“Apenas Dê-me Uma Razão”

 

[CENA 01 – EMPRESA/ SALA DE FELIPE/ TARDE]
(Luana continua olhando para o papel)
FELIPE – Que desistir?
LUANA – (após um tempo pensativa) Não. Preciso recomeçar minha vida. (assina, Felipe observa. Após ela assinar, entrega para  ele, que assina também. Ambos assinam e entregam para o advogado)
ADVOGADO – Pronto. Vocês estão divorciados agora! (guarda as folhas em sua pasta)
FELIPE – Seja feliz.
LUANA – Você também. (Luana sai da empresa, Felipe observa o advogado organizando sua pasta)

Anoitecendo…

[CENA 02 – CASA DA ALICE/ Q. DA ALICE/ NOITE]
(Alice está sentada em sua cama, com seu violão em mãos, compondo uma música. Ela é interrompida por uma ligação em seu celular)
ALICE – (colocando o violão ao lado, e pegando o celular) Ué, não conheço esse número! Alô?
ÉSTER POR TELEFONE – Você não sabe o que aconteceu, Alice!
ALICE – Éster? É você?
ÉSTER POR TELEFONE – Não desliga. Como você bloqueou meu número, peguei o telefone de uma amiga para ligar para você.
ALICE – Seja o que for que você tenha para me falar, eu não quero saber.
ÉSTER POR TELEFONE – Por favor, não desliga. É sobre a Manuela.
ALICE – Muito menos sobre essa maluca.
ÉSTER POR TELEFONE – Ela tentou cometer suicídio hoje à tarde. (Alice fica surpresa, porém tenta fingir que não liga)
ALICE – Louca do jeito que ela é, não me surpreendo. Mas ela morreu?
ÉSTER POR TELEFONE – Não. Por sorte a mãe dela chegou do trabalho, encontrou a filha tendo um ataque na cozinha, e conseguiu levar ela para o hospital a tempo. Fizeram uma lavagem nela, ela está se recuperando agora.
ALICE – Mas ela tentou se matar como?
ÉSTER POR TELEFONE – Tentou ingerir produtos de limpeza.
ALICE – Isso mostra o quanto ela é maluca.
ÉSTER POR TELEFONE – Não diz isso Alice, de uma forma ou de outra, você sabe que somos responsáveis por uma parcela disso.
ALICE – Não me coloque nessa história. Se ela não bate bem do juízo, o problema é dela. Que a mãe dela comece a olhar mais para filha e a interne.
ÉSTER POR TELEFONE – Sabe que todas essas humilhações que andávamos fazendo com ela nos últimos meses, deve ter afetado a mente da garota.
ALICE – Humilhações? Ela precisa entender que o mundo tem hierarquias. Se ela não aguenta, porque é fraca. Tanto, que nem tirar a própria vida ela consegue.
ÉSTER POR TELEFONE – Olha só o que você tá falando, Alice? Francamente, estou começando a desistir de você. (desliga)
ALICE – E você acha que eu me importo. Alô? Alô? A maldita desligou na minha cara. (coloca o celular do lado e fica pensativa)

[CENA 03 – CASA DO CAIO/ SALA/ NOITE]
(Camila, Cláudio e Caio chegam em casa. Camila está com uma cara nada boa)
CLÁUDIO – Agora, melhor você ir para o seu quarto, tomar um banho…
CAMILA – Antes vamos ter uma conversa.
CLÁUDIO – Melhor ele tomar um banho, não acha? Ele passou um dia em uma delegacia, deve estar com fome…
CAMILA – Depois. Quero saber por que você fez isso filho? (Caio não responde) Não damos tudo que você precisa? Te damos amor, carinho, bens materiais… Você precisava roubar?
CAIO – Desculpa, mãe…
CAMILA – Desculpas não bastam, filho. Você não tem ideia do quanto eu tiver que me esforça para conseguir te trazer pra casa. Ainda bem que meu escritório tem um certo prestigio. Eu só não entendo por que meu filho. O meu único filho, que nunca faltou nada, fez isso?
CAIO – Eu estou arrependido, mãe. Prometo a senhora que não irei mais fazer isso. Me desculpa, vai?!
CAMILA – No momento não dá. Vá para o seu quarto, toma um banho, daqui a pouca desça para jantarmos. (Caio sai da sala de cabeça baixa)
CLÁUDIO – Ele é um menino ainda, Camila.
CAMILA – Um menino que cometeu um crime.
CLÁUDIO – Que se arrependeu do que fez.
CAMILA – Arrependimentos não muda o que fez. (Camila sai da sala, quase chorando. Cláudio se joga no sofá)
CLÁUDIO – Que dia, Senhor!

[CENA 04 – CASA DE PEDRO/ Q. DE PEDRO/ NOITE]
(Pedro desistiu de mandar mensagens ou ligar para Carol. Ele está em frente ao computador, ouvindo algumas músicas quando recebe uma mensagem da Ana)
ANA – “Podemos conversar?”
PEDRO – “Sim.” (minutos depois, Ana está no quarto de Pedro)
ANA – Tudo bem?
PEDRO – Estou, por que?
ANA – Nada. É que ultimamente você tem ficado calado, não quis mais cantar, só de olho nesse celular.
PEDRO – Estava resolvendo algo que finalmente consegui finalizar.
ANA – Era sobre o que?
PEDRO – Nada demais, Ana. Passado já.
ANA – Ficou sabendo do caso que aconteceu com a garota que tomou produtos de limpeza?
PEDRO – Não? Onde foi isso?
ANA – Foi aqui mesmo na cidade. Ela é de uma escola particular. A mãe chegou em casa, e encontrou a filha deitada no chão da cozinha, tendo um ataque, após ter ingerido uma série de produtos de limpeza.
PEDRO – Uau, mas porque será que ela fez isso?
ANA – Sei lá. A mãe dela disse que a filha era uma garota normal, ia para escola, tinha amigas, não via motivos para que ela tentasse tirar a própria vida.
PEDRO – Pior que caso semelhante aconteceu na minha cidade. Um garoto cometeu suicídio, e aparentemente tinha uma vida normal.
ANA – É, muitas vezes vemos uma pessoa feliz, sendo legal com todo mundo, enquanto na verdade, uma guerra interna está acontecendo dentro dela.
PEDRO – É como dizem, hoje as pessoas vivem usando máscaras. Elas não mostram realmente quem são e como estão se sentindo por dentro. Mas essa garota sobreviveu?
ANA – Sim. De acordo com o que vi, ela está no hospital ainda.
PEDRO – A notícia diz o nome dela?
ANA – Não, acho que isso até foi uma forma de tentar proteger a garota. Acredita que encontrei alguns comentários falando mal dela. Dizendo que ela foi egoísta, não pensou na mãe dela, que tudo era frescura, mimimi, enfim…
PEDRO – Pior que esse tipo de comentário não ajuda nada. Ao contrário, se ninguém tiver ao lado dela nesse momento, pode muito bem ela querer cometer outro suicídio.
ANA – Verdade.

[CENA 05 – HOSPITAL/ NOITE]
(Manuela está dormindo, tomando um soro. Sua mãe estar ao lado dela, chorando, querendo saber porque motivos a filha faria isso)

[CENA 06 – CASA DA LETÍCIA/ Q. DA LETÍCIA/ NOITE]
LETÍCIA – Nossa, que história triste dessa garota.
DÁCIO – Também achei. Ainda bem que o pior não aconteceu.
LETÍCIA – Fico imaginando que passa na cabeça dela, para tentar tirar a própria vida, sabe? A vida é algo mais precioso que a gente tem. Eu tenho essa doença, que pode tá tirando a minha a qualquer momento, mas nem por isso eu já pensei em me suicidar.
DÁCIO – Também tem que ver como é a vida dessa garota, Letícia. Você de certa forma tem a gente cuida de você, estar ao seu lado. Ela não sabemos? Vai que a mãe não se preocupava com ela? Vai que ela sofria bullying na escola? Não podemos sair acusando ai sem saber o que essa garota passou.
LETÍCIA – Você tem razão, primo. É porque é muito difícil pra mim acreditar que existam pessoas que são capazes de fazer isso. De certa forma, ela não estaria afetando só ela, mas sim a família, amigos. Todos também iriam sofrer caso algo grave tivesse acontecido.
DÁCIO – Não vamos ficar julgando a vida da coitada agora, né. E você, como está?
LETÍCIA – Estou bem. E você, continua conversando com a tal pessoa pelo aplicativo?
DÁCIO – Sim. Apesar de hoje não termos trocado mensagens ainda.
LETÍCIA – Quando vocês finalmente marcarão um encontro para se conhecerem?
DÁCIO – Sem pressa, Letícia. Estamos conversando ainda, temos algumas coisas em comum, mas nada de encontros.
LETÍCIA – Ao menos eu percebo que você está feliz. Torço para que vocês deem certo.

Amanhecendo…

[CENA 07 – CASA DE PEDRO/ COZINHA – Q. DE PEDRO/ DIA]
PEDRO – Assim, eu gostaria de saber onde essa garota mora. Conversar com ela, sabe? Talvez ela precisa de alguém para conversar.
PAULA – E você acha que ela conversaria com você, um desconhecido?
CARLA – Eu entendo a sua atitude, em querer ajuda-la. Mas não sabemos quem ela é. E também nem sempre podemos ajudar todo mundo. Mudando um pouco de assunto, conseguiu conversar com a Carol?
PEDRO – Ela me mandou uma mensagem ontem, terminando tudo que poderia rolar entre a gente.
CARLA – Vocês não estão mais namorando?
PEDRO – Nem sei se o que tínhamos poderia ser considerado como namoro. Ela nunca assumiu, nem nada.
CARLA – Você conversou com ela? Tentou fazê-la mudar de ideia?
PEDRO – Sim, mandei mensagens, tentei ligar. Só que ela me ignorou como das outras vezes. E quer saber, também não quero mais ir atrás. Se ela quer assim, que seja. Bem, terminei aqui. (levanta da mesa e vai em direção à pia) Vou escovar e pegar minha mochila. (coloca suas louças na pia e sai da cozinha)
PAULA – (percebendo que a irmã ficou preocupada) Algum problema?
CARLA – (repara se Pedro não está perto) Pedro e a Alice se beijaram!
PAULA – (surpresa) O que?
CARLA – Tenho medo de que os dois se aproximem e comecem a sentir alguma coisa um pelo o outro.
PAULA – Pedro sente algo por ela?
CARLA – Não. Ao menos foi o que ele me disse! Mas, agora que ele terminou com a Carol, talvez comece a sentir.
PAULA – Sabemos que não pode acontecer nada. (fala baixinho) Os dois são irmãos. É quase a mesma história com você e o Felipe.
CARLA – Só que os dois são irmãos de verdade, eu e o Felipe não.
PAULA – O que você está pensando em fazer?
CARLA – Ainda não sei. Mas não posso deixar que os dois se aproximar mais. Preciso evitar isso, antes que algo pior aconteça. (Pedro chega ao seu quarto, e antes que entrasse no banheiro, recebe uma mensagem)
[QUARTO DE PEDRO]
ALICE – “Oi, será que poderíamos nos encontrar hoje à tarde)
PEDRO – (pensa antes de responder) “Sim.” (sorri e entra no banheiro)

[CENA 08 – CASA DE CAIO/ COZINHA/ DIA]
(Cláudio e Caio estão tomando café, quando Camila entra na cozinha)
CAMILA – (séria) Terminou seu café, Caio?
CAIO – Quase.
CLÁUDIO – Bom dia, amor.
CAMILA – (ignorando o bom dia e ele) Termine logo, que irei te levar para escola agora. Também irei te buscar. De agora em diante, onde você for, terá que ir comigo.
CAIO – Ok. (sabendo que merece esse castigo, termina de comer, e levanta da mesa) Vou escovar. (sai da cozinha)
CLÁUDIO – Você acha mesmo que isso é necessário?
CAMILA – Sim. Não vou perder meu filho para a criminalidade. Além do mais, ou faço isso ou ele vai parar em alguma instituição de marginais.
CLÁUDIO – Ele ficará preso da mãe então?!
CAMILA – Sim. E está decidido, Cláudio. Não há nada que você diga que me fará mudar de ideia.

[CENA 09 – CENTRO EDUCACIONAL GUSTAVO AUGUSTO/ CORREDORES/ DIA]
(Alice está em seu armário, quando Tiago aparece ao seu lado)
TIAGO – Ficou sabendo o que houve com a Manuela?
ALICE – Ah, não. Você também não. (fecha o armário com força e começa a andar)
TIAGO – A Éster me contou o que vocês fizeram com a garota nos últimos meses, será que você não se arrepende?
ALICE – Eu não me arrependo de nada. Isso que aconteceu não é culpa minha. Ela tentou suicídio por que quis. Se não estava aguentando, me afrentava. Aliás, você ficou sabendo o que ela tentou fazer comigo? Que ela trouxe uma faca para a escola e tentou me furar com ela. Ou vai dizer que a culpa agora não é dela e sim minha?
TIAGO – Para de ser essa garota fútil e egoísta. Você não ver que isso, só te afasta das pessoas que realmente gostam de você.
ALICE – Se as pessoas que você se refere é a Éster e a Thalita, eu não ligo mais para elas faz tempo. Eu não preciso delas. Eu não preciso de você. Eu não preciso de ninguém. Estou muito bem sozinha. (continua andando, Tiago para de andar, apenas a observar)

[CENA 10 – COLÉGIO ESTADUAL OLIVEIRA SANTOS/ SALA/ DIA]
(Pedro está olhando algo em seu caderno, quando Ramon aparece ao seu lado)
RAMON – Beleza, cara? (os dois se cumprimentam)
PEDRO – Beleza.
RAMON – Como está?
PEDRO – Bem. E você?
RAMON – Estou bem também. Quer conversar sobre algo?
PEDRO – (estranhando a preocupação dele) Não… sobre o que conversaria?
RAMON – Sei lá… talvez sobre algo que esteja te incomodando, qualquer coisa. Saiba que pode confiar em mim.
PEDRO – Ok. (tentando mudar o rumo da conversa) Ficou sabendo do caso da garota que tentou suicídio?
RAMON – Fiquei sim. Nossa, que trágico.
PEDRO – Pois é.
RAMON – Você nunca chegou a pensar nisso, né?
PEDRO – No que? Em suicídio? Claro que não, porque pensaria sobre isso?
RAMON – Ah, sei lá. É que ultimamente você tem andado calado, pelos cantos, não tem conversando tanto, talvez estivesse passando por algum problema.
PEDRO – Eu estava passando por uma situação complicada, mas já resolvi, já superei. E mesmo assim, jamais pensaria em tirar minha própria vida. Não sei onde você tirou isso.
RAMON – Só foi uma preocupação minha, cara. Relaxa. Mas, já sabe né, precisando de alguém para conversar, estou aqui.
PEDRO – Ok, pode deixar.

Mais Tarde…

[CENA 11 – LANCHONETE DO IVO/ TARDE]
(Pedro está sentando em uma mesa, esperando Alice chegar, segundos depois de mandar uma mensagem para Dácio, Alice chega)
PEDRO – “Estou na lanchonete do Ivo, quiser chamar o pessoal para vim pra cá!”
ALICE – (sentando em frente à ele) Demorei?
PEDRO – Não. (guarda o celular)
ALICE – Depois daquele último encontro que tivemos, pensei que não quisesse mais falar comigo.
PEDRO – Não, só fiquei sem o que fazer naquele momento.
ALICE – E você sabe o que fazer agora?
PEDRO – Cantar! Você quer cantar uma música comigo?
ALICE – Nem precisa perguntar duas vezes. (levantam e ambos vão para o meio do palco. Antes, Pedro seleciona uma música na máquina de karaokê)
PEDRO – Como eu conheço bem seu repertório, sei que você vai gostar desta música. (começa a tocar e ambos ficam um de frente para o outro, sorriem)

[CENA DE MÚSICA – JUST GIVE ME A REASON (PINK feat. NATE RUESS]

[ALICE]
Right from the start 1
You were a thief
You stole my heart
And I your willing victim
I let you see the parts of me
That weren’t all that pretty
And with every touch you fixed them

Now you’ve been talking in your sleep, oh, oh 2
Things you never say to me, oh, oh
Tell me that you’ve had enough
Of our love, our love

[PEDRO E ALICE]
Just give me a reason 3
Just a little bit’s enough
Just a second we’re not broken just bent
And we can learn to love again
It’s in the stars
It’s been written in the scars on our hearts
We’re not broken just bent
And we can learn to love again

[PEDRO]
I’m sorry I don’t understand 4
Where all of this is coming from
I thought that we were fine
(Oh, we had everything)
Your head is running wild again
My dear we still have everythin’
And it’s all in your mind
(Yeah, but this is happenin’)

You’ve been havin’ real bad dreams, oh, oh
You used to lie so close to me, oh, oh
There’s nothing more than empty sheets
Between our love, our love
Oh, our love, our love

[ALICE E PEDRO]
Just give me a reason 5
Just a little bit’s enough
Just a second we’re not broken just bent
And we can learn to love again
I never stopped
You’re still written in the scars on my heart
You’re not broken just bent
And we can learn to love again

[ALICE]
Oh, tear ducts and rust 6
I’ll fix it for us
We’re collecting dust
But our love’s enough
You’re holding it in
You’re pouring a drink
No nothing is as bad as it seems
We’ll come clean

[ALICE E PEDRO]
Just give me a reason 7
Just a little bit’s enough
Just a second we’re not broken just bent
And we can learn to love again
It’s in the stars
It’s been written in the scars on our hearts
That we’re not broken just bent
And we can learn to love again

Just give me a reason
Just a little bit’s enough
Just a second we’re not broken just bent
And we can learn to love again
It’s in the stars
It’s been written in the scars on our hearts
That we’re not broken just bent
And we can learn to love again

Oh, we can learn to love again
Oh, we can learn to love again
Oh, oh, that we’re not broken just bent
And we can learn to love again

1. Alice e Pedro ficam de frente um para o outro só nos segundos iniciais da música. Cada um vai para um lado do palco, porém continuam próximo um do outro. Alice começa a cantar olhando para o pessoal da lanchonete.
2. Alice olha para Pedro e o ver sorrindo, volta a olhar para a plateia.
3. Pedro fica de frente para Alice, se aproxima bem dela e se afasta logo em seguida.
4. Pedro dessa vez que fica prestando atenção no pessoal da lanchonete, Alice olha para ele algumas vezes.
5. Pedro volta a olhar para Alice, e vai se aproximando dela até a parte que os dois cantam juntos.
6. Dácio, Ana e Alan chegam a lanchonete do Ivo, e encontram Pedro e Alice juntinhos em cima do palco cantando.
7. Pedro segura a mão de Alice, ela envergonhada se afasta dele, ele continua indo atrás dela. Pedro ainda não reparou que seu amigos haviam chegado. No final da musica, ambos voltam a ficar um de frente para o outro, bem próximos, Pedro aproveita e beija Alice.

[CENA 12 – HOSPITAL/ TARDE]
(a mãe de Manoela não foi trabalhar hoje, ficou ao lado da filha, esperando que ela acorde)
MANUELA – (acordando, sonolenta) Onde estou?
SARA – (que estava sentando em uma cadeira no hospital) Filha, que bom que você acordou? Como você estar?
MANUELA – Enjoada. Onde estou?
SARA – No hospital. (querendo chorar) Por que você fez aquilo, filha? Por que você queria se matar?

Continua no Capítulo 33…

A Widcyber está devidamente autorizada pelo autor(a) para publicar este conteúdo. Não copie ou distribua conteúdos originais sem obter os direitos, plágio é crime.

Pesquisa de satisfação: Nos ajude a entender como estamos nos saindo por aqui.

Publicidade

Inscreva-se no WIDCYBER+

O novo canal da Widcyber no Youtube traz conteúdos exclusivos da plataforma em vídeo!

Inscreva-se já, e garanta acesso a nossas promocionais, trailers, aberturas e contos narrados.

Leia mais Histórias

>
Rolar para o topo