CENA 01. RESTAURANTE. INT. DIA.

Jô conversa com Oswaldo, sentados a uma mesa. Bebem suco.


(pesquisa no celular) Se o domingo caiu em 3 de março, então… (chocada) Meu Deus!

OSWALDO
Algum problema, Jô?


Problema, não. Achei a solução. Você não imagina o quanto me ajudou.

OSWALDO
Tem mais alguma coisa que…


Tem sim. Por acaso você já ouviu a Noêmia falar em algum bebê com o nome de Sandro que nasceu nessa época?

OSWALDO
Não me lembro. Ela nunca falou sobre esse episódio. Ela ficou quieta, sisuda. Já não era mais a Noêmia de antes.

CENA 02. CASA HELENA. SALA JANTAR. INT. DIA.

Amanda toma café da manhã sozinha. Jairo entra.

AMANDA
Jairo? Pensei que tivesse saído com minha mãe.

JAIRO
Não. Ela quis dirigir e me liberou. Sua avó também dirigiu o dela e levou a Ângela e o Régis.

AMANDA
Então estamos só nós. Já tomou café?

JAIRO
Não, senhora.

AMANDA
Não me chame de senhora. Sou mais nova que você. Senta. Me acompanha.

JAIRO
Sua mãe pode voltar e não gostar de ver a gente…

AMANDA
Ela vai demorar. Vamos, senta aqui do meu lado.

JAIRO
Já que insiste.

Ele obedece e começa a se servir. Quando ele termina de passar manteiga na torrada, ele e Amanda trocam olhares românticos. Quando ele tenta falar algo, Amanda o agarra para beijá-lo. Jairo corresponde.

CENA 03. ESCOLA DE MÚSICA. SALA BRUNO. INT. DIA.

Sandro e Jô conversam de pé.

SANDRO
E aí? O que descobriu?


Você nasceu numa quarta de cinzas, não é?

SANDRO
Nunca fui chegado a essas coisas, mas acho que sim. Uma vez a Mercedes me disse que eu nasci perto do carnaval. Sabe como é…


Então… o cunhado disse que a Noêmia fez plantão durante todas as noites do Carnaval, e só foi liberada na quarta de cinzas pela manhã. E que depois disso… ela mudou totalmente. Ficou amarga, carrancuda. Se meu faro tá certo, ela pode ter ajudado você a nascer.

SANDRO
Não pode ser. É coincidência demais.


Ou não. Pensa comigo. Por que motivo ela evita a todo custo seu namoro com a filha dela, sendo que ela mal te conhece? Pra mim isso tem cheiro de intuição junto com consciência pesada.

SANDRO
Intuição? Não acredito nessas coisas.


Então começa a acreditar, porque nós mulheres temos um sexto sentido muito forte.

SANDRO
Supondo que seja isso mesmo, como vamos arrancar as respostas da Noêmia? Se eu aparecer pra…


Não. Você continua de fora, pois ela não pode suspeitar de nada por enquanto. Vou trocar umas palavrinhas com a Zoraide e só depois encaro a Noêmia.

SANDRO
Você acha que pode dar certo?


Confia em mim, porque eu vou arrancar a verdade dela. Meu amor, eu sou Jô Mendes. Já descobri podres bem piores do que esse. Falando nisso, tenho mais uma bomba do Armando. Ele passou uns dias na fazenda de Goiânia com a piriguete da Carly, e voltaram ontem.

CENA 04. MANSÃO ARMANDO. ESCRITÓRIO. INT. DIA.

Helena e Armando conversam discretamente à mesa.

HELENA
Gioconda foi a maior biscate do Rio de Janeiro no início dos anos 80. Andava com tudo que era homem. Até que engravidou, o que era inevitável. Sumiu do mapa. Quando voltou, já estava sem o bebê. Das três uma: ou teve o filho e abandonou, ou perdeu o bebê, ou abortou com um carniceiro qualquer. Ela exala sujeira por todos os poros.

ARMANDO
Interessante. Mas por que raios você está me contando sobre as intimidades de sua amiga?

HELENA
Amiga? Assim você me ofende! Ela nunca foi minha amiga. Pelo contrário.

ARMANDO
Não importa. Quero saber o que você quer de mim em relação a ela.

HELENA
Ora, o quê? Quero que você se case com ela, e depois que me ajude a moer até ela virar pó.

ARMANDO
Ela realmente é uma mulher para casar. Fiquei bastante interessado nela. Mas daí a te ajudar em sua vingancinha barata, já não sei.

HELENA
Você, assim como eu, só tem a ganhar com o meu plano. Ela morre, você herda os bens dela e do marido morto, e eu me livro dela pra sempre.

ARMANDO
Vou pensar no seu caso.

HELENA
Quero uma resposta até hoje à noite. (pausa) Ah, só mais uma coisa: casando-se com ela, você impede seu filho de se aproximar da Gioconda. Ou ele se voltará de vez contra você. Ela tem um amigo chamado Bruno, que é uma péssima influência pro Carlos Eduardo. Sei o que estou dizendo.

CENA 05. CASA HELENA. SALA JANTAR. INT. DIA.

Amanda e Jairo seguem aos beijos, até que interrompem e voltam à conversa.

JAIRO
Não devia ter feito…

AMANDA
Por que não? Por causa da minha mãe? Você é solteiro, e eu desfiz meu casamento na última hora. Estamos livres.

JAIRO
A sua mãe pode não gostar, afinal eu sou só…

AMANDA
O motorista? Helena não tem o direito de controlar a vida das pessoas como marionetes. Você me quer, e eu também te desejo. Isso é mais importante do que o nosso status. Ela vai ter que se conformar.

JAIRO
Você tá certas, mas é…

AMANDA
E não estou a fim de passar o resto da vida sofrendo e presa a um casamento decidido contra a minha vontade.

Antes que Jairo diga algo, Amanda o beija novamente. Sonoplastia: suspense. Zilda surge na porta e observa chocada o beijo por uns segundos. Em seguida se afasta, sem que Amanda e Jairo a vejam.

CENA 06. CASA HELENA. SALA. INT. DIA.

Zilda entra na sala e para perto do sofá.

ZILDA (VO)
Meu Deus! A Amanda também tá envolvida com ele? Se Helena descobre, pode acontecer uma tragédia nessa casa. Não quero nem imaginar.

ÂNGELA (entra pelo corredor)
Dona Zilda, as compras já estão na cozinha.

A sonoplastia para.

ZILDA (desperta)
Obrigada, Ângela. Você pode me ajudar com as plantas um instantinho?

ÂNGELA
Sim, dona Zilda.

ZILDA
São as do canteiro. Queria ver o que você acha de trocarmos algumas delas de lugar. Vem comigo.

Ambas saem pela porta da sala.

CENA 07. APARTAMENTO GIOCONDA. SALA. INT. DIA.

Lena abre a porta para Carlos Eduardo.

LENA
Por favor, entra.

CARLOS EDUARDO
Com licença.

Ele entra e se senta no sofá. Lena fecha a porta e se aproxima dele.

LENA
A Gioconda já vem. Aceita um café? Acabei de passar.

CARLOS EDUARDO
Aceito, sim. Obrigado.

LENA
Com licença. (sai)

GIOCONDA (entra)
O que faz aqui, Carlos Eduardo?

CARLOS EDUARDO (se levanta e encara Gioconda)
Precisava te ver. Já não aguento mais a sua falta.

GIOCONDA
Você está confundindo as coisas.

CARLOS EDUARDO
Não. Gioconda, estou perdidamente apaixonado por você desde que te vi pela primeira vez. Não consigo mais viver sem você, e vim pedir uma chance.

GIOCONDA
As coisas não são assim. Acabei de perder o marido que amei durante muitos anos. Não quero forçar nada, nem te iludir. Gosto muito de você, mas como um amigo.

CARLOS EDUARDO
Não tem problema. Posso amar por nós dois.

Bruno abre a porta e vê a cena a partir desse instante. Gioconda e Carlos não percebem sua presença.

GIOCONDA
O que está dizendo é um absurdo.

CARLOS EDUARDO
Não acho. Deixa eu te mostrar o quanto eu te amo, e vai mudar de ideia. O destino nos uniu. (Bruno sai entristecido) E o que o destino une, ninguém separa mais. Nem a morte.

LENA (entra com uma bandeja)
Pronto, aqui está o café.

Gioconda e Carlos disfarçam o desconforto e se sentam.

GIOCONDA
Modéstia à parte, ela faz o melhor café do mundo.

LENA
Assim fico encabulada.

CENA 08. CASA HELENA. JARDIM. EXT. DIA.

Zilda e Ângela trocam vasos de lugar.

ZILDA
Essa orquídea fica linda lá na frente, não acha?

ÂNGELA
Perto do portão? Com certeza.

ZILDA
Então me ajuda a carregar até lá.

Amanda e Jairo saem juntos de dentro de casa e se aproximam das outras duas.

AMANDA
Já voltou, vó?

ZILDA (disfarça)
Há pouco. Não sabia que estavam aí.

AMANDA
É, a mamãe liberou o Jairo. Agora ele vai me levar na faculdade. Resolvi destrancar e mudar de curso.

ZILDA (preocupada)
Que coisa boa, minha linda! Mas não pode ser outra hora?

AMANDA
Por quê, vó? Ele me leva, resolvo as coisas lá e volto depois. Não vou demorar.

ZILDA
Eu sei, querida. É que sua mãe pode precisar do Jairo a qualquer momento.

ÂNGELA
Nisso ela está certa, Amandinha.

AMANDA
Já que é assim, fazer o quê? Vou outra hora, então. Se mamãe perguntar por mim, tô na esteira. (se afasta)

ÂNGELA
Jairo, será que você podia nos ajudar aqui com as plantas? Tem uns vasos pesados aqui.

ZILDA
Nada como um homem forte nessas horas. (encara Jairo)

ÂNGELA
O que houve, dona Zilda? Tá olhando o Jairo toda estranha.

ZILDA
Nada, Ângela. Só um pensamento que me veio. Pega esse vaso aqui.

Jairo e Ângela levantam e carregam o vaso de orquídeas. Zilda os segue.

CENA 09. PENSÃO ZORAIDE. SALA JANTAR. INT. DIA.

Carly, Sandro e Zoraide almoçam. Ele ouve atento a conversa das duas.

ZORAIDE
E aí, queridinha? Como foi a viagem lá pras terras do Armandão?

CARLY (mente)
Armandão, o cacete! Foi viagem de trabalho com o meu patrão, que é um homem seriíssimo.

ZORAIDE
Quem não te conhece que te compre.

CARLY
Até você? A Jô envenena todo mundo contra o doutor Armando, uma pessoa boníssima, generosa. Ela tem inveja do poder desse grande homem.

ZORAIDE
Tá bom. Só cuidado pra não cair do cavalo quando ele te trocar por outra. O que tem de mulher que já foi largada por ele não cabe no Brasil.

CARLY
Quando você conhecer de verdade o Armando, vai mudar de ideia rapidinho. O que posso fazer se ele é tão charmoso?

ZORAIDE
Deus me livre! Charme demais é tentação das profundezas.

SANDRO
Você chegou a dormir na fazenda dele?

CARLY
Eu queria ir para um hotel, mas ele insistiu pra que eu fosse pra fazenda, então eu fui. Ah, ele monta tão gostoso… Quer dizer, nos cavalos. Tem uma eguinha linda que tá grávida. Vocês tem que ver.

SANDRO
A Lua Branca.

CARLY
É esse mesmo o nome dela. Como sabia?

SANDRO (mente)
Você já tinha contado sobre ela uma vez. Ou foi a Jô… Não lembro. Estou satisfeito.

ZORAIDE
Repete o prato, que o pernil tá uma delícia.

SANDRO
Não, obrigado. Tenho uns assuntos pra resolver. Com licença. (se levanta)

CARLY
Toda… gatão.

ZORAIDE (censura)
Apaga o fogo nesse xibiu!

CENA 10. CASA BRUNO. SALA. INT. DIA.

Leila e Rubens namoram no sofá. Ela está sentada no colo dele.

RUBENS
Gostei muito da surpresa. Não esperava te ver aqui tão cedo.

LEILA
Pena que você tem que sair já.

RUBENS
Pois é. Hoje estou lotado de aulas. Violão, guitarra, gaita e até piano.

LEILA
Uau! Que multitalentoso! Mas o talento que me atrai é outro.

Leila e Rubens se beijam ardentemente. Ele levanta a saia e acaricia o bumbum de Leila. Ela, por sua vez, levanta a camisa dele e exibe o peito. Bruno entra bruscamente, aos prantos. Vai apressado para o corredor. O casal se assusta e interrompe as carícias.

LEILA
O que foi isso?

RUBENS
Gioconda Grimaldi.

LEILA
Aquela Gioconda que…?

RUBENS
Ele é louco por ela. Sempre que algum homem se declara pra ela, dá nisso. Deixa eu consolar meu amigo.

LEILA
Te espero aqui.

Rubens sai pelo corredor. Leila pensativa.

CENA 11. APARTAMENTO GIOCONDA. SALA. INT. DIA.

Gioconda e Carlos Eduardo terminam de tomar café. Quando ele tenta falar algo, Estêvão bate à porta e entra.

ESTÊVÃO
Com licença. A porta estava aberta e…

GIOCONDA (beija Estêvão no rosto)
Como vai, Estêvão?

ESTÊVÃO
Melhor com sua presença. Como vão, Lena e Carlos Eduardo?

CARLOS EDUARDO
Vou indo.

LENA
Muito bem, graças a Deus.

GIOCONDA
A que devo a honra?

ESTÊVÃO
Queria te convidar pra dar uma volta. Mas vejo que está acompanhada. Aliás, muito bem acompanhada. Carlos é um rapaz de ouro. Por pouco não foi meu genro.

GIOCONDA
E por que não conversamos nós todos aqui mesmo?

Reações embaraçosas entre Estêvão e Carlos Eduardo. Gioconda sorridente entre os dois.

CENA 12. PENSÃO ZORAIDE. SALA. INT. DIA.

Zoraide varre o chão e cantarola. Jô entra.

ZORAIDE
Já voltou, Jô?


Não. Ainda volto pro trabalho. Só que eu queria trocar um lero com você, se não se importa.

ZORAIDE
Sobre o quê? Não me diga que está pensando em ir embora…


Não, claro que não. Você é minha mãezona do coração, não largo nem por reza. O assunto é a Noêmia.

ZORAIDE
Noêmia?


Vamos sentar.

CLOSES alternados entre as duas.

CENA 13. CASA BRUNO. QUARTO BRUNO. INT. DIA.

Bruno chora deitado na cama. Batidas à porta. Rubens entra.

BRUNO
Me deixa sozinho, Rubens.

RUBENS
Não me diga que foi a Gioconda de novo?

BRUNO
Não, a Gioconda não fez nada. Eu é que sou o fraco de sempre.

RUBENS
Já sei. Alguém se declarou pra ela, você viu e ficou nesse estado.

BRUNO
Não tô querendo ouvir sermão, não. Sai daqui! A Leila tá te esperando.

RUBENS
Se declara pra ela, que esse seu sofrimento de anos acaba na hora.

BRUNO
Não é tão fácil assim.

RUBENS
Ela te ama. Ela pode não admitir, mas ela te ama. É só você se declarar. Se quiser desabafar, me chama.

Rubens sai. Bruno segue aos prantos.

CENA 14. BOATE NOÊMIA. SALÃO. INT. DIA.

Raul conversa com Noêmia perto do balcão. Os empregados arrumam o local e limpam as mesas.

RAUL
Você e eu formamos um belo par.

NOÊMIA (gargalha)
Como é? Vê se te enxerga, Raul. Não sou mulher pra você, não. Aliás, nem eu e nem a Zoraide.

RAUL
Quem te disse que eu tô querendo a Zoraide?

NOÊMIA
A rua inteira. Acha que ela não me contou que tá paquerando ela também?

RAUL
E o que tem em um homem desimpedido querer refazer sua vida amorosa ao lado de uma mulher forte e decida como você?

NOÊMIA
Ou como a Zoraide… Não passa de um mulherengo brocha que vive de Viagra.

RAUL
Intrigas da Vicky! Tô muito bem de saúde. Olha só o muque.

NOÊMIA
Eu lá quero ver as pelancas que tem no braço? Agora me deixa trabalhar, que hoje é sexta e tem festa de arromba. O serviço, claro, cai todo em cima de mim.

ALICE (entra)
Ela tá te botando pra correr, é, Raul?

RAUL
É, fazer o quê? Vou voltar pro jornal. Mas saiba, Noêmia, que não vou desistir de você.

NOÊMIA (grita)
Fora!

ALICE
Mãe, que mico! Para de agir assim na frente dos empregados.

NOÊMIA
Sou a dona do salão e me comporto como eu quiser.

Raul sai. Alice abre uma pasta azul, retira os documentos e ajuda Noêmia a conferi-los.

CENA 15. CASA BRUNO. SALA. INT. DIA.

Rubens volta para a sala e abraça Leila.

LEILA
Como ele tá?

RUBENS
Pra baixo. (pausa) De onde paramos mesmo?

LEILA
Daqui.

Eles se beijam de forma ardente e se agarram.

CENA 16. PENSÃO ZORAIDE. SALA. INT. DIA.

Jô faz perguntas a Zoraide.


Você conhece a Noêmia desde quando?

ZORAIDE
Desde que me mudei pra cá e abri a pensão. Ficamos muito amigas.


Preciso que diga a verdade. Ela costuma te contar sobre o passado dela, sobre como se tornou enfermeira…?

ZORAIDE
Conta bastante coisa. Por quê?

JÔ (mente)
Estou fazendo uma investigação pro jornal, e o nome dela apareceu no meio de uma história.

ZORAIDE
História?


Ela teria trabalhado num certo hospital público, cujo lugar não posso falar, por volta de 83, 84, por aí. Uma pessoa me informou que ela teria participado de um parto numa noite de carnaval e ajudado a mãe a abandonar o bebê.

ZORAIDE
É verdade, sim. Ela me contou sobre isso.

JÔ (chocada)
Então você já sabia?

ZORAIDE
Mas essa história não pode vazar pra ninguém aqui dentro ou lá forma. Noêmia me mata, se isso vazar.


Uma hora ou outra, isso vai vir à tona sim, e ela terá que arcar com as consequências. Alguém ligado diretamente a esse parto quer a cabeça da Noêmia.

ZORAIDE
Meu Deus!


Preciso que me conte em detalhes tudo o que sabe. Prometo que a Noêmia não saberá por mim ou pelo jornal da nossa conversa.

Zoraide muito preocupada. Jô a encara.

CENA 17. BOATE NOÊMIA. SALÃO. INT. DIA.

Alice e Noêmia guardam os documentos de volta na pasta azul. Sonoplastia: suspense. Alice guarda a pasta, enquanto Noêmia tem uma sensação ruim. Põe a mão no coração e desmaia no chão.

FUNCIONÁRIA
Alice, sua mãe caiu!

ALICE (desespero)
Mãe!?

Efeito de fim de capítulo: imagem congela; FADE TO BLACK. Sonoplastia: vento.

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