“Quando o Sol se For”
[CENA 01 – CASA DA CARLA/ COZINHA/ DIA]
PAULA – Nossa, eu daria tudo para está nesse jantar. Pena, que vou sair com o meu namorado.
CARLA – Namorado este que você nunca nos apresentou.
PAULA – Relaxa, irmã, que irie apresenta-lo a vocês. Só que no momento a prioridade é esse jantar. Você, Felipe e Pedro, sentados na mesma mesa, conversando sobre o noivado de Miguel, primo de Felipe, filho da mulher que nosso pai foi atrás. Isso tá melhor que novela das nove!
CARLA – Quem dera isso fosse novela. Isso é vida real, e estou tentando entender como acabei entrando nessa bagunça.
PAULA – Só segue o ritmo, irmã. Deixa ver o que isso vai rolar.
CARLA – Eu vou convidar o Pedro, mas torcendo para que ele não aceite.
PAULA – Se você não quer que o Pedro vá, só não dizer nada. Diga que vocês irão jantar em algum lugar. Deixe-o aqui.
CARLA – Bem que eu gostaria, mas não quero mentir para ele. Ele já foi tão legal aceitando o namoro, não quero mentir sobre o noivado.
PAULA – Então faz o que estou falando, segue o ritmo e deixa as coisas acontecerem. (Carla fica pensativa)
[CENA 02 – COLÉGIO ESTADUAL OLIVEIRA SANTOS/ SAÍDA/ DIA]
(Ana, Pedro e Dácio estão saído da escola, quando são barrados pro Andréa e Ramon)
PEDRO – Veio me desafiar para outra música?
ANDRÉA – Não, você me mostrou que sabe cantar.
RAMON – Olha que demorou para ela se convencer disso.
ANDRÉA – Você está perdendo uma grande oportunidade em não aceitar para entrar para a banda do Ramon.
PEDRO – Eu já tomei a minha decisão, já disso isso para ele. E você também não me fará mudar de ideia.
ANDRÉA – Eu não estou aqui para te fazer mudar de ideia. Longe disso, pra mim tanto faz se tua vai entrar ou não. Só estou dizendo, que talento você tem. Isso eu não nego, reconheço gente talentosa, afinal, eu sou uma. Mas deixar um talento igual o seu assim de lado, é o mesmo que viver pra nada. (olha para Ana e Dácio) Posso te garantir, que não sou a única que pensa dessa forma. (se afasta deles)
RAMON – Até mais, cara. (segue Andréa)
ANA – Nunca pensei que um dia iria concordar com algo vindo dessa aí, mas ela tem razão, Pedro. Tanto, que mesmo tu não entrando pra banda dele, tu vai participar do programa de música ano que vem, e tenho certeza que você iria longe nele. (Pedro não diz nada, mas fica pensativo)
[CENA 03 – CENTRO EDUCACIONAL GUSTAVO AUGUSTO/ SALA/ DIA]
(Alice está saindo com Thalita e Éster atrás dela. Rute vem logos atrás delas, as observando)
ALICE – Muito bom essa professora passar um trabalho para apresentar essa semana, justo na semana das gravações. Parabéns, ela conseguiu estragar meu dia.
THALITA – Relaxa, amiga. Qualquer coisa usamos a Manoela.
ALICE – Quero que vocês amanhã conversem com ela. Não quero me preocupar com esse problema. Quero que isso fique com vocês. (as duas saem da escola, em direção ao carro de Felipe, que iria buscar a filha. Rute ficou parada na entrada da escola, as observando, quando Tiago aparece ao lado dela)
TIAGO – Não vai pegar carona com suas amiguinhas?
RUTE – Elas não são mais minhas amigas.
TIAGO – Ué, o que foi que houve? Vocês brigaram?
RUTE – Não é da sua conta. (começa a andar, Tiago a segue)
TIAGO – Calma, se a Alice te tirou do grupinho das meninas superpoderosas, não vem descontar em cima de mim.
RUTE – Desculpa. Só estou estressada. Deve ser culpa da situação que estou. Deve tá deixando meus hormônios todos loucos.
TIAGO – Que bom que você tocou nesse assunto. (se aproximando bem próximo dela) Você vai amanhã, realizar o…
RUTE – Vou. Não é só você que quer se livrar logo desse problema.
TIAGO – Ótimo, já estava com algumas ideias de que você estava querendo ter essa criança.
RUTE – Não, está louco. Sou muito nova pra ser mãe, quero ter um futuro, faculdade… isso foi um erro, por uma irresponsabilidade nossa.
TIAGO – Que será solucionada amanhã.
RUTE – Assim espero.
[CENA 04 – LANCHONETE/ DIA]
(Thabata e Daniel após saírem do colégio, decidiram ir para uma lanchonete debater sobre um trabalho. Thabata está falando sobre o trabalho, só que Daniel não para de mandar mensagem para Henrique)
THABATA – (reparando que o primo não está dando muita atenção) Nada de mensagem?
DANIEL – Não. Esse silêncio dele está me deixando preocupado. Será que aconteceu alguma coisa? Ele não foi para a aula hoje, e ele não é de faltar.
THABATA – Calma, talvez ele tenha ficado doente. Logo ele dará notícias.
DANIEL – Será que seria uma boa ideia eu ir até a casa dele?
THABATA – Eu acho que não, mas se você quiser eu vou com você. Assim, a gente pode usar a desculpa do trabalho, já que ele faltou.
DANIEL – Você viria comigo?
THABATA – Claro, primo.
DANIEL – Então vamos, preciso saber o que está acontecendo com o Eduardo. Esse silêncio dele está me preocupando.
[CENA 05 – CASA DA ALICE/ Q. DA ALICE/ NOITE]
(Alice entra no quarto, Felipe logo atrás dela)
ALICE – O que o senhor quer, pai?
FELIPE – Lembra da conversa que tivemos dias atrás. Sobre a namorada do Miguel.
ALICE – Sim. Da minha tia e meu primo.
FELIPE – Então, eles irão vir jantar hoje com a gente. Queria te deixar avisada sobre isso.
ALICE – Está bem. Pode deixar que irei jantar com a família hoje.
FELIPE – Gostaria de pedir que você se comportasse durante este jantar. É muito importante para o Miguel.
ALICE – Não se preocupa, pai. Não dou a mínima para este jantar, ou esta tia e primo que não conheço.
FELIPE – Eu sei que não. Porém eu faço questão de que você os conheça.
ALICE – É só isso?
FELIPE – É!
ALICE – Então será que posso ficar sozinha, tenho uma pesquisa pra fazer, e preciso conversar com as meninas.
FELIPE – Estou de saída, também tenho uma reunião na empresa…
ALICE – É claro que tem.
FELIPE – Mas a noite estarei de volta, e espero que você esteja pronta. (Felipe sai do quarto, Alice deita na cama e começa a digitar alguma coisa para suas amigas)
[CENA 06 – CASA DA LETÍCIA/ Q. DE LETÍCIA/ DIA]
(Letícia está sentada em sua cama, pensando na música que cantou com Eduardo no dia anterior, Cássia entra no quarto dela sem bater)
CÁSSIA – Que bom que está acordada. Quero conversar com você.
LETÍCIA – É sobre o programa? Não se preocupa, estarei bem na Quarta, não irei prejudicar você.
CÁSSIA – Não é sobre o programa que eu quero conversar.
LETÍCIA – Sobre o que então?
CÁSSIA – Ontem sai com o Eduardo, você deve está sabendo já que cantou uma música com ele. Alias, é a segunda vez que vocês cantam juntos, né? Porque ontem, em uma das diversas conversas que tivemos, ele disse que cantou uma música quando subiu em seu quarto.
LETÍCIA – Sim, cantamos uma música. Na verdade, eu estava cantando uma aqui no piano, e me surpreendi com ele já dentro do meu quarto.
CÁSSIA – Vocês só cantaram? Ou conversaram sobre alguma coisa?
LETÍCIA – Só, tanto que quando você entrou no quarto naquele dia, a gente havia acabado de cantar.
CÁSSIA – Verdade. Você o achou bonito?
LETÍCIA – Que pergunta é essa, Cássia? (ficando sem jeito)
CÁSSIA – Uma pergunta apenas. Só responde se o achou bonito ou não?
LETÍCIA – Não estou entendo o objetivo desta pergunta!
CÁSSIA – Você acha que ele gostou de você?
LETÍCIA – Se você acha que aconteceu alguma coisa entre a gente naquele dia, pode ficar tranquila que não aconteceu nada. A gente simplesmente cantou uma música e pronto.
CÁSSIA – Verdade, esquece que fiz essas perguntas. São maluquices da minha cabeça.
LETÍCIA – Por um momento pensei que você estava com ciúmes. Vocês são namorados?
CÁSSIA – Somos. Somos namorados sim. E não é ciúmes, na verdade, eu e ele nos amamos. Como eu disse, é bobagem da minha cabeça, esquece. Então acho que vou indo, deixa vocês descansar, afinal, precisamos que vocês esteja bem disposta para a gravação do programa.
LETÍCIA – Na verdade, está na hora mesmo deu tomar meu remédio.
CÁSSIA – Ok, então vou lá chamar a mamãe para trazer seus remédios. (sai do quarto apressada, Letícia fica pensativa assim que a irmã sai)
[CENA 07 – CASA DE PEDRO/ COZINHA/ DIA]
(Pedro chega em casa e vai direto para cozinha)
PEDRO – Mãe, cheguei.
CARLA – Oi, filho. Que bom que chegou, quero conversa algo com você. (enxuga a mão em um pano, e se aproxima de Pedro)
PEDRO – O que foi?
CARLA – Bem, você sabe que eu e o Miguel estamos namorando, ele pediu autorização para você… (ri) …então, hoje ele vai me apresentar à família dele.
PEDRO – Olha, isso aí! Miguel ganhou alguns pontos comigo.
CARLA – Só que ele não irá me apresentar mais como namorada dele.
PEDRO – Como assim?
CARLA – Miguel me pediu em casamento e eu aceitei! (Pedro fica surpreso) Eu sei que estamos indo rápido demais, se você não tiver à vontade com isso, posso cancelar tudo, ir com calma…
PEDRO – Não, não precisa, mãe. Só quero que a senhora seja feliz. E se é o Miguel que fará isso, eu aprovo o casamento de vocês. Por mim sem problema.
CARLA – Então, tudo bem mesmo pra você? Não acha muito precipitado?
PEDRO – Bem, esse é o namoro mais rápido que eu já vi, mas está tudo bem sim. Se vocês se amam, mais do que certo vocês terem que ficar juntos.
CARLA – Não esperava menos que isso de você, filho.
PEDRO – Que horas vai ser o jantar?
CARLA – Ele disse que às 19h, iria vir buscar a gente.
PEDRO – Está bem. Estarei pronto neste horário.
[CENA 08 – CASA DE SAMUEL/ Q. DE DANIEL/ DIA]
(Daniel e Thabata não conseguiram encontrar ninguém na casa de Henrique, ambos decidiram voltar para casa. Daniel está sentando na cama, dessa vez tentando ligar para Henrique, só que sem sucessos)
DANIEL – Caixa postal de novo. O que está acontecendo, Henrique? (Samuel bate na porta do quarto)
SAMUEL – Filho, posso entrar?
DANIEL – Pode pai. (desliga o celular)
SAMUEL – Vim ver se estava bem? Chegou não veio falar comigo.
DANIEL – Desculpa, pai. É que estava decidindo algumas coisas com a Thabata, acabei me distraindo.
SAMUEL – Sei problema? Não vai almoçar?
DANIEL – Não, obrigado. Eu e a Thabata comemos algo numa lanchonete próximo à escola.
SAMUEL – Está bem. Eu vou fazer algumas compras, quer que eu traga algo para você?
DANIEL – No momento, não preciso de nada, pai.
SAMUEL – Então, tá. Vou indo, qualquer coisa me liga.
DANIEL – Está bem. (Samuel caminha até Daniel, beija a testa do filho e sai do quarto. Nesse momento o celular de Daniel vibra, e é uma mensagem de Henrique) Finalmente. (começa a ler a mensagem, e logo a expressão em seu rosto vai se fechando)
Anoitecendo…
[CENA 09 – CASA DE ALICE/ SALA/ NOITE]
(Miguel vem descendo as escadas animado, Viviane está na sala e observa o sobrinho)
VIVIANE – É nítido a felicidade estampada em seu rosto, querido.
MIGUEL – Estou mesmo, tia. Então, tudo pronto? Alguma coisa mais para resolver?
VIVIANE – Está tudo pronto, filho. Pode trazer sua amada, que ela será bem recebida.
MIGUEL – Ok, então. Deixa eu ir lá!
VIVIANE – Nervoso?
MIGUEL – Sim.
VIVIANE – Imagina então quando for o casamento?!
MIGUEL – Nem diz isso, tia, se não fico mais nervoso. Tchau, vou lá buscar ela.
VIVIANE – Tchau querido. (Miguel sai de casa, Luana vem descendo as escadas) Felipe vai vim?
LUANA – Acabei de ligar para ele, e ele disse que estava saindo da empresa.
VIVIANE – Que bom. E a Alice?
LUANA – Está pronta no quarto. Disse que vai descer quando for iniciar o jantar.
VIVIANE – E você? Por que está parecendo tão triste?
LUANA – Estou bem, Viviane. Não é nada.
VIVIANE – Tem certeza, se quiser compartilhar alguma coisa comigo…
LUANA – Tenho sim. Estou bem.
VIVIANE – Está bem, vou lá na cozinha, ver como anda tudo. (vai para cozinha, Luana caminha para perto da escada, pega seu celular, e faz uma ligação)
LUANA – Oi, quanto tempo? Estava com saudades.
[CENA 10 – CASA DE SAMUEL/ Q. DE DANIEL/ NOITE]
(Daniel está chorando, com a cabeça sobre as pernas de Thabata, enquanto a mesma faz um carinho nele. Samuel havia saído com os amigos, o que os deixar conversar melhor sobre Henrique)
THABATA – Isso não faz sentido. Como uma pessoa vai para o outro lado do mundo de um dia para o outro sem contar nada a ninguém.
DANIEL – (chorando) Mas você leu a mensagem que ele me enviou. Ele foi embora. Ele me deixou. Deixou o que estávamos vivendo.
THABATA – Ele deveria ter dito que iria embora, ao menos se despedido.
DANIEL – Ele não devia ter dado esperanças para o que estávamos tendo. Ele deveria ter tido a coragem e ter falado na minha cara, que não iriamos ter nada. Que nunca daríamos certo.
THABATA – É, foi covardia da parte dele ir embora, e terminar algo por mensagem.
DANIEL – Pra ser sincero… (levanta a cabeça das pernas dela, ficando de frente para Thabata) … nunca tivemos nada, para ser terminado. Só foi uma aventura. Um passatempo. Nunca seria algo sério.
THABATA – Quer saber? O Henrique não merece uma lagrima sua. Ele que está perdendo a pessoa incrível que tu é. Tem muitos outros gatinhos por aí…
DANIEL – Só que ninguém sabe que eu sou gay, Thabata. (levanta da cama) Só você e o Henrique sabem. Sabe que não posso me assumir. Sabe o que meu pensa sobre isso.
THABATA – Eu sei! Mas não estou dizendo para você se assumi. Estou simplesmente dizendo que alguém, bem melhor que o Henrique aparecerá para você. E vocês poderão se encontrar em segredo novamente.
DANIEL – Talvez. Só que no momento, não quero pensar em ninguém, não quero saber de paquera ou algo do tipo.
THABATA – Só quer esquecer!
DANIEL – Exatamente. Quero lembrar disso que estou sentindo, pra que ninguém mais, me faça sentir a mesma coisa.
THABATA – Não queira guardar isso em seu coração, primo. Não te fará.
DANIEL – Eu quero guardar. Não dizem que a dor te deixa mais forte. Pois então, eu quero que essa dor, me deixe forte o bastante para não sofrer mais por ninguém.
[CENA 11 – CASA DE PEDRO/ SALA/ NOITE]
(Pedro e Miguel está na sala conversando, esperando Carla se aprontar)
MIGUEL – Nossa, você é um garoto de ouro, Pedro. Aceitar assim tão rápido o noivado de sua mãe, com um cara que você mal conhece. Poucos filhos aceitariam assim na boa.
PEDRO – Só quero a minha feliz.
MIGUEL – E ela vai ser, te garanto isso. (Paula vem descendo as escadas, logo atrás dela, vem a Carla)
PAULA – Pronto meninos, chega de espera.
MIGUEL – (levantando, boquiaberto) Nossa, você está linda, Carla!
CARLA – Ainda tô achando que está meio exagerado para apenas um jantar.
PEDRO – Nada mãe, está linda.
PAULA – Viu, e a boba ainda não queria deixar que eu a produzisse.
MIGUEL – Então, vamos? Não vejo a hora de te apresentar para minha família.
CARLA – Vamos. (Miguel oferece o braço para Carla, e os dois caminham até a porta. Pedro, passa na frente e a abre)
PAULA – Aproveitem à noite. (ver os dois entrarem no carro de Miguel, vão embora, Paula fecha a porta sorridente, pega seu celular e liga para o namorado)
[CENA 12 – LANCHONETE DO IVO/ NOITE]
(Ivo está no balcão e vendo que a lanchonete está meio desanimada)
FÁBIO – (aparecendo ao lado dele) Que tristeza, hein.
IVO – Pois, é. Nem parece que ontem estava animado.
FÁBIO – Pior que nem o Ramon e nem o Pedro estão aqui.
IVO – Essa lanchonete está precisando de música.
FÁBIO – E por que você não decide cantar?
IVO – Não, estou enferrujado pra isso.
FÁBIO – Qual é?! Tu é tão talentoso quanto esse garotos de hoje. Vai lá, queremos ouvir uma de você. (os outros amigos aparecem)
IVO – (como estava com saudades do palco, não fica com tanto receio de cantar) Vamos matar as saudades então! (sai do balcão e caminha em direção ao palco) Boa noite a todos, vocês todos devem me conhecem já, queria agradecer a presença de vocês aqui, agradecer pela fidelidade que vocês têm a nossa querida lanchonete. E, como forma de agradecimento, irei cantar uma música para vocês. (olha ao redor do palco, e ver seus amigos ao seu lado, um na bateria, outro na guitarra)
[CENA DE MÚSICA – QUANDO O SOL SE FOR (DETONAUTAS)]
Penso no que faço 1
No que fiz e no que vou fazer
Hoje o seu retrato só me mostra
O que eu quero esquecer…
Quando o sol se for
Meu amor
Vou onde você for
Quando o sol se for
A luz indicará você pra mim…
Passo o tempo todo 2
Tudo passa
Passa a solução
Sempre saio a noite
A noite sempre
Deixa a sensação…
Quando o sol se for
Meu amor
Vou onde você for
Quando o sol se for
A luz indicará você pra mim…(2x)
E eu fico a te esperar 3
Abro os olhos mas não posso ver
Não me canso de tentar
Eu não quero entender…
Penso no que faço
No que fiz e no que vou fazer
Hoje o seu retrato só me mostra
O que eu quero esquecer…
Quando o sol se for
Meu amor
Vou onde você for
Quando o sol se for
A luz indicará você pra mim…(3x)
Fui! Fui! Fui!…
1. Ivo começa a cantar, assim que o playback da música começa a tocar. Mas, só para ele, seus amigos estão dividindo o palco juntos, igual os velhos tempos.
2. Olhando para Fábio e os demais colegas, ambos se divertindo. O pessoal a lanchonete continua vendo apenas Ivo sozinho, mas percebem a sua animação.
3. Rita aparece no balcão, ver o irmão cantando, e se diverte.
4. Ivo fica até o final da música olhando para a plateia, sempre sentindo a presença de seus amigos no palco.
[CENA 13 – CASA DE ALICE/ SALA/ NOITE]
(Felipe havia chegado e estava esperando Miguel com a Carla na sala, junto com Luana e Viviane)
VIVIANE – Eles estão demorando, né?
FELIPE – A casa da Carla é um pouco longe daqui. Mas, devem estar chegando.
LUANA – Você já esteve na casa dessa tal Carla?
FELIPE – Sim, fui com o Miguel uma vez até lá. (Miguel chega em casa nesse momento)
MIGUEL – (entrando na sala, segurando as mãos de Carla, Pedro logo atrás) Boa noite, família. Bem, essa é a Carla.
VIVIANE – Olá, querida. Finalmente estou conhecendo a famosa Carla, que o Miguel não parava de falar nos últimos dias. É um prazer conhece-la. (levanta até ela e a cumprimenta)
CARLA – Oi, prazer conhecer você também.
MIGUEL – Essa é a Viviane, minha tia. Esse é o Felipe, vocês já se conhecem, né. E essa é a Luana, esposa dele.
LUANA – (levanta e também à cumprimenta) Prazer em conhece-la.
CARLA – Prazer é meu.
MIGUEL – E esse é o Pedro, filho dela.
PEDRO – Boa noite a todos. (Alice vem descendo as escadas nesse momento, digitando algo no celular)
FELIPE – Desceu bem na hora filha. (levanta do sofá, e caminha até Alice)
MIGUEL – E essa garota linda, é a Alice, filha de Felipe e da Luana.
CARLA – Olá, Alice.
ALICE – Olá! (dá uma breve olhada em Carla e volta à olhar para o celular)
FELIPE – (cochichando no ouvido da filha) Quer por favor deixar esse celular de lado, e prestar atenção nos convidados do Miguel.
ALICE – (meio irritada, guarda o celular e foca-se em Pedro) Espera… eu te conheço.
PEDRO – Sim, cantamos uma música juntos. (Carla e Felipe ficam surpresos)
ALICE – É verdade, o garoto da lanchonete. Olha só, que mundo pequeno não é mesmo?!
Contínua no Capítulo 20…