“Pesadão”

 

[CENA 01 – LANCHONETE DO IVO/ DIA]
CÁSSIA – Somos irmãs. Normal termos a voz semelhantes. Mas, como você sabe que a Letícia canta? Vocês cantaram naquele dia?
EDUARDO – Cantamos. Eu estava subindo em direção ao banheiro, ouvi uma música no piano, e fui ver e cantei uma música com ela. Você e sua irmã cantam bem. Tem o timbre bem parecidos também.
CÁSSIA – É, pena que ela não pode seguir a carreira de música, ao contrário de mim, né.
EDUARDO – Não pode? Por que?
CÁSSIA – Ela tem câncer. Ela não pode sair de casa, tem que ficar tomando vários remédios, enfim, a garota fica o dia dentro do quarto.
EDUARDO – Mas ficar presa o dia inteiro não faz mal? Sair de vez enquanto deve fazer bem para ela.
CÁSSIA – Não, são ordens médicas.
EDUARDO – Pena, deve ser solitário ficar o dia inteiro dentro do quarto.

[CENA 02 – CASA DA LETÍCIA/ Q. DA LETÍCIA/ DIA]
(Dácio está comemorando que seu aparelho tenha funcionado mesmo devido a longa distância)
DÁCIO – Eu só um gênio! Se funcionou com a Cássia mesmo estando um pouco longe daqui, sem duvida vai funcionar com as gravações do programa.
LETÍCIA – Também acho. Não há nada que você não faça que não sai perfeito, primo.
DÁCIO – Obrigado, Letícia. (senta na cama, ficando em frente a ela) Vou fazer de tudo para que você ganhe este programa.
LETÍCIA – Temos que fazer de tudo pra Cássia ganhar. Ela merece isso.
DÁCIO – Escuta, a Cássia ela é saudável, pode sair daqui, mas quem vai cantar, quem vai mostrar a voz para o Brasil, será você. Então é você que merece o prêmio.
LETÍCIA – Regina disse que ano que vem será minha vez.
DÁCIO – Você acredita mesmo nisso, né.
LETÍCIA – Eu preciso. Eu sei que você está fazendo essas alterações toda no aparelho, não por causa da Cássia, sei que você não gosta muito dela. Mas, ela é minha irmã. E esse é o momento dela. Se eu nasci com esse dom da música, por que eu não posso compartilha-lo com as outras pessoas?
DÁCIO – Está bem, Letícia. (levanta da cama) Acho que tá na hora de você tomar o outro remédio. Vou lá buscar.
LETÍCIA – Está bem. (Dácio sai do quarto)

Anoitecendo…

[CENA 03 – CASA DA CARLA/ Q. DE PEDRO/ NOITE]
(Carol está terminando de se arrumar, quando Pedro bate na porta do quarto)
PEDRO – (entrando no quarto) Licença, estou entrando!
CAROL – Já ia descer para jantar com sua família.
PEDRO – Eu sei. Só queria conversar algo com você, antes de descermos e minha mãe ficar contando histórias da gente aprontando lá em Minas.
CAROL – Olha, que temos bastantes histórias. (Pedro se aproxima dela)
PEDRO – Gostou do dia?
CAROL – Gostei. Gostei da lanchonete também. Talvez eu venha mais vezes para cá.
PEDRO – Olha, que não é uma má ideia. (se aproximando mais)
CAROL – Pena que terei que ir embora amanhã.
PEDRO – Pena. Ao menos, temos algumas horas para aproveitar.
CAROL – E o que podemos aproveitar nessas algumas horas?
PEDRO – Não sei, estava pensando em fazer algo que fiz ontem… (ficando bem próximo dela)
CAROL – E o que seria?
PEDRO – Isso. (a beija)

[CENA 04 – LANCHONETE DO IVO/ NOITE]
(Ivo está na cozinha conversando com seus amigos fantasmas)
IVO – Hoje foi o melhor dia desta lanchonete. O Pedro cantou com a banda de Ramon. Acho que nem preciso fazer nada, Pedro entrará para banda de Ramon, tenho certeza. Tô pensando em até já me candidatar a empresário da banda.
FÁBIO – Vai com calma, Ivo. Não queria espantar os garotos. Não se preocupa que está ocorrendo tudo como devia ser.
IVO – É que estou ansioso para a banda dos garotos começarem a fazer sucesso. Começarmos a gravar nossas músicas, contratos com gravadoras…
FÁBIO – Seja paciente, e não estrague as coisas.
IVO – Espero…

Amanhecendo…

[CENA 05 – CASA DO PEDRO/ SALA/ DIA]
PAULA – (se despedindo de Carol) Volte mais vezes viu, Carol. Gostei muito de você, e você nesse curto tempo parece que fez muito bem para o Pedro. Olha só o brilho no olhar que apareceu nele.
CARLA – Não o envergonha, Paula.
PAULA – Ué, só disse a verdade.
PEDRO – (caminhando até ela) Bem, liga quando você chegar lá.
CAROL – Pode deixar. (fica um curto silêncio na sala)
CARLA – Bem, eu vou lá fora ver se o táxi já chegou.
PAULA – Eu também acho que vou com você. (vendo que o casal precisava se despedir em particular)
CARLA – Se despede da sua amiga aí, filho. Estaremos te esperando lá fora. (Carla e Paula saem da sala)
PEDRO – E não esqueça de cumprir sua aposta, hein. Quero receber o vídeo logo.
CAROL – Você quer aproveitar esses poucos minutos que ainda temos falando de aposta ou vai querer me beijar agora! (Pedro não perde tempo e a beija)

[CENA 06 – CASA DE ALICE/ Q. DE ALICE/ DIA]
(Alice está terminando de se arrumar para ir pra escola)
ALICE – (penteando o cabelo) Finalmente a semana das gravações chegaram. Agora só aguardar a Quarta-feira, dormir na casa da minha avó e arrasar nas gravações.
FELIPE – (batendo na porta do quarto) Filha, está pronta?
ALICE – Estou quase, pai.
FELIPE – Olha só, que felicidade é essa estampada em seu rosto.
ALICE – Não é nada demais, pai. Simplesmente algo me diz que essa semana será ótima. (caminha até sua cama, pega sua mochila e vai em direção à Felipe) Então, vamos?
FELIPE – Vamos! (Felipe e Alice descem para sala)

[CENA 07 – CASA DE CAIO/ COZINHA/ DIA]
CAMILA – (entrando na cozinha apressada) Bom dia, amor. Você já acordou o Caio?
CLÁUDIO – Já sim. Ele está descendo.
CAMILA – Ótimo, infelizmente não vou poder tomar café da manhã com vocês. A semana começa e já tenho alguns casos para estudar lá no escritório.
CLÁUDIO – Eu entendo minha advogada! (a beija) Mas você virá almoçar com a gente, né?
CAMILA – Não prometo nada, mas farei de tudo para vir. Agora deixa eu ir, porque aqueles processos não serão avaliados sozinhos. (sai da cozinha apressada, nesse momento Caio entra)
CAIO – Mamãe já foi?
CLÁUDIO – Já, filho. Toma logo seu café, que estamos quase atrasados. Sabe como sua mãe não gosta quando nos atrasamos.
CAIO – É, por falar nisso, na verdade hoje eu iria com o Samuel. Daqui a pouco ele deve tá aparecendo por aí.
CLÁUDIO – Sem problema. Eu levo vocês dois.
CAIO – Na verdade, iria só eu e ele. Estamos resolvendo alguns assuntos de um trabalho, e iriamos passar em alguns lugares antes de ir para escola. Mas prometo que não iremos nos atrasar muito. Sabe que se não for agora, a mamãe não deixará ir sozinho depois.
CLÁUDIO – Eu sei. Provavelmente ela iria com vocês e verificar que assuntos vocês iram resolver.
CAIO – Então, será que posso ir só hoje?
CLÁUDIO – Olha, mesmo correndo o risco de levar uma bronca de sua mãe, deixo sim. Mas, quero que você me garanta que não chegará muito atrasado na escola.
CAIO – Prometo que não. No máximo 10 a 15 minutos.
CLÁUDIO – Olhe lá, hein. Eu sei que sou esse paizão legal, mas as vezes baixa um pouco de sua mãe em mim, e se eu souber que você chegou mais tarde do que o normal na sala, não deixarei na próxima.
CAIO – Valeu, pai. E pode deixar, não vou decepcionar o senhor. (o abraça)
CLÁUDIO – Agora vai tomar seu café, se não seu amigo chega aí pra vocês irem juntos, e você não comeu nada. (Caio senta à mesa, e começa tomar seu café)

[CENA 08 – COLEGIO ESTADUAL OLIVEIRA SANTOS/ SALA/ DIA]
(Pedro entra na sala com os pensamentos em Carol, e nem percebe Dácio o chamando)
DÁCIO – E aí, cara? Foi mal não ter mandando nada pra você. Disse que iria pesquisar mais alguma coisa sobre seu pai, mas passei o final de semana cuidando da minha prima. Pedro? Ei, Pedro, está me ouvindo?
PEDRO – (prestando atenção) Desculpa, mano. Estava desligado em meus pensamentos aqui. E aí, como está? Como foi o final de semana?
DÁCIO – Foi tranquilo. Você não ouviu o que acabei de dizer, né?
PEDRO – Não, cara. O que você estava falando? (Ramon entra na sala, e vai direto até Pedro)
RAMON – Cara, você mandou muito bem ontem, de verdade. A proposta de entrar pra banda ainda está de pé, viu.
PEDRO – Eu sei, mas já dê minha resposta. Acho melhor você procurar outro vocalista pra sua banda.
RAMON – Você vai aceitar, tenho certeza. (caminha até sua cadeira)
DÁCIO – Você e ele se encontraram neste final de semana?
PEDRO – Eu o encontrei em uma lanchonete ontem. Tava apresentando a cidade para uma amiga minha, levei ela para essa lanchonete e és que encontro ele e a Andréa.
DÁCIO – Que falta de sorte, hein.
PEDRO – Só que eles não conseguiram estragar meu dia. Ontem foi incrível.
DÁCIO – Então tá explicado o por que de você não ter ouvido o que te disse quando você chegou.
PEDRO – É meu amigo, estava nas nuvens quando entrei. (os dois riem, e sentam em suas cadeiras)

[CENA 09 – CENTRO EDUCACIONAL GUSTAVO AUGUSTO/ BANHEIRO FEMININO/ DIA]
(Alice, Éster e Thalita estão passando maquiagem no banheiro, quando Rute entra no banheiro)
RUTE – Bom dia, meninas! (Alice a ignora totalmente, Éster e Thalita não conseguem fingir tão bem assim) Sério mesmo que você irá fazer esse joguinho? (olhando para Alice, nenhuma responde) Até vocês meninas? Pensei que fossemos amigas?
ALICE – Vamos, meninas! Não quero levar nenhuma bronca da professora por chegar alguns minutos atrasadas. Quero que nada estrague essa minha semana. (guarda seus materiais no estojo, coloca dentro da mochila e caminha em direção a saída do banheiro, sem olhar para Rute)
RUTE – (quando Éster e Thalita passam por ela) Esperava mais de vocês. (as duas param de andar, mas logo em seguida vão atrás de Alice. Rute caminha até em frente ao espelho, coloca sua mochila em cima da bancada, e começa a chorar) Quem precisa delas. Eu mesma não!

[CENA 10 – CASA DE SAMUEL/ COZINHA/ DIA]
(Daniel está na cozinha terminando de tomar seu café, e tentando falar com Henrique. Desde a última vez que eles se viram, nunca mais conversaram)
DANIEL – (digitando mais uma mensagem) “Eu de novo! Sei que talvez esteja te enchendo com várias mensagens, mas é que estou preocupado. Está tudo bem? Me mande alguma notícia, por favor.”
SAMUEL – (entrando na cozinha) Bom dia, filho.
DANIEL – Bom dia!
SAMUEL – Está tudo bem?
DANIEL – Está sim. (levanta da mesa, em direção à pia)
SAMUEL – Não foi para o colégio ainda, porque está esperando a Thabata?
DANIEL – Isso. Ela disse que passaria aqui, mas até agora nada.
SAMUEL – (olhando para o relógio) Não acha melhor ligar para ela, pois eu acho que vocês irão chegar um pouco atrasado hoje.
DANIEL – Já iria fazer isso. Só estava terminando de tomar café. (quando ia saindo da cozinha, a campainha toca)
SAMUEL – Olha só, deve ser ela. (Daniel caminha em direção à porta)
THABATA – Desculpa o atraso, primo. Vamos?
DANIEL – Vamos. Pai, estamos indo.
SAMUEL – Está bem, filho! (Daniel pega sua mochila que estava em cima do sofá e sai com a Thabata)

[CENA 11 – EMPRESA/ SALA DE FELIPE/ DIA]
(Felipe está digitando algo em seu computador, quando chega uma mensagem em seu celular)
RITA – “Oi, gostaria de te ver!” (ele começa a digitar alguma coisa, mas ignora e volta a digitar algo em seu computador novamente)

[CENA 12 – CASA DA CARLA/ SALA/ DIA]
(Miguel e Carla estão na sala conversando)
MIGUEL – Na verdade, eu não estava me aguentando de tanta ansiedade em te dá notícia.
CARLA – O que é?
MIGUEL – Minha tia marcou para hoje o jantar!
CARLA – Hoje?
MIGUEL – É, algum problema? Se tiver, não preocupa, posso conversar com ela e remarcar.
CARLA – Não, problema nenhum. Só não esperava que fosse tão cedo assim. Não sei se vai dá de me arrumar um pouco.
MIGUEL – Não precisa, pra mim você já é linda! (a beija, Carla dá um pequeno sorriso) E de qualquer forma, minha família não liga muito pra isso. Eles só querem te conhecer. Exceto o Felipe que já te conhece.
CARLA – Quem tanto vai estar nesse jantar?
MIGUEL – Só nós mesmo. Eu, minha tia, o Felipe e a esposa dele, e a filha dele também. Ah, a Paula está convidada para ir também. O Pedro principalmente, quero que seja um jantar em família.
CARLA – Não sei se o Pedro gostaria de ir. Talvez ele terá algum trabalho da escola pra fazer…
MIGUEL – Faço questão que o Pedro esteja com a gente.
CARLA – Irei conversar com ele, só não garanto nada.

[CENA 13 – COLÉGIO ESTADUAL OLIVEIRA SANTOS/ REFEITÓRIO/ DIA]
(Ana, Pedro e Dácio estão em uma mesa, conversando. Andréa os observa de outra mesa do outro lado do refeitório)
PEDRO – Não se preocupa, cara. Não estou tão apressado em encontrar algo do meu pai.
DÁCIO – Mas pode deixar, que hoje assim que chegar em casa, eu começo a procurar alguma coisa.
PEDRO – E quanto a sua mãe? Iniciou alguma busca por ela.
DÁCIO – Não. Ainda não tive tempo.
PEDRO – Eu acho que você deveria priorizar essa busca primeiro. Afinal, sua mãe ainda está viva, você tem chance de falar com ela. Agora no meu caso…
ANA – Gente, não é querendo atrapalhar a conversa de vocês, mas eu reparei que a Andréa não tira os olhos da gente. (Dácio e Pedro olham para Andréa)
DÁCIO – O que será que ela tanto olha aqui?
PEDRO – Isso é o que iremos descobrir! (observa que ela saiu de sua mesa, e está indo em direção à eles)
ANDRÉIA – Então aprendeu?
PEDRO – Aprendi exatamente o que?
ANDRÉIA – Como um cantor se comportar em cima de um palco?
PEDRO – Ah, isso. Juro que não prestei atenção a aula que você me deu ontem. Desculpa!
ANDRÉIA – Não tem problema, será um prazer te mostrar de novo. E dessa vez, duvido que você não irá cantar comigo! (olha para um garota que estava sentada com ela na mesa, dando sinal para ele ligar o som e tocar à música)

[CENA DE MÚSICA – PESADÃO (IZA part. MARCELO FALCÃO)]

[ANDRÉA]
Oh oh oh oh, oh oh oh oh, oh oh 1
Dão, dão, dão, dão
Oh oh oh oh, oh oh oh oh, oh oh

Vou reerguer o meu castelo 2
Ferro e martelo
Reconquistar o que eu perdi
Eu sei que vão tentar me destruir
Mas vou me reconstruir
Voltar mais forte que antes

Quando a maldade aqui passou
E a tristeza fez abrigo
Luz lá do céu me visitou
E fez morada em mim

Quando o medo se apossou 3
Trazendo guerra sem sentido
A esperança aqui ficou
Segue vibrando

E me fez lutar para vencer
Me levantar e assim crescer
Punhos cerrados, olhos fechados
Eu levanto a mão pro alto e grito

Vem comigo quem é do bonde pesadão! 4

Oh oh oh oh, oh oh oh oh, oh oh
Som pesadão, pesadão-dão
Oh oh oh oh, oh oh oh oh, oh oh

[PEDRO]
Ainda erguendo os meus castelos 5
Vozes e ecos
Só assim não me perdi
Sonhos infinitos
Vozes e gritos
Pra chamar quem não consegue ouvir

Do Engenho Novo pra Austrália
Pronto pra batalha
Cabeça erguida sempre pra seguir
Se tentar nos parar, não é bem assim
Ficaremos mais bem fortes do que antes

Do Sul ao Norte 6
Sonoros malotes
Música da alma
Pra sábios e fortes
Game of Thrones
Com a gente não pode
Minha ostentação é nosso som

Iza e Falcão são do bonde pesadão

[ANDRÉA]
Oh oh oh oh, oh oh oh oh, oh oh 7
Som pesadão, pesadão-dão
Oh oh oh oh, oh oh oh oh, oh oh
Som pesadão, pesadão-dão

Pesadão-dão, pesadão-dão
Pesadão-dão, pesadão-dão
Pesadão-dão, pesadão-dão
Pesadão-dão

Se o deles é chique 8
O nosso é pau a pique
O que não mata o pique
Fortalece a equipe
O som do repique
Peço que amplifique
Toca da Rocinha
Chega em Moçambique

[PEDRO]
Sábias palavras da sua companhia 9
Muitos passos, passos no seu caminho
Atitude, papo-reto, pesadão, dialeto
Repique como raio-de-giz
Iza como imperatriz
Amizades e elos
Novos castelos

Iza e Falcão são do bonde, bonde, bonde pesadão

[ANDRÉA E PEDRO]
Oh oh oh oh, oh oh oh oh, oh oh
Som pesadão, pesadão-dão
Oh oh oh oh, oh oh oh oh, oh oh
Som pesadão, pesadão-dão

Oh oh oh oh, oh oh oh oh, oh oh
Som pesadão, pesadão-dão
Oh oh oh oh, oh oh oh oh, oh oh
Som pesadão, pesadão-dão

1. Vai se afastando da mesa de Pedro, olhando para ele como se estivesse o desafiando.
2. Começa a dançar pelo refeitório, sempre como foco o Pedro.
3. Volta a se aproximar de Pedro, dessa vez ficando de frente à ele. Pedro, tava começando a se interessar em entrar na brincadeira dela também.
4.  Volta a se afastar de Pedro, e caminha pela lanchonete novamente.
5. Pedro levanta e começa a andar em direção à Andréa, ela vai recuando, de acordo que ele se aproximava.
6. Andréa percebendo que conseguiu provocá-lo, decide ir para o outro lado do refeitório. Pedro também,
ambos dançam no ritmo da música.
7. Alguns alunos também aparecem dançando, outros continuam sentados observando o show.
8. Pedro e Andréa estão frente à frente, dessa vez Pedro parece está se divertindo, igual Andréa.
9. Ambos dançam pela lanchonete, e encerram à música frente à frente, na mesa de Pedro.

Contínua no Capítulo 19…

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