CENA 01: OBRA, EXTERIOR, MANHÃ.

Miguel está carregando tijolos ao colega na obra de construção de um prédio no centro de Curitiba. É quando seu celular toca. Suado e ofegante, ele atende, mas cuidando para o chefe de obras não o ver.

MIGUEL – Alô. O que foi, Dona Cecília? Como é que é? (recebe a notícia do parto negado pelo hospital). – Esperem aí, eu já estou indo, a obra é pertinho!

Miguel desliga o telefone e corre até o chefe, explicando a situação. Ele o libera, que pega o primeiro ônibus que passa na rua.

CENA 02: MANSÃO DA FAMÍLIA AMORIM, INTERIOR, MANHÃ.

Marina e Jorge tomam café em silêncio. Olga trás um bolo de chocolate da cozinha, recém-tirado do forno, e põem em cima da mesa.

JORGE – O João gostava de bolo quente. Lembra como a gente brigava pra ele não comer o bolo recém-tirado do forno, Olga?

OLGA – Lembro sim, era uma criança muito sapeca! Distraía todo mundo na sala e ia à cozinha roubar um pedaço do bolo.

MARINA – Que saudade ele nos deixou… Meses se passaram e minha dor só aumenta. Será que isso nunca vai passar?

OLGA – Eu acho que vocês dois deveriam ir à Igreja. Desde a morte do João que vocês não põem os pés na Igreja, nem rezam em casa. A falta de fé causa um vazio muito grande nas pessoas.

JORGE – Besteira, Olga. De quê adianta ir à Igreja se o João não vai voltar? Eu não acredito mais em Deus.

MARINA – Nem eu.

OLGA – Nossa, não digam uma coisa dessas, capaz de ganharem até um castigo!

MARINA – Quer um castigo maior do que perder um filho?

Marina levanta-se da mesa e sai para o jardim da mansão. Jorge levanta-se e vai atrás. Olga fica pasma com a revolta dos patrões, mas se cala.

CENA 03: HOSPITAL, RECEPÇÃO, INTERIOR, MANHÃ.

Luiza está sentada num banco da recepção, com fortes dores. Cecília tenta acalmá-la. Logo, Miguel entra na recepção e corre até a esposa.

MIGUEL – Como você tá, meu amor?

LUIZA – Tô com muita contração! Vai nascer!

Miguel dá um beijo no rosto de Luiza e corre até o balcão da recepção.

MIGUEL – Por favor, a minha esposa tá em trabalho de parto, precisamos de um médico urgente!

ATENDENTE – Nós já informamos a elas que não há obstetra hoje no hospital, não poderemos realizar o parto.

MIGUEL – Não tem obstetra? Como assim? Que espécie de hospital é esse que não tem um obstetra? Como fica a situação da minha esposa?

ATENDENTE – Desculpe, mas ela terá que ir a outro hospital.

MIGUEL – Eu não tenho dinheiro pra levar ela em outro hospital, seria possível fornecerem uma ambulância?

ATENDENTE – Só há uma ambulância e ela só pode sair quando for pedido de emergência.

MIGUEL – E o parto da minha mulher não é emergência? Meu filho pode nascer morto senão houver o parto agora! Eu exijo uma ambulância para levar minha esposa ao hospital mais próximo, é o mínimo que vocês podem fazer por nós.

A atendente fica tensa, mas não realiza o pedido de Miguel. Ele olha para Luiza, que grita com a dor das contrações e está ofegante. Logo, um médico que entrava na recepção fica apavorado com a cena e se aproxima.

MÉDICO – O que está acontecendo aqui?

Miguel se ajoelha aos pés do médico.

MIGUEL – Pelo amor de Deus, me ajuda! Minha esposa entrou em trabalho de parto e não há obstetra nesse hospital. Nós não temos dinheiro para pagar o transporte até o hospital mais próximo, seria possível liberar a ambulância?

O médico fica comovido com o desespero de Miguel, que ainda está com a roupa suja de cimento e pó de tijolo. Ele ordena as recepcionistas que acionem a ambulância para levá-los aos hospital. Miguel levante e agrade ao médico, corre até Luiza e a beija.

MIGUEL – Vai dar tudo certo, meu amor! O nosso filho já vai nascer!

Luiza sorri e Cecília tenta controlar sua emoção com a situação.

CENA 04: MANSÃO DA FAMÍLIA AMORIM, BIBLIOTECA, INTERIOR, TARDE.

Olga está levando um chá para Jorge, que está sentando um uma poltrona com um livro nas mãos.

JORGE – Olga, eu estava pensando agora: será que não seria bom se desfazer da mobilha do quarto do João, empacotar todas as lembranças dele e guardar no sótão?

OLGA – Olha, Seu Jorge, eu sou apenas a governanta da casa, não mando em nada, mas eu acho que manter intacto o quarto do João não é muito saudável.

JORGE – Eu pensei isso mais pela Marina do que por mim, pois ela passa mais tempo em casa do que eu. Tenho medo que aquele quarto se torne um memorial e dificulte ainda mais a nossa superação perante a perda dele.

OLGA – Conversa com a Dona Marina, decidam juntos.

Naquele momento, Marina entra na biblioteca e acaba ouvindo o fim da conversa.

MARINA – O que o meu marido tem para conversar comigo? Estou aqui.

JORGE – Eu estava conversando com a Olga sobre a possibilidade de nós acabarmos com o quarto do João para evitar que nossa dor e angústia se perpetuem. Não acha que seria bom nos desfazermos daquela mobília e de guardarmos os objetos?

MARINA – Naquele quarto ninguém toca! Eu quero que fique como o João deixou. É a última memória viva que nós temos dele, não quero perdê-la também.

Marina sai da biblioteca, abalada, deixando Jorge e Olga chocados.

CENA 05: HOSPITAL, SALA DE PARTO, INTERIOR, TARDE.

Luiza está há alguns minutos na sala de parto. Sedada na maca, com Miguel a observando na sala, o médico-obstetra faz cautelosamente a cessaria. Como houve demora no atendimento do parto, o nascimento é mais complicado, mas não demora muito e um choro ecoa nos corredores do hospital. O obstetra retira o bebê do útero de Luiza e o ergue, mostrando a Miguel, que logo vê ser um menino. Emocionado, uma lágrima escorre de seus olhos, pois sonhava em ser pai. Pouco depois, as enfermeiras trazem o bebê para Luiza ver. Ainda sob efeitos do sedativo, mas consciente, ela vê o filho e uma lágrima escorre de seus olhos, extremamente emocionada.

CENA 06: HOSPITAL, SALA DE RECUPERAÇÃO, INTERIOR, TARDE.

Luiza, já livre dos efeitos do sedativo, está segurando o bebê no colo, o admirando sem parar e acariciando seu rosto frágil. Logo, Miguel e Cecília entram no quarto, sorridentes. Ele traz uma rosa vermelha e põem no bidê ao lado da maca.

MIGUEL – Peguei essa rosa no jardim do hospital, é uma flor tão linda quanto você. Eu te amo!

LUIZA – Eu também te amo, Miguel!

Miguel e Luiza se beijam. Logo, ele dá um beijo na testa do bebê.

CECÍLIA – Mas é um bebê tão lindo! Posso pegá-lo?

LUIZA – Claro, mãe, vem cá!

Cecília se aproxima de Luiza e pega o bebê no colo, muito emocionada. Ela caminha pelo quarto, admirando o recém-nascido.

CECÍLIA – Meu primeiro neto! Sabia que eu já estava com vontade de ser avó mesmo? Vai ser uma bênção esse bebê lá em casa.

Luiza e Miguel olham emocionados com a afeição de Cecília pelo neto. Cecília caminha em direção ao Miguel.

CECÍLIA – Eu queria aproveitar a oportunidade e te pedir desculpas, Miguel. Eu fui muito errada em menosprezá-lo por ter procurado ajuda médica pra ter um filho com a Luiza. Você tinha toda razão quando me disse que sou amarga, eu sou mesmo. Minha vida nunca foi fácil e fui obrigada a encara-la. Mas conforme eu vi a barriga da minha filha crescer e agora com o bebê no colo, eu não posso mais negar que eu estou arrependida. Você é um homem maravilhoso, a Luiza não podia ter encontrado homem melhor. Eu peço que me perdoe, Miguel.

Miguel se impressiona com a atitude da sogra e aproxima-se.

MIGUEL– A senhora faz parte da nossa família, dona Cecília! Vamos passar uma borracha nas mágoas e recomeçar?

Cecília sorri, como forma de concordar com o genro. Ela entrega o bebê a Luiza e dá um abraço em Miguel, selando a reconciliação.

CENA 07: MASÃO DA FAMÍLIA AMORIM, QUARTO DE MARINA E JORGE, INTERIOR, NOITE.

Marina está sentada na cama, cabisbaixa. Jorge entra no cômodo e senta ao seu lado.

JORGE – O que fazes aí sozinha? Não vai descer pro jantar?

MARINA – Estou indisposta, vou dormir cedo.

JORGE – Antes, vamos falar do quarto do João? Eu vi que você discorda em não manter aquele cômodo do jeito que está, mas eu quero que você entenda que o melhor pra nós é acabar com as lembranças materiais do nosso filho.

MARINA – Como você pode dizer uma coisa dessas, Jorge? A única lembrança que temos do João é aquele quarto do jeito que ele deixou.

JORGE – A melhor lembrança é aquela que guardamos na memória e no coração. Manter aquele quarto intacto é alimentar uma angústia, é se iludir que um dia ele vai voltar. Precisamos superar o luto e a única forma é se desfazer das lembranças materiais.

MARINA – Jorge, eu não sei se eu estou de acordo com isso…

JORGE – Vamos doar a mobília a alguma instituição de caridade, ele iria gostar de nos ver fazendo isso. Guardamos as fotos dos porta-retratos nos álbuns de família. As roupas de vestir e de cama a gente pode doar também. Pintamos o quarto e o deixamos fechado por um tempo. O que acha?

Marina pensa um pouco e logo começa chorar ao lembrar-se do filho. Jorge a abraça.

MARINA – Acho que você tem razão… Mas eu não quero participar dessa mudança no quarto dele, estou muito abalada ainda. Fica a teu cargo e da Olga também.

Jorge compreende e seca as lágrimas da esposa, dando-lhe um beijo.

CENA 08: CASA DA FAMÍLIA AMARAL, INTERIOR, MANHÃ.

Luiza e Miguel estão sentados, lado a lado, no sofá da sala, brincando com o bebê que acabou de se amamentar. Cecília está no outro sofá, tricotando um conjunto de roupas de lã.

CECÍLIA – Qual será o nome que vocês darão ao bebê?

LUIZA – Olha, mamãe, foi complicado escolher o nome durante esses meses de gestação, pois eu e o Miguel tivemos várias ideias, mas chegamos a uma decisão hoje bem cedo da manhã, enquanto observávamos o sono dele.

MIGUEL – Ele vai se chamar Davi.

CECÍLIA – É um nome muito bonito. Davi foi o “segundo coração de Deus”. Esse bebê terá a proteção especial dele se carregar esse nome.

LUIZA – Amém! Tudo o que eu mais quero é ver o meu filho crescer com saúde. Ontem, quando estávamos naquela confusão no hospital, eu me desesperei ao ponto de chegar pensar no pior. Mas aí eu lembrei que precisava ter fé, pois se Deus tinha concebido a realizar meu sonho de engravidar, ele não iria me desamparar na hora do parto.

MIGUEL – Deus é poderoso! E o nosso filho será muito feliz, assim como todos nós.

Luiza e Cecília sorriem. Miguel beija Luiza e Cecília volta a tricotar.

 CENA 09: ANOS DEPOIS.

Curitiba, capital do estado do Paraná. 2015.

Cinco anos se passaram e muita coisa mudou. Luiza e Miguel conseguiram comprar um carro, fruto de seus trabalhos. Miguel já tem 5 anos, é uma criança saudável e feliz. Cecília nunca mais teve conflito com o genro. Marina e Jorge conseguiram superar a morte de João. Desfizeram-se do quarto do jovem, no qual permanece vazio e fechado até hoje. Jorge segue com seu trabalho como empresário e Marina se ocupou a fazer alguns cursos de artes, como pintura e desenho. Clara segue em São Paulo, fazendo o último ano da faculdade de Medicina.

A vila aonde a Família Amaral reside cresceu e, com isso, novos moradores vieram. Inicialmente, chegou à vila a avarenta Antonia, que abriu uma pensão chamada Tititi. Extrovertida, ela ganha a simpatia da população, mas tem fama de ser mão-de-vaca. Na pensão, residem várias pessoas, dentre elas: Vera e Gean. Ela é uma perua do subúrbio, tem mania de se achar superior e se veste de forma extravagante. Ele é um jovem fogoso e mulherengo, que não tem família e mora sozinho num quarto da pensão.

Na vizinhança da vila, também chegaram há alguns anos o casal Paula e Erasmo. Ela é uma manicure revoltada, que deseja mudar de vida logo. Ele é um desempregado que só faz “bicos” e fica pelos bares com os amigos. O casal tem uma filha, a esperta Vanessa, que tem um relacionamento de gato e rato com Gean, mas nada sério.

Na área nobre de Curitiba, reside Ricardo, um petroquímico que fixou sua vida na capital após conseguir emprego numa importante refinaria da região paranaense. Ele é casado com Heloisa, uma mulher romântica, que dedica sua vida ao cuidado da filha deles, a meiga Pietra.

CENA 10: CASA DA FAMÍLIA AMARAL, INTERIOR, TARDE.

A casa está cheia, é o aniversário de 5 anos de Miguel. Todos cantam parabéns, com a vela acesa no bolo e com os amiguinhos e os pais das crianças. Luiza e Miguel são os que cantam mais alto os parabéns, com muita felicidade. Após, os pedaços do bolo são cortados e divididos pelos convidados.

LUIZA – Quem diria né? Nosso bebê já tá com 5 anos… parece que foi ontem que a gente foi no Dr. Vitor pedir ajuda.

MIGUEL – É verdade, Luiza. Aliás, que fim deu o doutor?

LUIZA – Não sei, nunca mais falei com ele nem o vi. Deve estar continuando com a clínica dele, eu recomendei a várias amigas e elas foram.

Miguel compreende e continua a comer seu bolo e admirar Miguel. O menino está todo lambuzado de glacê e conversando com seus amigos. No outro canto da festa, Cecília e Antonia estão tomando um refrigerante.

CECÍLIA – É tão lindo ter um neto, hoje eu não saberia viver sem o Miguelzinho.

ANTONIA – Ele é um fofo! Eu não tive filhos e netos, mas acredito que seria uma boa mãe e também uma boa avó.

Cecília concorda. De repente, uma música alta começa a ser ouvida na rua em frente à casa. Os convidados ficam incomodados, mas seguem a festa. Cecília vê pela janela e percebe ser Gean e Vanessa se beijando no capô do carro com som ligado.

CENA 11: CASA DA FAMÍLIA AMARAL, EXTERIOR, TARDE.

Cecília vai até o portão de casa e bate palmas para chamar a atenção de Gean e Vanessa.

CECÍLIA – Dá para diminuir o som, por favor?

GEAN – Que isso, Dona Cecília? É só uma musiquinha…

CECÍLIA – Aqui em casa tem uma festa, essa música tá incomodando!

Gean e Vanessa não dão atenção. Logo, Paula sai de sua casa, que é próxima a casa de Cecília e grita do portão.

PAULA – Qual o problema aí, posso saber? Deixa minha filha quieta!

CECÍLIA – Eu não estou afim de barraco, Paula. Eu só quero minha festa em paz!

PAULA – Ah, agora você é a dona da vila? Faça-me o favor, Cecília. Vanesa, pode aumentar o som.

Cecília fica brava e entra de volta a casa. Paula retorna a casa, rindo. No capô do carro, Gean e Vanessa continuam aos beijos.

GEAN – Sabia que a gente pode estender esses beijos?

VANESSA – É? Eu quero!

Gean sorri, safado, e beija intensamente Vanessa, apalpando seu bumbum. Logo, ele desliga o som do carro e correm até a pensão.

CENA 12: CASA DA FAMÍLIA AMARAL, INTERIOR, TARDE.

Cecília entra na casa e se aproxima de Antonia, bufando de raiva.

CECÍLIA – Eu tenho pavor de barraco, mas aquela Paula me tira do sério!

ANTONIA – Não é só você, eu tenho horror aquela mulherzinha. A filha puxou a mãe, pelos boatos que eu escuto lá na pensão.

CECÍLIA – Por falar nela, eu vi o Gean levando a Vanessa pra pensão.

Antonia se espanta e coloca seu copo de refrigerante na mesa, saindo depressa à pensão.

CENA 13: PENSÃO TITITI, QUARTO DE GEAN, INTERIOR, TARDE.

Gean e Vanessa estão na cama, apenas com roupas íntimas, aos beijos e amassos.

VANESSA – Ai, Gean, me faz tua mulher de novo!

GEAN – Safada! Eu sei o que você gosta!

Gean e Vanessa continuam a se acariciar ousadamente na cama. É quando Antonia abre a porta do quarto e os jovens se assustam, parando a relação.

ANTONIA – Isso aqui não é motel, é uma pensão!

GEAN – Que invasão é essa, Dona Antonia? Eu não tenho direito de trazer quem eu quiser no meu quarto?

ANTONIA – Se você não estivesse devendo o último mês de aluguel, poderia sim. Vanessa, vai embora agora!

Vanessa e Gean se olham, atraídos e chateados com a situação. Ela se veste e vai embora.

GEAN – Pô, Antonia, tinha que aparecer bem agora hein?

ANTONIA – Pague o atrasado e eu não apareço. Tchauzinho!

Antonia bate a porta do quarto e deixa Gean alvoraçado com o ocorrido.

CENA 14: MANSÃO DA FAMÍLIA AMORIM, QUARTO DE MARINA E JORGE, INTERIOR, NOITE.

Marina e Jorge estão se arrumando para ir ao teatro. Com um vestido longo clara e usando joias, ela se admira no espelho. Jorge está de terno e se aproxima da esposa.

JORGE – Você está deslumbrante, Marina. Como sempre!

MARINA – Olha quem falando… O homem mais lindo que eu conheci!

Jorge sorri e Marina o beija. Após, ele pega sua carteira de motorista em cima da cama.

JORGE – Eu vou tirando o carro da garagem, te espero no portão.

Marina sorri e Jorge sai. Ela penteia seu cabelo em frente ao espelho e passa um batom vermelho. Após, ela sai do quarto com sua bolsa e, ao chegar ao primeiro degrau da escadaria, ela se choca com o que vê no fim da escada: era João.

MARINA – João? É você, meu filho?

João não responde, apenas sorri para a mãe e caminha em direção à porta. Marina fica tensa e desce alguns degraus rapidamente.

MARINA – Não vá embora, meu filho! Espere!

Marina continua a descer, até que torce o pé e rola escadaria abaixo, ficando desmaiada e ferida ao tocar o chão.

 

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