidamente indo até eles)
EDUARDO – Eu quero vê-la, por favor.
REGINA – Creio que só a família pode entrar, não é doutor?
MÉDICO – Você quem é?
EDUARDO – Eu sou o namorado dela.
MÉDICO – Desculpa meu rapaz, mas só a família pode entrar.
EDUARDO – Por favor, Regina deixa entrar. Ela precisa de mim.
REGINA – Você ouviu o médico, não posso fazer nada. (seu celular toca, vendo que é Cássia, decide atender) Licença. (se afasta deles)
EDUARDO – Por favor, doutor. Ela é minha namorada, ela ficará bem ao me ver. Deixa eu entrar, por favor.
MÉDICO – (vendo que o rapaz está sendo sincero, e o quanto ele parece gostar dela) Está bem, mas seja breve.
EDUARDO – Obrigado.
MÉDICO – Venha comigo. (Eduardo o acompanha)

[CENA 11 – CASA DE VERÔNICA/ SALA/ DIA]
(Luana está andando de um lado para o outro, esperando por alguém. Campainha toca, ela rapidamente vai atender a porta)
LUANA – (abrindo e sorri ao ver Sérgio) Oi.
SÉRGIO – Vim o mais rápido que pude.
LUANA – Sei que você deve ter vários assuntos para resolver nas terras da sua família, mas é que realmente eu não conseguiria ir sozinha até o encontro com essa mulher.
SÉRGIO – Sem problema, e mesmo assim, prometemos que iriamos encontrar nossa filha juntos.
LUANA – Eu sei. Então vamos. Ela vai estar nos esperando na lanchonete às 08h.
SÉRGIO – Sua mãe, cadê?
LUANA – Acho que tá no quarto, não sei.
SÉRGIO – Ela sabe que você está indo encontrar com essa mulher?
LUANA – Não. E ela mesma disse que não se importa mais com o que eu faço, então acho que tanto faz ela saber ou não. Vamos, não podemos deixar essa mulher esperando. (segura na mão dele, e saem)

[CENA 12 – RUA/ DIA]
(Rita está andando pela rua, pensativa. Ela teve uma ideia para despistar a falsa gravidez para Felipe, no entanto, ela está sem coragem para fazer isso. Rita continua andando pela rua, observando os carros indo e vindo. Sabendo que logo o Felipe pode ligar para ele, com receio de ser descoberta, cria um pouco de coragem, para de andar e observa os carros que vem e vai. Alguns segundos parada na beira da calçada, Rita espera uma oportunidade para colocar seu plano em prática. Ao ver que a movimentação de carros diminuiu, ela respira fundo, fecha os olhos e se joga no meio da rua, surpreendendo um motorista que vinha, fazendo com que o mesmo atropelasse ela)
MOTORISTA – (parando o carro, espantado, ao ver o corpo de Rita sendo jogado em cima do seu carro, rolando por cima dela, até ser jogada na rua) Ah, meu deus. (olha pela janela, sai do carro e caminha até o corpo de Rita, que está com os braços e cabeça machucados) Será que eu matei ela!

Continua no Capítulo 45…

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