CENA 01: CASA DA FAMÍLIA AMARAL, INTERIOR, TARDE.

Dr. Vitor fica mudo do outro lado da linha telefônica, sem saber o que falar. Luiza estranha o silêncio e insiste.

LUIZA: – Alô? Dr. Vitor? O senhor tá me ouvindo?

Dr. Vitor segue nervoso, tentando encontrar as palavras certas. Tenso, ele desliga o telefone sem se despedir. Luiza estranha e desliga seu telefone também.

CENA 02: CLÍNCIA DE DR. VITOR, INTERIOR, TARDE.

Dr. Vitor está com a cabeça deitada na sua mesa de trabalho, ao lado do telefone. Uma lágrima escorre de seu rosto e ele permanece imóvel.

VITOR: – Eu não vou ter coragem de contar pra essa mulher que ela não é a mãe verdadeira dessa criança, ela nunca vai entender. Eu não vou resistir a um escândalo e também não vou aguentar me sentir culpado por tanto sofrimento. Eu fujo! Eu fujo, mas não conto nada! Não quero ser responsável pela tragédia na vida da Luiza.

Dr. Vitor levanta da cadeira e vai embora da clínica, revoltado consigo mesmo.

CENA 03: DIAS DEPOIS.

Marina e Ivan remoeram sua angústia em saber que seu filho foi gerado e criado por outra família, ficaram aguardando uma resposta de Dr. Vitor, mas ele se ausentou da clínica. Luiza, Miguel e Davi superam aos poucos a perda de Cecília. Paula segue sem Ernesto, não demonstra tristeza apesar de sentir um pouco, enquanto Vanessa supera vagarosamente a perda do pai. Ricardo e Heloisa voltaram a Curitiba com Pietra após passarem dias maravilhosos em Araucária.

CENA 04: MANSÃO DA FAMÍLIA AMORIM, INTERIOR, MANHÃ.

Marina está se arrumando em frente ao espelho, assim como Ivan. É quando Olga entra no quarto e se impressiona com a produção dos patrões.

OLGA: – Mas os senhores estão lindos! Vai ter festa hoje de manhã?

IVAN: – Festa em plena quarta-feira, Olga? Não, claro que não.

MARINA: – Nós vamos até a clínica daquele geneticista corrupto. Ele não entrou mais em contato conosco, a gente liga pra clínica e ele não atende, nós temos que tomar providências!

OLGA: – E se ele não estiver na clínica agora?

IVAN: – Aí nós vamos até um advogado e faremos uma denúncia formal ao Conselho de Ética pela troca de embriões que ele cometeu. Quem o Dr. Vitor pensa que é pra fazer isso e ficar imóvel?

MARINA: – Ele vai ter que devolver o nosso filho, eu exijo isso!

OLGA: – E a família que criou o menino, como fica?

MARINA: – Sei lá, o que importa é o meu filho perdido.

Marina pega sua bolsa e Ivan sai atrás com sua pasta de trabalho, deixando Olga apreensiva.

CENA 05: RUA, EXTERIOR, MANHÃ.

Luiza está em frente à escola, esperando Davi sair. Quando bate o sinal, um mar de crianças sai da instituição pública, assim como Davi, que está sorridente. Luiza dá a mão ao filho para atravessar a rua, que está movimentada. Porém, o menino solta e corre para atravessar, mas não vê que um carro em alta velocidade se aproxima. Luiza grita pelo filho, mas é tarde: o carro atropela Davi, arremessando-o longe. Ela corre desesperada até o corpo do menino, enquanto o motorista do veículo foge em alta velocidade.

LUIZA: – Filho! Meu amorzinho, fala comigo! Davi, por favor, diz alguma coisa!

Davi não responde, mas está com os olhos abertos, muito zonzo e com muitos ferimentos. Um pai do colega de Davi oferece ajuda, levando o menino e Luiza para o hospital mais próximo.

CENA 06: MANSÃO DA FAMÍLIA TRAJANO, INTERIOR, MANHÃ.

Heloisa está fazendo recomendações para Inês sobre o que deve servir no almoço, mas perece que a governanta está inquieta.

HELOISA: – O que foi, Inês? Algum problema?

INÊS: – Sim, Dona Heloisa. Eu não queria incomodar a senhora e o Seu Ricardo com isso, mas é inevitável. Eu senti alguns mal-estares nos dias em que vocês viajaram pra Araucária e eu fiquei sozinha. Esses mal-estares persistem, eu não estou gostando nada disso.

HELOISA: – Nossa, mas você precisa fazer exames depressa! Se for necessário, se ausente da mansão.

INÊS: – Eu não gostaria de me ausentar, afinal sou a governanta, mas talvez seja necessário pela minha idade.

HELOISA: – Será totalmente compreensível se ausentar, Inês,. É a sua saúde em primeiro lugar!

INÊS: – Obrigada pela compreensão, Dona Heloisa!

Heloisa sorri. De repente, Miguel entra na cozinha, ofegante.

HELOISA: – O que aconteceu, Seu Miguel? Porque essa palidez?

MIGUEL: – Minha esposa acabou de me ligar avisando que meu filho foi atropelado na saída da escola, eu preciso ir ao hospital. A senhora me libera?

HELOISA: – Mas é lógico, pode ir imediatamente! Vou rezar pelo seu filho.

INÊS: – Eu também! Dirija com cuidado até o hospital, Miguel.

Miguel agradece a compreensão e apoio das duas e parte correndo com seu carro para o hospital, muito nervoso.

CENA 07: RUA, EXTERIOR, TARDE.

Paula e Vera caminham pela rua da vila, conversando.

PAULA: – Ai amiga, estou exausta de tanto fazer unhas! Tenho que fazer quase o dobro depois que o Ernesto faleceu.

VERA: – Mas você sempre disse que os bicos que ele fazia não ajudavam em nada, que você sustentava a casa sozinha.

PAULA: – E sustentava mesmo, aquele preguiçoso nunca assinou carteira na vida, eu me virava em mil. Agora, me viro em dobro, porque mesmo os bicos ajudando pouco, eles ajudavam.

VERA: – Complicado… Mas e a Vanessa? Ela não pensa em trabalhar, não?

PAULA: – Não, nem quer estudar, só quer vida de luxo. E eu não tiro a razão dela, sabe, uma menina jovem e bonita, tem mais é que aproveitar. Eu que fui boba e casei cedo, agora estou aqui nessa decadência. Eu torço pra que a minha filha arrume um homem rico que dê tudo pra ela!

VERA: – Pelo jeito, a Vanessa não pensa assim… Olha lá, ela de papo com o Gean no banco da praça.

Paula para de caminhar e avista Vanessa conversando com Gean, se enfurecendo. Ela se aproxima sem ambos perceberem e Vera vai atrás.

VANESSA: – O tempo acabou passando e eu não agradeci pelo seu apoio quando eu perdi meu pai. Você foi muito bom comigo, obrigada!

GEAN: – Não precisa agradecer, Vanessa, eu só fiz o que qualquer homem de verdade faria. Eu tenho sentimentos também ou duvidava disso?

Vanessa sorri levemente e Gean aproxima-se para beijá-la, mas Paula chega e o assusta.

PAULA: – Posso saber o que os dois estão cochichando aqui?

VANESSA: – Nada, mãe. Me deixa!

PAULA: – Levanta agora desse banco e vamos pra casa! Já disse que não quero te ver de papo com esse pobretão.

GEAN: – Sou pobre sim, mas sou gamado na tua filha. E ela é gamada em mim também!

PAULA: – Pois minha filha não é mulher pra lavar cueca e esquentar o umbigo no fogão! Vai procurar as periguetes das ruas porque a Vanessa não é da tua laia!

VANESSA: – Mãe, assim a senhora me envergonha…

PAULA: – Quem me envergonha é você que ainda dá ouvidos a esse pé rapado. Vamos embora, cansei de gastar saliva.

Vanessa levanta-se do banco e vai embora com Paula, brava. Vera e Gean se dirigem a pensão, calados.

CENA 08: HOSPITAL, UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA UTI, INTERIOR, TARDE.

Luiza e Miguel aguardam no corredor da UTI, muito nervosos. Logo, uma médica sai do quarto onde Davi está internado. Era Clara, namorada do falecido João, já formada em Medicina e especializada em pediatria.

CLARA: – Os senhores são os pais de Davi Amaral, não é? Pois bem, eu estive acompanhando o menino junto com outros médicos desde que ele chegou e sinto informar, mas o estado de saúde dele é grave.

LUIZA: – Ai meu Deus, eu não queria ouvir isso… Grave como, doutora?

CLARA: – O atropelamento foi muito intenso, acabou perfurando uma parte do abdômen e perdeu muito sangue. O Davi precisa repor o mais rápido possível.

MIGUEL: – E ele precisa de muito sangue?

CLARA: – Não muito, mas não é pouco também. É uma quantidade considerável, eu peço que vocês procurem pessoas para realizarem a doação. Lembrando que o tipo sanguíneo dele é AB-, ou seja, é o receptor universal: recebe dos tipos A+, A-, B+, B-, O+, O-, AB+ e do próprio AB-. Com licença!

Dra. Clara segue no corredor hospitalar. Luiza e Miguel se abraçam e choram no corredor do hospital, temendo pela saúde de Davi.

CENA 09: CLÍNICA DE DR. VITOR, INTERIOR, TARDE.

Marina e Ivan entram na sala de Dr. Vitor e causam surpresa no geneticista.

VITOR: – Vocês aqui? Marcaram hora?

MARINA: – Não acho que não há necessidade, visto que o senhor despareceu por dias e não retornou as nossas ligações desde quando voltou à clínica. Tá fugindo?

VITOR: – Eu não teria motivos pra fugir.

IVAN: – Uma troca de embriões não seria um bom motivo, Dr. Vitor?

VITOR: – Por favor, eu não estou me sentindo muito bem hoje, voltem outro dia.

MARINA: – Quem não está se sentindo bem sou eu, que passei esses dias todos angustiada, pensando no meu filho que por sua culpa eu não poderei gerar! Nós viemos aqui exigir qual será a providência que o senhor irá tomar?

VITOR: – Eu entendo a pressa de vocês, mas é uma situação muito complicada, não é fácil dizer a eles que não são os pais biológicos da criança que criaram até então.

IVAN: – E pra nós foi fácil dizer que o nosso filho foi gerado e criado por outra família, Dr. Vitor? Tivemos o gêmeo do João usurpado por um erro médico e o senhor não considera difícil falar isso?

VITOR: – Acalmem-se, essa situação precisa ser resolvida sem ânimos exaltados.

MARINA: – Pois é impossível não se exaltar nessa situação! Ou o senhor procurar essa família e revela a eles que a criança não os pertencem, aí resolvemos tudo entre nós; ou então eu e meu marido vamos às últimas consequências ainda essa semana! Eu já me informei sobre o telefone, endereço e e-mail do Conselho Regional de Medicina do Paraná, basta uma denúncia e será aberta uma investigação sobre o seu erro. O que o senhor prefere?

VITOR: – Ok, Dona Marina, eu vou procurar essa família ainda essa semana.

IVAN: – O senhor dá a sua palavra? É a última chance que vamos dar! Essa situação não pode se estender mais, é um assunto muito sério para ficar adiando.

VITOR: – Pode acreditar em mim, eu prometo.

Marina e Ivan se olham, intrigados, mas acreditam em Dr. Vitor. O casal vai embora, deixando o geneticista com os nervos à flor da pele.

CENA 10: HOSPITAL, SALA DE TRANSFUSÃO, INTERIOR, NOITE.

Luiza e Miguel estão numa sala específica para realizar a transfusão de sangue para Davi, que segue na UTI. Sentados em cadeiras diferentes, eles aguaram todo o processo de retirada do sangue após fazerem testes que comprovaram a saúde para doação. Em seguida, Dra. Clara entra na sala, enquanto Luiza e Miguel recebem um curativo.

CLARA: – Agora vocês devem comer e beber algo bem nutritivo, pois transfusão de sangue sempre deixa o corpo um pouco debilitado. Tem uma cantina aqui no hospital, se vocês quiserem, podem comprar algo lá.

LUIZA: – Tá certo, doutora. Sobre o restante de sangue que o Davi precisa, nós temos o prazo até quando pra conseguir?

CLARA: – Não sei ao exato, é difícil prever. A reposição através da doação de vocês e também do estoque que há no nosso banco de sangue, já será uma boa quantidade, mas faltará a doação de pelo menos duas pessoas, eu acho.

MIGUEL: – Já sei, vou pedir para meus patrões doarem, eles não irão negar isso.

Dra. Clara compreende e sai da sala, deixando-os a sós.

LUIZA: – Meu amor, você compra um lance pra mim? Estou desde manhã sem comer nada e essa transfusão me deixou fraca.

Miguel compreende e dá um selinho em Luiza, saindo da sala e procurando a cantina do hospital.

CENA 11: HOSPITAL, UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA UTI, INTERIOR, NOITE.

Davi recebe a transfusão dos pais, enquanto Dra. Clara faz algumas anotações no prontuário. Em seguida, ela observa o menino fixamente, que está desacordado.

CLARA: – Você me lembra alguém, não perece um rosto estranho. Mas quem?

Dra. Clara fica observando Davi, enquanto o menino recebe a transfusão. Sua mente vaga para o dia em João, seu namorado, mostrou o álbum de fotos da família. A médica não entende o motivo de se recordar desse fato ao observar Davi, mas ela sequer imagina que está diante do irmão gêmeo de seu namorado falecido.

CENA 12: PENSÃO TITITI, QUARTO DE VERA, INTERIOR, NOITE.

Vera está apenas de roupão clara com plumas verdes no quarto, tirando a maquiagem para dormir. É quando Antonia entra no quarto sem bater.

VERA: – Que isso, Dona Antonia? Entrou sem bater, que falta de educação! E se eu estivesse com alguém?

ANTONIA: – Jogaria o “alguém” pela janela, pois isso aqui é uma pensão de família. Meu bem, vim cobrar o aluguel. Passa a grana!

VERA: – Ai, Dona Antonia, mas eu ainda não tenho todo o dinheiro.

ANTONIA: – Deixa de ser mentirosa que eu sei que você esconde dinheiro nesse quarto. Aliás, de onde sai tanto dinheiro se você não trabalha, Vera?

Vera fica nervosa, pois teme que descubram sua compulsão por roubar. Ela senta na cama e tira os sapatos.

VERA: – Eu tenho minhas fontes de dinheiro, isso é particular da minha vida.

ANTONIA: Ok, mas agora pague o aluguel! Pague ou rua!

Vera se irrita, mas tira de dentro da fronha do travesseiro um maço de dinheiro. Antonia se impressiona, mas Vera lhe paga o aluguel. Antonia sai do quarto, sorridente, enquanto Vera esconde o maço no travesseiro outra vez e deita na cama para dormir.

CENA 13: PENSÃO TITITI, QUARTO DE GEAN, INTERIOR, NOITE.

Gean está deitado na cama, assistindo sua televisão velha. Antonia entra no quarto sem bater e estende a mão.

ANTONIA: – Aluguel!

GEAN: – Cadê as boas maneiras, Dona Antonia?

ANTONIA: – Estão dormindo. Vamos, quero o aluguel!

GEAN: – Ah, esse mês eu fiz poucos bicos, não tenho muita grana, vou ficar te devendo.

ANTONIA: – Aqui ninguém deve! Ou paga ou vai pra rua! Eu só deixei você ficar devendo um mês porque eu soube que não conseguiu bicos e também não foi a festas, mas esse mês você não me engana porque eu sei que você fez alguns bicos e andou festejando por aí.

GEAN: – Oh Dona Antonia, minha vida particular diz respeito apenas a mim né? Sobre o aluguel, sinto muito, mas eu não tenho dinheiro.

ANTONIA: – Pois então eu sinto muito, mas você tá na rua! Faça suas malas e amanhã de manhã eu quero você fora daqui!

Antonia sai do quarto e deixa Gean tenso, pois não tem pra onde ir.

CENA 14: MANSÃO DA FAMÍLIA TRAJANO, INTERIOR, NOITE.

Heloisa e Pietra brincam no chão com duas bonecas, estão provando vestidos e maquiagens nelas.

HELOISA: – Nossa, como você arruma suas bonecas, elas ficam lindas!

PIETRA: – Obrigada! Eu queria tanto ter os cabelos que essas bonecas têm. Loiro, preto, ruivo, tanto faz, só queria ter um cabelo mesmo. Porque eu não tenho, mamãe?

Heloisa fica angustiada com a pergunta da filha.

HELOISA: – Filha, a gente nasce como Deus quer.

PIETRA: – Mas porque Deus quis que eu nascesse feia?

HELOISA: – Se Deus quis que você nascesse sem cabelos, é porque Ele acha bonita uma mulher assim. A beleza do mundo não está no padrão, mas sim na diversidade.

PIETRA: – Tá bom, mamãe… Quando o papai volta de Araucária?

HELOISA: – Daqui alguns dias, ele precisa se dedicar a refinaria. Você viu como o trabalho do seu pai é grande? Ele precisa trabalhar muito!

PIETRA: – Eu sei, mas eu queria o papai mais perto de mim. Ele fica muitos dias fora, sinto falta dele. Também sinto falta de um irmão ou um amigo, sempre brinco sozinha.

HELOISA: – Eu e a Inês sempre brincamos contigo…

PIETRA: – Eu sei, mas queria brincar com outras crianças também.

Heloisa compreende e fica tensa pela filha, que segue brincando com suas bonecas.

CENA 15: HOSPITAL, UNIDADE DE TERAPIRA INTENSIVA, INTERIOR, NOITE.

Luiza e Miguel estão no quarto com Davi sob estado de observação. Houve uma melhora no quadro clínico, mas ainda é grave.

LUIZA: – Meu amor, eu me esqueci de comentar com você, mas o Dr. Vitor ligou lá pra casa há alguns dias atrás.

MIGUEL: – O Dr. Vitor? Mas o que ele queria com a gente depois de tantos anos?

LUIZA: – Não sei, ele não disse. Ainda desligou na minha cara! Foi uma ligação muito estranha.

MIGUEL: – Eu não faço ideia do motivo de ele nos procurar, a única relação conosco é pela inseminação artificial e nada mais. Sabia que a clínica dele é na rua seguinte a desse hospital?

LUIZA: – Nossa, eu nem lembrava, é verdade.

MIGUEL: – Amanhã de manhã cedo eu vou lá à clínica, vou procurar o Dr. Vitor pra saber o que ele queria com a gente depois de cinco anos.

Luiza concorda e acaricia o rosto de Davi, enquanto Miguel fica pensativo sobre a ligação do geneticista.

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