“Sonho Adolescente”

[CENA 01 – CASA DE PEDRO/ SALA/ TARDE]
(Miguel fica surpreso com o que acaba de ouvir de Carla, a mesma levanta do sofá, querendo não olhar para ele e o vê-lo machucado)
MIGUEL – Como assim não terá mais casamento? (levanta do sofá também)
CARLA – Desculpa, mais uma vez estou te impedindo de ir em busca da sua felicidade.
MIGUEL – A minha felicidade é ao seu lado. (caminha até ela) E ela estará completa assim que você disser sim no altar.
CARLA – Não, Miguel. Não quero fazer isso com você. Você precisa encontrar alguém que te ame…
MIGUEL – (se aproxima dela, segurando-a, ficando de frente com ela) Ei, ei, ei, não diz isso. Eu não sei o que está acontecendo, se é a pressão do casamento… se for isso, adiamos a data. Não tenho pressa…
CARLA – Eu vou embora do Rio, Miguel.
MIGUEL – Vai embora? (solta ela) Para onde e por quê?
CARLA – Vou voltar para Minas. (se afastando dele) Foi um erro ter vindo para cá.
MIGUEL – Assim como foi um erro ter aceitado se casar comigo?
CARLA – Não queria que as coisas terminassem assim. Eu realmente gostaria muito de me casar com você, só que não dá.
MIGUEL – Nunca dá, né. Você sempre coloca os seus problemas na frente da sua felicidade. Cheguei aqui tão alegre, querendo resolver contigo os detalhes da nossa festa… e agora eu estou assim, partido…
CARLA – Não fala assim, Miguel. Não sabe o quanto me machuca ouvir isso de você.
MIGUEL – E você não ver o quanto me machucou por mais uma vez ter me dado esperança de que pudéssemos ficar juntos.
CARLA – Eu sinto muito! Você merece alguém que te ame de verdade, e que realmente possa te fazer feliz.
MIGUEL – A única pessoa que podia me fazer feliz nesse mundo, acaba de destruir meu coração. (sai da sala arrasado, Carla caminha até o sofá, e no fundo também está arrasada por ter terminado assim)

[CENA 02 – PRAÇA/ TARDE]
(Sérgio e Luana estão sentados no banco, um de frente para o outro)
LUANA – Então…?
SÉRGIO – Mesmo discordando que você tenha ficado calada esses anos todos e não tenha contado para o Felipe sobre a troca, eu vou ajudar você.
LUANA – (sorrindo) Que bom!
SÉRGIO – Só que não vou poder ajudar agora. Volto para a fazendo dos meus pais amanhã.
LUANA – E quando você volta?
SÉRGIO – Possivelmente mês que vem ou antes, talvez.
LUANA – Desculpa então, mas vou iniciar as buscas sem você.
SÉRGIO – Claro, sem problema. Mesmo distante, quero que qualquer informação que você encontre, você mande para mim.
LUANA – Está bem.
SÉRGIO – Assim que eu voltar, irei te ajudar com qualquer coisa que precisar. Tem ideia de por onde você vai começar?
LUANA – Estava pensando em procurar a enfermeira que a minha mãe pagou. Talvez ela saiba quem é a mulher que teve gêmeos.
SÉRGIO – Bem, já é um começo. Será que ela ainda trabalha no mesmo hospital?
LUANA – Espero que sim. Se não, terei que procurá-la também.
SÉRGIO – Sua mãe talvez saiba quem ela é ou tenha algum contato dela.
LUANA – Não, não quero pedir ajudar nenhuma da minha mãe nesse assunto. Quero encontrar o tumulo da nossa filha sozinha. Quer dizer, com você.
SÉRGIO – Ontem eu fiquei imaginando como seria o rostinho dela.
LUANA – Eu fico imaginando isso todas as noites desde que eu descobri da troca.
SÉRGIO – Ela devia ser linda, assim como você. (os dois ficam se olhando por alguns segundo, Sérgio se aproxima dela, mas Luana acaba desviando dele e levanta do banco)
LUANA – Bem, melhor eu ir. Obrigada mais uma vez por me ajudar.
SÉRGIO – (levantando) Sem problema, esse assunto também é meu.
LUANA – Então, tchau. Bom retorno a fazenda de sua família.
SÉRGIO – Obrigado. (os dois voltam a se olhar, Sérgio a abraça, os dois ficam alguns segundos assim) Se você continuar assim comigo, vou acabar te levando comigo.
LUANA – (se afastando dele, sorri) Idiota! (Sérgio sorri e Luana vai embora, Sérgio volta a se sentar no banco, pensativo)

[CENA 03 – LANCHONETE DO IVO/ TARDE]
(Pedro e o pessoal estão em cima do palco, se preparando para cantar uma música. Pedro verifica se está tudo ok, olha para a banda e dar sinal para eles começarem a tocar)

[CENA DE MÚSICA – MORENA (VITOR KLEY)]

Ela riu do meu cabelo sem me conhecer 1
Eu, que sou um cara esperto, já colei pra ver
Qual que era da morena com sorriso lindo do olho azul
Começamos papo louco sem nem perceber
Sobre ex e talvez seja melhor nem dizer
Eu vim lá da Zona Oeste, ela é menina da Zona Sul

Menina, mulher, que intimida atitude
De quem sabe o que quer, mesmo que o tempo mude
Ela é Sol, é verão
É poema, é canção que alegra o meu coração

Morena, me encantei com o seu jeito de olhar 2
Paralisei o tempo só pra lembrar
Daquela cena em que eu tirava tua saia e você beijava a minha boca
Me encantei com o seu jeito de olhar
Paralisei o tempo só pra lembrar
Daquela cena em que eu tirava tua saia e você beijava a minha boca

Dali pra frente, a história começou a complicar
Ela foi pro Rio embora e levou meu colar
Até me mandou uma foto jurando que não foi por querer
Eu fingindo acreditar que tava tudo bem
Sei que, quando olhar pra ele, vai me desejar como ninguém
Morena malandra, você não me engana, eu sei que foi por querer

E mesmo que for, isso é bom pra lembrar 3
Desse nosso romance quando o peito apertar
Você pensa em mim, tô pensando em você
Tá difícil de te esquecer

Morena, me encantei com o seu jeito de olhar
Paralisei o tempo só pra lembrar
Daquela cena em que eu tirava tua saia e você beijava a minha boca
Me encantei com o seu jeito de olhar
Paralisei o tempo só pra lembrar
Daquela cena em que eu tirava tua saia e você beijava a minha boca

Morena
Morena

Ela riu do meu cabelo sem me conhecer

1. Pedro tenta esquecer por um momento tudo que está sentindo, e sentir apenas a alegria da música, e passar isso para as pessoas da lanchonete que estavam prestando atenção nele.
2. Algumas pessoas começam a bater palmas com Pedro, em poucos minutos de música Pedro não lembrava mais de seus problemas.
3. Ramon observava Pedro animado, assim como Ivo, que estava no balcão.

[CENA 04 – COLÉGIO ESTADUAL OLIVEIRA SANTOS/ QUADRA/ TARDE]
DANIEL – (ainda olhando para sua paquera) Finalmente estou te vendo pessoalmente. Olha, confesso que você não era como eu imaginava. (Dácio ri)
DÁCIO – Como você me imaginava?
DANIEL – Pelo seu nome de usuário, imaginava um carinha gordo, usado óculos, cheio de espinhas…
DÁCIO – (rindo) E mesmo imaginando isso, você continuou conversando comigo.
DANIEL – Pois é, não ligo muito para a aparência das pessoas. Você estava sendo legal comigo, tinha um bom papo, então imaginei que se fosse realmente assim, iria gostar te ter como amigo. (os dois ficam se olhando, um silêncio fica entre eles) Parece que pessoalmente você não é tão conversador assim, não é mesmo?!
DÁCIO – Não muito. Na verdade, também estou preocupado se alguém nos pega aqui.
DANIEL – Quer ir para outro lugar?
DÁCIO – Tipo onde?
DANIEL – Conheço uma lanchonete aqui perto, quiser ir lá.
DÁCIO – E se encontrarmos alguém da escola por lá?
DANIEL – Acho meio difícil, mas qualquer coisa estamos resolvendo um trabalho.
DÁCIO – (ri) Então vamos. (Dácio e Daniel saem, Dácio continua meio desconfiado de que alguém esteja vendo os dois saindo de trás do muro da escola, enquanto Daniel está animado em ver que sua paquera é melhor do que ele imaginava)

[CENA 05 – LANCHONETE DO IVO/ TARDE]
(Ramon e Pedro voltam para a mesa, o pessoal da banda também, só que estão conversando sobre outro assunto)
RAMON – Você não consegue fazer sua mãe mudar de ideia?
PEDRO – Acho que não. Sei lá, ela as vezes muda de ideia assim de uma hora para outra.
RAMON – Você não tinha me dito que ela estava de casamento marcado com um cara?
PEDRO – Sim, e não duvido nada que ela já tenha conversado com ele e terminado tudo.
RAMON – Com todo o respeito cara, mas sua mãe parece que tem sérios problemas.
PEDRO – Pior que ela guarda para ela mesmo. Eu tento conversar com ela, tentar ajuda-la com o que quer que seja, mas ela não me conta.
RAMON – E sua tia? Será que ela não sabe de nada?
PEDRO – Ela também é confidente de minha mãe. Vai contar nada também. (Alice entra na lanchonete, e aparece por detrás de Pedro)
ALICE – Oi! (beija o rosto de Pedro, que o faz sorri)
PEDRO – Oi!
RAMON – Olá.
ALICE – Imaginei que estava aqui.
PEDRO – É. Esse lugar tem sido meu refúgio ultimamente.
ALICE – Algum problema?
PEDRO – Minha mãe que inventou de querer voltar para Minas.
ALICE – Você vai embora?
PEDRO – Não. Eu não quero deixar o Rio, conheci pessoas incríveis aqui que não quero deixa-las para trás.
ALICE – Qualquer coisa você mora lá em casa.
PEDRO – (rindo) Não se preocupa, que irei ficar com minha tia. Se a minha mãe quer ir embora, que ela vá sozinha.
ALICE – Isso aí. Vocês já cantaram?
RAMON – Tem poucos minutos que cantamos uma.
ALICE – Vocês tocam só músicas nacionais, ou qualquer música que pedimos tocam?
RAMON – Se a gente conhecer, qualquer música que pedir.
ALICE – Afim de tocar mais uma?
PEDRO – Com você, o dia todo. (os dois sorriem, Ramon percebe o clima entre os dois e levanta da mesa, dando sinal para o pessoal da banda também)
RAMON – Qual é a música?
ALICE – (pega o celular e mostra para ele) Está aqui!
RAMON – Conhecemos. (sai da mesa, junto com o pessoal)
PEDRO – E sua festa de aniversário? Falou com o seu pai sobre a nossa coincidência?
ALICE – Ainda não falei com ele. Mas, tudo que eu pedir ele irá topar, não se preocupa.
PEDRO – Então vamos, pessoal já estão no palco. (Alice e Pedro saem da mesa, em direção ao palco. Nele, se posicionam, olham um para o outro, e Alice dá sinal para que a banda começasse a tocar)

[CENA DE MÚSICA – TEENAGE DREAM (KATY PERRY)]

[ALICE]
You think I’m pretty without any makeup on 1
You think I’m funny when I tell the punch line wrong
I know you get me, so I let my walls come down, down

Before you met me, I was alright
But things were kinda heavy, you brought me to life
Now every February, you’ll be my Valentine, Valentine

Let’s go all the way tonight
No regrets, just love
We can dance until we die
You and I, we’ll be young forever

[PEDRO E ALICE]
You make me feel like I’m living a teenage dream 2
The way you turn me on, I can’t sleep
Let’s run away and don’t ever look back
Don’t ever look back

My heart stops when you look at me
Just one touch, now baby, I believe this is real
So take a chance and don’t ever look back
Don’t ever look back

[PEDRO]
We drove to Cali and got drunk on the beach 3
Got a motel and built a fort out of sheets
I finally found you, my missing puzzle piece
I’m complete

Let’s go all the way tonight
No regrets, just love
We can dance until we die
You and I, we’ll be young forever

[ALICE]
You make me feel like I’m living a teenage dream 4
The way you turn me on, I can’t sleep
Let’s run away and don’t ever look back
Don’t ever look back

[PEDRO E ALICE]
My heart stops when you look at me
Just one touch, now baby, I believe this is real
So take a chance and don’t ever look back
Don’t ever look back

[ALICE]
I’ma get your heart racing
In my skin-tight jeans
Be your teenage dream tonight
Let you put your hands on me
In my skin-tight jeans
Be your teenage dream tonight

[ALICE E PEDRO]
You make me feel like I’m living a teenage dream 5
The way you turn me on, I can’t sleep
Let’s run away and don’t ever look back
Don’t ever look back

My heart stops when you look at me
Just one touch, now baby, I believe this is real
So take a chance and don’t ever look back
Don’t ever look back

I’ma get your heart racing
In my skin-tight jeans
Be your teenage dream tonight
Let you put your hands on me
In my skin-tight jeans
Be your teenage dream tonight

1. Alice começa cantando olhando para o pessoal da lanchonete, Pedro também, porém curtindo o ritmo da música até chegar a sua parte de cantar.
2. Ambos olham um para o outro, porém, continuam no mesmo lugar, e dura poucos segundos, logo ambos voltaram à olhara para frente.
3. Pedro, animado, retira o microfone e se aproxima de Alice.
4. Alice também tira o microfone, e começa a dar alguns pulos pelo palco, sendo acompanhada por Pedro, ambos começam a dançar.
5. Pedro e Alice voltam para suas posições inicias, porém continua dançando, a alegria de ambos conseguem compartilhar o pessoal da lanchonete, fazendo com que alguns também estejam dançando em suas mesas.

[CENA 06 – CASA DE ALICE/ SALA/ TARDE]
(Felipe chega em casa e encontra Miguel deitado no sofá olhando para o teto, triste)
FELIPE – (caminhando até o sofá, coloca sua pasta na mesa ao lado) Pensativo primo?
MIGUEL – Imaginando o que fazer da minha vida agora, já que não terá mais casamento.
FELIPE – Como assim não terá mais casamento?
MIGUEL – A Carla desistiu. Ela vai voltar para Minas, para a casa do pai dela.
FELIPE – Por quê?
MIGUEL – Eu também gostaria de saber.
FELIPE – E você aceitou assim, sem tentar argumentar?
MIGUEL – (sentando, olhando para ele) Carla é o tipo de mulher que não gosta muito de se abrir. Então se ela quis desistir do casamento, algum motivo teve.
FELIPE – Você está desistido tão fácil assim da mulher que você ama?
MIGUEL – Eu não posso obriga-la a ficar comigo, Felipe. Se ela que assim, assim que vai ser.
FELIPE – Se eu fosse você não aceitaria isso. (senta no sofá) Você esperou essa mulher por 15 anos. E você vai deixa-la partir novamente para Deus sabe lá quanto tempo, talvez ela nunca volte.
MIGUEL – Também não posso amarra-la e obriga-la a ficar aqui.
FELIPE – Também não estou dizendo para você fazer isso, né. Só estou dizendo para você lutar pelo o amor da sua vida, não deixar que ela vá embora assim novamente. Você ama ou não a Carla?
MIGUEL – Amo.
FELIPE – Então vai lá, e lute por ela. (Miguel fica pensativo)
MIGUEL – Pode ser. Mas vou dar um tempo para ela.
FELIPE – Eu fosse você não faria. Talvez é desse tempo que ela precisa para realizar a mudança e ir embora de vez. (levanta do sofá e sobe para o quarto, Miguel fica na sala pensativo)

Anoitecendo…

[CENA 07 – CASA DE SAMUEL/ Q. DE DANIEL/ NOITE]
(Daniel sai do banho, enrolado de toalha e trocando mensagens com Dácio. Ambos agora estão em outro aplicativo, já que cada um sabe da identidade do outro)
DÁCIO – “Não sei se podemos sair como amigos, o pessoal podem desconfiar.”
DANIEL – “Desconfiar de que?!” “Você não assumido, eu não sou assumido, de que eles irão desconfiar?” (sentando na cama)
DÁCIO – “Sei lá…” “Nunca fiquei com alguém assim.”
DANIEL – “Olha, fica tranquila, ok.” “Eu também não quero que ninguém descubra, portanto, não farei nada para que as pessoas desconfiem” Seremos simplesmente amigos” “Ou vai me dizer que você não tem amigos?”
DÁCIO – “Na verdade não sou muito de ter amigos, pra ser sincero tem apenas um em quem talvez eu possa contar.”
DANIEL – “Bem, pois pode considerar que agora você tem dois em quem pode contar.”
DÁCIO – (sorri) “Tenho que ir agora, mais tarde a gente troca mais mensagens.”
DANIEL – “Está bem. Eu também tenho que trocar roupa. Estou só enrolado de toalha, sentando na cama.” (envia, aguarda uma resposta, mas não chega nenhuma. Levanta da cama, tira sua toalha, e enxuga seu cabelo sorrindo)

[CENA 08 – CASA DE PEDRO/ SALA/ NOITE]
(Carla está sentada no sofá da sala, pensando na conversa que teve com Miguel hoje à tarde. Pedro ainda não voltou para casa, e ela sabendo que ele está fazendo isso apenas para não querer continuar a conversa de ontem à noite. Paula havia saído com o namorado, portanto, ela não precisava se preocupar com a janta. Campainha toca, Carla levanta do sofá e vai atender)
CARLA – (campainha) Já vai. (abrindo a porta) Oi?!
FELIPE – Oi. Precisamos conversar!

[CENA 09 – LANCHONETE DO IVO/ NOITE]
(Alice e Pedro continuam na lanchonete, Ramon e banda já haviam ido embora)
ALICE – (olhando as mensagens de sua avó chegando no celular) Minha avó não para de mandar mensagem.
PEDRO – Mas também, você está me fazendo companhia tem algum tempo já.
ALICE – Gosto de ficar conversando contigo.
PEDRO – Também. Parece que quando estou com você o tempo voa.
ALICE – Você não vai para a casa agora?
PEDRO – Acho sim. Preciso parar de fugir e ter essa conversa com a minha mãe.
ALICE – E já sabe, hein… precisando de um lugar para ficar, minha casa tem muitos quartos.
PEDRO – (ri) Se eu ficar na rua, já sei quem procurar.
ALICE – Quer um carona?
PEDRO – Não precisa, vou pegar um táxi até próximo minha casa, de lá vou andando.
ALICE – Minha ideia é melhor. Eu te dou uma carona, assim podemos passar mais alguns minutos juntos.
PEDRO – Bem, olhando por esse lado, difícil não aceitar.
ALICE – Então vamos, mandei mensagem para o motorista, ele logo aparecerá lá embaixo. (Pedro e Alice levantam da mesa e saem da lanchonete, conversando e sorrindo)

[CENA 10 – CASA DE CAIO/ Q. DE CAIO/ NOITE]
(Caio está terminando de se arrumar para descer pra sala e ir jantar com sua família, no momento em que ia saindo da porta, seu celular toca)
CAIO – (reconhecendo o número, se afasta da porta, em direção a cama) Alô. Eu não já falei para você não me ligar. Já disse que não quero mais fazer parte de nada relacionado a vocês.
GAROTO POR TELEFONE – Quero ter um papo sério contigo. Será que podemos nos encontrar amanhã?
CAIO – Não sei, por causa de vocês estou de castigo. Pra onde quer que eu vá, tenho que estar acompanhado com minha mãe.
GAROTO POR TELEFONE – Filho da mamãe. Garanto a você que será uma conversa rápida. Só quero te entregar a parte do seu pagamento.
CAIO – (pensativo) Acho que eu não vou querer esse dinheiro…
GAROTO POR TELEFONE – Bem, você quem sabe. Se você não quer, fica comigo então.
CAIO – Espera… vou pensar, qualquer coisa te ligo amanhã.
GAROTO POR TELEFONE – Beleza, filhinho da mamãe. (desliga, Caio fica pensativo no quarto)

[CENA 11 – DELEGACIA/ NOITE]
(um policial bate na porta do delegado e vai entrando)
POLICIAL – Acabamos de pegar uma conversa entre os garotos da joalheria. Eles estão pensando em se encontrar amanhã. O líder dos garotos irá pagar uma parcela que falta para o filho da advogada.
DELEGADO – Olha só, ela nos garantindo que o garoto era inocente, foi manipulado…
POLICIAL – Vai ver que ele sabe mais do que o que ficou preso.
DELEGADO – Esse garoto pra mim ainda é suspeito. Calma que a hora dele ainda vai chegar, por enquanto, fiquem de olho nas conversas entre eles. Vejam qual é o local que eles irão combinar de se encontrar.
POLICIAL – Ok.
DELEGADO – Amanha pegaremos essa gangue!

Continua no Capítulo 37…

A Widcyber está devidamente autorizada pelo autor(a) para publicar este conteúdo. Não copie ou distribua conteúdos originais sem obter os direitos, plágio é crime.

Pesquisa de satisfação: Nos ajude a entender como estamos nos saindo por aqui.

Leia mais Histórias

>
Rolar para o topo