“Previsão do Tempo”

 

[CENA 01 – PRAÇA/ DIA]
FELIPE – (surpreso) Como assim? Você está grávida? (Rita confirma com a cabeça) Não pode ser.
RITA – É claro que pode. Nunca fizemos sexo com prevenção.
FELIPE – Porque você disse que tomava pílulas!
RITA – Eu tomava, parei tem algumas semanas já.
FELIPE – E porque você não me disse? Eu teria usado prevenção.
RITA – Acabei esquecendo. Bem, o fato agora é que vou ser mamãe e você papai novamente.
FELIPE – Eu não sei. Preciso pensar no que fazer.
RITA – Como assim pensar no que fazer. Só tem uma coisa a se fazer nessa situação, você vai ter que assumir esta criança.
FELIPE – Disse que preciso pensar. Tenho uma família, não posso chegar para eles e contar que vou ter um filho com outra mulher.
RITA – Muito bem, te dou dois dias para pensar.
FELIPE – Não é você que dá as ordens aqui. E aliás, se você acha que vou ficar com você por causa desta criança está enganada. Eu não vou me separar da minha esposa. Eu não vou ficar com você. O que tivemos não foi nada mais do que uma simples aventura. E não vou destruir a minha família por causa disso. (levanta do banco e vai embora)
RITA – Oh, querido… se você tá pensando que eu não vou tirar uma boa grana de você, é porque você ainda não me conhece.

[CENA 02 – COLÉGIO ESTADUAL OLIVEIRA SANTOS/ REFEITÓRIO/ DIA]
(Ana está no refeitório, pensando na visão que teve ao tocar em Flávio. Uma sensação estranha invade seu corpo. Pedro aparece nesse momento)
PEDRO – Pensativa?
ANA – (voltando ao normal) Um pouco.
PEDRO – Percebi que você ficou estranha depois que tocou no Flávio. Acontecendo alguma coisa?
ANA – (pensa em contar para Pedro que consegue ver o passado das pessoas ao tocá-las, mas acha que ele não acreditaria) Não é nada demais. Falou com os seus novos amigos? Já sabem qual música irão cantar no vídeo de inscrição do programa?
PEDRO – Estamos decidindo ainda.
DÁCIO – (se aproximando deles) E aí, galera.
ANA – Oi, Dácio!
DÁCIO – (sentando ao lado de Ana) Está bem? Parece preocupada com algo?
PEDRO – Viu, eu não sou o único que também estou te achando estranha.
ANA – Estou bem, gente. Não precisam se preocupar.
PEDRO – Essa aí não vai contar nada, Dácio.
ANA – Vamos mudar um pouco de assunto. Já encontraram o aluno novo por aí.
PEDRO – Aluno novo?
DÁCIO – Eu fiquei sabendo.
ANA – Fiquei sabendo que ele deixou a antiga escola por sofrer bullying.
PEDRO – Sério, eu não entendo como existem esse tipo de pessoa. Que se acham melhor que os demais.
ANA – Ué, seus novos amigos são assim.
DÁCIO – A Ana tem razão. Eu mesma sofri bullying com eles.
ANA – Eles estão conversando normal com a gente por sua causa apenas. Se você não fosse nosso amigo, duvido que eles estariam conversando com a gente.
PEDRO – É, eu também tive essa impressão quando os conheci no primeiro dia. Só que agora, eles são legais gente.
ANA – Com você, né. (Ramon aparece entre eles)
RAMON – Ensaio hoje, depois dá aula, na lanchonete do Ivo. Acho que encontrei uma música para gente gravar no vídeo. (olha brevemente para Dácio e Ana)
PEDRO – Beleza.
RAMON –  Certo. (Ramon bate de leve no ombro de Pedro e vai embora)
ANA – Viu só? Veio aqui e só falou com você.
PEDRO – Não é verdade, gente. Ele olhou para vocês, só não disse nada. (Dácio olha para Pedro, e sua sensação de que ele possa se tornar igual Ramon e Andréa aumenta)

[CENA 03 – CENTRO EDUCACIONAL GUSTAVO AUGUSTO/ CORREDOR/ DIA]
(Alice está em seu armário, quando Tiago aparece ao lado dela)
TIAGO – Será que podemos conversar agora? (Alice finge não ouvir e continua guardando suas coisas no armário) Eu sei que eu cometi um erro. Eu devia ter contando do lance que tive com a Rute. Só que…
ALICE – Eu não quero saber de nada. (fecha a porta do armário com força) Pra mim, assim como essa aí tá morta, você também morreu.
TIAGO – Não fica guardando esses sentimentos ruins dentro de você. Você precisa perdoar…
ALICE – Eu não perdoo traidores. (começa a andar, Tiago vai atrás dela)
TIAGO – Você não acha que precisa perdoar a Rute, para que ela precise descansar em paz.
ALICE – Me poupe, né Tiago. Vai me dizer agora que você ficou religioso?
TIAGO – Eu comecei a frequentar uma igreja. E lá tem me ajudado muito a superar a morta da Rute.
ALICE – Sabe como isso se chama? Peso de consciência.

Cinco dias atrás…

[CENA 04 – CASA DE RUTE/ SALA/ TARDE]
(o caixão com o corpo de Rute está no meio da sala, os familiares estão ao redor, e alguns parentes vão até eles, deixarem seus pêsames. Tiago está no canto da sala, olhando fixamente para o caixão, e com os olhos vermelhos de tanto chorar. Alice chega na casa, e caminha até o caixão. Thalita e Éster estão logo atrás dela)
THALITA – A gente podia ter ajudado ela. Ela poderia ter contado com a gente para resolver este problema.
ALICE – Não adianta reclamar agora meninas. O que passou, passou. O que fizemos já foi feito.
ÉSTER – (olha para o Tiago no canto da sala, bastante triste) É o Tiago ali? (Tiago levanta e caminha até elas)
THALITA – É. Fiquei sabendo que ele estava com ela na tal casa.
ALICE – O que o Tiago estava fazendo com ela? (Tiago ficando ao lado dela)
TIAGO – Eu estava a acompanhando, ver se iria até o fim nessa história.
ALICE – E o que você tem a ver com isso?
TIAGO – O filho que a Rute estava esperando era meu! (as três ficam surpresa)
ALICE – Que história é essa?
TIAGO – Eu e a Rute ficávamos de vez enquanto. Ela acabou engravidando, e como somos novos para cuidarmos de uma criança, sugeri que ela interrompesse a gravidez.
THALITA – Então você sabe que a culpa do que aconteceu é sua?!
TIAGO – Sei. (começa a chorar) Sei que eu sou o responsável por isso. Sei que a culpa dela está deitada aqui agora é minha. Eu jamais devia ter sugerido fazer isso.
ÉSTER – Só que agora não adianta ficar arrependido. Perdemos a nossa amiga, esperamos que você consiga viver com isso.
TIAGO – (olhando para Alice) Você não irá falar nada Alice? (repara que Alice não para de olhar para o caixão)
ALICE – Vocês viviam se pegando, pelas minhas costas! Estávamos namorando. Ela era a minha melhor amiga. E mesmo assim, vocês tiveram a coragem de fazer isso comigo.
TIAGO – Ela não queria, eu quem a seduzi, eu que continuei insistindo.
ALICE – Isso não importa! Não importa quem insistiu em que, mas sim que vocês dois me traíram. Certamente vocês dois se encontravam por aí, e ficavam falando mal de mim pelas costas.
TIAGO – Não viaja, Alice.
ALICE – Não viaja? Vocês dois são um bando de traidores. E essa aqui, recebeu apenas o castigo dela. (Thalita, Éster e Tiago ficam surpresos com o que acabam de ouvir)
THABATA – Também não é pra tanto, Alice.
ALICE – Não é pra tanto? Porque não é você que acabou de descobrir que seu namorado e sua melhor amiga viviam se pegando por suas costas. Ela teve apenas o que mereceu sim. (olhando para o caixão com raiva)

Agora…

[CENA 05 – CENTRO EDUCACIONAL GUSTAVO AUGUSTO/ CORREDORES – BANHEIRO FEMININO/ DIA]
ALICE – (para de andar, fica de frente à Tiago) Porque você sabe muito bem, que se você não tivesse forçado ela a fazer aquilo, ela jamais teria ido para aquela casa, jamais teria feito essa bobagem e consequentemente poderia está aqui ainda com a gente. (volta a andar apressada, antes que ele visse que ela começava a chorar. Alice entra no banheiro)
[BANHEIRO FEMININO]
(Alice entra no banheiro feminino, coloca a mochila em cima do balcão, e começa a chorar. Manuela, que estava em uma das cabines, sai e observa Alice chorando. Alice ao ver Manuela, limpa às lágrimas e tentar se recompor)
ALICE – O que você está olhando esquisita? (Manuela não diz nada, abaixa a cabeça, caminha até a pia e lava às mãos) Espero que você esteja fazendo aquele trabalho. Porque se eu não entregá-lo, você sabe o que vai acontecer. (Manuela termina de lavar às mãos e sai do banheiro sem enxuga-la. Alice volta à olhar para o espelho, termina de enxugar o rosto, abre sua mochila, retira sua maquiagem, e começa passa-la)

[CENA 06 – COLÉGIO ESTADUAL OLIVEIRA SANTOS/ SALA/ DIA]
(Daniel está no fundo da sala, trocando mensagens com o CarinhadoPC escondido)
DANIEL – “Se você não é da minha turma, qual é a sua turma então?” (aguarda a resposta, enquanto repara ao redor da sala, se ver alguém também mexendo no celular por baixo da cadeira)
CARINHADOPC – “Não posso falar.” “Só se você me disser seu nome verdadeiro”
DANIEL – (ri) “Se você me disser o seu primeiro”.
CARINHADOPC – “Não posso.”
DANIEL – “Confia em mim.” (demora vim uma mensagem) “Eu sei como é fingir ser uma pessoa que você não é de verdade, te entendendo completamente” “Porque eu também finjo ser uma pessoa que não sou.” “Então, vamos fazer isso.” “Eu conto o meu nome, e logo em seguida você conta o seu, e guardaremos um para o outro este segredo” “Que tal?” (há uma demora para vim uma mensagem, isso deixa Daniel nervoso, mas acaba vindo uma resposta)
CARINHADOPC – “Desculpa, eu não posso.” (Daniel fica decepcionado, pensa em responder algo, mas acaba desistindo. Guarda o celular e volta a prestar atenção na aula)

[CENA 07 – LANCHONETE DO IVO/ DIA]
(Rita chega toda contente, e caminha até o balcão onde está Ivo)
IVO – Onde estava?
RITA – Fui dar uma volta.
IVO – E essa volta foi boa, pra ter voltado com esse sorriso no rosto.
RITA – Você não tem ideia de como foi, irmão.
IVO – Bem, desculpa não querer estragar essa sua felicidade, mas estava precisando de sua ajuda. Hoje a lanchonete está bem movimentada.
RITA – Não se preocupa irmão. Nada irá tirar essa felicidade de mim.
IVO – Que bom. Então fecha a conta da mesa 6 aqui, quando vou terminar de atender a 4. (saindo de frente do caixa)
RITA – Impressionante como nos últimos dias essa lanchonete tem sido bem movimentada.
IVO – Pois, né. Bom para nós.
RITA – Devemos agradecer aqueles garotos, que estão fazendo shows deles aqui quase todo dia.
IVO – É. Aqueles garotos são demais. E por falar nisso, hoje eles vêm aqui.
RITA – Está explicado então essa movimentação de hoje.
IVO – Em breve a movimentação será maior. (vai atender a mesa, sorrindo)

[CENA 08 – EMPRESA/ SALA DE FELIPE/ DIA]
(Felipe está pensativo em sua sala. Sabe que se contar para sua família, será o fim do seu casamento, porém, se Rita realmente estiver grávida dele, ele precisa assumir esse filho, já que não quer deixar uma criança sozinha por aí)

[CENA 09 – CENTRO EDUCACIONAL GUSTAVO AUGUSTO/ PÁTIO/ DIA]
(Alice comendo seu lanche, quando Thalita e Éster aparecem em frente à mesa dela)
ÉSTER – Podemos sentar? (Alice não responde, continua comendo seu lanche)
THALITA – Como é que você está? Vi que não tem recebido nossas mensagens!
ALICE – Bloqueie vocês duas.
ÉSTER – Você fez isso só porque a gente não quis te ajudar a humilhar a Manuela naquele dia?
ALICE – Eu pensava que vocês realmente fossem minhas amigas. Mas não. Vocês só estão interessadas no meu dinheiro. Na carona que eu dou a vocês. Nas coisas que já comprei e dê à vocês.
THALITA – Isso não é verdade, Alice. A gente gosta de você. E realmente estamos preocupados com você.
ÉSTER – Você está estranha. Parece que uma outra Alice ocupou dentro de você.
ALICE – Só abri meus olhos e vi que estou bem melhor sozinha. Então se vocês me dão, quero terminar meu lanche sem olhar para a cara falsa de vocês.
THALITA – Um dia você irá se arrepender por tudo que você está fazendo agora. A gente não vai guardar nenhum rancor disso, sabemos a situação que tu deve está passando. No dia que precisar da gente, estaremos aqui. (as duas saem da mesa, e Alice volta a comer tranquila)

[CENA 10 – COLÉGIO ESTADUAL OLIVEIRA SANTOS/ REFEITÓRIO/ DIA]
(Daniel e Thabata estão em uma mesa, quase ao fundo do refeitório. Daniel pensa em mandar uma mensagem para o CarinhadoPC, mas acaba desistindo)
DANIEL – Eu por um lado entendo a preocupação dele, porque de certa forma também é a mesma minha, de não querer se assumir.
THABATA – Então deixa isso de mão, e continue conversando com ele. Você não disse que gosta das conversas entre vocês.
DANIEL – Sim, eu gosto. Só que iremos ficar só no virtual pra sempre? Quero que role algo pessoalmente também.
THABATA – Quer que role umas pegadas, né safadinho.
DANIEL – Quem não quer, né. Mas, falando sério agora Thabata. Realmente estou muito curioso em saber que é este cara. (começa a olhar para os caras que estão no refeitório) Será que ele está sentado em alguma dessas mesas? (foca em um grupo de amigos conversando) Será que aquele?
THABATA – Vai lá e pergunta!
DANIEL – Claro que não!
THABATA – Então para de ficar com ideias na cabeça, e ficar encarando o pessoal que eles vão começar a estranhar. Você quer um conselho. Eu continuava conversando com ele. Quando ele sentir vontade de falar o nome dele ou te chamar para vocês se conhecerem pessoalmente, ele vai chamar. Não precisa forçar nada.
DANIEL – E até lá, fico morrendo na curiosidade?
THABATA – Se você que fisgar o gatinho, terá que aguentar.
DANIEL – Vou mandar uma mensagem pra ele. (pega seu celular e começa a digitar. Ao enviar, olha para o pessoal no refeitório, esperando alguém mexer no celular. Observa que a maior estão mexendo no celular) Meio difícil conseguir saber quem é nesse pessoal todo.
THABATA – Faz o que eu estou dizendo que não tem erro, vai por mim. (Daniel continua olhando para o pessoal, aguardando uma resposta)

Mais Tarde…

[CENA 11 – LANCHONETE DO IVO/ TARDE]
(Ramon e sua banda já estão na lanchonete e estão preparando os equipamentos e esperando Pedro. Pedro acaba de chegar junto com ele Dácio e Ana, e vão até Ivo)
IVO – Olha só quem faltava. (cumprimenta Pedro) Teu pessoal já chegaram e estão finalizando.
PEDRO – Já vou até eles. (Pedro vai até o palco)
IVO – O mesmo de sempre né pessoal?
ANA – Sim.
IVO – Ok, fiquem a vontade que daqui a pouco vou atender vocês. (Ana e Dácio escolhem uma mesa para sentarem. Eles estão um pouco próximos ao palco, ambos se sentam, e Dácio não para de observar Pedro e Ramon conversando)
ANA – Dessa vez sou eu quem pergunto, está tudo bem Dácio?
DÁCIO – Sim, por que não estaria?
ANA – Sei lá. Você não para de olhar para o palco. Acho que eu sei. Tem medo do Pedro ficar bem próximo do Ramon, e ele acabar esquecendo da gente?
DÁCIO – Quase isso.
ANA – Não precisa se preocupar com isso. Pelo pouco tempo que conheço o Pedro, sei que ele não se deixará influenciar por eles. (Pedro começa a falar no palco)
PEDRO – Boa tarde, pessoal. Nossa, como essa lanchonete está lotada hoje? Ainda bem que eu sei o motivo que vocês estão aqui. É por música, acertei? (pessoal gritam sim) Então vocês vieram para o lugar certo. Se é música que vocês querem, é música que vocês terão. (dar sinal para Ramon que começa a tocar com sua banda)

[CENA DE MÚSICA – PREVISÃO DO TEMPO (GAMP)]

Imprevisível, meio impossível 1
Uma visão meio imatura
do que hoje considero Armagedom

Que feito um sonho bom
Se transformou em caos
Em meio ao temporal

E pouco a pouco o tempo vai
Trazer o afago que não tem
A calmaria que não vem
Nessas noites frias

Bem que eu queria 2
Sair de casa todo dia
Comprar amor na padaria
E te levar pela manhã

Bem que eu queria
Você em casa todo dia
Fazendo bem a moradia
E aquele gosto de hortelã

A previsão do tempo ilude 3
Diz que o seu amor domingo
Vem me abraçar

E o calendário me confunde
E a saudade dói e insiste
Em aqui ficar

1. Pedro vai se posicionando ao meio do palco, segura no suporte do microfone e começa a entrar no ritmo da música. Ana e Dácio o observam, batendo os pés de acordo com o ritmo da música. Ivo, que ia levar os pedido para mesa de Ana e Dácio, fica no balcão esperando também observando a banda.
2. Os amigos fantasmas aparecem ao lado de Ivo. Pedro olha para a mesa onde está Ana e Dácio, sorrir para eles.
3. Tira o microfone do suporte e caminha pelo palco. Pessoal da lanchonete começam bater palmas seguindo o ritmo da música. Pedro e a banda fazem o coro.

[CENA 12 – CASA DO PEDRO/ COZINHA – SALA/ TARDE]
(Carla está na cozinha, terminando de lavar as louças, quando a campainha toca)
CARLA – (enxugando as mãos) Será que é o Miguel? Estranho que ele não me avisou nem nada que viria para cá. (caminha até a sala, abre a porta e fica surpresa com quem encontra) Felipe?
FELIPE – Oi, será que podemos conversar?

Contínua no Capítulo 24…

 

A Widcyber está devidamente autorizada pelo autor(a) para publicar este conteúdo. Não copie ou distribua conteúdos originais sem obter os direitos, plágio é crime.

Pesquisa de satisfação: Nos ajude a entender como estamos nos saindo por aqui.

Leia mais Histórias

>
Rolar para o topo