Programa 7

Olá, leitor(a)! Está no ar o último Observatório da Escrita de 2018. Hoje contamos com a estreia em dose dupla da escritora Isa Miranda (A Dama Negra) no seu quadro Mundo Editorial. Também em dobradinha, o quadro Resenha contempla obras especiais de Melqui Rodrigues e Débora Costa. No quadro DicioCyber, algumas palavras relacionadas às festas de virada de ano. E o escritor Weslley Vitoritti indica duas webnovelas para você se divertir e emocionar neste fim de 2018.

Vamos começar com ela, que é a mente, a alma e o coração da série de terror que vem dando o que falar nas madrugadas de terça e quinta, 00:00. Seja bem-vinda, Isa!

Olá pessoas,

Fui convidada a estrear esse novo quadro no Observatório da Escrita pelo qual me senti muito honrada e claro farei jus ao convite trazendo toda semana assuntos abordando o meio editorial e literário.

O intuito e mostrar o caminho das pedras para quem quer ser profissionalizar no ramo da escrita, seja como autor(a), escritor(a), roteirista ou dramaturgo. Não sou detentora de todas as verdades, nesse campo há diversos assuntos e até alguns polêmicos, mas a questão aqui é dá a todos um suporte para iniciar no meio e claro ter seu livro publicado.

Espero poder ajudar e vamos que vamos rumo ao sonho de ter seu livro em alguma estante desse país.

EPISÓDIO 1: O PLÁGIO

Vamos a definições do que seria o plágio, segundo o dicionário Aurélio é ação de apresentar alguma coisa (trabalho, livro, teoria etc.) como se esta fosse de sua própria autoria, embora tenha sido criada e/ou desenvolvida por outrem; plagiato.

O plágio é a cópia não autorizada de várias informações, e é considerado crime, previsto no Código Penal Brasileiro, e na lei 9610. O plágio é considerado uma atitude antiética em vários países, e em vários é considerado como crime de violação de direito autoral.

Tipos de Plágio

1. Direto ou Integral – Segundo Ken Kirkpatrick, “consiste em copiar uma fonte palavra por palavra sem indicar que é uma citação e sem fazer referência ao autor.”

2. Parcial – Segundo Lécio Ramos, o plágio parcial é a “‘colagem’ resultante da seleção de parágrafos ou frases de um ou diversos autores, sem menção às obras.”

3. Conceitual – Para Lécio Ramos, é a “utilização da essência da obra do autor expressa de forma distinta da original.”

4. Plágio Mosaico – Para Ken Kirkpatrick esse é o tipo de plágio mais comum. Ele explica que “este plágio acontece quando o “plagiador” não faz uma cópia da fonte diretamente, mas muda umas poucas palavras em cada frase ou levemente reformula um parágrafo, sem dar crédito ao autor original. Esses parágrafos ou frases não são citações, mas estão tão próximas de ser citações que eles deveriam ter sido citados ou, se eles foram modificados o bastante para serem classificados como paráfrases, deveria ter sido feito referência à fonte.

5. Autoplágio – Por definição, “consiste na apresentação total ou parcial de textos já publicados pelo mesmo autor, sem as devidas referências aos trabalhos anteriores”.

Agora que vemos a parte técnica como podemos considerar plágio em relação a citações, menções e baseado em.

A citação, se você está escrevendo uma obra onde seu personagem é fã de algum autor ou poeta, pode colocar o poema e citar, desde que seja devidamente colocado os créditos e referências de quem é o autor/poeta. O mesmo acontece com a música e trecho de alguns livros famosos.

O trecho, frase ou citação não acarretaria violação de diretos autorais a não ser que o próprio autor/poeta deixe isso claro em suas obras e que para usar teria que pagar pelo uso de parte de sua obra. Nesse caso, vale pesquisar antes para não correr o risco.

Espero que com essas informações possa ter ajudado a esclarecer sobre o tema e para não fugir a regra, deixarei links de pesquisas que fiz para esse primeiro episódio do Mundo Editorial.

Fontes:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Pl%C3%A1gio
https://www.dicio.com.br/plagio/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9610.htm

Para finalizar, como estou falando de mundo editorial e literário, colocarei aqui algumas indicações de livros que leio como dica de leitura da semana.

Eu indico:

Nome do livro: A Fortaleza: Mundo Sombrio
Autor: Day Fernandes
Editora: Independente
Ano: 2016

Sinopse:
O sangue é a única saída. 2070. A escuridão caminha lado a lado com o que restou da raça humana. Após uma guerra nuclear, a vida na superfície terrestre se extinguiu. Habitando gigantescos complexos estruturais subterrâneos, conhecidos como as Fortalezas, os sobreviventes tentam resistir à extinção. Entretanto, na Fortaleza n° 7, um império regado a sangue se ergueu.
Medo, sombras e sacrifícios fazem parte dos dias de Camille. Ainda jovem, ela herdou de seu pai a posição de liderança do grupo de rebeldes da Fortaleza n° 7. Contudo, nem mesmo os diários deixados por ele poderiam tê-la preparado para os segredos que acabaria por escavar. Durante uma missão de resgate, Camille salva a vida de um desconhecido, mudando o destino de si mesma e de toda a raça humana.
Em um mergulho profundo no coração da Fortaleza, ela descobrirá cenários de terror e mentiras. Nesse Mundo Sombrio, o fim pode vir tão rápido quanto uma batida de coração. A diferença entre viver ou morrer consiste em um único obstáculo: enfrentar as sombras dentro e fora de si. E, claro, sobreviver.

Por que indico?

Gosta de uma distopia envolvendo grupo destemido de jovens em busca de seus ideias de liberdade tendo como líder uma garota incrível, mas que nos cativa por ser tão próxima da gente?

Esse livro lhe joga em um mundo onde o destino e lutas são inevitáveis e que dão um ar de que a cada túnel da fortaleza irá lhe surpreender.

Day Fernandes é uma jovem autora que com sua coragem publicou independente essa obra incrível que esgotou em duas edições e já está perto de esgotar a terceira edição. Livro é muito bom e não perde em nada para sucessos como Jogos Vorazes, Maze Runner ou A Série Divergente, enfim, minha indicação dessa semana.

Ebook Kindle: https://www.amazon.com.br/Fortaleza-Mundo-Sombrio-Day-Fernandes-ebook
Livro Físico: https://www.facebook.com/dynn.nyx

Até o próximo episódio, tema é registro de obras autorais.

Beijão!
Isa Miranda

A estreia da Isa foi ótima, não foi? Eu adorei. Daqui a pouco ela está de volta com a segunda parte. E agora é hora de analisar o 10º conto exibido na série 00:00. Trata-se de Reflexo da Morte, escrito por Melqui Rodrigues.

Era véspera do Halloween na capital goiana em 1995. Dois meninos, Gabriel e Dennis, brincavam sozinhos na casa do segundo. Foi quanto este sugeriu ao primeiro, mais novo, uma brincadeira nada inocente. Eles deveriam, à meia-noite, apagar todas as luzes e invocar o Candyman, uma espécie de “loura do banheiro” que vivia dentro do espelho. Só que o plano foi um sucesso, Dennis acabou morto pela entidade e Gabriel ficou com fama na cidade de louco e assassino. Tanto que logo foi enviado para São Paulo, onde ficou até a década seguinte.

2005. Os pais de Gabriel haviam se separado após o nascimento de Lucas, então com 8 anos, idade que Gabriel tinha no início da história. Tudo ia bem, até que Lucas chamou outras três crianças para brincarem na casa. Temendo que o passado se realizasse novamente, Gabriel impediu o irmão de chamar por Candyman. Revoltado, Lucas aceita o convite de Manuel para ir junto com as outras crianças à antiga casa de Dennis, considerada mal assombrada desde a morte deste. O inevitável aconteceu e Candyman tocou o terror numa cena horripilante e angustiante, especialidade de Melqui. Após terem o pai assassinado e posto numa cruz invertida, Gabriel e Lucas conseguiram enfim derrotar o vilão do espelho.

Vamos às partes interessantes:

Assim era feito o chamamento à entidade maligna que destruía quem visse pela frente. A cada repetição do nome Candyman, uma expectativa mais e mais crescente.

Aqui está o “sadismo” com que o autor descreve as cenas mais impactantes das suas obras. Achou a cena leve? Espera, que tem mais. Também sugiro ler o quarto episódio da série Vale Dicere, chamado Emily, pouco antes da Ceia de Natal. Hahahaha… Vamos continuar.

O pesadelo de Gabriel envolvido por vários guris supostamente assassinados por Candyman foi outra cena de destaque.

Gabriel lendo os boatos que surgiram após a morte de Dennis no Halloween de 1995. E agora tinha que evitar que seu irmão, Lucas, repetisse a brincadeira e causasse nova tragédia.

Mais uma amostra de uma cena angustiante, agora com a decapitação de um garoto. Que a Record e suas novelas bíblicas cheias de cenas assim não leiam este conto (risos).

Visto que a menina Samantha não foi morta por possuir uma cruz presa a seu pescoço, Gabriel finalmente fez a oração que destruiu Candyman para sempre (ou não).

Reflexo da Morte apresenta pequenos erros ortográficos e gramaticais, mas nada que comprometa a obra. Pelo contrário, o autor conseguiu criar uma história que dá calafrios nos leitores do início ao fim, sem firulas ou esnobações. Para quem gosta de um bom conto de terror, vale a pena ler este e os demais episódios de 00:00. Parabéns, Melqui!

Agora vamos falar de coisas mais agradáveis. O Natal e o Ano Novo já estão pertinho de nós. Então aproveitei este período tão especial na nossa vida, para trazer algumas palavras tão comuns no fim do ano.

VÉSPERA tem os seguintes significados: o dia anterior àquele de uma celebração; celebração religiosa realizada no período da tarde ou do anoitecer; passado recente em relação a algo que já ocorreu.

Todos trocaram presentes na véspera do Natal.
Ana Branca fez uma promessa para que chovesse na véspera do Ano Novo.

NATAL significa algo relativo a nascimento. Por isso nomeia a data escolhida pela tradição histórica de diversas culturas para a chegada de Jesus ao mundo, já que nenhuma fonte escrita indica um dia preciso para tal. É muito comum pessoas que nascem no fim de dezembro serem nomeadas como Natália, Natalício ou semelhantes.

PRESÉPIO é um estábulo onde se guardam os animais. Segundo o Cristianismo, foi num desse que nasceu Jesus. O objeto retangular feito de madeira onde os bichos se alimentam e onde Jesus foi colocado se chama MANJEDOURA. Muitos católicos gostam de colocar uma representação do presépio em um pequeno altar ou próximo à Árvore de Natal. Há até mesmo concursos de presépios, um mais lindo e bem enfeitado que o outro.

GUIRLANDA é um pequeno enfeite em forma de rosca (o biscoito) que é colocado nas portas das casas para estimular o espírito natalino. Pode ser feita com folhas, flores, frutas ou o que mais vier à imaginação.

RÉVEILLON é uma palavra francesa que significa despertar ou acordar, simbolizando o início de um novo ano. Durante algum tempo, este nome foi usado para celebrar o Natal; somente no século XX, passou a designar a virada de ano. O acento no primeiro E, e não na vogal tônica O, se deve a uma das regras de acentuação no idioma nativo de Edith Piaf e Céline Dion.

CHAMPAGNE é o nome de um famoso vinho espumante produzido originalmente na cidade homônima, na França. Era muito usado nas celebrações de coroação dos monarcas entre os séculos XIII e XVIII. Aqui no Brasil também nomeia popularmente bebidas mais baratas, como as sidras (te amo, Cereser!) – que são feitas a partir de maçãs em vez de uvas. Também pode ser chamado de champagna e é uma palavra masculina. Nomeou uma novela global com Tony Ramos e Irene Ravache em 1983.

“O champagne está irresistível”, disse Ivan a Kadu.

EPISÓDIO 2: COMO REGISTRAR DIREITOS AUTORAIS.

Garantir os direitos de uma obra é algo muito importante. Isso assegura ao autor(a) ter sua obra como sua propriedade, protegida de distribuição não autorizada. No entanto, há muitas dúvidas sobre como conseguir os direitos autorais de uma obra. Nesse episódio 2, você encontrará as respostas para as principais dúvidas. Confira!

O que é obra intelectual?

Antes de falar sobre registro de direitos autorais é importante entender o conceito de obra intelectual, pois não é possível registrar “qualquer coisa”.

“Obra intelectual é toda aquela criação intelectual que é resultante de uma criação do espírito humano (leia-se intelecto), revestindo-se de originalidade, inventividade e caráter único e plasmada sobre um suporte material qualquer.” — Biblioteca Nacional.

Portanto, a obra intelectual é um trabalho pronto. Ninguém pode se dizer autor de uma ideia. Ideias não são obras intelectuais. Uma obra é a forma pela qual o autor desenvolve esta ideia, criando algo novo, original e de caráter único.

O que é direito autoral?

Muitas pessoas buscam saber como registrar seus direitos como autor de uma obra, porém desconhecem o que isso significa. Segundo a Biblioteca Nacional, o direito de autor se resume em:

“É o direito que todo criador de uma obra intelectual tem sobre a sua criação. Esse direito personalíssimo, exclusivo do autor (art. 5. º, XXVII, da Constituição Federal), constitui-se de um direito moral (criação) e um direito patrimonial (pecuniário).” — Biblioteca Nacional.

Assim, o registro de direitos autorais tem por finalidade fornecer ao autor segurança quanto ao direito de criação sobre sua obra. Este direito é definido em vários tratados e diversas convenções nacionais pelo mundo todo, sendo a mais significativa a Convenção de Berna. No Brasil, o documento que regula os direitos autorais é a Lei n. º 9.610 de 19/02/98.

Onde fazer o registro?

Para registrar suas obras, os autores devem buscar os serviços fornecidos pela Biblioteca Nacional, órgão que oferece o serviço desde 1898. A unidade da Biblioteca Nacional responsável pela execução da política pública de registros e preservação da obra intelectual é o EDA — Escritório de Direitos Autorais. Link dos formulários: https://www.bn.gov.br/servicos/direitos-autorais

A sede do EDA está no centro do Rio de Janeiro. Veja abaixo o endereço:

Centro Empresarial Cidade Nova – Teleporto Av. Presidente Vargas 3131 sala 702 Rio de Janeiro, RJ CEP: 20210-911.

No entanto, se você não reside no Rio de Janeiro, a Biblioteca Nacional oferece outros postos estaduais, onde é possível fazer o registro. Link do endereço: https://www.bn.gov.br/servicos/direitos-autorais/postos-estaduais

Qual a diferença de Registro e Averbação?

Se você já visitou a página da Biblioteca Nacional, talvez esteja se perguntando qual a diferença entre esses dois termos.

Registro: é o processo para registrar os direitos do autor sobre sua obra.

Veja abaixo as obras que podem ser enviadas para registro de direitos autorais:

• Os textos de obras literárias, artísticas ou científicas;

• Conferências, alocuções, sermões e outras obras da mesma natureza;

• Obras dramáticas e dramático-musicais;

• Obras coreográficas e pantomímicas, cuja execução cênica se fixa por escrito ou por outra qualquer forma;

• Composições musicais tenham ou não letra (poesia);

• Obras audiovisuais sonorizadas ou não, inclusive as cinematográficas;

• Obras fotográficas e as produzidas por qualquer processo análogo ao da fotografia;

• Obras de desenho, pintura, gravura, escultura, litografia e arte cinética;

• Ilustrações, cartas geográficas e outras obras da mesma natureza;

• Projetos, esboços e obras plásticas concernentes à geografia, engenharia, topografia, arquitetura, paisagismo, cenografia e ciência;

• Adaptações, traduções e outras transformações de obras originais, apresentadas como criação intelectual nova;

• Coletâneas ou compilações, antologias, enciclopédias, dicionários, bases de dados e outras obras que, por sua seleção, organização ou disposição de seu conteúdo, constituam uma criação intelectual.

Fonte: https://www.bn.gov.br/acontece/noticias/2016/10/registro-obras-intelectuais-eda-escritorio-direitos

Averbação: é o processo de atualização/alteração da obra que já foi registrada. Por exemplo, se você fez o registro de uma obra original, após publicá-la, você pode fazer a averbação para atualizá-la como “publicada”. Em ambos os casos, de registro e averbação, ao final do processo, o autor recebe um certificado com todos os dados referentes à obra.

Como registrar direitos autorais de um livro? Para fazer o registro de direitos autorais de um livro, o autor deve, primeiramente, reunir os documentos exigidos pelo Escritório de Direitos Autorais. São eles:

Documentos para registro de direitos autorais na Biblioteca Nacional:

• Formulário de Requerimento de Registro ou Averbação preenchido e assinado nos campos que se referem aos requerentes do registro e à Obra intelectual;

• Comprovante original de pagamento da GRU — grampeado na guia já paga;

• Obra intelectual;

• Cópia do contrato de cessão de direitos (caso haja);

• Cópia do RG, CPF/ CIC dos requerentes (autor pessoa física);

• Cópia do comprovante de residência do requerente principal conforme dados informados no Requerimento (autor pessoa física);

• Cópia do RG e CPF/ CIC do Representante Legal do autor (autor menor de 18 anos);

• Cópia do comprovante de residência do representante legal do autor (autor menor de 18 anos);

• Cópia do CNPJ dos requerentes (autor pessoa jurídica);

• Cópia do Contrato/Estatuto Social (autor pessoa jurídica);

• Cópia da Ata de Constituição e/ou Assembleia (autor pessoa jurídica);

Procuração original (com firma reconhecida ou cópia autenticada) constando: endereço completo (com CEP), CPF e/ou CNPJ do procurador, mais os dados do autor representado (solicitação de registro via procuração).

Há três formas distintas de realizar o registro. São eles:

• Via correios (SEDEX), envio de documentos para o endereço da sede do EDA no Rio de Janeiro (Rua da Imprensa 16 – 12º andar – Centro – Rio de Janeiro – RJ – CEP20030-120);

• Pessoalmente, na sede do EDA no Rio de Janeiro;

• Pessoalmente, em qualquer posto regional do EDA.

Para imprimir a GRU, formulário no site da BN.

Quanto custa para registrar direitos autorais?

Como apontado no tópico anterior, para realizar o registro, é preciso enviar o comprovante de pagamento junto com todos os demais documentos. Para isso, é necessário imprimir o documento da GRU — Guia de Recolhimento da União. Antes de imprimir essa guia, você precisa preenchê-la manualmente, digitando as informações de: Nome, CNPJ/CPF e valor. Depois, basta apertar o botão “gerar boleto”. Desta forma, para preencher a GRU com o valor correto referente ao respectivo serviço prestado pela Biblioteca Nacional, você pode baixar a Tabela de valores para registro e/ou averbação de obra intelectual e serviços de registro.

Nessa tabela, você encontra as informações de valores de todos os serviços referentes ao registro e/ou averbação. São esses valores que devem ser digitados no preenchimento da GRU.

Link da tabela: https://www.bn.gov.br/sites/default/files/documentos/diversos/2015/1208-registroouaverbacao/eda_documentos_tabela-de-valores_0_0_0_0.pdf

É importante frisar que o pagamento da GRU pode ser efetuado apenas no Banco do Brasil.

Posso registrar imagens, ilustrações e a capa do meu livro?

Sim. O Escritório de Direitos Autorais oferece o serviço de registro e/ou averbação de desenho, personagem e/ou imagens. Assim, se sua capa for uma ilustração ou uma fotografia original, você pode solicitar e garantir os direitos autorais dessa obra.

Registro direito autoral site:

Também é possível registrar direitos autorais sobre o layout e o conteúdo de sites. Para isso, o pedido de registro deve ser acompanhado da cópia impressa de todas as páginas do determinado site. Confira aqui o passo a passo completo para a realização de registro de uma obra intelectual.

Conclusão:

O processo de registro de direitos autorais é trabalhoso, mas não é complicado. Posso dizer por experiência própria que é tudo muito tranquilo e satisfatório. Ter seus direitos garantidos vale todo o esforço e dedicação.

Fonte: https://www.bn.gov.br/servicos/direitos-autorais/servicos

Registro de direitos autorais online.

Existem sites homologados para registro das obras online, alguns deles tem validade não só no Brasil como em diversos países, lhe garantindo maior proteção de sua obra. Portal de registro autoral 100% online e 100% automático, o certificado de registro sai na hora e tem validade no Brasil e em mais 175 países:

http://www.hoodid.com
https://www.registrodeobras.com/
https://copyright.com.br/

Eu particularmente registro minhas obras nesse site https://avctoris.com/ , a taxa é barata e não custa tão caro averbar, como ocorre na biblioteca nacional.

Em meu ponto de vista uso o registro online para minhas obras inacabadas que estou sempre revisando e mudando, com isso posso mexer no site online e averbar as mudanças de texto sem muito custo.

A Biblioteca Nacional tem demorado em média 6 meses para liberar o registro da obra, com isso a necessidade de fazer um online já para garantir a proteção de seus trabalhos literários. Eu deixo para fazer o registro na BN, depois de ter a obra realmente pronto e revisada, isso facilita evitar o custo alto na averbação de alguma modificação do texto original.

Espero que com essas explicações técnicas possa ter ajudado de alguma forma a todos que precisam e tenham tirado suas dúvidas.

Fonte: Biblioteca Nacional.

Até o próximo episódio 3: Vida de autor(a) não é mole não!

Feliz Natal e um ano novo de muito trabalho e “dindim” porque o resto corremos atrás (ou na frente) rs

Isa Miranda

Nos próximos programas teremos muito mais participações dela. Aproveitem para dar uma espiada nos episódios de 00:00, que estão muito bons! A indicação de hoje fica por conta de um dos maiores webnovelistas do Mundo Virtual, Weslley Vitoritti.

“Primeiramente eu gostaria de agradecer ao convite de poder participar do programa e ter a chance de indicar algo para os leitores. Então vamos lá?

Na verdade, eu tenho duas indicações de leitura e ambas são webnovelas exibidas pela MEGAPRO. A primeira trata-se de Juízo Final, de minha autoria. A trama aborda a essência do ser humano e suas imperfeições. O grande protagonista é alguém que foi vítima, mas não tanto assim da vilã e busca vingança/justiça (depende do ponto de vista do leitor). É uma trama ágil, instigante e bastante emocionante.

A minha outra dica de leitura é a webnovela Antes Que O Dia Amanheça, de João Carvalho. A trama aborda de forma mais leve, porém não menos inteligente, sensível e emocionante as dores e dissabores dos obstáculos que nós precisamos transpassar para chegar ao paraíso, alcançar o nosso novo “amanhecer”, digamos assim. A trama gira entorno de três amigos e seus dramas familiares. Na busca por apoio eles descobrem novos sentimentos e surpresas que mudarão por completo os destinos de suas vidas. Ambas as tramas me marcam pela construção dos dramas, dos personagens cativantes, tanto no humor quanto no drama. Modéstia à parte (em relação à minha, rs) acho que o público que ainda não as conhece e gosta de uma boa leitura irá adorar conhecê-las.”

Tive o prazer de ler capítulos destas duas produções e gostei muito. Os autores são talentosíssimos. Muito obrigado por sua participação aqui no Observatório, Weslley!

Assim como a Cyber TV e outras emissoras/plataformas virtuais, a Megapro também tem uma dramaturgia muito bem elaborada. Prova disso é o webfilme O Primeiro Amor, escrito por Débora Costa (Hierarquia, Insensatez), que fez o maior sucesso na noite da última sexta-feira (21). É sobre esta obra que faço a última resenha do ano.

Luciano está de chegada à cidadezinha Nova Esperança. O objetivo dele é de evitar que o colégio do qual é dono e diretor seja vendido pela arrogante e ambiciosa Adele, que deseja construir um hotel no lugar. Para se dividir entre a educação dos quatro filhos (entre eles, a “aborrescente” Gabriela) e os alunos nada angelicais da escola (liderados pelo arruaceiro Rafael, filho de Adele), ele conta com a ajuda da governanta Cristina e da psicóloga Giovanna. A primeira enche os pequenos Sophia e Júnior de amor e lida com as crises de ciúmes de Gabi, ao ver que o pai está apaixonado por Cristina. A outra leva mensagens de superação aos alunos rebeldes e também aos equilibrados, como a dedicada Helena e o casalzinho Bruno e Carolina.

Até que Adele descobre um podre da psicóloga que pode arruinar o nome da escola: Giovanna foi viciada em drogas após perder seu filho ainda bebê. Mas novamente esta dá uma lição de superação ao deixar as drogas para ajudar outros jovens a seguir seu rumo. No final, a vilã termina no xilindró após uma sucessão de crimes contra o imóvel escolar, e a mocinha conquista de vez o coração do principal parceiro de todas as horas: Luciano.

Vamos às partes que se destacam:

História de Débora Costa sem música da Elis Regina não é história da Débora Costa. A autora é fã incondicional da cantora. Na cena seguinte, a homenagem vai para o ator Sérgio Cardoso, o “Luciano” da novela global de Walther Negrão, aqui carinhosamente reescrita pela autora.

Uma das maiores características da autora é sua eterna briga com a pontuação (risos). É uma festa na qual os vocativos e as orações se juntam num emaranhado de emoções.

Votem para o adolescente mais complicado do ano: Bruna de Triângulo Amoroso, Lucas do conto homônimo, João Victor de Vernissage, Talita da novela Apocalipse, ou Gabi. Acho que a filha do Luciano ganha com força.

Influenciado por Adele, Rafael e sua gangue coloca todo o colégio abaixo. Mas como Luciano é brasileiro e não desiste nunca, os baderneiros tiveram que colocar tudo novinho em folha no mesmo dia. Sobrou até pra Gabi.

Aos poucos, com muita destreza, Giovanna conseguiu conquistar os alunos e tornar-se amiga deles. Tanto que é a ela que eles recorrem, após Rafael ser preso por agredir o filho do Luciano. Tornou-se ela a protagonista da segunda metade do telefilme, com uma sequência melhor que a outra.

Aqui está o ápice de Giovanna, quando seu passado de usuária de drogas é relevado a todos por Adele. Mas novamente a psicóloga deu uma virada e venceu a vilã de uma vez por todas. Outra homenagem aqui: em 1972, Giovanna foi vivida pela atriz preferida da autora, Aracy Balabanian. Obviamente, o perfil da personagem foi modificado e desenvolvido por Débora para uma melhor adequação aos dias atuais.

Se você não leu o telefilme, entre no site da Megapro e faça boa leitura. Uma história desenvolvida de forma muito poética para o especial da última sexta-feira. Há apenas um ponto pendente: faltaram elementos na trama que justificassem o título da obra. Na obra original, a personagem equivalente a Adele havia sido o primeiro amor de Luciano, quando ainda eram jovens. Após o rompimento, ela se deixou tomar por sentimentos de rancor e ódio contra ele, tornando-se sua rival na fase adulta. De todo mundo, um ótimo webfilme de Débora Costa. Parabéns, autora!

ATENÇÃO: a Cyber TV não trabalha mais com adaptações, fanfics ou semelhantes, por motivos administrativos. A resenha apresentada neste programa foi sobre uma obra apresentada em outra plataforma de dramaturgia não relacionada a esta emissora virtual.

Bem, querido(a) leitor(a), o programa de hoje chega ao fim, mas em 2019 tem mais. O Observatório está de volta no dia 20 de janeiro, neste mesmo canal e nesta mesma hora. Mas não perca antes a estreia da série de Ramon Silva e Leonardo Antunes, Família por Acaso, entre outras atrações.

Se você deseja comentar ou tirar suas dúvidas sobre o que foi apresentado no quadro Mundo Editorial, faça-o abaixo no campo de comentários ou envie um e-mail para mdknovelas@gmail.com. Sua mensagem será encaminhada para Isa Miranda e respondida por ela.

Desejo um ótimo Natal e um próspero 2019 pra você. Abração!