CENA 01: PARQUE BOSTON COMMN, BOSTON EUA, EXTERIOR, TARDE.
Heloisa, Ricardo e Pietra caminham de mãos dados pelo parque público de Boston, em meio às paisagens arbóreas, as flores e um grande lago. Com os olhos inchados após chorarem com o diagnóstico da filha, Heloisa e Ricardo controlam-se para não preocuparem Pietra, embora ela perceba o desconforto dos pais.
PIETRA: – Porque vocês choraram lá na fundação? O que o médico disse? Eu não entendi nada, ele só fala inglês. Que língua enrolada!
RICARDO: – Ele não disse nada demais, meu anjo…
PIETRA: – Você está mentindo, papai! Se vocês choraram, é porque ele disse algo sério. O que foi?
HELOISA: – Ele só disse que você terá que ir em alguns médicos quando voltarmos ao Brasil.
PIETRA: – Mais médicos? Ah, eu estou cansada!
RICARDO: – Eu imagino, por isso vamos passear muito por Boston antes de voltar a Curitiba, pra gente descansar! Tá gostando do parque? Sabia que esse foi o primeiro parque público fundado nos Estados Unidos?
PIETRA: – Nossa, então é muito antigo hein! Mas é muito lindo!
HELOISA: – E sabe aonde nós vamos te levar hoje? No Museu das Crianças! É um ponto turístico de Boston muito visitado, você vai se encantar com esse museu.
Pietra comemora e solta às mãos dos pais, dando pulos de alegria. Heloisa e Ricardo observam com emoção a ingenuidade da filha, aflitos com o futuro.
CENA 02: PENSÃO TITITI, EXTERIOR, NOITE.
Gean está encostado na parede, do lado de fora da pensão, observando as estrelas. Logo, Vanessa aparece e vai beijá-lo, mas ele se afasta sentindo dores.
VANESSA: – Que foi? Você nunca negou meu beijo! Tô com mau-hálito? E que marca é essa no seu rosto? Quem é a piranha com quem você tá saindo, Gean?
GEAN: – Quantas perguntas, Vanessa, credo! Não tem piranha nenhuma, não… E se tivesse, você não tem nada a ver com isso, entre nós é só fogo e gasolina, nada sério.
VANESSA: – Seu grosso! Homem é um fantoche mesmo, aceitou apanhar de mulher só pra ter uma transa com ela! Confessa, seu galinha!
GEAN: – Sai pra lá com essa crise de ciúmes, eu hein! A gente não tem nada sério, você também sai com outros caras que eu sei, então qual o mal em eu sair com outras mulheres? E essa marca no rosto, bom, isso foi porque eu cai no banho.
VANESSA: – Que desculpinha… Sabe Gean, a gente tem esse relacionamento louco, mas porque a gente não tenta algo sério hein? Sei lá, a gente se curte tanto e agora somos vizinhos de quarto na pensão, podíamos tentar né?
GEAN: – Eu não nasci pra ficar amarrado e também não quero ser exclusividade de ninguém! Gosto da minha vida assim, Vanessa, você já devia ter entendido isso.
Gean dá um beijo no rosto de Vanessa e sai caminhar pela rua, deixando a garota desolada.
CENA 03: PENSÃO TITITI, QUARTO DE PAULA E VANESSA, INTERIOR, NOITE.
Vanessa está chorando no quarto, deitada na cama, enquanto Paula está indignada.
PAULA: – Para de chorar, sua imbecil! O traste do Gean não merece suas lágrimas!
VANESSA: – Me deixa, mãe! Eu curto o Gean, tá!
PAULA: – Era só o que me faltava: minha filha apaixonada por um nada. Acorda pra vida, Vanessa! Esse Gean é um pobretão e mulherengo, ele não vai mudar!
VANESSA: – A gente não manda no coração, mãe!
PAULA: – Tá bom, quer ficar com ele? Então saiba que junto com esse inútil, virá os chifres na tua cabeça e o miséria debaixo da ponte.
VANESSA: – Quer saber de uma coisa? Eu não tenho que ficar atrasando minha vida por causa de quem não me quer. O Gean me enlouquece, mas eu não quero passar o resto da minha vida na pobreza.
PAULA: – Ah, finalmente um gesto de sensatez! E eu já sei como você vai ficar milionária sem sequer ir pra cama com homem rico.
VANESSA: – Como? Jogando na loteria?
PAULA: – Loteria é coisa de pobre! A Vera me relembrou uma artimanha antiga usada por algumas mulheres, é a inseminação caseira! Eu conhecia por golpe da camisinha usada, mas a Vera disse que chamam de inseminação caseira hoje em dia.
VANESSA: – Golpe da camisinha usada? Ai credo, mas o que é isso, mãe?
PAULA: – Simples: a gente só precisa das camisinhas usadas por um milionário, aí você vai se “inseminar” com elas por algumas vezes até engravidar. Desse jeito, não será preciso ir pra cama com o ricaço, apenas usar as camisinhas que ele já usou com a esposa dele.
VANESSA: – Ai mãe, que nojento! Eu não vou fazer isso!
PAULA: – Quer passar o resto da vida nessa pensão chinfrim, comendo as gororobas da Antonia e sendo manicure igual a mim?
VANESSA: – Não, isso nunca! Mas como a gente vai conseguir as camisinhas usadas por um homem rico?
PAULA: – Ah, eu já tenho tudo planejado, não sou de perder tempo! Eu vou me infiltrar na casa de algum milionário como empregada, aí vou roubar todas as camisinhas que ele tenha usado e trago pra casa. Deixa comigo, minha filha, se Deus quiser nós teremos uma mina de ouro dentro de nove meses!
Vanessa ri e sonha com um futuro de riquezas, apesar de achar o plano esquisito.
CENA 04: DIAS DEPOIS.
O Ministério Público aprova o pedido de Dr. Bruno para o processo de reconhecimento da filiação de Marina e Ivan por Davi. Luiza e Miguel já receberam uma intimação judicial para comparecer ao fórum dentro de alguns dias para a primeira audiência do caso. Heloisa, Ricardo e Pietra já voltaram de Boston e publicaram no jornal uma nota pedindo para que se candidatem pessoas para ocupar a vaga de Inês durante a ausência da governanta.
CENA 05: MANSÃO DA FAMÍLIA AMORIM, INTERIOR, MANHÃ.
Dr. Bruno está na biblioteca da mansão com Marina e Ivan. Olga entra com uma bandeja e serve um cafezinho a todos.
BRUNO: – A audiência foi marcada pra essa semana no fórum. Precisamos estar afiados para enfrentar a outra parte. O juiz vai recolher o depoimento de todos os envolvidos e pedirá o teste de DNA para a segunda audiência.
IVAN: – Eu não vejo a hora de estar cara a cara com a outra família, quero muito ter o reconhecimento judicial do meu valor de pai para o Davi.
OLGA: – Desculpe a intromissão, mas eu entendo pouco de Direito. A outra família também terá um advogado né? Qual a defesa que eles vão usar?
BRUNO: – Isso é improvável, mas obviamente que eles vão se colocar como vítimas do erro do Dr. Vitor e que o valor sentimental tem mais valor que a consanguinidade.
MARINA: – Vítimas somos nós, que tivemos nosso embrião inseminado em outra mulher! Eu exijo que esse geneticista corrupto seja punido!
BRUNO: – Não se preocupe, eu já o denunciei ao Conselho de Ética e também ao Conselho Regional de Medicina do Paraná. Vamos aguardar o julgamento desses órgãos ao erro que o geneticista cometeu.
IVAN: – E o que poderá acontecer com ele? Nós não podemos processá-lo por nada?
BRUNO: – Nós podemos processá-lo por danos morais, nada mais. O Conselho de Ética e o CRM-PR vão julgá-lo pela ética médica, ele corre o risco de ter o diploma de Medicina cassado e não poder mais exercer a profissão, sendo fechada a clínica. Mas não podemos esquecer que, muitas vezes, esses órgãos se omitem diante dos erros dos médicos, por comodismo ou conveniência, afinal um escândalo sempre é devastador.
MARINA: – Faça o possível o impossível para punir o Dr. Vitor! E também para que a certidão do Davi seja alterada, tendo nossos nomes como os pais dele. Queremos a guarda o mais depressa possível!
BRUNO: – Eu sei que vocês estão ansiosos, mas estejam cientes que tudo na justiça funciona a passos largos. Não esperem agilidade, pois a justiça brasileira é uma das mais burocráticas do mundo. Mas, como é um caso julgado pela Vara de Família, pode ser que seja mais ágil, mas não muito.
Marina, Ivan e Olga compreendem e ficam apreensivos pelo julgamento.
CENA 06: ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA, INTERIOR, MANHÃ.
Luiza e Miguel estão no escritório de Dr. Samuel, um advogado especialista em casos de família em Curitiba. Eles explicam toda a situação delicada que estão passando e entregam a intimação judicial para o advogado analisar.
SAMUEL: – Estou surpreso, nunca tinha visto um caso desses. Realmente, é uma situação bastante melindrosa e complexa.
LUIZA: – E como o senhor pode nos ajudar?
SAMUEL: – Se vocês contratarem meus serviços, eu farei a defesa de vocês no fórum.
MIGUEL: – Ok, está contratado! Eu trabalho em dobro pra pagar seus honorários, eu faço qualquer coisa pra você provar no fórum que o Davi é nosso filho!
SAMUEL: – Eu entendo o desejo de vocês e eu vou defendê-los, mas estejam preparados para uma disputa judicial bastante complicada.
LUIZA: – Porque o senhor está dizendo isso? Há pouca chance de nós vencermos o caso?
SAMUEL: – Eu não quero ser pessimista, mas há poucas chances sim. Pra lei, o valor de um teste de DNA é imensurável. Se for comprovada a troca de embriões, o Davi não terá consanguinidade nenhum com vocês.
MIGUEL: –E o amor que nós demos nesses anos todos? Não é válido pra justiça?
SAMUEL: – Claro, isso demonstra que a criança cresceu num ambiente adequado, mas infelizmente o amor não sai num teste de DNA. Olha, eu não quero desanimá-los, pois eu farei o possível o impossível pra vencer o caso. Pelo que eu já vi, vocês são as vítimas de um erro do geneticista, não devem pagar por isso se afastando a criança, independente da consanguinidade.
LUIZA: – É exatamente isso que eu penso, Dr. Samuel! Se o Davi tem ou não meu sangue, isso não me importa! Eu gerei e amei essa criança por cinco anos sem pensar na consanguinidade, porque agora isso me importaria? O amor não vê sangue!
SAMUEL: – Concordo plenamente, Dona Luiza. Bom, nós precisamos nos preparar logo, pois a primeira audiência é essa semana. Vamos começar a pensar no que iremos dizer no fórum e como iremos reagir as possíveis perguntas.
Luiza e Miguel concordam e Dr. Samuel começa a explicar como será o processo e dá dicas de como eles devem reagir e se comportar durante a audiência.
CENA 07: PENSÃO TITITI, INTERIOR, TARDE.
Paula e Vera estão na sala da pensão, procurando os classificados do jornal.
VERA: – Ainda bem que a Vanessa acordou pra vida e aceitou dar o golpe da barriga no milionário né!
PAULA: – Graças a Deus! Eu não passei nove meses com aquela menina na barriga pra vê-la passar dificuldades com pobretões! Agora, menos conversa e me ajude a procurar nos classificados algum milionário oferecendo vaga de emprego.
Vera e Paula seguem procurando até que encontram um anúncio de Ricardo Trajano.
VERA: – Achei! Escuta isso: “Precisa-se de empregada temporária por algumas semanas, de qualquer idade e que trabalhe durante a manhã e à tarde. Tratar com Heloisa Trajano ou Ricardo Trajano na mansão, endereço abaixo”.
PAULA: – Ai, que maravilha! Esse endereço é uma das áreas mais nobres de Curitiba, ele deve ser muito rico hein!
VERA: – Esse nome… Ricardo Trajano, não me é estranho. Aonde eu já ouvi? Será que foi na TV?
PAULA: – Será, amiga? Imagina a Vanessa grávida de uma celebridade! Ai, já tô imaginando-me dando entrevista pra todos os programas de todas as emissoras, a Vanessa dando autógrafos na rua… Ui!
VERA: – Lembrei! Senão me falha a memória, eu ouvi o nome do Ricardo no jornal da TV, numa reportagem sobre petróleo.
PAULA: – Petróleo? Gente, mas então o cara tá com os bolsos da calça explodindo de dinheiro! Eu vou pra mansão agora antes que alguém consiga a vaga, eu preciso colocar meu plano em prática!
Paula levanta do sofá, pega sua bolsa e sai correndo da pensão. Vera fica sozinha na sala e percebe que há algumas notas de reais em cima da mesa, embaixo de um vaso de flores. As mãos de Vera começam a coçar e ela não resiste, vai até a mesa e rouba o dinheiro, colocando dentro de seu sutiã e subindo ao seu quarto.
CENA 08: MANSÃO DA FAMÍLIA TRAJANO, EXTERIOR, TARDE.
Paula chega a frente à mansão e se deslumbra com a imensidão e a luxuosidade dela. De boca aberta, ela sequer consegue se mover para apertar a campainha. Pouco depois, um segurança se aproxima das grades de ferro em frente à residência.
SEGURANÇA: – Em que posso ajudar, senhora?
PAULA: – Oi, querido! Eu vim fazer uma entrevista de emprego, eu vi no classificado do jornal que estão precisando de uma empregada temporária.
O segurança compreende e abre o portão, deixando Paula entrar. Ele a acompanha até a mansão, que anda vagarosamente, observando tudo.
CENA 09: MANSÃO DA FAMÍLIA TRAJANO, INTERIOR, TARDE.
Paula entra na residência e se espanta com o luxo, vendo uma mulher sentada no sofá da sala e lendo uma revista. Paula se aproxima vagarosamente, ainda eufórica. Heloisa percebe e levanta do sofá, cumprimentando-a.
HELOISA: – Boa tarde! O segurança me disse pelo interfone que você veio se candidatar a vaga disponível, não é?
PAULA: – Exatamente! Nossa, eu estou impressionada com o tamanho disso tudo!
HELOISA: – Ah, entendo… Mas vamos falar de você? Me diga: a senhora tem experiência como empregada doméstica?
PAULA: – Sim, muita experiência! Trabalhei em muita casa de família como empregada, sempre ganhei enormes elogios.
HELOISA: – Que bom! Então, a senhora pode me dar suas referências.
PAULA: – Ah, mas infelizmente, todos meus ex-patrões já faleceram, eram muito idosos, trabalhei com eles desde muito jovem.
HELOISA: – Entendo…, Mas e os filhos deles? Eu posso falar com eles pra pedir referência de você.
PAULA: – Infelizmente, eles só têm um filho e ele viajou pra morar na Europa. Sabe como é, gente rica adora um avião né!
Paula dá uma gargalhada e dá tapinha no ombro de Heloisa, que ri delicadamente.
HELOISA: – Bom, então faremos o seguinte: você terá um dia de teste, será amanhã. Você fará serviços variados e eu irei avaliar, ok?
PAULA: – Ótimo, tenho certeza que a senhora não vai se arrepender!
Paula abraça e beija o rosto de Heloisa, que fica sem-jeito com a impulsividade da mulher. Paula vai embora da mansão, exalando felicidade, enquanto Heloisa a acha estranha, mas é a única que se apresentou pra vaga.
CENA 10: CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO PARANÁ CRM-PR, INTERIOR, TARDE.
Dr. Vitor está na sala do presidente do CRM-PR para conversarem sobre a denúncia feita sobre ele pelo Dr. Bruno, advogado de Marina e Ivan.
PRESIDENTE: – O senhor tem ideia da denúncia que lhe cabe?
VITOR: – Sim, senhor presidente. Eu sei da gravidade do meu erro e confesso que o cometi.
PRESIDENTE: – Diz isso com naturalidade? O senhor infligiu às leis do Código de Ética Médica!
VITOR: – É verdade, mas não foi propositalmente. Eu troquei os embriões por um descuido, uma desatenção, os sobrenomes eram muito parecidos.
PRESIDENTE: – Eu sei disso, mas é um erro grave e que gerou consequências complicadas as duas famílias envolvidas nesse caso.
VITOR: – Todo erro em Medicina é considerado grave, por menor que seja. A Medicina lida com a vida e qualquer erro que se cometa envolvendo vidas, ele será considerado grave.
PRESIDENTE: – O seu caso está sendo analisado por algumas instâncias do conselho, não sei quando teremos seu julgamento, mas saiba que um dia terá. Eu gostaria de saber qual deveria ser a sua punição, em sua opinião. O que o senhor acha que merece?
Dr. Vitor fica aflito com o questionamento, pensa um pouco e responde.
VITOR: – Eu não penso nisso. O que tiver que ser, será.
O presidente do CRM-PR encara Dr. Vitor com tensão, dividido entre a ética e a amizade.
CENA 11: SUPERMERCADO, INTERIOR, TARDE.
Olga está fazendo as compras do mês para a Família Amorim, caminhando pelos corredores com o carrinho e analisando os produtos. Minutos depois, quando ela caminha pelo setor infantil, ela vê uma criança em frente a estante escolhendo carrinhos de controle remoto. Era Davi, que faz Olga se sentir em êxtase ao relembrar de João no mesmo momento em que o vê.
OLGA: – Virgem Santíssima… Essa criança, meu Deus, essa criança só pode ser o gêmeo do João!
Olga observa Davi brincando com os carrinhos e se aproxima vagarosamente. Logo, o menino nota sua presença e coloca o carrinho de volta na estante.
DAVI: – Quem é você?
OLGA: – É a mesma voz… O mesmo rostinho… Você é idêntico ao João!
DAVI: – Quem é João?
OLGA: – É o teu irmão. Posso te abraçar?
DAVI: – Eu não tenho irmão e não te conheço pra te abraçar. Vou chamar minha mãe!
Davi sai correndo e esbarra e Luiza e Miguel, que estava procurando pelo filho. Logo, eles veem Olga, mas ambas não se conheciam ainda.
LUIZA: – Algum problema, senhora?
OLGA: – Então são vocês os pais do gêmeo do João? Eu sou a Olga, trabalho na mansão da Família Amorim.
MIGUEL: – De novo essa família? Mas parece perseguição!
DAVI: – Ela disse que o João é meu irmão. Eu tenho irmão, papai?
LUIZA: – Isso é bobagem! Vamos embora, filho.
Miguel pega Davi no colo e sai com Luiza e o carrinho de compras. Olga os segue.
OLGA: – Esperem, eu quero conversar com vocês!
MIGUEL: – Nós não temos nada pra falar com a senhora! Peça aos seus patrões que esqueçam que nós existimos até o encontro no fórum senão nós faremos uma denúncia na polícia por invasão de privacidade!
OLGA: – Esperem, por favor! Eu quero dizer que estou do lado de vocês nesse caso! Vamos conversar?
Luiza e Miguel param de caminhar e se surpreendem com o que Olga.