“Dê um Rolê”

 

[CENA 01 – CASA DE PEDRO/ SALA/ NOITE]
(Carla caminha até o sofá, tentando encontrar uma forma de falar sobre Pedro, sem que ele desconfie que seja seu filho)
CARLA – Como está a Alice?
FELIPE – Bem, por quê?
CARLA – Só curiosidade. Ela costuma contar coisas para você?
FELIPE – Às vezes, mas ultimamente ela tem se mantido fechada, não tem conversado comigo. Mas por que essa curiosidade sobre a Alice? Você quer conversar com ela?
CARLA – Não, na verdade… melhor você se sentar. (Felipe senta, Carla logo em seguida)
FELIPE – Estou curioso agora.
CARLA – Na verdade, gostaria de saber se a Alice havia contado para você que ela beijou o Pedro?
FELIPE – Alice e Pedro se beijaram?
CARLA – Pedro me disse que a Alice o beijou! Você acha que ela deve sentir alguma coisa por ele? Ela te contou alguma coisa sobre isso?
FELIPE – Não. Alice nunca me disse que estava apaixonada por Pedro, e nem que os dois haviam se beijado.
CARLA – Você acha que ela tá apaixonada por ele?
FELIPE – Se os dois se beijaram, possivelmente alguma coisa ela deve sentir.
CARLA – Os dois não podem ter nada, Felipe. Você precisa conversar com ela, os dois não podem ter nada.
FELIPE – (percebendo que ela ficou nervosa) Qual o problema deles dois terem alguma coisa?
CARLA – Como qual é o problema? Os dois são primos. São da mesma família. Não podem ter nada entre eles.
FELIPE – Mas suponhamos que os dois sintam alguma coisa um pelo outro, não podemos impedir que os dois vivam esse sentimento. E além do mais, conheço histórias de primos que até se casaram.
CARLA – (levanta do sofá) Só que com os dois é diferente!
FELIPE – Por que é diferente? (levanta e caminha até ela)
CARLA – Pedro é apaixonado por outra garota lá em Minas. Então, se a Alice realmente sente algo por ele, você precisa pedir para ela que esqueça. Não quero que ela se magoe por um sentimento que não seja correspondido.
FELIPE – Se for isso mesmo, irei conversar com ela. Se ela me contar que sente algo por Pedro, pode deixar que eu mesmo resolverei.
CARLA – Pedro também está sofrendo porque ele contou para a garota que ele tá afim que beijou a Alice, e agora ela não está mais falando com ele. Irei ver o que eu posso fazer para que os dois voltem. Pedro não tem culpa disso.
FELIPE – E a Alice tem culpa?
CARLA – Não, também não queria que você entendesse isso. A culpa é dos sentimentos, que acabam nos fazendo se envolver com a pessoa errada. (olha para Felipe, meio que colocando a história deles na conversa)
FELIPE – Somos experiencia disso! (ri)
CARLA – É. Só que ainda bem que nossa história não se prolongou. Só durou uma noite e mais nada.
FELIPE – Sei que não devia dizer isso, mas… aquela noite foi a melhor noite da minha vida. (Carla fica sem o que dizer, e lembra na conversa que teve com Adriana hoje à tarde) Não sei quantas vezes imaginei a gente juntos…
CARLA – Não começa, Felipe… (se afasta dele) … sabe que não pode ter nada entre a gente.
FELIPE – Eu sei. Desculpa. Não se preocupa, irei conversar com a Alice, e se ela sentir alguma coisa por Pedro, farei o possível para ajudá-la a esquecer.
CARLA – Que bom. Bem, acho que tá tarde. Você precisa ir para o trabalho, não quero te atrasar mais. (indo até a porta, Felipe logo atrás)
FELIPE – Boa noite, então.
CARLA – Boa noite. (os dois se olham por alguns segundos, Felipe vai embora, Carla fecha a porta, caminha até o sofá, se senta e fica pensativa)

[CENA 02 – CASA DA MANUELA/ COZINHA/ NOITE]
(Manuela fica sem saber o que fazer vendo sua mãe em sua frente)
SARA – Então, filha? Vai me dizer o que iria fazer com essa faca?
MANUELA – Eu ia cortar um pedaço de bolo. (caminha até a geladeira) Estou sem sono, estava com fome… então vim pegar um pedaço. (retira uma bandeja de bolo da geladeira, coloca sobre a mesa, pega a faca que estava segurando minutos atrás e corta um pedaço de bolo) A senhora quer?
SARA – Não, obrigada. Só vim tomar um copo d’água. Também estou sem sono.
MANUELA – (sentando a mesa com um pequeno pedaço de bolo no prato) Então somos duas.
SARA – (pega uma jarra d’água da geladeira, um copo, enche, toma e guarda tudo novamente) Infelizmente não vou poder fazer companhia para você, filha. Vou ver se consigo dormir agora, preciso acordar cedo amanhã. Aliás, você também, hein. Não esqueça que você tem aula amanhã.
MANUELA – Só vou comer esse pedaço, e volto para o quarto.
SARA – Está bem, filha. (caminha até ela, beija sua testa e sai da cozinha) Boa noite!
MANUELA – Boa noite. (fica sozinha na cozinha, ainda não comeu nenhum pedaço do bolo, fica pensativa, olhando para a faca ao lado da bandeja do bolo)

[CENA 03 – CASA DA LETÍCIA/ Q. DA LETÍCIA/ NOITE]
(Eduardo e Letícia continua se olhando, após terminarem de cantar. Ela cria coragem e quebra o silêncio entre os dois)
LETÍCIA – Eu… acho que preciso passar um tempo sozinha.
EDUARDO – Mas do que você já passa?! (ri, mas ela não)
LETÍCIA – Refiro-me a gente. (Eduardo fica sério) Eu tenho uma doença que pode me levar a qualquer momento…
EDUARDO – Espera… onde você quer chegar, Letícia?
LETÍCIA – Melhor darmos um tempo. Preciso realmente pensar se eu quero passar meus últimos dias com você.
EDUARDO – Seus últimos dias? Sua doença piorou? Te deram um tempo limite de vida?
LETÍCIA – Não, e por justamente eu não saber quanto tempo mais eu tenho, que preciso me afastar de você.
EDUARDO – Como assim, Letícia? Estamos indo tão bem. Eu te amo…
LETÍCIA – Só que você tem uma vida inteira pela frente, depois que eu não estiver mais aqui. Você precisa aprender a viver sem mim…
EDUARDO – Não estou entendo por que você tá com isso agora. Alguém anda colocando essas ideias em sua cabeça, né? É sua madrasta? Ou é a Cássia?
LETÍCIA – Ninguém anda colocando ideias nenhuma em minha cabeça. Simplesmente eu andei pensando, e fiquei me perguntando como seria sua vida, depois que eu não estivesse mais aqui. E cheguei à conclusão que não posso te prender a mim, você precisa encontrar outra pessoa que te ame de verdade, e que possa retribuir esse sentimento por muitos anos. Coisa que eu não sou capaz de fazer…
EDUARDO – É claro que sim. Eu não ligo se a gente tiver apenas alguns anos, meses, dias ou até horas juntos. O fato de já estar ao seu lado, já me faz feliz.
LETÍCIA – E quando eu não estiver mais? O que você fará?
EDUARDO – Bem, ao menos terei boas lembranças que poderei carregar comigo. Eu não sei de onde você tirou essas ideias, mas… eu não vou me afastar de você. Eu te amo! (se aproxima dela, ela começa a chorar) Não adianta pedir que eu vá embora, que eu não vou. Eu não vou te deixar. E sei que no fundo, não é isso que você quer fazer.
LETÍCIA – Eu não quero te fazer sofrer… você precisa aprender a viver sem mim, Eduardo!
EDUARDO – E quem disse que eu quero viver sem você?! Você estará sempre aqui … (segura a mão dela e a leva até seu peito) … onde você estiver, levarei você comigo aqui dentro. Então, não adianta me pedir isso, porque eu não vou te deixar. Se você acha que essa música é uma despedida, desconsidere-a. Porque continuo aqui do seu lado. E vou continuar até o fim. (a beija)

Amanhecendo…

[CENA 04 – CASA DE ALICE/ Q. DE ALICE/ DIA]
(Alice está terminando de se aprontar para ir para o colégio, Felipe bate na porta do quarto, entrando)
FELIPE – Pronta, filha?
ALICE – (em frente ao espelho) Quase.
FELIPE – Hoje irei te levar para o colégio.
ALICE – Ok.
FELIPE – Suas amigas não querem mais carona?
ALICE – Eu não tenho mais amigas. Estava enganada em relação a elas.
FELIPE – Como assim?
ALICE – Não quero falar disso, pai. Se o senhor veio apenas para saber se estou pronta, acabei de ficar. (caminhando até sua cama, pega sua mochila) Vamos?
FELIPE – Antes de descermos, queria conversar algo com você.
ALICE – Quando o senhor me chama para ter essas conversas, quase sempre é algo sério. (coloca a mochila novamente em cima da cama) O que foi dessa vez?
FELIPE – Não é nada demais. Você tem conversado com o seu primo esses últimos dias?
ALICE – O Pedro? Pouco. A gente troca algumas mensagens de vez enquanto. Por quê?
FELIPE – Você tem algum sentimento por ele?
ALICE – Onde o senhor quer chegar, pai?
FELIPE – Fiquei sabendo que você e Pedro se beijaram. É verdade?
ALICE – Quem contou isso para você?
FELIPE – Não importa quem contou, só preciso saber se você sente alguma coisa por ele?
ALICE – Não. Eu não sinto nada pelo Pedro. E sim, eu o beijei, simplesmente porque me deu vontade. O Pedro é bonito, não é de se jogar fora.
FELIPE – Tem certeza então que você não sente nada por ele?
ALICE – Tenho, pai. Além do mais, depois disso eu nunca mais o vi.
FELIPE – No fundo, eu não tenho nada contra se vocês tivessem alguma coisa, aliás, até gostei da ideia, mas da mesma fonte que soube isso, também descobri que o Pedro tem uma namorada de onde ele morava. E ela soube do beijo que vocês deram, e não estar mais falando com ele. (Alice gosta do que ouve) Então, caso você sentisse alguma coisa por ele, iria te pedir para que não fortalecesse esse sentimento, pois ele é comprometido com outra.
ALICE – (pegando sua mochila novamente) Fique tranquilo, pai. Não sinto nada por ele, e não iremos nos beijar novamente.
FELIPE – Garante para mim?
ALICE – Sim. E olha, se eu soubesse que esse beijo iria dar essa confusão toda, teria pensado duas vezes antes de tê-lo beijado. É só isso ou o senhor tem mais alguma pergunta?
FELIPE – Não. É só isso mesmo.
ALICE – Então vamos. Preciso tomar café ainda. (saindo do quarto, Felipe logo atrás)

[CENA 05 – CASA DE PEDRO/ Q. DE PEDRO/ DIA]
(Pedro termina de arrumar, e antes de descer para sala, tenta mais uma vez falar com Carol)
PEDRO – “Eu não sei o que está acontecendo, mas, eu não vou desistir de você.” “Vou continuar mandando mensagem, até você me responder” (aguarda alguns segundos, esperando que dessa vez uma resposta dela apareça, e como das outras vezes, sem resposta. Guarda o celular no bolso novamente, e vai para sala)

[CENA 06 – CASA DA ANA/ COZINHA/ DIA]
ADRIANA – Infelizmente terei que ir. Não posso passar muito tempo, sabe disso. (o beija)
JUNIOR – Eu sei. Quando você volta?
ADRIANA – Não sei. Sabe que gosto de surpresas. (ri e voltam a se beijar, Ana entra na cozinha nesse momento)
ANA – Bom dia… Desculpa, não queria atrapalhar nada.
JUNIOR – (se afastando de Adriana) Bom dia, filha.
ADRIANA – Bom dia, querida.
ANA – Se eu interrompi alguma coisa, não era a minha intenção.
JUNIOR – Você não interrompeu nada, filha. Adriana só estava se despedindo.
ANA – Você já vai embora, Adriana?
ADRIANA – Vou. Meus dias de folga acabaram.
ANA – E quando volta?
ADRIANA – Não tenho uma data. Mas, não irei demorar muito.
ANA – Sentiremos sua falta. Principalmente esta casa. Olha só como estar essa casa.
JUNIOR – Ei, eu sei que não sou excelente dono de casa, mas, até que a casa não estava tão bagunçada assim.
ANA – Sabemos disso, pai. Estou brincando.
ADRIANA – E ninguém aqui está competindo, querido.
ANA – Exatamente.
ADRIANA – Agora deixemos de conversa, você precisa ir para escola, você para o trabalho e eu pegar a estrada. Então, vamos comer. (Adriana começa a colocar algumas coisas em cima da mesa, enquanto Junior e Ana começam se servir)

[CENA 07 – COLÉGIO ESTADUAL OLIVEIRA SANTOS/ SALA/ DIA]
ANDRÉA – Não sei, Ramon. Apesar do programa ainda não ter começado, eu preciso saber como será a reação do publico de casa. E isso, só quando ele ir ao ar, e eu ver o meu desempenho com o pessoal nas redes sociais.
RAMON – E você tem dúvida de que não arrasou?
ANDRÉA – Aquela tal de Alice foi bem elogiada pelos jurados.
RAMON – Você também!
ANDRÉA – Só que eu não quero pensar nisso. Quero me concentrar, o programa vai estrear daqui algumas semanas, e tô confiante de que o público irá gostar de mim. (Pedro entra na sala, e caminha até sua cadeira, sem dar atenção para Andréa ou Ramon)
RAMON – (indo até Pedro) E aí, cara?
PEDRO – Beleza, Ramon.
RAMON – Tudo bem?
PEDRO – Sim.
ANDRÉA – Não parece!
PEDRO – Estou bem, sério. E as preparações para o programa?
ANDRÉA – Ainda selecionando as próximas músicas. Antes, preciso ter ideia de como serei vista pelo público.
RAMON – Ela está com medo de uma concorrente que foi muito bem elogiada pelos jurados.
PEDRO – Ah é? E ela cantou bem assim?
ANDRÉA – Nem ouvi direito, só sei que os jurados se encantaram por ela.
PEDRO – E como se chama essa garota?
ANDRÉA – Alice!
PEDRO – Alice? (ri) Acho que eu sei quem é.
ANDRÉA – Como assim você sabe quem?
PEDRO – Se for a Alice que eu estou pensando. Ela é minha prima.
RAMON – Sua prima?
ANDRÉA – Tá brincando, né?
PEDRO – Se for mesmo a Alice que estou pensando, não.
RAMON – Então isso deve ser de família. Porque se ela cantar tão bem quanto você, ela será uma forte concorrente Andréa. (Andréa fica pensativa, e sai da sala furiosa)
PEDRO – O que houve agora?
RAMON – Nada. Ela é assim mesmo, relaxa.

[CENA 08 – EMPRESA/ SALA DE FELIPE/ DIA]
(Felipe está em uma ligação, quando se surpreende com Rita entrando em sua sala)
FELIPE – Já que eu te retorno. (desliga) Será que vou ter que pedir que proíbam sua entrada de uma vez aqui.
RITA – Me surpreenda você ainda não ter feito isso, depois de tudo que eu fiz.
FELIPE – É o que farei assim que você sair daqui com os seguranças. (ligando para a segurança)
RITA – Espera. Serei rápida. Só vim te dizer que não quero briga com você. (Felipe desliga o telefone) Eu andei pensando, e vi que o que fiz foi errado. Não devia ter feito aquilo. Isso era um assunto que você mesmo devia contar para a sua família.
FELIPE – O que te fez mudar assim de ideia?
RITA – Sei lá… estava estressada, meus hormônios estão à flor da pelo. Mas garanto a você que não irei fazer isso novamente. E peço desculpa, pelo o que eu fiz.
FELIPE – (pensativo) Muito bem. Se é isso, pode ir.
RITA – Ok, não quero te atrapalhar mais. (se virá para ir embora, mas antes que saísse, Felipe a chama)
FELIPE – Espera. Você já marcou algum exame, ver se estar tudo bem com a criança?
RITA – Ainda não.
FELIPE – Eu vou agendar uma consulta com o médico da família, e te aviso.
RITA – Não precisa.
FELIPE – Precisa sim. Precisamos acompanhar todas as etapas da gestação dessa criança.
RITA – (não querendo contrairia, acaba aceitando) Está bem, então. Ficarei aguardando seu contato. (Felipe não diz mais nada, Rita sai da sala, Felipe retorna a ligação que estava antes de ser interrompido.

[CENA 09 – CENTRO EDUCACIONAL GUSTAVO AUGUSTO/ BANHEIRO FEMININO/ DIA]
(Manuela destacando algumas folhas de seu caderno e dando para Alice)
ALICE – Olha só. Finalmente me obedeceu sem titubear. Gosto assim! (recebendo as últimas folhas e dando para ela) Ótimo. (vira para o espelho, colocando sua mochila em cima do balcão do banheiro) Na sala, transcrevo para o meu caderno. Dessa vez, não estou pensando em nenhuma humilhação para você… (enquanto Alice falava, guardando as folhas em sua mochila, por trás dela, Manuela que guardava seu caderno em sua mochila, retira de dentro dela uma faca, a mesma que ela cortou o pedaço de bolo ontem. Com a faca nas mãos, coloca a mochila no chão, e com raiva nos olhos, caminha lentamente até Alice) … Se você continuar assim, talvez até pense com as humilhações. (terminando de arrumar sua mochila, olha para o espelho e ver Manuela se aproximando com uma faca) Mas o que… (virando-se para se defender, no momento que Manuela se aproximava dela) … o que você tá fazendo sua maluca?! (a segura, impedindo de ser furada)
MANUELA – Eu vou te matar, sua infeliz! (Manuela tenta de qualquer jeito fura-la, Alice luta tentando se salvar)

[CENA 10 – COLÉGIO ESTADUAL OLIVEIRA SANTOS/ REFEITÓRIO/ DIA]
(Pedro e Ramon vão até Andréa, que ficou séria após a conversa que tiveram hoje mais cedo)
PEDRO – Ficou assim só porque descobriu que Alice é minha prima.
ANDRÉA – Querendo ou não, ela será uma forte competidora. E preciso estar preparada.
RAMON – Conheço esse brilho!
ANDRÉA – Diga a sua prima, que ela pode vir com tudo, que eu vou estar preparada para ela.
RAMON – É assim que se fala! (Andréa olha para Ramon, e o mesmo conhecendo aquele olha, sabe que ela irá cantar uma música) Volto já. (Ramon sai apressado do refeitório, minutos depois retorna com uma caixinha de som. Conecta seu celular nela, e seleciona uma música. Andréa levanta, da mesa e começa a dançar seguindo o ritmo da música. Pedro e Ramon estão sentados na mesa observando-a assim como todos)

[CENA DE MÚSICA – DÊ UM ROLÊ (PITTY)]

Não se assuste, pessoa 1
Se eu lhe disser que a vida é boa
Não se assuste, pessoa
Se eu lhe disser que a vida é boa

Enquanto eles se batem 2
Dê um rolê e você vai ouvir
Apenas quem já dizia
Eu não tenho nada
Antes de você ser, eu sou

Eu sou, eu sou, eu sou o amor da cabeça aos pés
Eu sou, eu sou, eu sou o amor da cabeça aos pés
Eu sou, eu sou, eu sou o amor da cabeça aos pés

E só tô beijando o rosto de quem dá valor 3
Pra quem vale mais o gosto do que cem mil réis

Eu sou, eu sou, eu sou o amor da cabeça aos pés
Eu sou, eu sou, eu sou o amor da cabeça aos pés
Eu sou, eu sou, eu sou o amor da cabeça aos pés

1. Andréa começa a andar pelo o refeitório, a puxar algumas pessoas de suas mesas, alguns se animam igual ela, outros com vergonham voltam para suas mesas.
2. Ramon levanta da mesa e começa a dançar também, animando outra galera. Ana, Dácio e Alan aparecem e sentam junto com Pedro, que está sorrindo.
3. Andréa sobe e desce em algumas mesas, animada. Ramon está batendo palmas, junto com um pessoal. Chegando ao fim da música, Andréa volta para próximo onde Pedro estar, se divertindo com o pessoal.

[CENA 11 – PRAÇA/ DIA]
(Caio que havia matado aula, estar esperando alguém na praça, ansioso)
CAIO – Cadê essa cara. Ele disse que estaria aqui, e até agora nada. Se me fez matar aula, desisto agora mesmo de tudo. (nesse momento, o garoto aparece por trás dele)
GAROTO – Não tem mais como desistir. Estar tudo combinado já. O assalto vai ser agora. Espero que esteja pronto!

Continua no Capítulo 31…

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