“Eu Errei”
[CENA 01 – CASA DA ALICE/ SALA/ DIA]
ALICE – (ainda surpresa com que acaba de ouvir) Que história é essa?
RITA – Seu pai não contou de mim para você? (Felipe vem descendo as escadas nesse momento)
FELIPE – (surpreso e furioso) Você perdeu o juízo? Vim até minha casa. (caminha até ela, e segura o braço dela com força) Você vai sair agora dessa casa.
RITA – Você está me machucando, Felipe. Você realmente quer fazer isso na frente de sua filha? (Felipe olha para Alice, e larga do braço de Rita)
FELIPE – Não acredite em nada no que essa mulher diz, filha… (caminhando até Alice)
ALICE – É verdade pai? Ela está esperando um filho do senhor?
RITA – Sim, é verdade. Você terá um irmãozinho querida.
FELIPE – Cara a sua boca!
ALICE – Pelo o jeito que o senhor está agindo, então é verdade.
FELIPE – (pensa em mentir, mas acaba contando a verdade) Não vou mentir pra você, filha. É verdade sim.
ALICE – De todas as pessoas, a única que eu não esperava que fosse me enganar, era o senhor. Esperava de qualquer pessoa, mas do senhor?! Como pode fazer isso com a sua família? Foi por isso que a mamãe saiu de casa, não foi? Ela descobriu do casinho que você estava tendo com está aí, não foi?
FELIPE – Foi. Na verdade, eu quem contei para ela.
ALICE – O senhor me decepcionou muito pai. Não esperava isso de você. (pega sua mochila que estava em cima do sofá, e sai em direção à porta)
FELIPE – Onde você vai, filha? Eu vou te levar para o colégio!
ALICE – Não vai mais. Deixa que o motorista me leva. (sai de casa)
FELIPE – Está feliz? Conseguiu de vez destruir toda a minha família?
RITA – Isso tudo seria evitado se você tivesse me tratado bem ontem.
FELIPE – Sério que você veio até a minha casa, contar para a minha filha que está grávida de mim, por vinganzinha, só porque eu não dê o dinheiro que você pediu?!
RITA – Exatamente, meu querido.
FELIPE – Não sei como eu pude me envolver com uma mulher do seu tipo!
RITA – Espero que assim você aprenda, e me ajude da próxima vez que eu precisar.
FELIPE – Pois fique você sabendo, que eu realmente estava disposto a comprar algumas roupas para você. Mas depois disso, quero mais que você se exploda. A única coisa que quero de você, é o meu filho.
RITA – Nosso filho.
FELIPE – Meu! Pois assim que ele nascer, tomarei a guarda dele.
RITA – Você não pode fazer isso!
FELIPE – Quer apostar? (caminha até ela e a encara) Quer apostar, como assim que essa criança nascer, você não vai nem segurá-la no colo.
RITA – Eu tenho meus direitos, Felipe.
FELIPE – Pois queira entrar em guerra comigo para você ver o que eu realmente sou capaz de fazer. (caminha até a porta e a abre) Agora se você não tem mais nada para fazer aqui, é melhor ir embora. (Rita caminha até Felipe chateada)
RITA – Eu não tenho medo de você.
FELIPE – Deveria ter. (os dois ficam se encarando por alguns segundos, até que Rita vai embora)
[CENA 02 – CASA DA LETÍCIA/ Q. DA LETÍCIA – SALA/ DIA]
(após termina de consultar Letícia, Regina acompanha o médico para fora do quarto, e os dois vão para cozinha)
REGINA – Tem certeza que não é nada grave, doutor?
MÉDICO – Tenho. Com o medicamento que apliquei, logo a febre dela irá baixar.
REGINA – E se não baixar?
MÉDICO – (demora um pouco para responder) Ela vai baixar. Só aguardar.
REGINA – Está bem. (o acompanha até a porta, o médico vai embora, Regina volta para sala e encontra Cássia vindo da cozinha)
CÁSSIA – Então, o que ela tem?
REGINA – O médico disse que trata apenas de uma febre comum. E que logo ela irá melhorar.
CÁSSIA – Espero mesmo que ela melhore. Ainda bem que falta algumas semanas para o programa estrear na TV. Imaginou, se a Letícia tem uma dessas crises com o programa no ar? Não quero nem pensar.
REGINA – Nem pense, filha. Agora deixa eu ir lá ver se a febre está diminuindo. (sobe para o quarto, Cássia caminha até o sofá, se joga nele e mexe em seu celular. No quarto de Letícia, Regina entra e caminha até a cama dela. Coloca a mão sobre a testa de Letícia, e repara que ela ainda está quente. Nathanael, está do outro lado da cama, observando Letícia sério, Gaspar aparece ao seu lado)
GASPAR – Preocupado?
NATHANIEL – Sim.
GASPAR – Não precisa. Sabe que o final dela não será assim.
NATHANIEL – Mas fico mal ao vê-la desse jeito.
GASPAR – Ela irá melhor. Com um anjo tão protetor como você ao lado dela, logo ela melhora.
NATHANIEL – E quanto aos seus protegidos? Como andam?
GASPAR – Alice e Pedro por enquanto estão tomando os caminhos que devem seguir. Nenhuma interferência no momento.
NATHANIEL – Tão bom quando as coisas saem como planejado.
GASPAR – É. (o percebe ainda sério) Está preocupado com o passeio que Letícia teve ontem?
NATHANIEL – Eu sei que aquilo não fazia parte da trajetória dela, mas… ela precisava sair do quarto um pouco. E o Eduardo apareceu no momento certo.
GASPAR – Ainda bem que ele apareceu. Porque eu já estava vendo a hora de você mesmo provocar um encontro entre eles dois.
NATHANIEL – (olha para Regina cuidando de Letícia) Eu sei que tudo tem um tempo certo para acontecer. Só que Letícia não tem muito tempo, então as coisas para ela têm que acontecer rápido demais.
GASPAR – Você sabe que não pode influenciar nas escolhas de seus protegidos. É contra as regras. Faça igual eu, apenas acompanhe as ações deles, sem interferir em nada. Porque o próprio tempo, fará as coisas acontecerem como devem acontecer. Sem contar, que não há nada sem que Ele não veja. (Nathaniel e Gaspar desaparecem, Regina levanta da cama e sai do quarto)
[CENA 03 – COLÉGIO ESTADUAL OLIVEIRA SANTOS/ SALA/ DIA]
(Pedro está na sala e não está prestando muita atenção na aula, pois ainda aguarda a mensagem de resposta de bom dia de Carol. Ele digita outra mensagem)
PEDRO – “Está tudo bem?”
[CENA 04 – CENTRO EDUCACIONAL GUSTAVO AUGUSTO/ CORREDOR/ DIA]
(Manuela está sentada no vaso, chorando, escrevendo algo no caderno de Alice. Alice está em frente à porta da cabine do banheiro, com uma tesoura na mão olhando sério para Alice)
ALICE – Eu disse à você que era para trazer essa atividade pronta. Mas parece que a sonsa quis fingir que não ouviu, né? (se aproxima dela, mostrando a tesoura em seu rosto)
MANUELA – O que foi que eu te fiz para você ser tão mal comigo assim?
ALICE – Há uma hierarquia entre nós querida. Minha família é mais rica que a sua. Sou mais bonita do que você. O mundo olha para mim, e ignora você.
MANUELA – Isso é o que você acredita para poder dormir à noite!
ALICE – Você tá enrolando demais para uma simples atividade.
MANUELA – Se é simples, porque você não vez então?!
ALICE – Olha aqui… (puxa o cabelo dela, e coloca a tesoura entre algumas mechas) …ao contrário do que você imagina, eu sou muito ocupada. E quando se tem um nerd assim como você na sala, devemos usá-lo. E caso você queria voltar careca hoje para casa, é melhor você fazer essa atividade e que esteja certa.
MANUELA – Você louca!
ALICE – Você quer ver a louca? (corta a mecha de cabelo que estava segurando com a tesoura)
MANUELA – (chorando) O que você fez sua maluca?
ALICE – Anda logo, estou tempo demais já dentro desse banheiro com você. Preciso inventar uma boa desculpa para o meu atraso. (voltando para a porta da cabine)
MANUELA – (segurando a mecha de cabelo cortado, chorando) Como vou explica isso para minha mãe!
ALICE – Isso não é problema meu!
[CENA 05 – COLÉGIO ESTADUAL OLIVEIRA SANTOS/ PÁTIO/ DIA]
(Pedro está sentado em um dos bancos do pátio, ainda tentando falar com Carol. Dessa vez, ele tenta ligar para ela, só que não está indo direto para caixa postal)
DÁCIO – (aparecendo ao lado dele) O que está acontecendo cara?
PEDRO – Como assim? (guardando o celular)
DÁCIO – Você está triste, calado… venho percebendo isso desde que chegou hoje na sala.
PEDRO – Acho que fiz besteira.
DÁCIO – O que você fez?
PEDRO – Contei para Carol que a Alice havia me beijado. (Dácio fica sério) Agora ela não está falando comigo.
DÁCIO – Você sentiu alguma coisa após beijar ela?
PEDRO – Não. Sei lá… não vejo a Alice com esse sentimento, sabe. Na verdade, nem sei mais o que eu sinto.
DÁCIO – Para você está confuso assim com o que anda sentindo, é porque esse sentimento significou alguma coisa, não?
PEDRO – Não sei de nada, Dácio. Mas mudando um pouco de assunto, e sua prima? Ela melhorou?
DÁCIO – Não sei. Vou ligar lá para casa e saber. (Dácio pega seu celular e liga para sua casa. Pedro pega o seu e tenta ligar novamente para Carol)
[CENA 06 – LANCHONETE DO IVO/ DIA]
(Rita chega na lanchonete furiosa, caminha até o balcão onde Ivo está)
IVO – Tudo bem?
RITA – Não quero conversar agora, irmão.
IVO – Ok, só que é melhor você dar uma animada nessa cara, colocar um sorriso para atender bem os clientes.
RITA – Pode deixar. Só vou trocar de roupa. (Rita vai para o banheiro. Chegando lá, ela coloca sua bolsa sobre o balcão da pia, olha para o espelho) Se o Felipe acha que eu vou ter medo dele, ele está muito enganado. (começa a trocar de roupa e vestir a da lanchonete. No entanto, Rita percebe algo estranho em seu corpo. Sente um liquido escorrendo em suas pernas, e percebe que sua menstruarão desceu) Oh, não! Não pode ser.
[CENA 07 – CENTRO EDUCACIONAL GUSTAVO AUGUSTO/ REFEITÓRIO/ DIA]
(Alice está lanchando sozinha no refeitório. Ester a observa, querendo ir até ela)
TIAGO – (sentando em frente à ela) Alice não está mais falando com você?
ÉSTER – Não. Nem comigo e nem com a Thalita. Ficou sabendo que os pais dela irão se separar?
TIAGO – Fiquei. É, mas se ela quer passar por essa situação sozinha, o que poderemos fazer?
ÉSTER – A Alice é tão orgulhosa, que isso às vezes a afasta das pessoas que mais gostam dela.
TIAGO – Foi mimada pelo papai, acabou se tornando isso.
ÉSTER – Espero que ela perceba logo, que tanto orgulho assim não leva à lugar nenhum.
[CENA 08 – CASA DE PEDRO/ COZINHA/ DIA]
PAULA – Nossa, Miguel está louco mesmo para casar com você.
CARLA – O incrível, é que conseguimos uma data para daqui dois meses.
PAULA – É o destino querendo que vocês se casem.
CARLA – E daqui dois meses, irei ao médico também.
PAULA – Você ainda tem sentido as dores de cabeça, desmaios, tonturas…?
CARLA – Ás vezes vem uma dor de cabeça aqui e ali, mas elas tem diminuído com frequência.
PAULA – Então a medicação que o médico receitou tem dito efeito.
CARLA – Pelo visto sim.
PAULA – Logo você ficará boa. (recebe uma mensagem no celular) Poxa. Não vou poder sair com o Thiago hoje. Ele cuidará da sobrinha dele.
CARLA – Ele tem uma sobrinha?
PAULA – Tem. Ele gosta muito dela. Praticamente ajudou a irmã a cria-la. Tem como filha.
CARLA – Olha só, parece que além do namorado, vai ganhar mais um sobrinha.
PAULA – Fazer o que, né.
CARLA – Ah, deixa eu te uma coisa que o Miguel me disse ontem.
PAULA – O que?
CARLA – O Felipe vai se divorciar da esposa.
PAULA – Uau, e de 0 a 10 o quanto essa noticia te abalou?
CARLA – 0, lógico.
PAULA – Certeza?
CARLA – A minha história com o Felipe já passou, irmã. Se ele for mesmo se divorciar da esposa, desejo muito que ele seja feliz com outra mulher que o ame.
PAULA – Essa mulher poderia ser você. Assim, com todo o respeito que tenho o com o Miguel, acho ele um fofo e tal, mas, a química mesmo, rola é entre você e Felipe.
CARLA – Não viaja, Paula. Sabe que o Felipe acha que eu sou irmã dele.
PAULA – Irmã uma pinoia. Conta a verdade para ele, Carla. Conta que vocês não são irmãos, que o Pedro é filho dele, e formem uma família feliz. (Carla não responde, apenas fica pensativa)
[CENA 09 – COLEGIO ESTADUAL OLIVEIRA SANTOS/ REFEITÓRIO/ DIA]
(Daniel está trocando mensagens novamente com o CarinhadoPC, dessa feliz por estar conseguindo marcar um encontro com ele)
DANIEL – “Detrás da quadra da escola no final de semana, quase não é movimentado” “Se você quiser marcar lá ou em outro local”
CARINHADOPC – “Acho aqui na escola muito perigoso”
DANIEL – “Nada” “Mas entendo esse seu receio de ser descoberto” “Então onde você prefere?”
CARINHADOPC – “Pode ser em algum lugar público?” Tipo uma lanchonete, praça…”
DANIEL – “Sim, tudo bem então” “No final de semana eu tem mando o endereço e a hora, combinado?”
CARINHADOPC – “Combinado” (Daniel desliga o celular e sorri)
[CENA 10 – LANCHONETE DO IVO/ BANHEIRO/ DIA]
(Após a menstruação de Rita desce, ela foi rapidamente à uma farmácia comprar outro teste. Após realiza-lo, está em pé em frente ao espelho, aguardando o resultado aparecer)
RITA – (nervosa) Anda barrinhas, aparecem… (uma barra começa a aparecer) Isso. Agora aparece outra barrinha. (alguns segundos passam após a primeira barrinha aparecer) Anda, aparece. Da outra vez não demorou tanto assim. (um minuto se passa e a segunda barra não aparece) Não pode ser. Aparece, vai. (desistindo, colocando o teste em cima da pia) Eu não estou grávida!
Mais Tarde…
[CENA 11 – CASA DA MANUELA/ Q. DA MANUELA/ TARDE]
(Manuela entra em seu quarto e se joga em sua cama, chorando)
MANUELA – Eu não aguento mais aquela escola. Eu não aguento mais essa vida. (olha para o teto) Eu não aguento mais… (limpa uma lagrima e fica pensativa)
[CENA 12 – CASA DA LETÍCIA/ Q. DE LETÍCIA/ TARDE]
(Regina entra no quarto de Letícia e a encontra sentada na cama)
REGINA – Como está se sentindo querida?
LETÍCIA – Estou bem.
REGINA – Mesmo assim, quero que você repouse o dia inteiro hoje. Sem ensaios por enquanto. (caminha até a cama dela, e sento ao seu lado) Sabe que o que aconteceu hoje é resultado da inconsequência que você e aquele rapaz fizeram ontem.
LETÍCIA – Eu sei. Desculpa.
REGINA – Sei que ficar dentro de casa o dia inteiro é chato, mas é para o seu bem, Letícia. Eu sei que você entende isso.
LETÍCIA – Sim entendo.
REGINA – Prometi ao seu pai que cuidaria da menina dela. E eu jamais me perdoaria se alguma coisa tivesse acontecido com você.
LETÍCIA – Não precisa se preocupar. Prometo que não irei mais fazer isso.
REGINA – Assim espero. Queria te perguntar uma coisa.
LETÍCIA – Pergunta.
REGINA – Você realmente gosta daquele rapaz?
LETÍCIA – Gosto. Me sinto segura quando estou com ele.
REGINA – Ele sabe que vocês não vão poder ficar juntos para sempre. Ele me parece ser saudável, ter uma vida inteira pela frente, mas você querida… sabe que só está aqui ainda, devido os remédios ainda estarem fazendo efeito.
LETÍCIA – Eu sei disso, Regina.
REGINA – Sim, você sabe. Mas, quero dizer e quanto a ele? Como será a vida dele, no dia que você não estiver mais aqui? Sei como você está feliz com esse rapaz, mas, será melhor para ele que vocês não se envolvessem mais. Porque, assim será melhor superar a dor, quando você não estiver mais entre nós, me entende? (Letícia confirma com a cabeça) Também não estou dizendo para você terminar de cara com ele. Só que é bom vocês irem de distanciando, e deixar ele viver a vida dele sem você. (Letícia não diz mais nada) Enfim, é só uma opinião, fique a vontade para seguir ou não. ( Regina segura nas mãos dela, sorri e sai do quarto em seguida)
[CENA 13 – CASA DE PEDRO/ Q. DE PEDRO/ TARDE]
(Pedro está sentando em sua cama, com seu violão ao lado, tentando novamente falar com Carol)
PEDRO – “O que está acontecendo, Carol?” “Por favor, fala comigo!” (aguada alguns segundos por uma resposta, porém, sem resposta. Eles desliga o celular, coloca ao lado e pega seu violão. Começa a tocar…)
[CENA DE MÚSICA – EU ERREI (TIAGO IORC)]
Eu errei por gostar um pouco demais 1
E amei
Se é que amei
Nem sei
Esqueci de cuidar um pouco de mim
E aí, desapareci
Em ti
Dei um tempo ao tempo 2
Tempo demais
Tenho tempo demais, tempo demais
Pouco vale o tempo se não com você
Dei um tempo ao tempo
Tempo demais
Tenho tempo demais, tempo demais
Pouco vale o tempo se não com você
Eu errei 3
Insisti em mudar o que via em ti
Até que me vi sem ti
Dei um tempo ao tempo
Tempo demais
Tenho tempo demais
Tempo demais
Pouco vale o tempo se não com você
Eu errei, me passei, tenho que me encontrar 4
Pouco vale o tempo se não com você
Eu errei, já nem sei foi querendo acertar
Pouco vale o tempo se não com você
1. Pedro começa à tocar seu violão. Pensa no beijo que deu em Carol em baixo da árvore um dia antes dele sair de Minas.
2. Pedro pensa no beijo que Alice deu nele.
3. Pedro se sente confuso, e volta a pensar em Carol, no beijo que os dois deram na sala, quando ela veio visitá-lo.
4. Pedro fica até o final da música olhando para o seu celular. Após o fim da música, ele pega novamente seu celular, e após ver que nenhuma resposta chegou, volta a desliga-lo, se joga na cama, olha para o teto e fica pensativo)
Continua no Capítulo 28…