“Busca Impossível”

 

[CENA 01 – CENTRO EDUCACIONAL GUSTAVO AUGUSTO/ BANHEIRO FEMININO/ DIA]
ALICE – (soltando o braço de Manuela) A conversa não é com você.
ÉSTER – Agora é! (Manuela sai correndo do banheiro)
ALICE – (indo em direção ao espelho, arruma o cabelo) Vai me dizer que agora você se preocupa com a esquisitinha?
ÉSTER – Você sabe o que ela tentou fazer dias atrás?
ALICE – Não é problema meu!
ÉSTER – É sim! As suas humilhações devem ter provocado uma serie de reações na cabeça dela, que a fez tomar essa atitude.
ALICE – Eu não tenho culpa dela ser fraca, e não conseguir enfrentar seus problemas sozinha.
ÉSTER – Estou começando a perder as esperanças com você.
ALICE – Sabe o que você deveria fazer? Esquecer que eu existo, está bem. Você e a sua outra amiguinha. (caminha em direção a saída do banheiro)
ÉSTER – Não se preocupa, viu. Pode ter certeza que faremos isso. (Alice havia saído do banheiro) Ah, a Manuela não está mais sozinha, viu.

[CENA 02 – HOSPITAL/ DIA]
MÉDICO – O aneurisma piorou, Carla! Ele aumentou de tamanho.
CARLA – Mas, eu estava tomando a medicação direitinho, não entendo como ele pode ter aumentado.
MÉDICO – Muitas vezes isso ocorre devido ao estresse, preocupações que você pode ter acarretado durante o dia. Você tem passado por algumas situações fortes ultimamente?
CARLA – Não, doutor. Nada que tenha me levado a tanto estresse. E se for o caso, eu ido para Minas, para o sítio do meu pai, lá talvez eu consiga relaxar, e talvez melhore.
MÉDICO – Eu não sei, Carla. Minha recomendação é que você fique por aqui, para que eu possa continuar acompanhando a evolução do seu aneurisma. Ele pode crescer mais, e se tornar um problema. (Carla fica pensativa)

[CENA 03 – COLÉGIO ESTADUAL OLIVEIRA SANTOS/ REFEITÓRIO/ DIA]
(Pedro, Ana e Alan estão no refeitório lanchando)
PEDRO – Por que você nunca nos disse que dançava tão bem assim, Alan?
ALAN – Não gosto muito que as pessoas saibam que eu sei dançar.
ANA – Ué, por quê? (Alan não responde)
PEDRO – De qualquer forma, você dança muito bem. Você fez algum curso de dança ou algo assim?
ALAN – Não, não. O que eu sei, aprendi em casa mesmo, com os amigos.
ANA – Deveria investir nisso, fazer algum curso.
ALAN – Minha mãe não tem dinheiro para pagar um curso desses para mim.
ANA – Tenta uma bolsa.
ALAN – Como se fosse fácil.
PEDRO – Fácil não é, porém não é impossível. Se realmente você quiser isso para a sua vida, basta ter garra e determinação, que a bolsa vem.
ANA – Até porque talento você tem, precisa só acreditar mais.
PEDRO – Está decidido, antes deu voltar para Minas, iremos te ajudar a encontrar uma escola de dança.
ANA – Isso aí, Pedro.
ALAN – Não precisa, gente.
ANA – Nem adianta dizer não, vamos procurar as melhores escolas de dança da cidade, e entregar para você. Qualquer coisa a gente conversa com a sua mãe, e tenho certeza que ela vai topar.
ALAN – Vocês são demais, nunca ninguém fez algo desse tipo pra mim. (Ana sorri e o abraça)
PEDRO – Ah não, vou querer esse abraço também. (Pedro levanta, caminha até ele e os abraça)

[CENA 04 – LANCHONETE DO IVO/ DIA]
(Rita está limpando o balcão, o motorista de Felipe entra na lanchonete, e caminha até ela)
MOTORISTA – Bom dia.
RITA – Bom dia. (colocando o pano de lado, pegando um bloquinho) O que você vai querer?
MOTORISTA – Felipe me pediu que eu viesse aqui, para buscá-la e levá-la para o médico.
RITA – (nervosa) Você é o motorista do Felipe?
MOTORISTA – Sim. Está pronta?
RITA – Sabe o que é… eu ainda estou terminando de arrumar aqui a lanchonete, não vou poder fazer o exame hoje.
MOTORISTA – Desculpa, mas eu tenho ordens de levá-la para o hospital.
RITA – A consulta não pode ser adiada para outro dia? É que realmente estou muita ocupada hoje por aqui, tenho que ajudar meu irmão.
MOTORISTA – Nesse caso, terei que falar com ele. (pega o telefone e liga para Felipe, segundos depois de conversa, desliga e volta a falar com Rita) Ele disse que iria tentar reagendar para outro dia. Dessa vez você irá com ele.
RITA – (aliviada) Pode ser. É que realmente, hoje não dá.
MOTORISTA – Sem problema. Então, tenha bom dia. (sai da lanchonete)
RITA – (sentando no banquinho, mais relaxada) Bom dia para você também. Essa foi por pouco. Preciso pensar em um jeito de me livrar desse assunto.

[CENA 05 – COLÉGIO ESTADUAL OLIVEIRA SANTOS/ BANHEIRO MASCULINO/ DIA]
(Dácio entra no banheiro, caminha até a pia e lava as mãos, segundos depois, Daniel entra no banheiro, ver Dácio e sorri)
DANIEL – Oi.
DÁCIO – (ainda não responde, desconfiado de que tenha alguém nas cabinas, olha por baixo, abrindo as portas de algumas, e verificando que não havia ninguém, responde Daniel) Oi.
DANIEL – Sério isso?
DÁCIO – Precisava me precaver se realmente estávamos sozinhos.
DANIEL – Por que a gente não pode ser vistos juntos, como amigos? Não vejo problema algum nisso.
DÁCIO – Ainda é muito cedo, para isso.
DANIEL – (indo até uma cabina, deixando a porta aberta, ficando de lado, para continuar vendo Dácio, abre o zíper de sua calça, e antes que colocasse para fora, Dácio vira-se para a pia do banheiro, ficando de costa para Daniel) Sei que você tem medo que desconfiem de algo, mas qual é? Ninguém sabe que curto, sou discreto, tenho vários amigos por aqui, e ninguém desconfia.
DÁCIO – O fato é que não sou muito de fazer amigos.
DANIEL – Mas eu já ti vi sentado na mesa com um pessoal aí.
DÁCIO – Eles são meus únicos amigos que tenho nessa escola.
DANIEL – Comigo você teria mais um.
DÁCIO – Tá. (olhando de lado, verificando se Daniel já havia terminado) Precisamos então pensar como nos conhecemos, para falar com o pessoal.
DANIEL – (rindo, termina o serviço, fecha o zíper da calça, dá a descarga e vai em direção à pia) Bem, podemos usar aquela mesma desculpa que dê para o meu pai ontem. (lava as mãos)
DÁCIO – (reparou que ele tá vestido, volta a olhar para ele) E como a gente se conheceu?
DANIEL – Bem… você conhece a minha prima?
DÁCIO – Não.
DANIEL – Claro não, ideia boba que eu tive. Deixa eu pensar… Podemos dizer que a gente se conheceu saindo da escola. Eu estava com um problema no meu celular, você ouviu e se propôs para me ajudar.
DÁCIO – Eu não sou tão proativo assim. Sou tímido com as pessoas que não conheço.
DANIEL – Assim você complica as coisas, Dácio. (um garoto entra no banheiro, ambos ficam em silêncio, Daniel termina de lavar as mãos, agora está enxugando-as. Dácio finge mexer no celular, o garoto entra em uma cabine do banheiro. Alguns segundos depois, o garoto sai, Dácio continua mexendo no celular, Daniel está arrumando seu cabelo em frente ao espelho. O garoto lava a mão rapidamente, enxuga e sai em seguida)
DÁCIO – Melhor pensarmos em uma ideia melhor.
DANIEL – Tá, o que você sugere?
DÁCIO – Podemos conversar hoje à noite? É que estamos tempo demais já no banheiro, alguém pode ter visto a gente entrar e podem desconfiar.
DANIEL – (ri) Você é muito engraçado, sabia? (Dácio não ri, guarda seu celular e sai do banheiro, Daniel continua alguns segundos se olhando no espelho, depois sai)

[CENA 06 – CASA DE PEDRO/ SALA/ DIA]
(Carla chega em casa, pensativa, caminha até o sofá, se deita nele. Segundos depois, a campainha toca, levanta e caminha até a porta)
CARLA – Já vai. (abre a porta)
MIGUEL – Bom dia! (beija ela, porém Carla não retribui o beijo) Tudo bem?
CARLA – Acabo de chegar do médico.
MIGUEL – Acontecendo alguma coisa?
CARLA – Entra. Preciso mesmo conversar com você. (Miguel entra, e ambos vão até o sofá)
MIGUEL – Nossa, você está pálida. Alguma coisa grave?
CARLA – Na verdade, nem sei como vou te dizer isso, mas… eu tenho um aneurisma.
MIGUEL – (surpreso) Um aneurisma?
CARLA – Ele até então, não apresentava ser uma ameaça, por ser muito pequeno, podia até ser tratado por medicamentos. Porém, após ter realizado alguns novos exames, o médico percebeu que ele cresceu.
MIGUEL – Cresceu muito?
CARLA – Alguns milímetros, que não era para crescer, já que eu estava tomando a medicação corretamente. O fato, é que se ele continuar crescendo, o médico está analisando a possibilidade de partir para a operação.
MIGUEL – Então ele pode ser operável, menos mal.
CARLA – Mas se for o caso, a operação é muito cara, Miguel. Não tenho como pagar assim rápido. Até lá, posso correr o risco dele estourar a qualquer momento e… (não termina a frase)
MIGUEL – Sem problema, se for necessário, eu pago para você.
CARLA – Não. Isso não vou poder aceitar. É muito cara a operação, não posso aceitar isso de você.
MIGUEL – (segurando as mãos dela) Carla, nós vamos nos casar. Em pouco tempo, o que será meu, é seu.
CARLA – Mesmo assim, não me sinto à vontade. Se for preciso, posso recorrer ao meu pai.
MIGUEL – Sem problema! Meu, do seu pai, importa é você fica curada! (percebe que mesmo assim, Carla continua séria) Algo está te incomodando?
CARLA – Não sei se vou poder voltar mais para Minas!
MIGUEL – Realmente, se isso se agravou, melhor você ficar aqui, até ficar curada.
CARLA – Só que eu não posso ficar aqui no Rio.
MIGUEL – Por que não?
CARLA – Sinto falta da casa do meu pai. Sinto falta da vida tranquila que eu lavava lá.
MIGUEL – Você viaja assim que estiver curada. Ontem eu estava fazendo alguns planos, quando estivéssemos em Minas, e tipo assim, gosto muito da ideia de morar no campo, uma vida rustica.
CARLA – (ri) Você vai adorar o sítio do meu avô. (percebe que Miguel está observando-a, sorrindo que nem bobo) O que foi?
MIGUEL – Que bom que ainda consigo te fazer sorrir. (se aproxima dela e a beija) Mas, voltando um pouco assunto, e esquecendo esse problema… quero te contar os planos que eu tenho para nós lá em Minas.

Mais Tarde…

[CENA 07 – LANCHONETE DO IVO/ TARDE]
(Pedro, Ramon, Andréa, Ana e Alan estão todos sentados em uma mesa conversando, Pedro observa o grupo, sorrindo)
ANDRÉA – O que você tá rindo, Pedro?
PEDRO – Vendo vocês assim, todos reunidos…
ANA – É, se me perguntasse que um dia eu iria sentar na mesma mesa que vocês meses atrás, diria sem dúvida que só se eu estivesse louca para isso acontecer.
ANDRÉA – É, devo concordar que também não imaginava que um dia fosse conversar com você. A esquisitinha da escola.
RAMON – Julgamos mal. Graças ao Pedro, ele mostrou como vocês não eram assim como rotulamos.
PEDRO – Fico feliz que antes deu ir embora, tenha feito algo bom para vocês.
ANA – Em tão pouco tempo você já fez muita, Pedro. Eu era uma garota tímida, que não gostava de conversar, e veja só… (olha para Alan) …sou uma garota diferente agora.
RAMON – E cara, você mostrou pra gente, que não devemos julgar as pessoas pela a primeira impressão que temos dela, sem antes conhecê-las. E digo isso tanto por mim, como pela a Andréa. Né, Andréa?
ANDRÉA – Pode ser. Talvez eu julgue mesmo as pessoas antes de conhecê-las. Posso ter tido um pensamento errado.
RAMON – Tivemos um pensamento errado, e mudamos isso. Tanto, que gostaríamos pedir desculpa para você, Ana.
ANA – O quê?
ANDRÉA – Ah, não… sou péssima nisso, não vai rolar.
RAMON – Eu peço desculpa por nós dois, então.
ANA – Não precisa, gente. Sério, está tudo bem.
ALAN – Bem, eu não posso dizer nada, já que conheci você tem pouco tempo, Pedro.
PEDRO – Relaxa, cara. De verdade, gente… estou muito feliz em ver que grupo bacana consegui juntar.
ANA – Faltou só o Dácio aqui.
ANDRÉA – Ela não quis vim?
PEDRO – Ele disse que precisaria resolver algo importante, mas disse que vai vim à noite.
RAMON – Opa, vai ter uma despedida noturna.
PEDRO – Claro, quero cantar uma última vez com o pessoal da banda.
RAMON – Poxa, cara… quando você fala última vez, me sinto mal, pois já imagino a banda sem você.
ANDRÉA – Por favor, não vá começar a chorar aqui, se não vamos mudar de mesa agora mesmo. (todos riem)

[CENA 08 – PRAÇA/ TARDE]
(Dácio está sentado em um banco, esperando Eduardo)
EDUARDO – (chega na moto, estaciona próximo à praça, desce, e vai em direção ao Dácio) Não posso demorar, tenho 8 minutos para voltar para a pizzaria pegar novas encomendas.
DÁCIO – Qual é o seu plano, então?
EDUARDO – Bem, sabemos que a Letícia não pode sair de casa, eu consegui marcar uma consulta para ela, daqui dois dias. Nesse período, preciso pensar com você, como conseguiremos tirar ela de casa.
DÁCIO – Bem, precisa ser algo bem elaborado, porque a Letícia não irá sair assim fácil, desde que aconteceu aquilo.
EDUARDO – Eu sei, por isso precisamos pensar em algo que a convença a sair.
DÁCIO – Tem algo em mente?
EDUARDO – Não, tem alguma ideia?
DÁCIO – Bem, poderíamos usar o amor que ela sente pelo o pai dela.
EDUARDO – Como?
DÁCIO – Ela sempre vive me dizendo que tem vontade de visitar o tumulo do pai dela. Posso dizer a ela, que eu consegui um jeito de levá-la para o cemitério.
EDUARDO – Não sei. E se ela ficar decepcionada, ao saber que não vai para o cemitério, ver o tumulo do pai.
DÁCIO – Bem que podíamos encontrar um jeito de levá-la?
EDUARDO – Bem, dependerá do tempo que ela irá demorar no hospital. Mas, podemos sim dar um jeito. E quanto a Regina?
DÁCIO – Para a Regina, posso contar que a Letícia estava com muita vontade de ver o tumulo do pai, e eu acabei a levando.
EDUARDO – Será que ela não brigará com a Letícia?
DÁCIO – Não, pode deixar que para todos os fatos, eu vou assumir a responsabilidade de tudo.
EDUARDO – Muito bem. Então vamos seguir esse raciocínio. Agora preciso ir, qualquer coisa, a gente a aperfeiçoa mais esse plano.
DÁCIO – Beleza, então. (os dois se cumprimentam, Eduardo sai em direção a sua moto, coloca o capacete e vai embora, Dácio vai embora na direção contrária)

[CENA 09 – CASA DE PEDRO/ SALA/ TARDE]
MIGUEL – Sério, se você tivesse me contado que tinha isso, eu poderia ter te ajudado. Sei lá, pagando um hospital mais caro, melhor…
CARLA – Esse foi um dos motivos que não te contei, porque sabia que você iria tentar me ajudar. E mesmo assim, confio no meu médico, não preciso ir em um mais caro que me dará o mesmo diagnostico.
MIGUEL – Eu sei, só que eu não te deixaria nessa situação sozinha. E não vou deixar. Quero estar do seu lado, de agora em diante. (se aproxima dela, abraçando-a) Você vai contar para o Pedro?
CARLA – Ainda não. Preciso decidir sobre a viagem.
MIGUEL – Sabe minha opinião já. Fica aqui, continua seu tratamento, se for para operar, que seja, quero você ótima para andarmos de cavalo.
CARLA – (ri) Só você mesmo para me convencer a subir em um cavalo.
MIGUEL – Está duvidando? Fica boa para você ver, que assim que a gente chegar em Minas, será a primeira coisa que faremos.
CARLA – Não prometo nada, mas… (Paula chega em casa)
PAULA – Olá, família. Não atrapalhei em nada?
CARLA – Não. Chegou cedo?
PAULA – Não estava me sentindo muito bem, pedi para sair um pouco mais cedo.
CARLA – (levanta do sofá, indo em direção à irmã) O que você tem?
PAULA – Estava meio tonta, enjoada, só que passou já. Mesmo assim, vou ficar deitada no meu quarto um pouco.
CARLA – Será que foi alguma coisa que você comeu?
PAULA – Pode ser. (indo em direção as escadas)
CARLA – Como também pode ser outra coisa.
PAULA – (voltando para próximo da irmã) Outra coisa, tipo o que?
CARLA – Não sei… mas quando eu estava grávida do Pedro, eu estava sentindo esses sintomas.
PAULA – (surpresa) Ah não… será que eu estou grávida?!

[CENA 10 – CASA DE LETÍCIA/ Q. DE LETÍCIA/ TARDE]
CÁSSIA – (entrando no quarto da irmã, vai em direção a cama de Letícia) Pesquisei a letra dessa música, é internacional, quero cantá-la na próxima fase. (entrega a letra para Letícia)
LETÍCIA – Eu conheço está música.
CÁSSIA – Que bom, então não precisaremos treinar tanto assim.
LETÍCIA – Você quer ensaiar agora?
CÁSSIA – Sim. Vou lá para o meu quarto, ensaiar em frente ao espelho. Quando eu der o sinal, você começa a cantar.
LETÍCIA – Está bem. (Cássia sai do quarto apressada, Letícia que estava sentada na cama, levanta e caminha em direção ao espelho também. Regina entra em seu quarto, fecha a porta, coloca o celular no caixa de som, coloca o colar no pescoço, dá play na música e aperta o botão que dá sinal para Letícia se preparar)

[CENA DE MÚSICA – CHASING PAVEMENTS (ADELE)]

I’ve made up my mind 1
Don’t need to think it over
If I’m wrong I am right
Don’t need to look no further
This ain’t lust
I know this is love but

If I tell the world
I’ll never say enough
‘Cause it was not said to you
And that’s exactly what I need to do
If I’m end up with you

Should I give up 2
Or should I just keep chasing pavements?
Even if it leads nowhere
Or would it be a waste?
Even if I knew my place
Should I leave it there?
Should I give up,
Or should I just keep chasing pavements?
Even if it leads nowhere

I build myself up 3
And fly around in circles
Wait then as my heart drops
And my back begins to tingle
Finally could this be it?

Should I give up 4
Or should I just keep chasing pavements?
Even if it leads nowhere
Or would it be a waste?
Even if I knew my place should I leave it there?
Should I give up,
Or should I just keep chasing pavements?
Even if it leads nowhere

Should I give up 5
Or should I just keep chasing pavements?
Even if it leads nowhere
Or would it be a waste?
Even if I knew my place should I leave it there?
Should I give up,
Or should I just keep chasing pavements?
Even if it leads nowhere

1. Letícia começa a ouvir a música pelo colar, a mesma olhando para o espelho, fecha os olhos e começa a cantar. No quarto de Cássia, a mesma está em frente ao espelho, fazendo seu teatro dublando a voz de Letícia.
2. Letícia está de olhos fechados, a mesma está se imaginando no palco do programa, os jurados admirando-a, assim como a plateia.
3. Nathaniel aparece no quarto de Letícia, com a expressão séria  no rosto. Se aproxima de Letícia, e percebe que o nariz dela está sangrando.
4. Cássia em seu quarto, continua fazendo seu teatro, andando de um lado para o outro do quarto, gesticulando mais do que própria Letícia.
5. Letícia continua se imaginando no palco do programa, a plateia bate palmas para ela. No final da música, Letícia abre os olhos, e seu sorriso logo se desmancha ao ver seu nariz sangrando, segundos depois da música acabar, ela toca no sangue, e desmaia. Nathaniel está ao lado dela, sério.

Contínua no Capítulo 43…

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